Letra A
Uma forma de sabermos a resposta é atribuindo valores lógicos, conforme o assunto de Lógica de Argumentação.
Inicialmente, temos de partir de um ponto referencial, que deve ser (se houver) uma proposição simples, que, no caso, é "Marcos anda de barca".
Para todos os três argumentos serem válidos, as premissas têm de ser verdadeiras. Por isso, começamos a primeira premissa como verdadeira:
• Marcos anda de barca; (verdadeiro)
Ou seja, vemos que Marcos anda de barca.
Na terceira podemos perceber logo que, já que há o operador lógico de conjunção ("^"), todas as proposições simples devem ser tomadas como verdadeiras, para que o argumento seja válido.
• Wanderson não é o vice-presidente (verdadeiro) e Sérgio é o supervisor (verdadeiro).
Interessante que, embora "Wanderson não é o vice-presidente" tenha uma negação ("não"), será uma proposição verdadeira. Então, "Wanderson é o vice-presidente" é falso.
Assim, sabemos que, Wanderson não é o vice-presidente, e, já que "Sérgio é o supervisor (verdadeiro)", Wanderson é o presidente, ficando assim:
Marcos: vice-presidente
Wanderson: presidente
Sérgio: supervisor
Agora, vamos para a última premissa:
• Quem anda de metrô ( ) não é o presidente ( ); e,
Para este argumento ser válido, a premissa tem de ser verdadeira. Assim, não pode dar V->F (essa premissa é uma condicional disfarçada).
Aí está falando do presidente, que é Wanderson.
Já que, em nenhuma outra premissa, falou-se sobre metrô, temos a proposição simples "Quem anda de metrô" (o mesmo que "Se alguém anda de metrô") como verdadeira.
Assim, a proposição simples que segue ("não é o vice-presidente) deve ser necessariamente verdadeira, senão o argumento fica inválido.
Tiramos daí que quem anda de metrô de fato não é o presidente.
Marcos anda de barca e é o vice-presidente.
Wanderson é o presidente e anda de BRT.
Sérgio é o supervisor e anda de metrô.