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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Técnico Legislativo II


ID
3032575
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Considerando suas características textuais e semânticas, o texto se apresenta como um texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → O texto expositivo é aquele que apresenta informações sobre um objeto ou um fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Permite que o leitor identifique, de forma clara, o tema central do texto. O texto expositivo costuma trazer bastante informação, em especial no caso de se tratar de algo novo. Pode apresentar recursos como a instrução, a informação, a descrição, a definição, a enumeração, a comparação e o contraste.

    → Dessa forma, observamos que o autor expõe dados, faz comparações, tudo isso para que fiquemos cientes do tema abordado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Bom, por se tratar de um texto informativo, já poderíamos eliminar as alternativas A, B e C. E basta olhar a fonte: "bbc", um portal de notícias e dar uma breve olhada no texto, concluindo que ele é expositivo, já que só apresenta a informação, sem a opinião do autor.

  • expositivo: fatos impessoais.

  • GABARITO: LETRA C

    De acordo com seu objetivo central, os textos expositivos são classificados em dois tipos:

    Texto Expositivo-argumentativo

    Nesse caso, além de apresentar o tema, o emissor foca nos argumentos necessários para a explanação de suas ideias.

    Dessa forma, recorre aos diversos autores e teorias para comparar, conceituar e defender sua opinião.

    ............................................................................................................

    Texto Expositivo-informativo

    Nesta ocasião, o objetivo central do emissor é simplesmente transmitir as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade.

    Podemos pensar numa apresentação sobre os índices de violência no país, de modo que o conjunto de informações, gráficos e dados sobre o tema, apresentam tão somente informações sobre o problema, sem defesa de opinião.

    ...............................................................................................................


ID
3032578
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Considerando as informações levadas ao texto, é correto afirmar que o tema central do texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → todo texto gira em torno dos motivos do planeta marte ter perdido toda a água que o compunha, apontando informações (texto de caráter informativo) que nos fazem compreender quais são essas causas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3032581
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

De acordo com o texto, só NÃO constitui um fator que provocou o desaparecimento da água em Marte:

Alternativas

ID
3032584
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

De acordo com o texto, a Terra não passou por um processo parecido ao que Marte passou no que diz respeito à perda de água, por alguns fatores. Só NÃO constitui um desses fatores:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → queremos uma afirmação INCORRETA:

    A) A dimensão da Terra. → Marte é um planeta muito menor que a Terra (dimensão).

    B) A temperatura da Terra. → com um perfil de temperatura diferente.

    C) As propriedades químicas do manto da Terra. → e uma quantidade maior de ferro em seu manto (química diferente).

    D) A incapacidade reativa com a água do manto da Terra. → a terra possui uma capacidade reativa elevada e não uma INCAPACIDADE: esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto. Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem (MAIS REATIVA).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Por que a Terra não passou por um processo parecido?

       Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

    A)

    B)

    C)

    gab. D) "incorreta"


ID
3032587
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Analise o trecho a seguir: “Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.” (1º§) A palavra destacada estabelece que tipo de relação entre a ideia que introduz e a oração seguinte?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     “Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.”

    temos, em vermelho, uma conjunção subordinativa concessiva, dando início a uma oração subordinada concessiva, outras com o mesmo valor: mesmo que, conquanto, apesar de que, posto que, malgrado, nem que, não obstante...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • CONJUNÇÃO NÃO TEM JEITO. TEM QUE DECORAR AS QUE MAIS RECORRENTES EM PROVAS.

    EMBORA É SEMPRE UMA CONJUNÇÃO CONCESSIVA.

  • Apareceu a conjunção "embora", nem perde tempo, já marca que é concessiva.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir


ID
3032590
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Das alternativas apresentadas, em apenas uma o uso do acento gráfico é aplicado no par por razão distinta, nos demais a regra que justifica um uso também justifica o outro. Que alternativa é essa?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) “há” e “é”. → monossílabo tônico terminado respectivamente em: -a e -e.

    B) “água” e “possível”. → temos paroxítonas que são acentuadas devido à regra distinta: terminada em ditongo e terminada em -l.

    C) “após” e “também”. → oxítonas terminadas em -o(s) e -em(ens) são acentuadas.

    D) “árida” e “inóspita”. → temos duas palavras proparoxítonas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Eu em! A alternativa C tem dois motivos. "o" e "em"
  • Vamos lá pessoal:

    Com o novo acordo ortográfico OXÍTONAS e MONOSSÍLABOS TÔNICOS agora comungam das mesmas regras, quais são:

    *Quando terminadas em:

    1º(primeira regra): A(S), E(S), O(S), EM e ENS

    2º(segunda regra): ÉU, ÉI e ÓI

    a) "há" e "é" - seguem igualmente a primeira regra

    c) "após" e "também" - seguem igualmente a primeira regra

    ---------------------------------

    d) "árida" e inóspita" - seguem a mesma regra das proparoxítonas, que inclusive é única (todas as proparoxítonas são acentuadas)

    ---------------------------------

    b) "água" e "possível" - ÁGUA segue a seguinte regra específica - (paroxítona terminada em ditongo), posso mencionar outros exemplos: indivíduo, indústria, cenário, imóveis, distância, médio, próprio; POSSÍVEL segue a regra geral residual - (paroxítonas terminadas em L, n, um, om, r, i, is, x, us, ps, ã, ão, ns...)

    Portanto a B é a alternativa a ser marcada, pois os acentos aplicados nas palavras seguem regras distintas, já nas outras alternativas as regras para acentuação são as mesmas.

  • De acordo com a professora Flávia Rita:

    Paroxítona terminada em ditongo crescente só pode ser comparado entre si, pois constitui regra especial de acentuação (proparoxítona eventual).

    Ex: água / possível -> não constituem a mesma regra.

    água / história -> constituem a mesma regra.

  • “Água” é paroxítona terminada em ditongo crescente e “possível'' é paroxítona terminada em ditongo decrescente.

    Obs: qqr erro me informem.

  • Matheus Gabriel, a palavra possível é paroxítona terminada em L, não é paroxítona terminada em ditongo

  • O "L" tem função de "u". Portanto, não é consoante e sim vogal, assim paraxítona terminada em ditongo decrescente. Tá certinho o Matheus.

  • A alternativa C também correta.

  • DES-IN-RE-CO-SUB-EX + H

    SEM H, SEM HÍFEN.

    DESUMANO, INÓSPITO, REIDRATAR, COERDEIRO,SUBUMANO, EXAURIR

    COM H, COM HÍFEN.

    DES-HUMANO, IN-HÓSPITO, RE-HIDRATAR, CO-HERDEIRO, SUB-HUMANO, EX-HAURIR.

  • Letra A – As palavras “há” e “é” são acentuadas pela regra dos monossílabos tônicos: acentuam-se os terminados em A(S), E(S) e O(S).

    Letra B – A palavra “água” foi acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo acompanhado ou não de S. Já “água” foi acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo.

    Letra C – As palavras “após” e “também” foram acentuadas por serem oxítonas terminadas em A(S), E(S), O(S), EM, ENS.

    Letra D – As palavras “árida” e “inóspita” foram acentuadas por serem proparoxítonas.

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

  • Falta de atenção minha

  • não é de se admirar que foi a consuplan

  • A questão traz o assunto da tal "Eventual Proparoxítona", onde paroxítonas terminadas em ditongo podem sofrer uma dicotomia na separação silábica. A Cespe, por exemplo , já utilizou várias vezes essa classificação: á-gu-a (eventual proparoxítona) / pos-sí-vel (paroxítona).

  • Enunciado tá mais difícil que a questão kkkkkk
  • Questão mal elaborada, nem a própria banca entende de primeira.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Pegadinha do malandro...


ID
3032593
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

“[...] um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta” (4º§). De acordo com o período transcrito, analise as afirmativas a seguir.


I.que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

II. “a perda do campo magnético não permite” é a oração principal de “explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta”.

III.explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta” também é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “[...] um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta” 

    I - mostrou ISSO (conjunção subordinativa integrante), dando início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta (quem mostra, mostra alguma coisa).

    II e III - a perda do campo magnético não permite (principal, em relação à próxima oração, que está subordinada a ela) → não permite ISSO (em azul → SENDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA → quem explica, explica alguma coisa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • No trecho:

    "que a perda do campo magnético não permite / explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta"

    temos uma oração principal e sua subordinada logo depois, sendo que a oração subordinada está reduzida de infinitivo.

    Desenvolvendo a oração subordinada, temos:

    "que a perda do campo magnético não permite que se explique o desaparecimento de toda a água que existia no planeta".


ID
3032596
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

“O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, [...]” (5º§). De acordo com o trecho transcrito, analise as afirmativas a seguir.


I. A oração está na voz passiva analítica.

II. O sujeito da oração é paciente da ação enunciada.

III.rochas de basalto” atua, sintaticamente, como complemento da locução verbal “ser absorvido”.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Tomando posse da benção!!!! Dia 8 de outubro meu nome estará lá entre os selecionados. Amém!!!!
  • GABARITO: LETRA C

    → “O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, [...]” 

    → temos uma voz passiva analítica, marcada pelo verbo "ser/estar +particípio", a voz passiva Sintética é a voz do Se (vendem-se casas).

    → o termo em verde é o sujeito paciente da voz passiva, passando para a voz ativa para ter certeza: As rochas de basalto absorveram o resto (passou a ser o agente verbal que pratica a ação de absorver algo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Alguém sabe explicar o erro da terceira afirmação?

  • Qual o erro da III ??

  • III) O item descrito é agente da passiva.

  • O erro da iii é esse:

    "rochas de basalto" faz parte da agente da passiva, portanto não é um objeto.

  • "As rochas de basalto" não é complemento, é o sujeito da frase na voz ativa.

  • Tive certeza da I e pensei que "o resto" poderia ser sujeito (quem foi absorvido?) e errei a II

    kkkkkk

    Vida que segue.

  • rocha é agente da passiva

  • Rochas de basalto é agente da passiva e não sujeito paciente como afirmaram anteriormente. A voz passiva analítica é formada da seguinte forma:

    Sujeito paciente + Locução verbal (Ser+Particípio) + Agente da passiva (Opcional)

    O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, (...)

    II. O sujeito da oração (O resto) é paciente da ação enunciada. CORRETO.

  • GABARITO LETRA C

    Para termos uma periodo na voz passiva temos que ser

    Sujeito paciente

    estar/ser+ particípio

  • Complementos verbais não podem ser agentes.


ID
3032599
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Em “Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.” (6º§), a locução verbal destacada está no

Alternativas
Comentários
  • Ter + particípio =  temos uma locução verbal: ter + particípio, equivalente ao presente do subjuntivo "consuma" → que a consta do planeta consuma (que ela consuma), indicando uma possibilidade, uma estatística aproximada.

    Letra : D

  • QUE ELE > TENHA

    Presente do modo Subjuntivo.

  • Gabarito: letra D

    Conjugação do verbo TER no presente do subjuntivo:

    Que eu tenha

    Que tu tenhas

    Que ele tenha

    Que nós tenhamos

    Que vós tenhais

    Que eles tenham

    Conjugação do verbo TER no presente do indicativo:

    Eu tenho

    Tu tens

    Ele tem

    Nós temos

    Vós tendes

    Eles têm

  • Concordo Fluffy concurseira, sendo P.P.S uma ação que que ocorreu no passado que se delonga até o momento presente, expressando uma dúvida. O texto da referência do passado ao momento presente.

    Marquei a letra DELTA , pois não li o que estava no texto, fui apenas na referência da pergunta, erro fatal.

  • Concordo com Fluffy, embora o auxiliar esteja conjugado no presente do subjuntivo, a locução verbal como um todo indica o pretérito perfeito do subjuntivo. Acertei apenas pela ligação entre os tempos verbais.

  • Tempo composto do Pretérito mais que perfeito do subjuntivo: HAVIA ou TINHA + PARTICÍPIO. É diferente do apresentado TENHA + PARTICÍPIO = Verbo no presente do subjuntivo (que eu tenha) + particípio.

  • Que eu tenha

    Que ele tenha

    Presente do subjuntivo.

  • O pior de tudo é ver as pessoas que estão estudando comentando de forma totalmente equivocada e com uma propriedade de um doutor. Não caiam nas mãos dessas bancas pessoal. Essa questão deve ser anulada. Isso é pretérito perfeito composto modo subjuntivo.

    Pelo amor de Deus pessoal. Se fosse: tem consumido, aí seria presente, mas, de qualquer forma, não manteria a correlação verbal com o verbo ser.

    Pretérito perfeito Composto Subjuntivo.

    que eu tenha consumido

    que tu tenhas consumido

    que ele tenha consumido

    que nós tenhamos consumido

    que vós tenhais consumido

    que eles tenham consumido

  • Tem consumido >> pretérito perfeito do indicativo composto

    Tinha consumido >> pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto

    Tenha consumido >> pretérito perfeito do subjuntivo composto

    Tivesse consumido >> pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo composto

    Justificativas erradas. O comentário da Fluffy é o correto. A banca perguntou sobre a locução verbal e não o verbo auxiliar separadamente.

  •  A locução verbal foi construída a partir do verbo “ter” no presente do subjuntivo mais o particípio do verbo “consumir”. Assim, correta a letra D por apresentar o tempo e o modo verbais corretos.


ID
3032602
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que Marte perdeu sua água e acabou não ficando parecido com a Terra?


      Embora a superfície de Marte seja hoje árida e inóspita, há bilhões de anos provavelmente estava tão coberta de água quanto a Terra.

      O que provocou o desaparecimento deste recurso crucial para o desenvolvimento da vida?

      Uma das teorias vigentes é de que a água sumiu do planeta vermelho quando ele perdeu o campo magnético que o protegia dos ventos solares.

      No entanto, um estudo recente feito por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que a perda do campo magnético não permite explicar o desaparecimento de toda a água que existia no planeta.

      O resto, segundo a pesquisa, foi absorvido pelas rochas de basalto, que podem reter em seu interior aproximadamente 25% mais água que as pedras do mesmo tipo na Terra, já que são ricas em óxido de ferro.

      Este processo foi tão intenso que é estimado que a crosta do planeta tenha consumido um oceano de mais de 3 km de profundidade.

Processo irreversível

      Os pesquisadores da Universidade de Oxford chegaram a essa conclusão após calcular quanta água era possível de eliminar da superfície do planeta pela interação do líquido com os minerais das rochas.

      O cálculo incluiu também fatores como a temperatura das pedras e a pressão atmosférica. Os resultados mostram que as rochas levaram grande parte da água da superfície para o interior do planeta.

      Depois de absorvida, a água não pode ressurgir, porque as rochas basálticas não funcionam exatamente como uma esponja: elas quebram as moléculas, absorvendo apenas o oxigênio, enquanto o hidrogênio se espalha pelo espaço.

      Essas rochas então se afundaram no manto (camada logo abaixo da superfície, assim como na Terra), deixando o planeta seco, sem a possibilidade de abrigar vida.

Diferenças sutis, mas importantes

      Por que a Terra não passou por um processo parecido?

      Segundo os pesquisadores de um estudo publicado na última edição da revista Nature, “Marte é um planeta muito menor que a Terra, com um perfil de temperatura diferente e uma quantidade maior de ferro em seu manto”. “São diferenças sutis, mas podem ter um efeito significativo, que aumenta com o tempo”, diz o paper.

      Esses fatores permitiram que a superfície de Marte fosse mais reativa à água que a nossa, possibilitando a formação de minerais que absorveram água e se afundaram para o interior do manto.

      Já na Terra, em seus primeiros anos de formação, as rochas hidratadas tendiam a flutuar até se desidratarem.

                            (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-42445360.)

Assinale a alternativa cujo conteúdo apresente a correlação correta entre a palavra e o processo que tenha lhe formado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Embora → formação por aglutinação, em+boa+hora (juntaram-se essas três palavras e houve perda de elementos, logo temos um processo de aglutinação).

    Força, guerreiros (as)!! ☺️

  • EM BORA HORA= HO0JE EM DIA= BÓ KKK

  • a) “intenso” – derivação regressiva.

    Palavra primitiva.

    b)“embora” – composição por aglutinação.

    Embora (em boa hora).

    c)“atmosférica” – derivação parassintética.

    Acredito que seja um hibridismo.

    d) “desaparecimento” – composição por justaposição.

    Derivação prefixal e sufixal.

  • Isaque, será que "intenso" é derivação prefixal mesmo? Fiquei na dúvida...

    "Intenso" é adjetivo e não "algo que não é/está tenso/sob tensão" que seria a grosso modo a tradução de "intenso".

    Alguém pode nos ajudar aqui?

  • Cibelli Geller

    Intenso é palavra primitiva. É adjetivo sim.

  • Por Aglutinação (há perda): boquiaberto (boca + aberto), embora (em + boa + hora).

    gab. B

  • Entendi, Breno! Obrigada

  • eu acho que ATMOSFÉRICA seja Derivação Sufixal. e vcs, o que acham?

  • Daniel, acredito q seja hibridismo: * atmo (gás, vapor = atmosfera, atmômetro);

    Então significa "esfera de gás"

    Fonte: Passeiweb

  • Embora: composição por aglutinação ( dois ou mais elementos que se unem numa só palavra, subordinada a um só acento e com perda de autonomia de forma).

    embora (em boa hora)

    petróleo (petra óleo)

    vinagre (vinho agre)

    planalto (plano alto)

    Fonte: livro Português Descomplicado da Professora Flávia Rita, página 123.

  • GABARITO: B

    Na composição por aglutinação ocorre a fusão de duas ou mais palavras ou radicais, havendo alteração de um desses elementos formadores. Assim, além da alteração no significado, os elementos formadores perdem sua identidade ortográfica e fonológica, havendo troca ou supressão de fonemas e apenas um acento tônico na nova palavra composta.

    Exemplos:

    aguardente (água + ardente); destarte (desta + arte); dessarte (dessa + arte); embora (em + boa + hora); fidalgo (filho + de + algo); pernalta (perna + alta); planalto (plano + alto); vinagre (vinho + acre).

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/composicao-por-aglutinacao/

  • Galera, Intenso vem do Latim intensu. Quanto a Atmosfera -Atmo significa Gás, vapor.

  • Galera, Intenso vem do Latim intensu. Quanto a Atmosfera -Atmo significa Gás, vapor.

  • DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA

    • derivação parassintética ou parassíntese é um tipo de derivação em que ocorre o acréscimo de afixos (prefixo e sufixo) à palavra primitiva. Ex: Anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo)


ID
3032605
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Considerando as suas características formais e semânticas, é correto afirmar que o principal objetivo do texto é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → visto que temos uma crônica narrativa, que consiste em: um cenário, onde há personagem e há um conflito, tendo clímax, tendo como principal gancho da história o "conflito", possuindo uma conclusão (no caso, todos homens mentam e continuam mentindo para sustentar a mentira).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não temos gabarito comentado, mas temos o Arthur Carvalho, não é mesmo?!

    Com certeza poderiam contratá-lo.


ID
3032608
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Analise o título do texto e sua relação com o conteúdo veiculado no mesmo e indique a alternativa que justifica de maneira adequada essa correlação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    trapezista é aquele ginasta que trabalha em um trapézio, equilibrando-se e se mantendo em uma curta barra, sempre se esquivando e realizando movimentos para continuar firme.

    → é feita uma "analogia" comparação de semelhanças → o personagem se mantém firme com a mulher, sustentando a sua mentira com toda força, como faz o trapezista ao sustentar-se na barra.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Lendo o título e o rodapé do texto, já dá pra matar a questão.


ID
3032611
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

No que diz respeito à perspectiva sob a qual é apresentado, é correto afirmar que o texto é recortado de maneira

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → temos uma crônica UNILATERAL (algo que está situado de um só lado), está situado somente no lado do homem (do marido), o qual, tenta, a todo momento, acobertar a sua mentira, não demonstra a reação direta da mulher, logo UM SÓ LADO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gente, esse Arthur Carvalho é ninja, uma máquina ou o quê? Está em todas as respostas de Português dessa banca e a hora das suas postagens varia entre 3 a 5 minutos de uma para outra no mesmo dia. E olha que têm uns comentários enormes, viu!

    Como alguém consegue ler tão rápido um texto (Consulplan adora textão), analisar as alternativas, responder corretamente e ainda comentar cada gabarito com dissertações longas só nesses minutos? kkkkkk (reparem só)

    Qual o segredo?

    =D

  • Arthur Carvalho deve ser um professor com perfil fake de estudante, fazendo algo útil.

  • Privilegiados por tamanha contribuição do Arthur Carvalho, isso sim!


ID
3032614
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Sobre a construção do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. A personagem principal, para se fazer convencer, mantém, a todo momento, um discurso coerente e coeso.

II. O autor transgride, em alguns momentos, as normas da língua portuguesa culta escrita para construir com maior precisão o cenário desejado.

III. Embora não seja possível visualizar com exatidão uma de suas partes, o texto desenrola-se a partir de um diálogo entre duas personagens.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. A personagem principal, para se fazer convencer, mantém, a todo momento, um discurso coerente e coeso. → incorreto, visto que a personagem principal (o marido) se embaraça, a todo momento, para contar os fatos, trazendo uma visão incoesa.

    II. O autor transgride, em alguns momentos, as normas da língua portuguesa culta escrita para construir com maior precisão o cenário desejado. → correto, um exemplo é o uso da linguagem coloquial: Pra começo de conversa (marca o uso do "para" coloquial, transgredindo a norma-padrão).

    III. Embora não seja possível visualizar com exatidão uma de suas partes, o texto desenrola-se a partir de um diálogo entre duas personagens. → correto, o marido e a esposa, porém prevalece somente um dos lados.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Errei porque li " DUAS personagens " e achei que o item III estaria errado.

  • "Duas" personagens?

  • Lembrando que é preferível utilizar "personagem" sempre no feminino (independente do sexo de quem é referido), apesar de a forma masculina não ser de toda errada.


ID
3032617
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

A partir do final do primeiro parágrafo, o protagonista altera a sua estratégia argumentativa para buscar convencer sua antagonista daquilo que defende. Considerando o desenrolar da história a partir dessa mudança, é correto afirmar que tal estratégia se mostrou

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

    → "caidiça" é algo que está em queda, que está prestes a desmoronar, no caso, é a mentira que o homem contou, não foi nem um pouco exitosa e nem próspera, visto que a mulher usou de astúcia contactando a secretária do trabalho.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''A''.

    A partir do final do primeiro parágrafo:

    Caidiça=>que cai frequentemente.

    Como referenciar: in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Não confundir "exitosa" com "hesitosa".

    Exitosa vem de êxito;

    Hesitosa, de hesitoso, que demonstra indecisão, duvidoso, etc.

  • Caidiça porque ela até deixou de prestar atenção

  • os comentários de vcs são muito bons. obrigado pela ajuda!
  • Fiz por eliminação.


ID
3032620
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

O título da coletânea de onde o texto fora extraído já sinaliza que a defesa do protagonista é falaciosa. Considerando esse aspecto, assinale a alternativa cujo conteúdo NÃO apresenta indícios de que a defesa do protagonista é mentirosa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → O seu pedido insistente para que a antagonista não desligasse o telefone.

    → ao pedir que não seja desligado o telefone é construído um sentido que o personagem quer que a conversa seja mantida, não transparece que a história é falsa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • D- O seu pedido insistente para que a antagonista não desligasse o telefone.

    Por se tratar da unica frase que não esta explicita no texto.


ID
3032623
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Analise a frase a seguir: “Querida, eu juro que não era eu.” (1º§) A palavra destacada exerce, no período que compõe, a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Querida, eu juro que não era eu.” ---> temos o vocativo presente, usado como um chamamento, uma interpelação, observa-se que ele está chamando alguém através de uma palavra afetiva.

    Força, guerreiros (as)!! ☺️

  • Gabarito letra C

    Aposto: é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Ex: Ontem, segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça. Nesse caso, segunda-feira pode assumir a posição de ontem, continuando o mesmo significado.

    Sujeito: É aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal.

    Ex: A rua estava deserta.

    Vocativo: é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração.

    Ex: Senhor presidente, queremos nossos direitos!

    Predicativo do sujeito: É o termo que atribui características ao sujeito por meio de um verbo. Todo predicado construído com verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito.

    Ex: A modelo é desastrada. Desastrada é o predicativo do sujeito.

    Fonte: www.soportugues.com.br

  • O vocativo, normalmente, aparece no começo, entre ou no fim da frase. O aspecto mais importante que se precisa saber é que este termo acessório sempre estará alheado por vírgula aos demais termos da oração.

    Letra C

  • para não confundir vocativo, você lembra de chamar a VÓ VÓ VÓ (VOCATIVO),ou seja ,é um termo para se comunicar com outra pessoa.

  • gb c

    PMGO

  • gb c

    PMGO

  • Querida, cheguei

    VOCATIVO

  • Vocativo é um chamamento

  • gb c

    pmgoo

  • gb c

    pmgoo

  • vocativo, Vou te chamar aposto tem que explicar

  • Vocativo

    Vocativo é uma interpelação que indica com quem se fala (quando o falante se dirige ao ouvinte). O vocativo pode aparecer no início, no meio ou no fim das frases, mas não possui qualquer relação sintática com os outros termos da oração. É um termo independente, não pertencendo nem ao sujeito, nem ao predicado.

    Ex.: Venha, Fábio, está na hora de dormir.

    Ex.: Filho, estou aqui te esperando!

    Ex.: Preste atenção, menina!

    GAB = C

  • LETRA C

  • Será que era o Lula?!

  • Querida, ( VOCATIVO ) eu ( SUJEITO ) juro ( VERBO TRANS. DIRETO ) que não era eu.” ( OBJETO DIRETO )

    Querida, eu juro que não era eu.


ID
3032626
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

No decorrer do texto, tendo em vista propósitos discursivos, o autor utiliza palavras e expressões menos comuns no linguajar culto escrito da língua portuguesa. Tal uso caracteriza, no caso, uma variação de natureza

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → temos uma conversa por telefone entre um casal, logo, temos uma SITUAÇÃO que não transparece o uso da linguagem culta, dessa forma, temos uma:

    a variação diafásica, também chamada de variação situacional, é a variação que ocorrem de acordo com o contexto ou situação em que decorre o processo comunicativo. Há momentos em que é utilizado um registro formal e outros em que é utilizado um registro informal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito: d)

    VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

    Variação diacrônica: aquela que varia no tempo. Ex: gírias.

    Variação diatópica: varia no espaço (lugar). Ex.: regionalismos.

    Variação diastrática: varia entre as camadas sociais. Ex.: jargões.

    Variação diamésica/diafásica: situação (formal/informal). >>> GABARITO

  • "tendo em vista propósitos discursivos, o autor utiliza palavras e expressões..."

    "tendo em vista propósitos discursivos..."

    Ele utilizou palavras e expressões por causa da situação que se encontrava.

    Variação de natureza situacional.

    GAB D


ID
3032629
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Assinale a alternativa que classifica corretamente a função da palavra destacada na frase recortada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo. → correto, pronome demonstrativo com valor anafórico, retoma algo dito anteriormente.

    B) “[...] como é mesmo a palavra?” (2º§) – pronome interrogativo. → temos o "como" sendo um advérbio interrogativo, aparecendo no início de frases: como é seu nome? como resolver a minha vida?

    C) “Você telefonou para o escritório.” (5º§) – pronome pessoal do caso reto. → incorreto, visto que é um pronome de tratamento.

    D) “Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.” (2º§) – conjunção coordenativa. → conjunção subordinativa causal, pode ser substituída por "já que" para confirmar.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • PRONOMES DEMONSTRATIVOS indicam a posição das coisas no tempo e espaço.

    Este, Esse, Isso, Isto, Aquilo etc.

    Lembrando que ESTE é catafórico e ESSE é anafórico.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    Pronomes demonstrativos indicam a posição de algo em relação à pessoa do discurso.

    Pronomes demonstrativos variáveis: este, esta, estes, estas; esse, essa, esses, essas; aquele, aquela, aqueles, aquelas.

    Pronomes demonstrativos invariáveis: isto, isso, aquilo.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • PRONOMES INTERROGARTIVOS:

    * Quem

    * Qual

    * Quanto

    * Que

     

    ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS:

    * Onde

    * Como

    * Quando

    * Porque

  • como = de que forma = adverbio

  • "É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo.

    Posição Textual: algo que já foi dito ou escrito uma relação anafórica.

  • Não consegui enxergar o erro da letra C. A palavra você também não é pronome pessoal do caso reto?

  • Os pronomes pessoais do caso reto são: eu, tu, ela, nós,vós, eles.

    Já vi questão que considerava o você como pronome pessoal, mas o mais correto é considerá-lo como pronome de tratamento.

  • Alô guerreiros

    A) “É isso mesmo.” (2º§) – pronome demonstrativo.

    correto!

    Pronomes demonstrativos:

    ESTE, ESTA,ISTO

    ESSE,ESSA,ISSO

    AQUELE,AQUELA,AQUILO

    DICA

    O/A: QUANDO FOR POSSÍVEL TROCAR POR : AQUELE/AQUELA É DEMONSTRATIVO!

    TAL /SEMELHANTE : QUANDO FOR POSSÍVEL TROCAR POR QUALQUER PRONOME SERÁ UM DEMONSTRATIVO!

    B) como é mesmo a palavra?” (2º§) – pronome interrogativo.

    ERRADO

    PRONOMES INTERROGATIVOS SÃO:

    QUE

    QUAL

    QUANTO

    QUEM

    COMO :

    É ADVÉRBIO INTERROGATIVO POIS EXPRIME UMA CIRCUSTANCIA

    EX; COMO, QUANDO ,PORQUE,ONDE.

    C)Você telefonou para o escritório.” (5º§) – pronome pessoal do caso reto.

    ERRADO : VOCÊ E PRONOME DE TRATAMENTO

    D))Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.” (2º§) – conjunção coordenativa.

    ERRADO : ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL

    #ESTUDAGUERREIRO

    #FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI!


ID
3032632
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trapezista


      Querida, eu juro que não era eu. Que coisa ridícula! Se você estivesse aqui – Alô? Alô? – olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô! Como é que eu sei qual é a foto? Mas você não acaba de dizer... Ah, você não chegou a dizer... ah, você não chegou a dizer qual era o jornal. Bom, bem. Você não vai acreditar mas acontece que eu também vi a foto. Não desliga! Eu também vi a foto e tive a mesma reação. Que sujeito parecido comigo, pensei. Podia ser gêmeo. Agora, querida, nunca, em nenhum momento, está ouvindo? Em nenhum momento me passou pela cabeça a ideia de que você fosse pensar — querida, eu estou até começando a achar graça —, que você fosse pensar que aquele era eu. Por amor de Deus. Pra começo de conversa você pode me imaginar de pareô vermelho e colar havaiano, pulando no Cascalho com uma bandida em cada braço? Não, faça-me o favor. E a cara das bandidas! Francamente, já que você não confia na minha fidelidade, que confiasse no meu bom gosto, poxa! O quê? Querida, eu não disse “pareô vermelho”. Tenho a mais absoluta, a mais tranquila, a mais inabalável certeza que eu disse apenas “pareô”. Como é que eu podia saber que era vermelho se a fotografia não era em cores, certo? Alô? Alô? Não desliga! Não... Olha, se você desligar está tudo acabado. Tudo acabado. Você não precisa nem voltar da praia. Fica aí com as crianças e funda uma colônia de pescadores. Não, estou falando sério.

      Perdi a paciência. Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar. Um casamento deve se... se... como é mesmo a palavra?... se alicerçar na confiança mútua. O casamento é como um número de trapézio, um precisa confiar no outro até de olhos fechados. É isso mesmo. E sabe de outra coisa? Eu não precisava ficar na cidade durante o carnaval. Foi tudo mentira. Eu não tinha trabalho acumulado no escritório coisíssima nenhuma. Eu fiquei sabe para quê? Para testar você. Ficar na cidade foi como dar um salto mortal, sem rede, só para saber se você me pegaria no ar. Um teste do nosso amor. E você falhou. Você me decepcionou. Não vou nem gritar por socorro. Não, não me interrompa.

      Desculpas não adiantam mais. O próximo som que você ouvir será do meu corpo se estatelando, com o baque surdo da desilusão, no duro chão da realidade. Alô? Eu disse que o próximo som... que... O quê? Você não estava ouvindo nada? Qual foi a última coisa que você ouviu, coração?

      Pois sim, eu não falei — tenho certeza absoluta que não falei — em “pareô vermelho”. Sei lá que cor era o pareô daquele cretino na foto. Você precisa acreditar em mim, querida. O casamento é como um número de...

      Sim. Não. Claro. Como? Não. Certo. Quando você voltar pode perguntar para o... Você quer que eu jure? De novo? Pois eu juro. Passei sábado, domingo, segunda e terça no escritório. Não vi carnaval nem pela janela. Só vim em casa tomar um banho e comer um sanduíche e vou logo voltar para lá. Como? Você telefonou para o escritório. Meu bem, é claro que a telefonista não estava trabalhando, não é, bem. Ha, ha, você é demais. Olha, querida? Alô? Sábado eu estou aí. beijo nas crianças. Socorro. Eu disse, um beijo.

(In: Veríssimo, L. F. As mentiras que os homens contam. São Paulo, Objetiva: ????.)

Analise a frase a seguir: “[...] olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo.” (1º§). Só NÃO é correto afirmar sobre o trecho que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → queremos uma alternativa INCORRETA:

    A) A comparação realizada causou o efeito contrário ao desejado pelo enunciador. → correto, visto que "diabo" traz um valor semântico de mau, coisa ruim, logo não foi condizente com a tentativa do marido de dizer que ele não foi ao carnaval.

    B) As explicações acerca do uso da expressão “como o Diabo” possuem natureza semântica oposta à sua constituição composicional. → correto, conforme explicação anterior.

    C) O uso da forma verbal “olha”, no modo imperativo, indica um pedido do protagonista para que sua interlocutora realize a ação suscitada pelo verbo relacionado à forma verbal indicada → "olhar" significa usar os olhos para ver algo, porém, o protagonista usa como um recurso de interpelação, como se implorasse à esposa uma chance.

    D) A comparação presente no trecho não surtiu o efeito desejado por o enunciador ter selecionado um sentido diferente para a expressão “como o Diabo” do entendido pela sua interlocutora. → correto, surtiu um efeito negativo, contrário.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • KKKKKKKKKKKKKKKK adorei o texto! Quantos trapezistas não existem por aí...

  • É preciso muita atenção quanto ao enunciado do texto, as alternativas são fáceis!

  • Resposta C)

    Olhar no sentido de chamar atenção, não no sentido de "ver"

  • droga, me perdi no NÃO é correto


ID
3032635
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Wanderson, Marcos e Sérgio ocupam cargos de presidente, vice-presidente e supervisor numa determinada empresa. Cada um usa um meio de transporte para se dirigir ao trabalho: metrô, ônibus BRT e barca. Para descobrir que cargo cada um ocupa na empresa e o meio de transporte que cada um utiliza para se dirigir ao trabalho, temos as seguintes informações:


Marcos anda de barca;

Quem anda de metrô não é o presidente; e,

Wanderson não é o vice-presidente e Sérgio é o supervisor.


Considerando as seguintes conclusões:

I. Sérgio anda de metrô.

II. Marcos é o vice-presidente da empresa.

III. Wanderson vai de ônibus BRT.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Sentença 01 diz: "marcos anda de barca" logo podemos colocar um x

    No (onibus e metro).

    Sentença 02 diz: "quem anda de metro não é presidente" logo podemos colocar um x na. Coluna do marcus e do sergior pois na terceira senteça afirma que sergio é supervisor. E se o wanderson não é o vice só poderá ser presidente.

    Marcos wanderson sergio

    Onibus x ok x

    Barca ok x x

    Metro x x ok

    Presidente x ok x

    Vice ok x x

    Supervisor x x ok

  • Letra A

    Uma forma de sabermos a resposta é atribuindo valores lógicos, conforme o assunto de Lógica de Argumentação.

    Inicialmente, temos de partir de um ponto referencial, que deve ser (se houver) uma proposição simples, que, no caso, é "Marcos anda de barca". 

    Para todos os três argumentos serem válidos, as premissas têm de ser verdadeiras. Por isso, começamos a primeira premissa como verdadeira:

    Marcos anda de barca; (verdadeiro)

    Ou seja, vemos que Marcos anda de barca.

    Na terceira podemos perceber logo que, já que há o operador lógico de conjunção ("^"), todas as proposições simples devem ser tomadas como verdadeiras, para que o argumento seja válido.

    Wanderson não é o vice-presidente (verdadeiro) e Sérgio é o supervisor (verdadeiro).

    Interessante que, embora "Wanderson não é o vice-presidente" tenha uma negação ("não"), será uma proposição verdadeira. Então, "Wanderson é o vice-presidente" é falso.

    Assim, sabemos que, Wanderson não é o vice-presidente, e, já que "Sérgio é o supervisor (verdadeiro)", Wanderson é o presidente, ficando assim:

    Marcos: vice-presidente

    Wanderson: presidente

    Sérgio: supervisor

    Agora, vamos para a última premissa:

    Quem anda de metrô ( ) não é o presidente ( ); e, 

    Para este argumento ser válido, a premissa tem de ser verdadeira. Assim, não pode dar V->F (essa premissa é uma condicional disfarçada).

    Aí está falando do presidente, que é Wanderson.

    Já que, em nenhuma outra premissa, falou-se sobre metrô, temos a proposição simples "Quem anda de metrô" (o mesmo que "Se alguém anda de metrô") como verdadeira.

    Assim, a proposição simples que segue ("não é o vice-presidente) deve ser necessariamente verdadeira, senão o argumento fica inválido.

    Tiramos daí que quem anda de metrô de fato não é o presidente. 

    Marcos anda de barca e é o vice-presidente.

    Wanderson é o presidente e anda de BRT.

    Sérgio é o supervisor e anda de metrô.

  • MARCOS ---- VICE ----- BARCA

    WANDERSON ------ PRESIDENTE ------ BRT

    SÉRGIO ----- SUPERVISOR ------ METRÔ


ID
3032638
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Observe a proposição a seguir.


xǂ 35 e y < 30


A sua NEGAÇÃO é

Alternativas

ID
3032644
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

“Um gato preto a atravessar o meu caminho significa que o animal está a ir para algum lado.”

(Groucho Marx.)

70% dos gatos abandonados são pretos. Os números foram partilhados pela RSPCA, baseados em 1.000 gatos abandonados ao seu cuidado.

A principal causa apontada é a dificuldade dos donos em tirar fotografias com eles. Numa sociedade dominada pela exposição nas redes sociais e pelas selfies, ter um gato que parece sempre a silhueta de um gato, não parece cativar. Mas o fenômeno com os gatos pretos vai muito mais além de uma simples questão fotográfica. As superstições ainda estão muito vivas na nossa sociedade e os gatos pretos acabam por representar um enigma para muitas pessoas, que chegam a temê-los de forma irracional.

(Disponível em: https://www.mundodosanimais.pt/gatos/gato-preto/.)


Ao sair de casa, Silvana viu um gato preto e, logo a seguir, caiu e quebrou o braço. Maria viu o mesmo gato e, alguns minutos depois, foi assaltada. Joseph também viu o mesmo gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro. Logo, o fato é

Alternativas
Comentários
  • indutivo--> parte do particular para o geral.

    dedutivo--> parte do geral para o particular.

    Ao sair de casa, Silvana viu um gato preto, e logo a seguir, caiu e quebrou o braço (particularizou).

    Maria viu o mesmo gato e, alguns minutos depois, foi assaltada. Joseph também viu o mesmo gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro (generalizou).

    Espero ter ajudado!

    GABARITO:ALPHA

  • O comentário do Wesley Lima começou bem, mas acho que a explicação na prática ficou incoerente.

    -> De fato, o raciocínio INDUTIVO: parte do particular para o geral e o DEDUTIVO: parte do geral para o particular.

    Mas entendi da seguinte forma:

    Ao sair de casa, Silvana viu um gato preto, e logo a seguir, caiu e quebrou o braço (caso particular). Maria viu o mesmo gato e, alguns minutos depois, foi assaltada (outro caso particular). Joseph também viu o mesmo gato e, ao sair do estacionamento, bateu com o carro (outro caso particular), logo, o gato preto dá azar (Ai sim estaria generalizando. Essa parte generalizadora ficou implícita). -> Entendi assim.

  • A inferência indutiva parte de uma observação particular para uma conclusão universal, o que pode resultar numa conclusão apenas provável.

    Nesse caso, partiu-se de uma observação de pessoas em particular que foram malsucedidas ao avistarem um gato preto para a conclusão geral de que todo gato preto dá azar.

    gaba. A


ID
3032647
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A NEGAÇÃO de “hoje é natal e amanhã não é domingo” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Negação do E (^) -> Troca por OU (v) e NEGA TUDO !

    Negação do OU (v) -> Troca por E (^) e NEGA TUDO !

  • ¬(p ^ q) = ¬p v ¬q

  • Questão para você não zerar a prova recruta.

  • regra do E e do OU

    nega as 2 e troca uma pela outra

    hoje é natal e amanhã não é domingo

    hoje NÃO é natal ou amanhã é domingo

    -------------------------------------------------------------------------------

    negação do E e do OU

    nega tudo e troca um pelo outro

     “A prova está difícil ou o concurso deverá ser adiado”

     “A prova NÃO está difícil E o concurso NÃO deverá ser adiado”

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    negação do SE...ENTÃO com o E

    mantém a frente e nega atrás

    RENEGA

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    negação do SE...ENTÃO com o OU

    nega a frente e mantém atrás

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    negação do próprio SE...ENTÃO

    nega tudo e inverte de posição

  • Regra:

    Negas as duas e troca um pelo outro ("e" pelo "ou").

  • GABA b)

    ~ (p e ~q) = ~p ou q

  • GABARITO LETRA B

    NEGAÇÃO DO “E”

    ~ (P ^ Q) ↔ (~P) v (~Q)

    Negar todas as partes, e trocar o conectivo "e" pelo "ou".

  • regra do E e do OU

    nega as 2 e troca uma pela outra

    hoje é natal e amanhã não é domingo

    hoje NÃO é natal ou amanhã é domingo

  • Gabarito : B .

    A negação do conectivo "E" :

    Apenas mude o Conectivo para "OU" e nega todo mundo.

    Bons Estudos !!!

  • Para negar o conectivo E --> nega as duas e troca o E pelo OU.

    Letra B

  • Gabarito: B

    A e B = ~A ou ~B

  • Hoje não é natal ou amanhã é domingo

  • Hoje não é natal ou amanhã é domingo.

    nega a duas e troca o e por ou

  • Lei DE MORGAN

    ~ (P ^ Q) = (~P) v (~Q)

    ~ (P v Q) = (~P) ^ (~Q)

  • HOJE REALMENTE É NATAL

    FELIZ NATAL

    OBRIGADA SENHOR!!!!!!

    EU TENHO CONDIÇÕES DE ESTUDAR . NÓS TEMOS ESTE PRIVILÉGIO...

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/usG91mQWKGc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

    1. legal , usarei a lei de p' q'p' de morgam , quando estiver na rua prendendo meliantes

ID
3032650
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinar a ordem de grandeza de uma medida consiste em fornecer, como resultado, a potência de 10 mais próxima do valor encontrado para a grandeza, partindo da notação científica N . 10n . Em resumo, temos:


N ≥ √10 ⇨ordem de grandeza: 10n + 1

N < 10 ⇨ ordem de grandeza: 10n


Considere o raio da Terra igual a 6,37. 106 m e a distância da Terra ao Sol igual a 1,49. 1011. A ordem de grandeza desses valores respectivamente é

Alternativas
Comentários
  • Quando N for maior ou igual à raiz quadrada de 10 --> 10^n+1

    Quando N for menor que 10 --> 10^n

    Portanto

    Calculando a primeira grandeza:

    Considerando o raio da terra= 6,37.10^6 --> 6,37 é maior que à raiz quadrada de 10, então a sua ordem de grandeza (10^6) ficará: 10^6+1 = 10^7

    Primeira grandeza--> 10^7

    Calculando a segunda grandeza:

    Considerando a distância da terra ao sol= 1,49.10^11--> 1,49 é menor que 10 e menor que à raiz quadrada de 10, então a sua ordem de grandeza (10^11) ficará: 10^n = 10^11

    Segunda grandeza--> 10^11

    Resposta letra: A

  • √9 = 3 e √16 = 4 , então √10 = a um valor entre 3 e 4

    A notção é N x 10^n seguindo as condições

     

    Assim, em 6,3710^6

    temos N maior igual a √10, pois 6,37 é maior que um valor entre 3 e 4

    ao expoente se somará +1, então 10^6+1, 10^7

     

    Assim, em 1,49 x 10^11

    temos N menor que 10, pois 1,49 é menor que 10

    ao expoente se somará nada, permanecerá o mesmo, então 10^11


ID
3032653
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes proposições:


p: o Brasil é um país democrático e o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo.

q: O número 14 é um número par ou o número 35 é um número múltiplo.


Considerando V as proposições verdadeiras e F as falsas, é correto afirmar que as proposições p e q são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • p: o Brasil é um país democrático e o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo.

    .V . E .F .= F

    q: O número 14 é um número par ou o número 35 é um número múltiplo.

    .V . OU .V . = V

    Não há resistência que supere a persistência! 

  • passei looonge de entender...

  • Gabarito''B''.

    >p: o Brasil é um país democrático e o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo.

    ==== > V e F=Falso.

    >q: O número 14 é um número par ou o número 35 é um número múltiplo.

    ==== > V ou V = Verdadeiro.

    É correto afirmar que as proposições p e q são, respectivamente: F e V.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Múltiplos de 35= 0,35, 70,105, 140, 175, 210

  • Essa foi a pior prova de Raciocínio Lógico da história.

  • Se a lógica for:

    A : O Brasil é um país democrático = V (de fato somos um país democrático)

    B: o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo = F (clube de nenhum país vence copa do mundo somente seleções nacionais, e Real Madrid é um clube espanhol)

    P: V e F= F

    A: O número 14 é um número par = V (sim, 14 é um número par)

    B: o número 35 é um número múltiplo = V (sim, 35 é um número múltiplo)

    Q: V ou V = V

    Logo P e Q são respectivamente F e V!!

    espero ter ajudado!

  • 35 é multiplo de 5 e 7

  • carol hatam, explicou com bastante clareza.

    MUITO OBRIGADO.

  • Bom dia..Como carregar os videos das aulas.Alguem pode me ajudar.Nova aluna.Obrrigado

  • PASSO 1 ---> Primeiro de tudo vc precisa identificar nas frases se elas são verdadeiras ou falsas ( a questão não diz, vc que deve saber para poder identificar)

    p: o Brasil é um país democrático E o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo.

    o Brasil é um país democrático? SIM! então é V

    o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo? NÃO, quem foi campeão foi a França, e nao o Real Madrid (Falso)

    PASSO 2 ---> Identificar na frase qual o conectivo que foi usado e saber a regra deles (para saber se resulta em V ou F)

    Elas estão ligadas pelo conectivo E, vc deverá saber a regra do conectivo E, que, para ser Verdade, as duas frases deverão ser verdadeiras, nesse caso uma é V e outra é F, então resulta em F

    Ok, agora vamos para a outra frase

    q: O número 14 é um número par OU o número 35 é um número múltiplo

    O numero 14 é um numero par? SIM! Então é V

    o número 35 é um número múltiplo? SIM! Então é V (Se vc nao sabe o que são números múltiplos pesquise.)

    Elas estão ligadas pelo conectivo OU, vc deverá saber a regra do conectivo OU, que, para ser Verdade, umas das frases precisam ser verdadeiras, neste caso, as duas deram V, então resulta em V

    CONCLUINDO

    Se uma resultou em F e a outra em V, o gabarito é B ( F e V )

    Espero ter ajudado de uma maneira simples e objetiva...

  • Muito obrigada, Xande Viecinski!

  • Quem não aprendeu ainda as 05 proposições(conectivos), ficará boiando:

    p: o Brasil é um país democrático e o time do Real Madrid, que pertence à França, foi campeão da última copa do mundo.

    q: O número 14 é um número par ou o número 35 é um número múltiplo.

    gabarito: Letra "b"

  • Pra resolver deve conhecer um pouco sobre conhecimento de mundo.

    1) Brasil tem muito bandido (V) e real Madrid ganhou a copa, de onde!! ( F ) = falso.

    2) O número 14 é um número par ( V ) ou o número 35 é um número múltiplo ( V ). = Verdade.

  • RLM ou atualidades? kkkk vou estudar futebol tbm pra passar no concurso

  • Não precisa saber se o Real Madrid foi ou não campeão. O erro é afirmar que o real MADRID é da França kkk

  • só preciso estudar agora de onde é cada time
  • Não precisa saber de onde é o Real Madrid, apenas que na copa do mundo só participam seleções (como no exercício, seria a França) e não times (Real Madrid).

  • Terei que estudar futebol tambem pra saber de onde sao os times

  • Bastaria saber que a copa do mundo é exclusiva de seleções dos países e não de time de futebol

  • Questão pra fazer 90% das mulheres errarem. kkk

  • Pessoal, não é necessário saber se o 35 é múltiplo ou não, pois considerando ''o numero 14 é um número par'' como verdadeiro, e sabendo que o conectivo é o OU, já podemos inferir que o resultado será VERDADEIRO, pois o resultado do conectivo OU só será falso quando as suas proposições forem as DUAS FALSAS.

    Além disso, sim, o 35 é múltiplo do número natural 5, pois pertence à tabela da tabuada do 5.

  • Eu também pensei: "Po**a, mas eu nem gosto de futebol! Como vou saber?"

    Só que aí é onde entra: não precisa saber de futebol, só de um pouco de geografia! Madrid fica na França? Não! Fica na Espanha. Logo, o Real Madrid é um time de qual país? Espanha. Sendo assim, a proposição fica falsa.

    Pra essa questão, esse raciocínio serve. Porque ninguém é obrigado a saber coisa alguma de futebol. Não existe a matéria Futebolês ou Futebolência na escola ou nas provas de concurso. Mas Geografia é outra coisa.

  • Gente, vê se alguém pode me responder, por gentileza:

    Quando NÃO HÁ CONECTIVO em pelo menos uma das premissas devemos considerar que tudo é V?

    Quando HÁ CONECTIVO em TODAS as premissas devemos fazer a interpretação de texto para saber se cada premissa é V ou F?

    Lembro de ter aprendido assim, mas preciso de uma confirmação

  • Pessoal, é só pensar da seguinte forma: o CONECTIVO É O "OU", logo, o Real Madrid é um time, não uma seleção, dessa forma, não participa de COPA DO MUNDO.

    14 realmente é um número par e 35 um múltiplo, ou seja, F e V.

  • Fala sério, cai futebol agora em concurso? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Thai Eoghain fora isso Real Madrid não é um país então não poderia participar da Copa do Mundo.

  • Juan Garcia, qualquer pessoa que não se interesse por futebol, seja mulher, seja homem, sabe que Madrid fica na Espanha e não na França. Então, por um conhecimento simples de Geografia já daria para deduzir que O Real Madrid não é um clube francês. Mas o que é espantoso é o seu pensamento retrógrado e machista de achar que questões como estas eliminariam 90% das candidatas. Enquanto vc acha que mulher só se interessa por isso e homem por aquilo, nós mulheres estamos aí ocupando cargos públicos, dando de lavada em macho que não estuda. E só pra constar, mulher pode se interessar por todo e qualquer assunto, estamos no século XXI.

  • Eu odeio futebosta, mas fui na malandragem "Madrid" (Espanha) x França. kkkkkkkk

  • Essa aí foi p os boleiros de plantão.

  • Vocês preferem problematizar a questão de vez encarar que não souberam interpretar. Desde quando é necessário conhecer futebol pra saber que:

    Madrid =/= França

    Real Madrid disputar COPA DO MUNDO? Todos sabem que apenas seleções disputam este torneio.

    Então, basta montar as proposições e a questão é fácil.

    Galera, bora aprender com os erros, culpar a questão é mais fácil do que admitir que errou e aprender com seus próprios erros? Pensem nisso.

  • "Se você não sabe o que são múltiplos pesquise" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Falta de atenção :(


ID
3032656
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um entrevistador do setor de Recursos Humanos (RH) de uma empresa atendeu três candidatas numa entrevista, a fim de ocupar as três vagas de empregos existentes nessa empresa. Uma delas é graduada em Letras, a outra é graduada em Física e a outra é graduada em Direito. O entrevistador sabe que uma delas se chama Aline, a outra se chama Fernanda e a outra se chama Alice. Sabe, ainda, que cada uma delas concluiu seu curso em estados diferentes: uma delas concluiu no estado do Rio de Janeiro (RJ), a outra concluiu no estado do Espírito Santo (ES) e a outra concluiu no estado de Minas Gerais (MG). Ao entrevistador, que queria identificar o nome e o estado em que elas concluíram seus cursos, elas deram as seguintes informações:


a graduada em Letras: “Não concluí meu curso no ES e nem em MG”;

a graduada em Física: “Meu nome não é Fernanda e nem Alice”; e,

a graduada em Direito: “Nem eu nem Fernanda concluímos nossos cursos no ES.


O entrevistador concluiu, então, acertadamente, que:

Alternativas
Comentários
  • Letras RJ Fernanda

    Física ES Aline

    Direito MG Alice

    a graduada em Letras: “Não concluí meu curso no ES e nem em MG”; (sendo assim sobrou RJ)

    a graduada em Física: “Meu nome não é Fernanda e nem Alice”; e, (sendo assim sobra a Aline)

    a graduada em Direito: “Nem eu nem Fernanda concluímos nossos cursos no ES. (nem Aline e nem Fernanda são do Direito, então sobra a Alice. E se não concluiu em ES e no RJ é letras, sobra então o MG).

    Espero que ajude.

    Não desista

    Gab: B

  • O melhor nessas questões é ir pegando as informações e ir separando as verdades com bastante calma e atenção. A resposta aparece claramente no final.

  • Melhor forma de fazer: ENTENDA O CÓDIGO DE COLUNAS E LINHAS QUE SERÁ SUCESSO.

    --- RJ --- MG --- ES --- ALINE -- ALICE -- FERNANDA

    L --- O --- X --- X --- X --- X --- O

    F --- X --- X --- O --- O --- X --- X

    D --- X --- O --- X --- X --- O --- X

  • ASSIM FICOU:

    ALINE -- FÍSICA -- ES

    FERNANDA -- LETRAS -- RJ

    ALICE -- DIREITO -- MG ---- LETRA B

  • O segredo dessas questões é quase sempre começar de baixo pra cima, procurando a(s) sentenças mais óbvias, mais frágeis ou mais viáveis de se chegar a uma conclusão plausível.

    Se o enunciado não atribui valores lógicos às proposições (qualidicando-as de verdadeiras ou falsas) ou não diz que só há uma verdadeira, uma falsa etc, deve-se considerar todas verdadeiras.

    A Graduada em DIREITO diz que nem ela e nem Fernanda concluíram seus cursos no ES. Logo, já sabemos que ela não se chama Fernanda (do contrário, não nominaria outra pessoa de Fernanda), sobrando-lhe os nomes de Aline ou Alice. Sabemos, também, que ela e Fernanda não concluíram os cursos no ES (sobrando-lhe RJ e MG)

    A Graduada em FÍSICA diz que não se chama Fernanda e nem Alice, logo, é Aline, de sorte que a Graduada em DIREITO é Alice (pois também não é Fernanda.

    A Graduada em LETRAS, então, se chama Fernanda, e como disse que não concluiu o curso no ES e nem em MG, só pode ter sido no RJ, de maneira que a Graduada em DIREITO (Alice) terminou em MG e a Graduada em FÍSICA (Aline) terminou no ES.

    Gabarito B


ID
3032659
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.


I. Todo número primo tem dois divisores: o 1 e ele mesmo.

II. O número 70 decomposto em fatores primos é 2 x 5 x 7, onde 2, nessa fatoração, é o único número composto.

III. O número 2 é o único número natural par, primo.

IV. O número 144 tem 15 divisores.

V. A soma dos divisores de 144 é 403 que é um número composto.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Um número composto é um número que possui mais de dois divisores, ou seja, é um número NÃO primo.

    Um número primo é aquele que tem como divisores o 1 e ele mesmo.

    Assim, analisando as alternativas:

    I. Todo número primo tem dois divisores: o 1 e ele mesmo.

    Está CORRETA, pois um número primo é definido dessa forma.

    II. O número 70 decomposto em fatores primos é 2 x 5 x 7, onde 2, nessa fatoração, é o único número composto.

    70 decomposto em fatores primos é realmente 2 x 5 x 7, mas 2 NÃO é um número composto, ele é PRIMO. Isso torna a alternativa ERRADA.

    III. O número 2 é o único número natural par, primo.

    Está CORRETA, pois o número 2 é realmente o único primo, par e natural.

    IV. O número 144 tem 15 divisores.

    Está CORRETA, pois um número 144 tem como divisores os números: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 16, 18, 24, 36, 48, 72, 144. Dando um total de 15 números.

    V. A soma dos divisores de 144 é 403 que é um número composto.

    Está CORRETA, pois a soma de 1+2+3+4+6+8+9+12+16+18+24+36+48+72+144=403. 403 é um número composto (não primo), pois tem como divisores os números: 1, 13, 39, 403.

    GAB. LETRA D

  • Não se deem o trabalho de fazer todas como o colega fez acima, essa era uma questão onde através das proposições simples se chegava na resposta.

    A I e III de simples contastação já matava a questão.

  • Credito no comentário do Renan esmiuçou a questão.

    Najimi comentário sem conteúdo..

  • Najimi Ajimu lógico que não precisa esmiuçar como o colega fez, mas ele fez para explicar as soluções das demais que com certeza é produtivo para quem não conhece do assunto.

  • A assertiva II está errada.

    Número composto é aquele que não é primo, então, 2 é divisível por 1 e por ele mesmo, portanto, primo.

    Analisando as demais assertivas, apenas a alternativa D tem todas corretas incluindo a assertiva I.

    Questão típica para desestabilizar o candidato! Cuidado! Inteligência emocional também passa candidato em concurso.

    Mas a explicação do colega Renan Ferreira Gomes também está perfeita!

  • najimi vc calado é um poeta

ID
3032665
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se todo X é Y e nenhum Y é K, pode-se concluir que a afirmativa verdadeira é

Alternativas
Comentários
  • "Se todo X é Y e nenhum Y é K", qual pode ser nosso raciocínio:

    a) todo X é K. Não pode ser, pois se é X e todo X é Y e nenhum Y é K, é impossível que X seja K;

    b) todo K é Y. Vai contra o próprio enunciado, já que nenhum Y é K;

    c) nenhum X é K. Se o X pertence ao grupo do Y e nenhum pertencente a ele pode ser K, temos nossa resposta;

    d) nenhum X é Y. Novamente vai contra o enunciado, já que todo X é Y.

    Bons estudos!

  • Eu fiz e deu certo:

    Todo X é Y:

    x = Pudo (raça de cão)

    Y= Cão

    Nem um Y é K:

    k= Gato

    Resp. C: Nenhum X é K.

  • Essa é melhor fazer por conjuntos.

  • Fazendo por diagramas também dá certo...

    Foco sempre....desistir jamais

  • (C)

    Segue desenho comprovando tal assertiva.

    http://sketchtoy.com/69015488

  • Todo = NENHUM

    Logo: NENHUM X é K .

    Gabarito letra (C)

  • Se todo X é Y, então podemos dizer que X está dentro do conjunto Y (que é maior). Como nenhum Y é K, podemos dizer que o conjunto K está totalmente fora do conjunto Y.

    Logicamente, como todo X está dentro de Y e todo K está fora de Y, podemos dizer que nenhum X é K.

    Resposta: C

  • Nenhum X é K

    http://sketchtoy.com/70412541


ID
3032671
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ônibus são incendiados em Belo Horizonte e na Região Metropolitana


De acordo com a Polícia Militar, quatro coletivos foram atacados. Em um dos incêndios, os bandidos deixaram um bilhete reivindicando melhorias em presídio da Grande BH.

(Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/onibus-sao-incendiados-em-belo-horizonte-e-na-regiao-metropolitana.ghtml.)


Há fumaça saindo do terminal de ônibus intermunicipais e vários carros do Corpo de Bombeiros indo naquela direção. Pode-se concluir, portanto, que há incêndio no citado terminal. Temos, portanto, um argumento

Alternativas
Comentários
  • INDUTIVO FORTE

    GAB: B

  • João Lucas por quê?

  • Dedutivo: quero determinar a conclusão, sabendo a regra e a premissa

    Indutivo: quero determinar a regra, sabendo que a conclusão leva a premissa/ parte do particular

    Abdução: quero determinar a premissa, sabendo a conclusão

  • DEDUTIVO: Geral para particular

    INDUTIVO: Particular para geral

  • O argumento é indutivo forte, quando a força das premissas façam com que seja improvável sua falsidade.

  • nunca nem vi , mas na lógica da para acertar .

    Qual nome dessa matéria ?

  • Indutivo forte, pois o incêndio citado na conclusão, é o conjunto universal, tipo a consumação feita pelos iniciantes que foram as primícias, estas que são os casos particulares geradores do universal. Se fosse o contrário seria dedutivo!

  • QUÊ?

  • A fumaça do caso particular (premissa forte) levou a crer o resultado universal: há fogo!

    Quando se generaliza um caso particular, é indução (o modelo argumentativo não é preciso).

    Não se tem certeza, mas melhor chamar os bombeiros, pois "onde há fumaça (particular) há fogo (geral)".

    No direito há uma correlação:

    "A fumaça do bom direito justifica a medida cautelar, pois, se houver demora, há perigo de danos irreversíveis."

    Não é decisão de mérito. É provisória. Tanto que pode ser revertida. Certeza mesmo só se terá na sentença.

    Certeza de fogo mesmo, só enxergando-se o fogo naquele terminal pelos bombeiros, peritos.

  • Raciocínio lógico da língua portuguesa

  • imagino que essa questão deveria estar enquadrada como raciocínio analítico.

  • Saiu do princípio: onde há fumaça, há fogo. Kkkkkkkk

  • errei duas vezes a mesma questão kkkkkkkk

  • DEDUTIVO: Geral para particular

    INDUTIVO: Particular para geral

  • pra quem nao entendeu

    www.youtube.com/watch?v=jYuOQTySXoI

  • Em lógica, pode-se distinguir três tipos de raciocínio lógico: dedução, indução e abdução. Dada uma premissa, uma conclusão, e uma regra segundo a qual a premissa implica a conclusão, eles podem ser explicados da seguinte forma:

    Dedução corresponde a determinar a conclusão. Utiliza-se da regra e sua premissa para chegar a uma conclusão. Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. Choveu hoje. Portanto, a grama está molhada." É comum associar os matemáticos com este tipo de raciocínio.

    Indução é determinar a regra. É aprender a regra a partir de diversos exemplos de como a conclusão segue da premissa. Exemplo: "A grama ficou molhada todas as vezes em que choveu. Então, se chover amanhã, a grama ficará molhada." É comum associar os cientistas com este estilo de raciocínio.

    Abdução significa determinar a premissa. Usa-se a conclusão e a regra para defender que a premissa poderia explicar a conclusão. Exemplo: "Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido." Associa-se este tipo de raciocínio aos diagnosticistas e detetives.

  • Obrigada a quem coloca o gabarito (além do comentário), questões complicadas assim fica difícil saber a resposta só olhando as estatísticas!

  • INDUTIVO: Particular para geral

    Gabarito: B

  • Assertiva B

    indutivo forte.

    Rs ..

  • KLOS concurseiro,a matÈria è fìsica.

  • Indutivo forte: Da fumaça para os carros de bombeiros.

  • LETRA B

  • Alguém que conheça material de concurso que dê uma definição do que distingue indutivo forte e fraco para as bancas? Esta é a dificuldade nesta questão.

    Encontrei várias fontes de fora falando que a distinção não é padronizada. É uma análise pessoal sobre o que torna uma conclusão muito ou pouco provável a depender das premissas que se tem.

  • Filipe Augusto, é aí que entra a questão mais importante, conhecer a banca!

  • "A força de um argumento indutivo depende do grau de apoio que as premissas oferecem para a conclusão."

    fonte: https://filosofianaescola.com/logica/argumento-indutivo/

  • Dedutivo(verdades): geral(premissas) -> particular(conclusão)

    Indutivo(possibilidades): particular -> geral

  • INDUTIVO- É quando não há GARANTIA !

  • Prof. Samuel Swerts

    DEDUÇÃO: a conclusão das proposições é obtida com perfeição.

    Todas as baleias são mamíferos (V)

    Todos os mamíferos têm pulmões (V)

    Portanto, todas as baleias têm pulmões (V)

    .

    INDUÇÃO: a conclusão não é certeira, apenas provável.

    Este corvo é preto (V)

    O corvo que vi ontem é preto (V)

    Portanto, todos os corvos são pretos (não pode afirmar)

    .

    E a opção é INDUTIVO FORTE devido os bombeiros estarem indo na mesma direção do terminal incendiado.

    Letra b - indutivo forte

  • Na lógica indutiva não é possível atribuir uma conclusão necessariamente verdadeira, sempre é possível pensar em uma alternativa ou exceção (ao contrário da dedução). Neste caso, por exemplo, a fumaça poderia ser causada por outro fator, diferente do incêndio. E isso advém do fato de partir de uma caso particular.

  • Existem várias formas de classificarmos um argumento lógico. Considerando-se a Lógica Formal, existem dois tipos principais de argumentos, de acordo com o método aplicado para chegar a uma conclusão: os argumentos dedutivos e os argumentos indutivos.

    Argumento dedutivo: Em um argumento dedutivo, a conclusão está explícita nas premissas. Pode-se dizer que os argumentos dedutíveis são estéreis, uma vez que não produzem conhecimento novo. De fato, sua conclusão não acrescenta nenhuma informação adicional além das que foram expostas nas premissas. Além disso, uma característica marcante na dedução é que partimos de informações universais para chegarmos a uma conclusão particular.

    Argumento indutivo é aquele cuja conclusão traz mais informações que as premissas fornecem. Assim, trata-se de um argumento de conclusão ampliativa e geral, de modo que partimos de dados da experiência e chegamos a enunciados universais. É exatamente isso o que ocorre no âmbito das conjecturas científicas, nas quais com base em dados particulares do presente construímos conclusões quanto ao futuro. Fica claro, dessa forma, que a característica desse tipo de argumento é a de apresentar uma conclusão provável, mas não certa, já que as premissas são construídas por meio de uma observação empírica.

    Além disso, uma característica marcante na indução é que partimos de informações particulares para chegarmos a uma conclusão universal. Adicionalmente, podemos destacar a célebre definição feita por Salmon3 : “Os argumentos indutivos, ao invés dos argumentos dedutivos, fornecem conclusões cujo conteúdo excede o das premissas. ”

    Por fim, destacamos que os argumentos indutivos não podem ser avaliados como sendo válidos ou inválidos, como ocorre com os argumentos dedutivos. Na verdade, cabe avaliá-los de maneira mais subjetiva, classificando-os como mais fortes ou mais frágeis. Porém, o fato de ele ser frágil não significa, necessariamente, que a sua conclusão está incorreta. Significa apenas que não foram levantadas premissas suficientemente fortes para suportar a tese defendida. Similarmente, o fato de um argumento indutivo ser considerado forte não significa que a sua conclusão é verdadeira, mas apenas que as hipóteses levantadas dão bom suporte à conclusão.

    Equipe Exatas Estratégia Concursos


ID
3032674
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência de números romanos


II, V, C, XII, XV, XC, XXII, XXV, LXXX, XXXII, ...


A diferença entre os números que ocupam as 15ª e a 11ª posições é um número que ocupa, nessa sequência, a posição

Alternativas
Comentários
  • Simples...

    A sequencia funciona da seguinte maneira...

    lendo os romanos em numeros "normais" rsrsr

    2,5,100,12,15,90,22,25,80,32.....

    Percebemos uma logica, que sempre vai ter 2, 5 e irá aumentar de 10 em 10... no caso, 12, 15, depois 22, 25, depois 32, 35, e assim por diante

    ja o numero 100 ele diminui de 10 em 10... no caso, 100, depois 90, depois 80, depois sera 70, depois 60 etc

    assim a sequencia fica...

    2,5,100..... temos um grupo, 12,15,90 temos um grupo, 22,25,80 temos um grupo, 32,35,70 temos um grupo, 42,45,60 temos um grupo... E com isso ja conseguimos resolver a questao..

    ele pede a diferença entre a 15ª e a 11ª posições, que sao respectivamente 60 e 35... 60-35= 25... e o numero 25 ocupa a 8 posiçao, logo GAB B!

    Espero ter ajudado

  • Eu sabia com maçã.

  • Para ficar mais fácil peguei a sequência e coloque uma figura com o respectivo número dentro para cada uma.

    Ex.

    2 dentro de um círculo.

    5 dentro de um triângulo.

    100 dentro de um quadrado.

    Agora perceba a sequência de cada figura, quanto aumenta ou diminui, não esquecendo de continuar com os desenhos ( formas geométricas ).

    2 vai para 12 depois 22 = +10.

    5 vai para 15 depois 25 = +10.

    100 vai para 90 depois 80 = -10.

    Pronto agora continua a sequência de acordo com as figuras.

    Fica fácil também se colocar os desenhos na ordem certa e preencher de um por um.

  • Queria ter entendido. Achei meio sem sentido a pergunta.
  • questão é simples , observe-se

    sempre tem que terminar com 2 e 5 e na outra sequencia é diminuir 10 em 10!

    Então , 2 , 5 , 100 , 12 , 15 , 90 , 22 , 25 , 80 , 32 , 35 , 70 , 42 , 45 , 60 , 52 , 55 , 50 .

    Agora diminua o 15º termo (60) e o 11º termo (35) , e dará o 8º termo (25)

  • Muito bem elaborada a questão. Parabéns, CONSULPLAN!

  • 2, 5 , 100, 12, 15, 90, 22 ,25 ,80, 32, _,_,_,_,_.

    Sempre vai diminuir 10.

    Ex: 100-10= 90. ( esses 10 vc soma com os dois números anteriores .)

    Ex 10+2=12 / 10+5=15.

    90-10=80.

    10+12=22

    10+15=25.

    Termina em 32 então o próximo numero é 35 ,70,42,45,60.

    Para achar a posição faz-se. 60-35=25 que ocupa a posição.

  • Mamão com açucar!!

  • Parabéns pela objetividade, Wagner Machado!.

  • pra facilitar transforma os algarismos romanos em numeros tradicionais e foca na regra de formação q nesse caso é: soma 10; soma 10 e subtrai 10.

  • 02 05 100

    12 15 90

    22 25 80

    32 35 70

    42 45 60

    60 - 35 = 25 (25 ocupa a 8ª posição)

  • Boa questão, coisas fáceis mas difícil de entender no começo.

  • Não entendi foi é nada.

  • Essa é a questão que pode levá-lo para dentro das vagas do seu concurso. Guarde-a com carinho.


ID
3032677
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No natal, numa casa com muitos netos, e devido a uma crise financeira, um avô optou por comprar um presente apenas e sortear entre seus netos. Os papéis para sorteio foram preenchidos com todos os “x” números de dois algarismos que se podem formar com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5. O número de netos desse avô é

Alternativas
Comentários
  • Obtive a resposta da seguinte forma:

    1 pode combinar com o 2, 3, 4 e 5 --> 4 combinações

    2 pode combinar com o 1, 3, 4 e 5 --> 4 combinações

    3 pode combinar com o 1, 2, 4 e 5 --> 4 combinações

    4 pode combinar com o 1, 2, 3 e 5 --> 4 combinações

    5 pode combinar com o 1, 2, 3 e 4 --> 4 combinações

    Ainda faltam as repetições, ou seja:

    11, 22, 33, 44 e 55

    Portanto: 25 combinações.

  • são 5 números, podendo repetir " 11,22,33,44,55"

    5x5=25

  • Obrigado Pedro Bruno!!!!

  • Muito simples, FCC e CESPE é complicado.
  • O comando da questão não diz que os números devem ser distintos. Assim sendo, podemos formar números com algarismos repetidos (11, 12, 13....), logo _5*_5= 25 possibilidades

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/usG91mQWKGc

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Gabarito letra B.

    Fiz na força bruta!

    O que importa é o gabarito correto:

    11,12,13,14,15;

    21,22,23,24,25;

    31,32,33,34,35;

    41,42,43,44,45;

    51,52,53,54,55.

    Total: 25.

  • 1-->2-->3-->4--->5

    12-->13-->14-->15

    21-->23-->24-->25

    31-->32-->33-->35

    41-->42-->43-->45

    51-->52-->53-->54

    11 22 33 44 55

    Total de 25.


ID
3032680
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Analise as afirmativas a seguir. Por dedução, assinale a única afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
3032683
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na árvore genealógica de uma família a relação “pai” num conjunto de pessoas é a seguinte:


• Maurício é pai de Marta, Júlio e Luiza;

• César é pai de Maurício;

• Júlio é pai de Clarice e Matheus; e,

• Matheus é pai de Lúcia.


De acordo com as informações dadas é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • todas as alternativas estão corretas com exceção da alternativa D

    POIS,marta não é sobrinha de César, e sim neta.

  • Que pegadinha essa questão. O cérebro esquece que a questão pediu a forma incorreta. Errei.

  • Marta é tia de Matheus porque Julio é seu irmão e NETA de Cesar, pois este é pai de Maurício (pai de Martha, Julio e Luíza). GAB: D

  • Gabarito: D

    Marta é tia de Matheus e Neta de César.

  • CÉSAR é pai de Maurício.

    Maurício é pai de marta, julio e luiza.

    marta, julio e luiza são netos de césar.

    júlio é pai de clarice e matheus.

    clarice e matheus são sobrinhos de marta e luiza; são netos de maurício e bisnetos de césar.

    matheus é pai de lúcia.

    lúcia é sobrinha de clarice, neta de julio, sobrinha-neta de marta e de luiza, bisneta de mauricio e tataraneta de césar.

  • Te alguma forma simples de resolver esse tipo de questão?

  • Gabarito: D

    Marta é Neta de Cesar

  • Bom, a árvore genealógica fica mais ou menos assim:

    César

    Maurício

    Marta ----------------Júlio-------------------Luíza

    -----------Clarice e Matheus

    ----------------Lúcia

    Lúcia é sobrinha de Clarice. V verdadeiro, no comando da questão deixa claro que Clarice é irmã de Matheus

    Lucia é bisneta de Maurício. V verdadeiro, Lúcia é filha de Matheus, que é filho de Júlio que é Filho de Maurício

    Maurício é avô de Matheus. V Verdadeiro, Maurício é pai de Júlio, que é pai de Matheus.

    Marta é tia de Matheus e sobrinha de César. F Falso, Marta realmente é tia de Matheus, porém, Marta é Neta de Cesar e não sobrinha.

    Portanto, alternativa D

  • Marta é TIA DE MATHEUS,POR QUE O MATHEUS É FILHO DO SEU IRMÃO JÚLIO , SENDO ELA E JÚLIO FILHOS DE MAURICIO .

  • Errei porquê passei por cima do INCORRETO. eitcha. Na verdade depois que vi: eliminaria de primeira ao ver que Lúcia não é sobrinha de Cesar, e sim bisneta.

  • Fernando santos, a melhor forma de se fazer a questão é montando uma espécie de árvore desenhada, colocando o nome dos membros da família, quando ela estiver montada na sequência correta, será fácil encontrar a resposta.

  • Nessas questões montem a árvore, fica muito mais fácil de visualizar.


ID
3032686
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seja O o centro de um círculo de raio R e seja d a distância de O até a reta r. Se d < R, a reta é

Alternativas
Comentários
  • Reta secante: Uma reta é secante a uma circunferência se essa reta intercepta a circunferência em dois pontos quaisquer, podemos dizer também que é a reta que contém uma corda.

  • A) Gabarito ! Reta secante ao círculo.

    B) Se a reta for exterior ao círculo, d>R

    C) Se a reta for tangente ao círculo (toca o círculo em apenas 1 pto), d = R

    d) Se a reta for interior ao círculo e passar pelo centro O, d=0.

  • Se d>R : reta externa (não toca no círculo)

    Se d=R : reta tangente (toca na borda do círculo)

    Se d<R : reta secante (corta o círculo em dois pontos)

  • NA ALTERNATIVA D O RAIO E MENOR QUE ZERO, ENTAO PODERIA SER TAMBEM...


ID
3032689
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por Cesar Baima

14/12/2017 16:32 / Atualizado 14/12/2017 22:19


RIO — Cientistas anunciaram nesta quinta-feira a descoberta do primeiro sistema estelar com pelo menos tantos planetas quanto o nosso. Designado Kepler-90, ele já tinha sete planetas conhecidos, aos quais os pesquisadores Andrew Vanderburg, astrônomo da Universidade do Texas, e Christopher Shallue, engenheiro de software da divisão de inteligência artificial do Google, acrescentaram mais um – totalizando oito como o Sistema Solar – graças à aplicação de um novo método de aprendizado de máquina com base em redes neurais em dados coletados durante quatro anos pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, em sua missão original, entre 2009 e 2013.

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-descobrem-outro-sistema-solar-com-mesmo-numero-de-planetas-quenosso-22192254.)


Tendo em vista os argumentos utilizados por Andrew Vanderburg, astrônomo da Universidade do Texas e Christopher Shallue, engenheiro de software da divisão de inteligência artificial do Google, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Interpretação TX

  • Sério isso? Kkk

  • D

    eles sustentam sua descoberta com base em resultados verificados por equipamentos adequados.

  • Custei pra responder pois fiquei verificando, achei que era alguma espécie de pegadinha.

  • GABARITO LETRA D.

    Fundamento no texto:

    "aplicação de um novo método de aprendizado de máquina com base em redes neurais em dados coletados durante quatro anos pelo telescópio espacial Kepler..."

    DEMAIS ALTERNATIVAS:

    A) A descoberta é de mais um planeta no sistema estelar, que passou a ter 8 como nosso sistema solar.

    B E C) Extrapolação, porque em nenhum momento do texto fala sobre vida extraterrestres.


ID
3032692
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo que “a” é o maior lado de um triângulo de lados a, b, e c, e que mediante essa afirmativa podemos conhecer a natureza de um triângulo, com base na equivalência a² = b² + c² deduz-se que o triângulo é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Síntese de Clairut:

    (Considerando 'a' o maior lado)

    Se a² > b²+c², o triângulo é dito obtusângulo (Possui um ângulo > 90º)

    Se a² < b²+c², o triângulo é dito acutângulo 

    Se a² = b²+c², o triângulo é dito retângulo (Possui um ângulo = 90º)

  • Síntese de Clairut:

    (Considerando 'a' o maior lado)

    Se a² > b²+c², o triângulo é dito obtusângulo (Possui um ângulo > 90º)

    Se a² < b²+c², o triângulo é dito acutângulo 

    Se a² = b²+c², o triângulo é dito retângulo (Possui um ângulo = 90º)

    Copiando o ótimo comentário do amigo para deixar salvo.

  • letra a

    veja imagens desses triângulos: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/10396/geo0300.htm

    macete:

    imagine que = lembra uma reta = ângulo reto= retângulo

    >(sinal de maior) lembra maior que 90 = obtusângulo

    < lembra a voltinha do g, g de agudo, veja imagem para lembrar= http://sketchtoy.com/69459627


ID
3032695
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Existem requisitos constitucionalmente cogentes para que o indivíduo ocupe o cargo de Presidente da República. São eles, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Deve-se ter a idade mínima de 35 anos, completos antes do pleito.

  • Gabarito: D

    35 anos : Presidente da República, Vice - Presidente da República e Senador

    30 anos : Governador e Vice-Governador dos Estados e do DF

    21 anos: Deputado Federal, Deputados Estadual e do DF, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz

    18 anos: Vereador

  • Gab. LETRA D

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos; (LETRA C - CORRETA)

    III - o alistamento eleitoral; (LETRA A - CORRETA)

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária;  (LETRA B - CORRETA)  

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; (LETRA D - INCORRETA)

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • 35.

  • GABARITO - LETRA D

    Telefone Constitucional 3530-2118

    35 anos > Presidente e Vice Presidente da República / Senador

    30 anos > Governador e Vice-Governador

    21 anos > Deputados / Prefeitos

    18 anos > Vereador

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

    "Seja 1% melhor a cada dia".

  • OBS: A IDADE MÍNIMA PARA VEREADOR SERÁ COMPROVADA NO REGISTRO DE CANDIDATURA (ATÉ AS 19 HORAS DO DIA 15/08 DO ANO ELEITORAL).

  • Requisitos Para o Cargo de Presidente da República

    Þ   Ser brasileiro nato;

    Þ   Possuir alistamento eleitoral;

    Þ   Estar no pleno gozo dos direitos políticos;

    Þ   Ter + de 35 anos na data da posse;

    Þ   Não se enquadrar em nenhuma das inelegibilidades previstas na Constituição.

    Þ   Possuir filiação partidária.

    GAB - D

  • Pensem assim: Presidente, vice presidente e Senador é 35... governadores e vices é 30...... vereador é 18 e o resto faz um 21.

    ERRO? me avisem no chat.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente aos Direitos Políticos.

    Ressalta-se que a questão deseja saber a exceção, ou seja, a alternativa incorreta na qual não consta um requisito constitucional, para se concorrer ao cargo de Presidente da República.

    Em consonância com a Constituição Federal, artigo 14, § 3º, inciso I, que assim o dispõe: "são condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa a qual não contém um requisito constitucional, para se concorrer ao cargo de Presidente da República, é a letra "d".

    Gabarito: letra "d".

  • Gab D

    Disk COnstituição: 35 30 21 18

    35 anos: Presidente, Vice Presidente, Senador

    30 anos: Governado/ Vice Governador

    21 anos: Deputados / Prefeitos

    18 anos: Vereadores.


ID
3032698
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Município de Belo Horizonte integra, com autonomia político-administrativa, a República Federativa do Brasil e o Estado de Minas Gerais, se organiza e se rege pela Lei Orgânica e demais leis que adotar, observados os princípios constitucionais da República e do Estado. Com base na Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, compete privativamente à Câmara Municipal, EXCETO:

Alternativas

ID
3032701
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a competência do Município de Belo Horizonte, em sua própria Lei Orgânica, analise as afirmativas a seguir.


I. É competência do Município, comum à União e ao Estado, registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território.

II. Compete ao Município, entre outras atribuições, estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus serviços, inclusive os prestados mediante delegação, e, em caso de iminente perigo ou calamidade pública, ocupar e usar de propriedade particular, bens e serviços, assegurada indenização ulterior, se houver dano.

III. Compete ao Município, entre outras atribuições, instituir e arrecadar os tributos de sua competência e aplicar as suas receitas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes trimestralmente.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gab= A

  • GAB. LETRA "A"

    A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ESTABELECE:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;


ID
3032704
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos bens públicos, analise as afirmativas a seguir.


I. Os bens de uso comum do povo não perdem essa característica se o Estado regulamentar sua utilização de maneira onerosa.

II. Os bens públicos são aqueles do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

III. Os bens dominicais constituem o patrimônio da pessoa jurídica de direito público e, por isso, jamais podem ser alienados.

IV. Uma praça ou um edifício público não pode ser alienado enquanto tiver essa destinação, mas qualquer deles poderá ser vendido, doado ou permutado desde o momento em que seja, por lei, desafetado da destinação originária e transpassado para a categoria de bem dominical, isso é, do patrimônio disponível da Administração.


Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Os Bens Dominicais podem ser alienados sim, pois tem natureza patrimonial.

  • Gabarito: C

    para os não assinantes

  • LETRA C CORRETA

    Questão bem didática. As alternativas I, II e IV dispensam comentários, já o item III está incorreto pela seguinte fundamentação:

    Art. 99 do Código Civil. São bens públicos: (...)

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 101 do CC. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • Foco!

    Na prova, era sò saber a III. Ja que essa esta errada, tmj, vai para o abraço e marca o gabarito.

    As vezes saber pouco ajuda o suficiente e ainda economiza tempo.

    #aprendaafazerprova.

  • A questão aborda os bens públicos e solicita que o candidato analise as afirmativas.

     I. Os bens de uso comum do povo não perdem essa característica se o Estado regulamentar sua utilização de maneira onerosa.
    Correta. Os bens públicos de uso comum do povo consistem em bens que a Administração mantém para o uso normal da população, de uso livre, gratuito ou mediante a cobrança de taxas (no caso de utilização anormal ou privativa).

    II. Os bens públicos são aqueles do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
    Correta. O art. 98 do Código Civil define que "São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem".

    III. Os bens dominicais constituem o patrimônio da pessoa jurídica de direito público e, por isso, jamais podem ser alienados.
    Errada. Os bens dominicais são bens que não tem qualquer destinação pública e somente ostentam a qualidade de bens públicos pelo fato de pertencerem a uma determinada pessoa jurídica de direito público. Diferentemente do que ocorre com os bens de uso comum e com os de uso especial, podem ser alienados, respeitadas as condições previstas em lei (art. 17 da Lei 8.666/93).

    IV. Uma praça ou um edifício público não pode ser alienado enquanto tiver essa destinação, mas qualquer deles poderá ser vendido, doado ou permutado desde o momento em que seja, por lei, desafetado da destinação originária e transpassado para a categoria de bem dominical, isso é, do patrimônio disponível da Administração.
    Correta. Os bens públicos somente poderão ser alienados no caso de serem desafetados, quando deixam de ser bens de uso especial ou de uso comum do povo e passam a ostentar a qualidade de bens dominicais.

    Gabarito do Professor: C

    -------------------------------------
    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 1115-1122.


ID
3032707
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as imunidades do chefe do Poder Executivo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: O Presidente é detentor, ainda, de uma relativa irresponsabilidade penal (e não cível ou administrativa) pela prática de atos estranhos ao exercício das funções presidenciais durante e após o mandato.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    B) ERRADA: O texto constitucional concede ao Presidente da República a inviolabilidade quanto às palavras e opiniões (imunidade material), por ser esta uma prerrogativa própria dos membros do Poder Legislativo.

    A CF/88 não garantiu imunidade material ao Presidente da República

    C) ERRADA: No que toca à imunidade formal em relação ao processo, para que o Presidente da República seja processado, tanto pela prática de crime comum, quanto pela prática de crime de responsabilidade, deve haver autorização da Câmara dos Deputados, por 1/3 de seus membros.

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    D) CORRETA: A prerrogativa em relação à prisão impede que o Presidente da República seja submetido a qualquer modalidade de prisão processual (flagrante, preventiva e provisória), o que significa que ele, nas infrações penais comuns, não poderá ser preso enquanto não sobrevier sentença condenatória, prolatada pelo STF.

  • A) A imunidade quanto à prisão não o protege após o mandato.

    B) O presidente não tem imunidade material, assim como não responde / improbidade.

    C) Autorização é tanto para os crimes comuns quanto para os de responsabilidade.

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 86!

  • GAB.D

    ART.86, CF/88:

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão

  • gabarito (D)

    CF88

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • Gab: D

    A) INCORRETA: Há, de fato, imunidade relativa referente à prisão, entretanto, ela só abarca o período do mandato;

    B) INCORRETA: Não goza o presidente de imunidade material. Ademais, achei estranha a redação da alternativa, que deu a entender que seria o presidente integrante do poder legislativo e por consequência gozaria de imunidade material;

    C) INCORRETA: O quórum deve ser de 2/3;

    D) CORRETA: Só será preso o presidente, após o trânsito em julgado.

  • IMUNIDADE FORMAL (PRISÃO/PROCESSO)

    IMUNIDADE MATERIAL (OPINIÃO/PALAVRAS/GESTOS)

    OS MEMBROS DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, APENAS IMUNIDADE MATERIAL (DENTRO DO MUNICÍPIO)

    OS DEPUTADOS E SENADORES POSSUEM IMUNIDADE MATERIAL MESMO FORA DO RECINTO PARLAMENTAR,DESDE QUE, SEUS ATOS TENHAM RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA COM A ATIVIDADE PARLAMENTAR.

    DIVERGÊNCIAS, AVISE-ME!

    VAMOS CRESCER JUNTOS!

  • Gab D

    Art86°- §3°- Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

  • A) Após o término do mandato, o presidente pode sim ser responsabilizado.

    B) O presidente NÃO goza de imunidade material, apenas formal.

    C) O quórum para o juízo de admissibilidade pela Câmara é de 2/3 (lembrando que é o mesmo para condenação do presidente pelo senado por crime de responsabilidade).

    D) O presidente não pode ser preso, salvo se a sentença transitar em julgado.


ID
3032710
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

“O processo legislativo é o conjunto de atos realizados pelo Poder Legislativo (Câmara Municipal) com o objetivo de fiscalizar o Poder Executivo (Prefeitura) e elaborar normas legais, como as leis municipais. O processo legislativo na Câmara Municipal de Belo Horizonte é regido pela Lei Orgânica do Município e pelo Regimento Interno da instituição (Resolução nº 1480, de 1990), que define as rotinas e os procedimentos a serem adotados pelos vereadores. As normas estabelecem critérios para as atividades parlamentares como criação e apresentação das matérias, tramitação das proposições, discussões de projetos, deliberações, votações e promulgação das normas, ordenamento de despesas, composição de gabinetes e registro de frequência.”

(Disponível em: https://www.cmbh.mg.gov.br/A-C%C3%A2mara/entenda-a-camara/processo-legislativo. Acesso em: 05 de março de 2018.)


Sobre o processo legislativo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    a) O processo legislativo compreende a elaboração de: I – Emenda à Lei Orgânica; II – lei; III – resolução; IV – decreto legislativo. Correto

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

    b) É vedado ao Prefeito solicitar urgência para apreciação de projeto de sua iniciativa, salvo o de Lei Orgânica, estatutária ou equivalente a código, ou que dependa de “quorum” especial para aprovação. Incorreto

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

    § 4º Os prazos do § 2º não correm nos períodos de recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos projetos de código.

    c) O processo legislativo, quando derivado de iniciativa popular em matéria de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, pode ser exercido pela apresentação à Câmara de projeto de lei subscrito por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município. Correto

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceito:

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

    d) A proposição de lei, resultante de projeto aprovado pela Câmara, será enviada ao Prefeito que, no prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu recebimento, deverá se manifestar de modo a sancionar ou vetar o projeto, sendo que o silêncio do Prefeito, decorrido o prazo, importa sanção. Correto

    Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto

  • Não concordo com o gabarito, pois, MP não estava elencado ali, o que torna a assertiva incorreta!

  • O projeto de lei, se aprovado será enviado ao Prefeito, no prazo de 15 dias, que, aquiescendo, em igual prazo o sacionará.

    O processo Legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emendas a Lei Orgânica;

    II - Leis Ordinárias;

    III - Decretos Legislativos;

    IV - Resoluções.

    A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município será exercida por manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado do Município.

  • Gabarito B

    O Prefeito poderá solicitar com urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

  • Regime de URGÊNCIA:

    matérias do Poder Executivo, quando solicitadas na forma da legislação vigente;

    licença de Prefeito e vereadores; e

    matérias que o Plenário reconheça a urgência.

    FONTE: CÂMARA DE ARACAJU

    GAB. B


ID
3032713
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios são necessários para nortear o direito, embasando como deve ser. O caput do art. 37 afirma que a administração pública direta e indireta de qualquer um dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além destes, existem outros consagrados pela legislação infraconstitucional, bem como pela doutrina. Assinale a alternativa que NÃO traz o conceito e/ou efeitos do Princípio da Autotutela.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA B

    O exercício da autotutela é imprescritível, ( direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.) portanto, o direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários pode ser praticado a qualquer tempo.

  • "ressalvados, em TODOS os casos, apreciação judicial". Como isso é correto se o Poder Judiciário só faz exame de legalidade e NUNCA de mérito (conveniência e oprtunidade)?
  • Algumas características importantes:

    1) O exercício da autotutela é pautado na hierarquia/ base no poder hierárquico.

    2) Pode ser feito de ofício ou por provocação.

    3) Também é chamada de sindicabilidade.

    4) prazo de 5 anos , salvo má-fé

    M. Carvalho.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • João Carvalho, sobre a letra A... trata-se de entendimento sumulado pelo STF, veja:

    STF Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Imprescritível:

    Que não pode prescrever; que não fica sem efeito; que não pode caducar: crime imprescritível; os direitos imprescritíveis do homem

  • Discordo totalmente do gabarito, pois a autotela tem como base ser um poder-dever, não abrindo espaço para discricionariedade. Sem contar que a parte que diz que não se geraria nenhum direito está errada, uma vez que deve ser respeitado o direito adquirido.

  • O exercício da autotutela NÃO é imprescritível, tem prazo decadencial de 5 anos, conforme o artigo 5º da Lei 9784, que assim dispõe:

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em CINCO ANOS, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Como a questão pede para marcar a alternativa que NÃO traz o conceito e/ou efeitos do Princípio da Autotutela, a letra B é a alternativa correspondente.

  • GABARITO - LETRA B

    Essa questão é complexa. A alternativa A e a alternativa C são ipsis litteris a Súmula 437 STF.

    É o conflito entre a Súmula e o art. 54 da Lei 9784/99 que causa estranheza.

    Lei 9784/99 art. 54 = O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em CINCO ANOS, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Súmula 437 STF = A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    ENQUANTO A LEI FALA QUE A ADMINISTRAÇÃO TEM 5 ANOS PARA ANULAR ATOS QUE DECORRAM EFEITOS FAVORÁVEIS A SÚMULA FALA QUE DOS ATOS ILEGAIS NÃO SE ORIGINAM DIREITOS.

    Parece que são determinações conflitantes.

    Além disso, a súmula fala que fica ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial (o poder judiciário pode anular ato administrativo ilegal, mas poderia também analisar a oportunidade ou conveniência e revogar um ato administrativo?).

  • Deve ANULAR quando o ato for ilegal, e REVOGAR quando o ato for inoportuno/inconveniente.

    Muito cuidado pois as bancas gostam de trocar esses termos, colocando: "Deve REVOGAR quando o ato for ilegal" ou "Deve ANULAR quando o ato for inoportuno/inconveniente" o que é um erro, ANULAR é diferente de REVOGAR. Não confundir.

  • A questão exige conhecimento sobre os princípios da Administração Pública, notadamente sobre o princípio da autotutela. Observe que o candidato deve assinalar a alternativa que não traz o conceito de tal princípio.

    Alternativa A: Correta. A Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal dispõe que "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Alternativa B: Errada. No âmbito federal, o art. 54 da Lei 9.784/99 prevê que "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".

    Alternativa C: Correta. A assertiva está em sintonia com o disposto na súmula mencionada no comentário da alternativa A.

    Alternativa D: Correta. Em razão da aplicação do princípio da autotutela, o ente estatal tem a prerrogativa de anular o ato quando ilegal ou revogá-lo quando inoportuno ou inconveniente, sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário.

    Gabarito do Professor: B

ID
3032716
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise o seguinte trecho de julgamento:


Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MEDIDA CAUTELAR EM RECLAMAÇÃO. NOMEAÇÃO DE IRMÃO DE GOVERNADOR DE ESTADO. CARGO DE SECRETÁRIO DE ESTADO. NEPOTISMO. Súmula Vinculante n. 13. (...)

Rei 6650 MC-AgR./PR – PARANÁ. AG.REG. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO. Relator(a): Min. ELLEN GRACIE. Julgamento: 16/10/2008. Órgão Julgador: Tribunal Pleno.


A nomeação de parentes para o exercício de função pública é considerada ofensa direta ao princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Via de regra, o nepotismo viola os princípios da moralidade e impessoalidade, tendo em vista que as duas hipóteses estão previstas nas alternativas, a questão foi anulada


ID
3032719
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O julgado a seguir demonstra que o particular contratado não poderá suspender a execução do contrato mesmo que a Administração Pública seja inadimplente, desde que este inadimplemento não extrapole o prazo definido em lei:


RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇAO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (...)

9. As questões relativas ao efetivo cumprimento pelas empresas das obrigações estipuladas no contrato e à satisfação pela empresa pública de suas contraprestações podem ser analisadas na via dos embargos à execução, porquanto a cognição, nesse caso, é ampla.

10. O Superior Tribunal de Justiça consagra entendimento no sentido de que a regra de não aplicação da exceptio non adimpieti contractus, em sede de contrato administrativo, não é absoluta, tendo em vista que, após o advento da Lei 8.666/93, passou-se a permitir sua incidência, em certas circunstâncias, mormente na hipótese de atraso no pagamento, pela Administração Pública, por mais de noventa dias (art. 78, XV). (...)

REsp 879046 I DF. RECURSO ESPECIAL. 200610109019-2. Julgamento- 19/05/2009.


A situação trazida pelo julgado transcrito consagra o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - continuidade. pra quem não é assinante

  • Princípio da continuidade:

    Previsão legal: Art. 6º, §1º  Lei 8.987/95;

    Traduz-se na ideia de prestação ininterrupta da atividade administrativa e dos serviços prestados à coletividade, evitando interrupções indevidas, sendo designado, por uma parcela da doutrina, como princípio da permanência. Configura-se, portanto, na exigência de que a atividade do Estado seja contínua, não podendo parar a prestação dos serviços e nem comportando falhas ou interrupções, já que muitas necessidades da sociedade são inadiáveis como é o exemplo dos serviços de fornecimento de água, transporte público, iluminação pública e segurança pública, bem como fornecimento de energia elétrica à população em geral. (M. Carvalho,637)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • RESTRIÇÕES À OPOSIÇÃO DA EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO.

  • O enunciado da questão apresenta um julgado baseado no art. 78, XV, da Lei 8.666/93, que aponta constituir motivo para a rescisão do contrato administrativo o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.

    Assim, a exceptio non adimplenti contractus poderá ser aplicada aos contratos administrativos caso a Administração seja inadimplente por mais de 90 dias. Ou seja, o particular deve suportar o inadimplemento do poder público por até 90 dias como garantia do princípio da continuidade.

    O referido princípio consiste na ideia de prestação ininterrupta da atividade administrativa e dos serviços prestados à coletividade, tendo em vista que muitas necessidades da coletividade são inadiáveis (ex: serviço de água, transporte público, segurança pública etc.).

    Gabarito do Professor: D


    -------------------------------------
    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 650.

ID
3032722
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos dizeres de Celso Antônio Bandeira de Mello, a “distribuição de funções não se processa de maneira a preservar com rigidez absoluta a exclusividade de cada órgão no desempenho da sua função que lhe confere o nome”. Assim, conforme o autor, a solução normativa de estabelecer contemperamentos resultaria, ao menos no início, do explícito propósito de compor os chamados ‘freios e contrapesos’, mecanismo por força do qual atribuindo-se a uns, embora restritivamente, funções que em tese corresponderiam a outros, pretende-se promover um equilíbrio melhor articulado entre os chamados poderes, isto é, entre os órgãos do Poder, pois, na verdade, o Poder é uno”.

(MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 251 ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2008, p. 32.)


Sobre o Poder Legislativo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O CESPE considerou CORRETO que a hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas.

    FONTE:

  • Relativamente a estas duas funções típicas do Poder Legislativo (de legislar e fiscalizar), deve-se ressaltar que ambas estão hierarquizadas, e encontram-se em diferente patamar de importância.

    Relativamente a estas duas funções típicas do Poder Legislativo (de legislar e fiscalizar), deve-se ressaltar que ambas estão hierarquizadas, e encontram-se em diferente patamar de importância. Nathalia Masson (2016, p.651)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre o texto de Celso Antônio...não precisa ler!

  • COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI): inicia-se com 1/3 da CD ou SF, em conjunto (procedimento mais simples) ou separadamente. Deve ser sobre Fato Determinado, com Prazo Certo (deve terminar dentro na Legislatura). Possuem poderes JUDICIAIS (e não investigação policial) de investigação. Não Julgam, sendo tal relatório encaminhado ao Ministério Público para apuração de Crimes. Podem quebrar sigilo FISCAL, BANCÁRIO e telefônico [registro telefônico e não interceptação] (porém, apenas dados, duração da chamada). CPI municipal não tem poder instrutório de juízes, devendo ter pertinência temática (somente assuntos de seus interesses) – CPI Federal poderá investigar qualquer coisa. Trata-se de função típica do Legislativo (fiscalizar). Possui poderes Instrutórios e Investigatórios, mas não possuem poder geral de Cautela. Estão sujeitas ao controle de legalidade do Poder Judiciário.

    CPMI: será formada por 1/3 da CD e 1/3 do SF

  • Gabarito: A

    Não há hierarquia.

  • Relativamente a estas duas funções típicas do Poder Legislativo (de legislar e fiscalizar), deve-se ressaltar que ambas estão hierarquizadas,? e encontram-se em diferente patamar de importância.

    NAO HÁ HIERARQUIA.

  • BICAMERALIDADE: CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL

    obs: não há hierarquia entre elas são independentes entre si!

    O Congresso Nacional, conforme visto anteriormente, é o grande pilar do Poder Legislativo, advindo da tripartição dos Poderes da Federação. Esta figura é composta por duas Casas: A Câmara dos Deputados e o Senado Federal (vulgamente conhecidas como Casa Baixa e Casa Alta, respectivamente), fator formador da dita bicameralidade. Esta característica permeia somente o âmbito federal, pois, no estadual, municipal e distrital, permite-se o sistema unicameral. Este sistema proporciona maior equilíbrio entre os integrantes do pacto federativo, além de maiores debates e ponderação acerca de nova legislação.

  • Não há hierarquia entre elas são independentes entre ELES.

  • marquei a C. porque a função típica do legislativo é legislar e fiscalizar. e não controlar.

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato conhecimento sobre o Poder Legislativo, devendo-se apontar a alternativa incorreta.

    Vejamos:

    b) CORRETA, conforme art. 70 e 58, § 3º;

    c) CORRETA, pois além de sua função legislativa, deve atentar a fiscalizatória, conforme o sistema de freios e contrapesos;

    d) CORRETA, também deve ser atentar as funções atípicas de auto administração, bem como, na competência de julgar o Presidente exposta no art. 52, inciso I.



    GABARITO LETRA A) não existe hierarquização entre as funções do legislativo, sendo ambas de suma importância para o funcionamento estatal.