Paradigmas tradicionais
- Revolução industrial – substituição e potencialização do trabalho humano por máquinas;
- Classe operária numerosa, em conflito com uma classe de patrões e gerente;
- Trabalhador especializado – operador de máquinas qualificado apenas para a realização de uma tarefa;
- Emprego e carreira estáveis;
- Grandes estruturas organizacionais;
- Ênfase na eficiência;
- Interesse da empresa e do acionista.
Paradigmas do Terceiro Milênio
- Revolução digital – substituição e potencialização das funções humanas de decisão, comunicação e informação por computadores.
- Trabalhadores em serviços e do conhecimento e profissionais liberais mais numerosos que os operários clássicos.
- Grupos de trabalhadores autogeridos e polivalentes, com educação de nível superior.
- Desemprego, empregabilidade, terceirização, economia informal, empreendedorismo.
- Estruturas organizacionais enxutas.
- Ênfase na competitividade.
- Ética e responsabilidade social, cidadania empresarial.
A alternativa em apreço exige que tenhamos conhecimento sobre os chamadas novos paradigmas da administração, segundo Maximiano. Sendo assim, dentre os principais paradigmas para o terceiro milênio estão, marquemos a alternativa que não contém um.
Para Maximiano (2004), os “paradigmas da Administração” são modelos ou padrões, que servem como marco de referências, para explicar e ajudar as pessoas a lidar com diferentes situações. Ele classifica os paradigmas em dois tipos: tradicionais e do terceiro milênio. Conforme verificaremos a seguir.
PARADIGMAS TRADICIONAIS
- Revolução Industrial: substituição e potencialização do trabalho humano por máquinas.
- Classe operária numerosa, em conflito com uma classe de patrões e gerentes.
- Trabalhador especializado: operador de máquinas qualificado apenas para a realização de uma tarefa.
- Tarefas burocráticas.
- Emprego e carreira estáveis.
- Grandes estruturas organizacionais.
- Ênfase na eficiência.
- Interesse da empresa e do acionista. Eficiência.
PARADIGMAS DO TERCEIRO MILÊNIO
- Revolução Digital: substituição e potencialização das funções humanas de decisão, comunicação e informação por computadores.
- Trabalhadores em serviços do conhecimento e profissionais liberais mais numerosos que os operários clássicos.
- Grupo de trabalhadores autogeridos e polivalentes com educação de nível superior.
- Tarefas planejadas e programadas.
- Desemprego, empregabilidade, terceirização, economia informal, empreendedorismo.
- Estruturas organizacionais enxutas.
- Ênfase na competitividade.
- Ética e responsabilidade social (ecoeficiência), cidadania empresarial e governança corporativa.
Tendo verificado os paradigmas acima, concluímos que a alternativa "C" é a que não apresenta um dos paradigmas para o terceiro milênio, na verdade, apresenta um paradigma tradicional.
GABARITO: C
Fonte:
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à digital. São Paulo: Atlas, 2004.