SóProvas


ID
3050365
Banca
CETAP
Órgão
Prefeitura de São João de Pirabas - PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Dez casos de racismo que envergonhou o futebol.

    Arouca

      Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar. Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. "A impunidade e a conivência das autoridades com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns", escreveu.

     Boateng

     Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários ao colega e também abandonaram a partida, que foi paralisada. Indignado, Boateng desabafou no Twitter: "É uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam. 0 racismo tem que acabar, para sempre".

    Daniel Alves

    Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio, que era uma "luta perdida". 

   Balotelli

   Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano, de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram "entre 300 e 500 torcedores croatas" envolvidos em ataques raciais a Balotelli.

    Márcio Chagas da Silva

    O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou o jogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves, encontrou seu carro danificado e com bananas no capô e no cano de descarga após a partida, válida pelo Campeonato Gaúcho. "Um grupo de torcedores se manifestou de forma racista desde o início, com gritos de 'macaco', 'teu lugar é na selva', 'volta pro circo' e coisas desse tipo", contou. Dez anos antes ele já tinha sido vítima de j preconceito no mesmo estádio, na Serra gaúcha.

    Tinga

    Durante o jogo do Cruzeiro no Peru, contra o Real Garcilaso, o volante brasileiro foi hostilizado por uma parte do estádio, que reproduzia chiados de macacos sempre que ele pegava na bola. O caso repercutiu. A presidente Dilma Rousseff comentou no Twitter e deu todo apoio ao jogador. "Ao sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por isso, hoje, o Brasil inteiro está fechado com o Tinga. Acertei com a ONU e com a Fifa que a nossa Copa das Copas também será a Copa contra o racismo. Porque o esporte não deve ser jamais palco para o preconceito", escreveu a presidente, fazendo da expressão “fechado com Tinga” uma das mais retuitadas.

Fonte: http://infograficos.oglobo.globo.com/esportes/dezcasos-de-racismo-que-envergonham-o-futebol/arouca-12082.html#description_text

Todos os termos do período estão corretamente classificados, morfologicamente, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → lembrando que queremos a classificação incorreta:

    → Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana. → a questão classificou como um pronome indefinido, mas é um pronome relativo (retomando um lugar),

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • QUESTÃO COM MÚLTIPLO GABARITO

    Questão com duas respostas, visto que a alternativa C também se encontra incorreta.

    “Uma banana foi arremessada” (Uma - artigo indefinido), (parágrafo quarto)"

    Percebam que o termo "uma" faz referência à quantidade de bananas arremessadas, sendo um numeral, e não um artigo indefinido, não cabe aqui a ideia de "qualquer banana foi arremessada", de modo que não é possível classificarmos tal termo como artigo indefinido.

    EDIT 28/03

    Orlando Guimarães, a classificação dos termos, dentro de uma frase, oração ou período, deve sempre ser feita com base no contexto em que o termo se insere, sob penalidade de termos múltiplos termos com mais de uma classificação dentro de um mesmo espaço gramatical.

    O termo "uma" na assertiva em questão não pode ser classificado como artigo indefinido, pois não cabe, visto o sentido da palavra e o teor da construção, ideia de indefinição, mas sim de quantidade; não nos importa se era uma banana especifica ou qualquer banana, e sim que era apenas uma.

    O mesmo ocorre na alternativa E, não cabe aqui, de forma alguma, afirmar que não é possível definir qual o substantivo e qual o adjetivo, tal afirmação acarretaria problemas de imprecisão gramatical, não sendo possível apontar o núcleo do sujeito ou o adjunto adnominal dentro do contexto sintático. Na construção em questão fica claro que "torcedores" é substantivo e "croatas" é adjetivo.

    Assim como na assertiva anterior, a classificação aqui é feita analisando-se a construção e o contexto. Perceba que em "torcedores croatas" nos dá a informação de que os autores do gesto estavam na torcida, eram torcedores, para então acrescentar a qualificação quanto a nacionalidade croata, o núcleo da informação reside em torcedores, a nacionalidade é apenas uma qualificação.

  • Tanto a alternativa "B" quanto a "C" estão incorretas.

    Esse "uma" é um numeral, não um pronome indefinido. E esse "onde" também não é pronome indefinido.