Philip M. Fearnside, em seu livro sobre os impactos ambientais e sociais advindos da implantação de usinas hidrelétricas na Amazônia (em 4 países) (INPA, 2015), apresenta levantamentos de dados de pesquisas realizadas ao longo de 25 anos, as quais
concluem, de forma convergente, que, das 151 barragens construídas, 47% causaram um impacto ecológico muito alto, 34% um
impacto médio e 19% classificadas como de baixo impacto, em relação ao potencial desmatamento, inundação das florestas,
fragmentação dos rios com consequências para a fauna e na emissão de gases do efeito estufa. Em contrapartida, a geração
de energia elétrica não atingiu a produção esperada, em função das vazões irregulares de alguns rios. Em termos de geração
de energia elétrica limpa e renovável, o processo que pode ser considerado de menor impacto ambiental para os seres vivos é