É preciso observar que essa é uma prova de banca própria, de uma universidade federal. A pegadinha da questão é sutil, pois fala do principío da impessoalidade para logo após citar uma forma de burlá-lo. Veja que, por ser uma prova de comunicação, feita por jornalistas, a banca não está se referindo ao conceito jurídico seco, letra da lei, mas sim sobre uma forma de burlar a impessoalidade do processo político. Ora, as logomarcas, ou logotipos, podem ser consideradas sim uma forma de burlar o processo, embora legalizadas. Elas dão cara, forma e ideologia aos governos, imprimindo o tom da gestão e de seu gestor.
O candidato que está acostumado a resolver questões do mundo jurídico vai direto na alternativa B, sobre a contratação de familiares. De acordo com julgados recentes do STF o gestor pode sim contratar familiares, desde que sejam cargos políticos de confiança, de livre exoneração, tais como ministros e secretários, desde que comprovada a capacidade técnica. Na minha opinião, ainda sim, isso seria uma forma de burlar o princípio da impessoalidade, razão pela qual acredito que existam duas respostas corretas, a B e a E.