“Psicodiagnóstico é um processo científico (porque parte de hipóteses), limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), a nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos ou para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output) (Cunha, 1993, p. 05), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso” (Cunha, 2000, p. 26)
Passos do Processo Psicodiagnóstico
Passo 2: Estabelecimento de um plano de avaliação:
Processo pelo qual se procura identificar recursos que permitam estabelecer uma relação entre as perguntas iniciais (hipóteses) e suas possíveis respostas.
Consiste em traduzir essas perguntas em termos de técnicas e testes. Nessa escolha devem ser levados em consideração fatores situacionais e uso de medicações que podem ter reflexos nos correlatos comportamentais, que se refletem nas respostas aos testes.
Na distribuição dos testes, também deve ser levado em conta o tempo de administração de cada instrumento e a possibilidade ou não do mesmo ser interrompido e concluído num outro dia.
Passo 3: Administração de testes e técnicas:
O foco das testagens deve ser sempre o sujeito e não os testes.
O psicólogo deve estar suficientemente familiarizado com o instrumento. Não basta conhecer as instruções, deve ter muita intimidade com o material, com a forma de conduzir o inquérito, com as normas de atribuição de escores (se for o caso), com a forma adequada de registro das respostas e com perguntas e dificuldades que podem surgir durante a administração.
Gabarito: Letra E