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Onde significa no lugar e equivale a em que, no(a) qual; aonde significa ao lugar.
Abraços
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GABARITO: LETRA D
A) Há autores que já conviram em que o progresso é uma constante da civilização humana, não havendo como refutar-lhe em seus avanços. → o correto seria: convieram (pretérito perfeito do indicativo); convieram DE alguma coisa e não "em": convieram de que...
B) Aos defensores do progresso à qualquer custo deve-se lembrar as medidas que em nome do mesmo vem sacrificando e penalizando milhões de pessoas. → não temos o artigo definido "a" antes do pronome "qualquer", logo o correto seria somente o uso da preposição: a qualquer custo...
C) Muitos imaginam de que o progresso seja um elemento incontestável, ao passo que seus efeitos podem ser claramente perceptíveis. → quem imagina, imagina alguma coisa (verbo transitivo direto, complemento sem preposição), logo o uso da preposição "de" está inadequado.
D) A pouca gente ocorre contestar, como faz o autor, o sentido absoluto do propalado progresso de que estaríamos desfrutando ao longo da história. → correto.
E) Seria preciso que os fatos históricos sucedessem-se numa linha ininterrupta aonde não teríamos como se desviar ou se reverter seu processo. → temos a conjunção integrante "que" sendo fator atrativo do pronome, o correto seria: que... se sucedessem; como desviar DE alguma coisa, não poderia ser usado o "onde", visto que não é um lugar que está sendo retomado, o correto seria: de que ou da qual (retomando o termo "linha ininterrupta").
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
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a)Há autores que já conviram em que o progresso é uma constante da civilização humana, não havendo como refutar-lhe em seus avanços.
CONVIRAM DE - REFUTAR É VERBO TRANSITIVO DIRETO
b)Aos defensores do progresso à qualquer custo deve-se lembrar as medidas que em nome do mesmo vem sacrificando e penalizando milhões de pessoas.: O VERBO DEVERIA ESTÁ NO PLURAL PARA CONCORDAR COM "AS MEDIDAS"
c)Muitos imaginam de que o progresso seja um elemento incontestável, ao passo que seus efeitos podem ser claramente perceptíveis. QUEM IMAGINA, IMAGINA ALGO OU ALGUMA COISA. VERBO TRANSITIVO DIRETO.
d)A pouca gente ocorre contestar, como faz o autor, o sentido absoluto do propalado progresso de que estaríamos desfrutando ao longo da história.. GABARITO.
e)Seria preciso que os fatos históricos sucedessem-se numa linha ininterrupta aonde não teríamos como se desviar ou se reverter seu processo.
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D) A pouca gente ocorre contestar, como faz o autor, o sentido absoluto do propalado progresso de que estaríamos desfrutando ao longo da história. > O verbo "ocorrerr" ´é bitransitivo, porém antes de pronome indefinido não há crase.
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gab item d)
Comece sempre pelo enunciado da questão, nunca pelo texto em si. Veja que o examinador queria a correta redação do livre comentário sobre o texto. Nesse caso, ficou melhor ainda para quem aplica aquela técnica, pois só precisaria voltar ao texto se 2 alternativas estivessem com perfeita redação, coisa que quase nunca acontece em questões da FCC.
Pode parecer besteira p/ galera que já vem há um tempo estudando, mas p/ os novatos isso ajuda mt e economiza bastante tempo tb.
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Letra D pode até estar certa gramaticalmente, mas não vejo clareza nenhuma na resposta
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Claudio Pasini,
o que a alternativa quis dizer, em linhas gerais, é que não é comum alguém contestar a ideia segundo a qual estamos desfrutando de progresso ao longo da história, ou seja, para a maioria das pessoas, o progresso é real e incontestável.
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Pessoal,
O que foi questionado na questão, foi a REDAÇÃO da alternativa. Também li o texto, mas não havia a necessidade.
Está integralmente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto
#Sigamos e chegaremos.
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Por favor gente, na letra D não tem crase por quê? Seria porque "Pouca" é pronome indefinido? Obrigado!
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Gente, pelo amor!
Não vejo nenhuma clareza nessa letra "D". A frase pode até estar correta, mas NUNCA clara!
A banca querer empurrar como certa é uma coisa, outra coisa é ela estar realmente correta.
"A pouca gente...", "propalado progresso...", o que tem de claro nisso?
fala sério!
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Vamos lá. Quando a banca vier com esse tipo de enunciado, tente procurar em cada alternativa algum tipo de erro gramatical, seja concordância verbal, nominal, empregos de conjunções, preposições, crase e etc. Não é necessário voltar ao texto para interpretá-lo.
Letra a) Há autores que já conviram em que o progresso é uma constante da civilização humana, não havendo como refutar-lhe em seus avanços. → Quem refuta, refuta alguém, logo o complemento não é precedido de preposição, devendo ser "refutá-lo".
B) Aos defensores do progresso à qualquer custo deve-se lembrar as medidas que em nome do mesmo vem sacrificando e penalizando milhões de pessoas. → o correto seria "a qualquer custo".
C) Muitos imaginam de que o progresso seja um elemento incontestável, ao passo que seus efeitos podem ser claramente perceptíveis. → quem imagina, imagina alguma coisa (verbo transitivo direto, complemento sem preposição), logo o uso da preposição "de" está inadequado.
E) Seria preciso que os fatos históricos sucedessem-se numa linha ininterrupta aonde não teríamos como se desviar ou se reverter seu processo. → aonde se refere a lugar e dá ideia de movimento, logo é incabível.
Gabarito: Letra D.
Qualquer erro, avisem.
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Quando for
solicitado a você que marque a opção cuja “redação do livre comentário esteja
clara e correta", é necessário observar em cada uma das opções, qual é a
palavra ou o fenômeno gramatical que pode ser o alvo do desvio. Assim, você
é capaz de identificar qual(is) conteúdo(s) é(são) cobrado(s) na questão.
Por exemplo, se
há inadequação de preposição, os conteúdos podem ser regência e crase; se há
presença constante de conjunções fora do sentido que deveriam expressar, o
conteúdo será o valor semântico de conectivos;
se houver palavras com propostas de grafia incorreta, solicita-se atenção à
ortografia e à acentuação; caso haja incorreção no tocante a singular e plural
e a feminino e masculino, o tema da reescrita será concordância; se a
solicitação for sobre posição equivocada de pronomes oblíquos átonos em relação
ao verbo, a cobrança será em colocação pronominal; além disso, se a questão
sugerir incorreções na escrita de verbo, podemos recorrer à flexão verbal,
relativa a tempos e modos.
Identificada a
palavra ou fenômeno gramatical, você já consegue, de maneira mais pontual,
raciocinar de acordo com o(s) conteúdo(s) de foco da questão. E, quando
encontrar a opção cuja parte gramatical nada apresenta de erro, então, faz-se
necessário verificar se a estrutura frasal é coerente em relação à mensagem que
passa. Sendo, portanto, correta, do ponto de vista da norma padrão do
Português, e clara, do ponto de vista da coerência textual, a opção poderá ser
assinalada como correta.
Com base nessas
informações, examinemos as opções:
A)
Há autores que já conviram em
que o progresso é uma constante da civilização humana, não havendo como refutar-lhe
em seus avanços.
ERRADA.
CONVIR apresenta incorreção quanto à conjugação verbal.
Devemos lembrar que esse verbo é derivado de VIR, seguindo o seu modelo de
conjugação. Assim, no pretérito perfeito, teremos a forma CONVIERAM, para a
terceira pessoa do plural, já que o seu verbo primitivo, nesse tempo e pessoa, assim
se flexiona: VIERAM. Vale reforçar que, quanto à regência, CONVIR é transitivo
indireto, mas pode ser usado com preposição EM (no sentido de “concordar"), com
A (significando “ser conveniente") e COM (com ideia de “condizer"). Logo, se os autores já
convieram “em que o progresso é uma constante da civilização", eles estão de
acordo sobre isso, logo a preposição EM está correta neste contexto.
Outro
desvio que se encontra no texto da letra A é em relação a outro verbo, REFUTAR,
só que, nesse caso, em relação à regência verbal, pois REFUTAR é transitivo
direto, devendo o seu complemento ser um objeto direto, ou seja, não apresentar
preposição. Assim, é importante recordar que, quando o complemento do verbo for
um pronome oblíquo de terceira pessoa, usaremos sempre O(s), A(s) como
objetos diretos e LHE(s) como objetos indiretos. Logo, não deveríamos usar LHE como
complemento do verbo. Além disso, não devemos esquecer que, quando associados a
verbos com terminação -R, os pronomes O(s) e A(s) variam para LO(s) e LA(s),
por uma questão ortográfica. Reescrevendo o período, teríamos: Há autores
que já convieram em que o progresso é uma constante da civilização humana, não
havendo como refutá-lo em seus avanços.
B) Aos defensores do progresso à qualquer custo
deve-se lembrar as medidas que em nome do mesmo vem sacrificando
e penalizando milhões de pessoas.
ERRADA.
Embora o nome “progresso"
peça complemento com preposição A, QUALQUER é um pronome indefinido. De acordo
com as regras de crase, somente usaremos o acento grave no “A" quando este
representar a fusão de um A preposição com um A artigo definido feminino.
Assim, para haver crase, segundo a regra geral, a palavra que complementa um
nome ou verbo ser feminina e definida. Logo, palavras masculinas, verbos ou
palavras que expressam sentido contrário ao de definição, como pronomes e artigos
indefinidos e substantivos com sentido de generalização, ou totalidade, não
podem constituir crase. Além disso, “deve-se
lembrar" é locução que forma voz passiva sintética, devendo, portanto, esse
termo concordar com o seu sujeito (deve-se lembrar as medidas = medidas devem
ser lembradas). Assim, MEDIDAS estando no plural, o verbo auxiliar DEVER também
teria de estar flexionado.
Atente, ainda para a
ausência de vírgulas que deveriam isolar termos deslocados. Isso ocorre com “Aos defensores do progresso a qualquer custo", que é objeto
indireto de DEVEM-SE LEMBRAR, porém está em ordem inversa. Por essa razão,
deveria haver uma vírgula posterior a CUSTO. Outras vírgulas também precisariam
isolar “em nome do mesmo", adjunto adverbial de modo que sinaliza COMO as
medidas vêm “sacrificando e penalizando as pessoas.
Para
finalizar, bem sabemos que o verbo VIR, referente à terceira pessoa do plural,
deve ser acentuado com acento circunflexo, pois é por meio deste que se marca o
plural: as medidas VÊM.
Reescrevendo,
teríamos: aos defensores do progresso a qualquer custo, devem-se lembrar as
medidas que, em nome do mesmo, vêm sacrificando e penalizando milhões de
pessoas.
C) Muitos imaginam de que o progresso seja um elemento
incontestável, ao passo que seus efeitos podem ser claramente perceptíveis.
ERRADA.
Na letra C, encontramos claramente um desvio de
regência relativo ao verbo IMAGINAR, que é transitivo direto, logo não se
complementa com termo ou oração preposicionada.
Reescrevendo, teríamos: Muitos imaginam que o
progresso seja um elemento incontestável, ao passo que seus efeitos podem ser
claramente perceptíveis.
D) A pouca gente ocorre contestar, como faz o autor, o sentido
absoluto do propalado progresso de que estaríamos desfrutando ao longo da história.
CORRETA.
O texto da letra D está correto, pois a
concordância, o uso de vírgulas e a regência, que são fatos gramaticais
presentes, encontram-se aplicados de acordo com as regras gramaticais.
Destaca-se a expressão “como faz o autor", que recebe vírgulas por se tratar de
uma oração subordinada adverbial conformativa deslocada. É preciso aqui
recordar que, assim como os adjuntos adverbiais do período simples, as orações subordinadas
adverbiais, se fora da ordem direta, ou seja, antes da principal, ou até no meio
dela, deve receber vírgula para marcar seu deslocamento. Além disso, a preposição
DE está correta, pois depois de “progresso", temos uma oração subordinada
adjetiva restritiva, afinal não se trata de qualquer progresso, mas do
progresso “de que estaríamos desfrutando ao longo da história". Essa
identificação é importante porque, segundo regras gramaticais referentes à
regência verbal em orações adjetivas, caso o verbo dessas estruturas “peçam"
preposição, eles devem se posicionar na frente do pronome relativo que introduz
a oração. Por essa razão, se quem está desfrutando ESTÁ DESFRUTANDO DE, o “DE"
deve ser escrito antes do QUE relativo (= o qual).
Assim, a letra D, correta e clara, atendendo aos
aspectos relativos à gramática e à coerência, é a resposta da questão.
E) Seria preciso que os fatos históricos sucedessem-se numa
linha ininterrupta aonde não teríamos como se desviar ou se reverter seu
processo.
ERRADA.
Observe que, no início do período, temos uma
conjunção integrante QUE, a qual é considerada, tal como muitos elementos gramaticais
(advérbios, pronomes indefinidos, palavras negativas, só para mencionar alguns),
uma palavra “atrativa", ou seja, um termo que, sendo forte quanto à pronúncia,
atrai o pronome oblíquo átono – que é tem menor intensidade expiratória – para
perto dela. Se essa palavra de atração estiver antes do verbo, o pronome ficará
perto dela, antecedendo-se ao verbo também: que se sucedessem os
fatos históricos/que os fatos históricos se sucedessem, caso
desejemos manter o sujeito na frente do verbo, em ordem direta. Além disso, o
uso de AONDE não cabe, pois usamos ONDE e derivados somente quando se recupera
ideia de lugar geográfico. Como o referente do termo em questão é “linha
ininterrupta", deveríamos usar EM QUE ou NA QUAL. Observe ainda que,
nesse contexto, DESVIAR e REVERTER não são verbos reflexivos, logo, não
teríamos como desviar ou reverter seu processo.
Resposta: D
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Comentário da professora (reduzido para caber)
A) CONVIR é derivado de VIR, seguindo sua conjugação. No pretérito perfeito, teremos CONVIERAM para a terceira pessoa do plural. Qto à regência, CONVIR é transitivo indireto, mas pode ser usado com preposição EM (no sentido de “concordar"), com A (significando “ser conveniente") e COM (com ideia de “condizer"). Logo, se os autores já convieram “em que o progresso é uma constante da civilização", eles estão de acordo sobre isso, e a preposição EM está correta.
REFUTAR, em relação à regência verbal, é transitivo direto, devendo o seu complemento ser um objeto direto, ou seja, não apresentar preposição.
B) Aos defensores do progresso à qualquer custo deve-se lembrar as medidas que em nome do mesmo vem sacrificando e penalizando milhões de pessoas.
Embora “progresso" peça complemento com preposição A, QUALQUER é um pronome indefinido. Somente usaremos o acento grave no “A" quando este representar a fusão de um A preposição com um A artigo definido feminino. Além disso, “deve-se lembrar" é locução que forma voz passiva sintética, devendo esse termo concordar com o seu sujeito (deve-se lembrar as medidas = medidas devem ser lembradas). Assim, MEDIDAS estando no plural, o verbo auxiliar DEVER também teria de estar flexionado.
Ainda há a ausência de vírgulas que deveriam isolar termos deslocados. Como em “Aos defensores do progresso a qualquer custo", que é objeto indireto de DEVEM-SE LEMBRAR, porém está em ordem inversa. Por essa razão, deveria haver uma vírgula posterior a CUSTO. Outras vírgulas também precisariam isolar “em nome do mesmo", adjunto adverbial de modo que sinaliza COMO as medidas vêm “sacrificando e penalizando as pessoas. O verbo VIR, referente à terceira pessoa do plural, deve ser acentuado com acento circunflexo, pois é por meio deste que se marca o plural: as medidas VÊM.
C) encontramos um desvio de regência relativo ao verbo IMAGINAR, que é transitivo direto, logo não se complementa com termo ou oração preposicionada.
E) temos uma conjunção integrante QUE, considerada uma palavra “atrativa" (um termo que atrai o pronome oblíquo átono). Se essa palavra de atração estiver antes do verbo, o pronome ficará perto dela, antecedendo-se ao verbo também: que se sucedessem os fatos históricos/que os fatos históricos se sucedessem, caso desejemos manter o sujeito na frente do verbo, em ordem direta. Além disso, o uso de AONDE não cabe, pois usamos ONDE e derivados somente quando se recupera ideia de lugar geográfico. Como o referente do termo em questão é “linha ininterrupta", deveríamos usar EM QUE ou NA QUAL. Observe ainda que, nesse contexto, DESVIAR e REVERTER não são verbos reflexivos, logo, não teríamos como desviar ou reverter seu processo.
Gab. D
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Que banca! Questão emblemática hein? Misturar gramática e a interpretação do texto... Levei 4 minutinhos pra acertar... Na hora do vamos ver, seria tempo pra fazer duas questões!