SóProvas


ID
309883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A realização de descentralização é mais recomendada em situações de certeza e estabilidade do que em momentos de incerteza e instabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    Quanto maior a incerteza e instabilidade detonada por fraquezas e ameaças a organização, mais centralizada deve ser a liderança e a decisão.
  • Não entendi. Eu sei que atualmente as empresas estão com a tendência de cada vez mais tornarem-se descentralizadas, ou seja, com o organograma achatado, diminuindo os níveis hierárquicos. Tal situação é cabível para o ambiente de incertezas em que vivemos. A centralização foi inicialmente aplicada ainda na época do surgimento das indústrias, em que o ambiente era de certezas. O mercado ainda estava em crescimento, a população não tinha elevado poder de compra e tudo era previsível. A questão está certa mesmo? Alguém pode me ajudar?
  • Estratégia Empresarial...

    Como a estratégia reflete o comportamento da empresa face ao seu ambiente, ela pode mudar o grau de centralização / descentralização conforme as oportunidades, ameaças, restrições, coações e contingências.

    Quanto maiores as ameaças e problemas (Incertezas) para a empresa, mais Centralizadas tendem a ser as Decisões Dentro da Empresa. Ameaças e problemas complexos exigem respostas precisas e rápidas, que podem ser mais facilmente obtidas através da Centralização.

  • Bom dia amigos, tudo bem?
    Estou estudando para concursos de Analista Adm, mas não sou da área.
    Quais livros são recomendados para estudar Administração (BSC, SWOT, Governabilidade, Estrutura e estratégia organizacional, Cultura organizacional, Empreendedorismo governamental, Gestão estratégica, etc...)

    Obrigado!

    Bons estudos!
  • Esse Klaus é um humorista... bom pra descontrair.
  • "A realização de descentralização é mais recomendada em situações de certeza e estabilidade do que em momentos de incerteza e instabilidade". certa, porém está é a visão antiga, como afrima chiavenato, tga 2004:

    a descentralização é enfatizada em tempos de mudança e de emergências. 

    Em tempos de estabilidade. Os neoclássicos preferem a descentralização em épocas de certeza e previsibilidade. Para eles, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto durar a emergência e a descentralização somente voltará quando o perigo já tiver sido ultrapassado. Essa visão é criticada e hoje  

  • Interessante o seu posicionamento Júlio,


    Na verdade, errei essa questão justamente por pensar que em tempos de crise, com a descentralização, a empresa responderia mais rapidamente às condições adversas.
    Por outro lado, na centralização, em tempos de crise, permite uma gestão mais cautelosa, melhor controle e economia de escala.

    Acho que afirmar qual a melhor estratégia a se tomar é algo circunstancial e depende de cada empresa, de cada tipo de negócio, enfim.

    Fica aí registrado o posicionamento da banca.

    Abraços!
  • Eu não concordo com o gabarito pois, segundo Chiavenato, os Neoclássicos preferem a descentralização em tempos de certeza e previsibilidade, no entanto atualmente isso é criticado e a descentralização é enfatizada  em tempos de mudanças e emergências. Desta forma, no meu entender essa questão deveria ser anulada pois ela não se refera à nenhuma abordagem administrativa, nem à neoclássica e nem às abordagens atuais.
  • Para os neoclássicos, a descentralização é mais recomendada para ambientes de certeza e estabilidade. Contrariamente, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto perdurar a situação.

    Fique Atento!

    Esse aspecto é um pouco controverso, pois, atualmente, alguns autores afirmam que quanto mais complexo, mais descentralizado tende a ser o poder, devido à impossibilidade de um único gerente centralizar todas as decisões, em virtude da complexidade do ambiente e dos assuntos a ele inerentes.

    Mas não vamos entrar nessa discussão pessoal. Para nós, o que importa é o entendimento da banca. Assim, conforme indica a questão recente (2011), o CESPE considera que para tempos de certeza e estabilidade, é indicada a descentralização, do que se pode inferir que, para a banca, em tempos de instabilidade e incerteza deve ser adotada a centralização.

    Ponto dos Concursos

  • Há quatro elementos que concorrem para aumentar a Descentralização:

    1 - Complexidade dos problemas organizacionais.

    2 - Delegação de autoridade.

    3 -  Mudança e incerteza.

    4 - Em tempos de Estabilidade.

    A questão está relacionada ao quarto elemento que diz, segundo Chiavenato:

    Em tempos de Estabilidade - os neoclássicos preferem a descentralização em épocas de certeza e previsibilidade. Para eles, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto durar a emergência e a descentralização somente voltará quando o perigo já tiver sido ultrapassado. Essa visão é criticada e hoje a descentralização é enfatizada em tempos de mudança e de emergências.

    Fonte: Chiavenato, Idalberto - Introdução à Teoria Geral de Administração, 7ª ed, Elsevier, 2003, pág. 163.

  • Essa questão tinha que ser anulada! Em nenhum momento diz que é se de acordo com os Neoclássicos! 

    Como o nosso colega colocou, Chiavenato descreve:

    "Em tempos de Estabilidade - os neoclássicos preferem a descentralização em épocas de certeza e previsibilidade. Para eles, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto durar a emergência e a descentralização somente voltará quando o perigo já tiver sido ultrapassado. Essa visão é criticada e hoje a descentralização é enfatizada em tempos de mudança e de emergências. "

    Fonte: Chiavenato, Idalberto - Introdução à Teoria Geral de Administração, 7ª ed, Elsevier, 2003, pág. 163.

    Hoje é justamente o oposto! Descentralização é mais recomendada em ambientes dinâmicos. Como a questão não menciona "de acordo com o entendimento da escola neoclássica", deveria ter sido anulada.


  • Há quatro elementos que concorrem para aumentar a Descentralização:

    1 - Complexidade dos problemas organizacionais.

    2 - Delegação de autoridade.

    3 -  Mudança e incerteza.

    4 - Em tempos de Estabilidade.

    Em tempos de Estabilidade - os neoclássicos preferem a descentralização em épocas de certeza e previsibilidade. Para eles, em situações de risco, de crise ou de dificuldade, a autoridade costuma ser centralizada no topo enquanto durar a emergência e a descentralização somente voltará quando o perigo já tiver sido ultrapassado. Essa visão é criticada e hoje a descentralização é enfatizada em tempos de mudança e de emergências.

    Fonte: Chiavenato, Idalberto - Introdução à Teoria Geral de Administração, 7ª ed, Elsevier, 2003, pág. 163.


  • SERIA COMO NO ESTADO DE DEFESA, QUE É DECRETADO PARA PRESERVAR OU RESTABELECER, EM LOCAIS RESTRITOS E DETERMINADOS, A ORDEM PÚBLICA OU A PAZ SOCIAL AMEAÇADAS POR GRAVE E IMINENTE INSTABILIDADE INSTITUCIONAL. NESTE CASO, REPRESENTA SITUAÇÕES DE RESTRIÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS EM NOME DA PRESERVAÇÃO DO PRÓPRIO ESTADO.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Descentralização: tomada de decisões é feita não só pela cúpula, mas está pulverizada pela empresa.

     

    Em situações de estabilidade, com tarefas padronizadas, pode-se deixar o funcionário tomar as decisões, pois os problemas são conhecidos.

    Em situações de instabilidade, os obstáculos que aparecem não são conhecidos, então tomar decisões é arriscado, pode acarretar perdas maiores. Nesse caso, é melhor que a cúpula, geralmente composta por funcionários mais experientes, tomem as decisões.

     

    Gabarito: certo.

  • Matéria maluca, aprendemos que a incerteza nunca é eliminada. Logo, se a incerteza nunca é eliminada quer dizer que ela está sempre presente, e se a incerteza é sempre presente não existiria nenhum momento recomendado para fazer descentralização de acordo com esse raciocínio da questão.