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ID
3105973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
HUB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A respeito dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), tais como o captopril e o enalapril, julgue o item a seguir.


Os IECA são contraindicados a pacientes com redução da função renal, por provocarem elevação de ureia e creatinina.

Alternativas
Comentários
  • Atualmente há um enorme corpo de evidências clínicas de que, em pacientes hipertensos com insuficiência renal, o bloqueio do sistema reninaangiotensina-aldosterona (SRAA) com inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) ou antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARAII), além de ser efetivo e importante para se alcançar o adequado controle pressórico, reduz a velocidade de progressão da insuficiência renal e, possivelmente, traz os mesmos benefícios cardiovasculares adicionais observados em indivíduos com função renal normal. As evidências clínicas são de tal natureza que hoje o uso de IECA ou ARAII é indicado como tratamento de primeira linha da hipertensão associada à IRC, independentemente da etiologia ou do estágio evolutivo, desde que não cause hiperpotassemia ou piora abrupta e intensa da função renal (elevação da creatinina > 1 mg/dl). Tal ocorrência é mais comum em estados de hipovolemia ou nos indivíduos com estenose da(s) artéria(s) renal(is). Do ponto de vista prático, os valores de creatinina e potássio devem ser determinados antes e 1 semana após o início da terapia com IECA ou ARAII, período necessário para que o novo estado de equilíbrio seja alcançado.

  • Os IECA são contraindicados a pacientes com redução da função renal, por provocarem elevação de ureia e creatinina.

    PELO CONTRÁRIO, A LITERATURA ATUAL, AFIRMA QUE O MESMO É UM NEFROPROTETOR, LOGO DIMINUI A CONCENTRAÇÃO DE UREIA E CREATININA.

  • ERRADO

    O uso de anti-hipertensivos nefroprotetores, como os inibidores da enzima conversora de angiotensina II (IECA) ou bloqueadores do receptor tipo 1 de angiotensina II (BRA) previne a redução progressiva da função renal com maior eficiência em relação à outros agentes anti-hipertensivos.

    Do ponto de vista terapêutico, além do controle glicêmico, a redução da pressão sistêmica é fator importante de proteção renal, em parte, pela diminuição da pressão intraglomerular, visando conter a proteinúria.

    FONTE: https://www.prmjournal.org/article/10.4322/prmj.2019.038/pdf/prmjournal-4-e38.pdf