Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral
da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos
telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas
automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação
industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de
ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz
de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão,
raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de
interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas
do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão
sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos
pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019)
No trecho ... capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões (3º parágrafo), o termo sublinhado pode ser corretamente substituído por