SóProvas


ID
3138130
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder a questão.

… E Graham Bell virou outra coisa
 
            É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
         Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
      A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do segundo parágrafo do texto.

    Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.

Observe os trechos em que a autora emprega aspas: (I) “revolucionando o telefone”; (II) “até”; (III) “telefonar”; (IV) “mais uma”.
É correto afirmar que, nesses trechos, as aspas sinalizam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ele enfatizou que estava ?revolucionando o telefone? ? temos a citação acerca da fala de Steve Jobs sobre o iPhone;

    ? nas outras alternativas a autora usou as aspas para criar ênfase ao sentido empregado.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    a citação de fala de outrem em (I); e ênfase da autora às ideias que expressa, nos demais trechos.

  • A questão requer conhecimento acerca de pontuação, especialmente o emprego das aspas.

    Antes de responder a esta questão, vamos entender o porquê do uso das aspas.

    As aspas empregam-se no início e no fim de uma citação direta. Servem também para realçar termos ou expressões (gíria, estrangeirismo, arcaísmo, neologismo e ironia). No diálogo, usam-se nas falas dos personagens, substituindo o travessão. Exemplos:

    Segundo Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Citação direta)

    Foi uma verdadeira “curtição". (Gíria)

    A reunião foi adiada “sine die". (Latinismo) / O “pudor" de Machado de Assis. (Ironia)


    Em relação ao fragmento da questão, a autora empregou as aspas para:

    ITEM 1: destacar uma citação das palavras de outrem, isso mostra aos leitores que as palavras não são dela e sim de alguém que ela esteja citando em seu texto.

    ITENS 2, 3 e 4: a autora quer enfatizar o que ela própria escreve a fim de tornar o fragmento mais chamativo aos leitores. É uma maneira de chamar a atenção para sua escrita.

    Dito isso, a alternativa correta é a (C).


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).