SóProvas


ID
3138136
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder a questão.

… E Graham Bell virou outra coisa
 
            É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
         Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
      A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do segundo parágrafo do texto.

Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.

Assinale a alternativa que reescreve o trecho – … embora já existissem smartphones, como os da Black Berry… –, empregando conjunção que preserva o sentido do original e de acordo com a norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? ? embora já existissem smartphones, como os da Black Berry? ? temos uma conjunção subordinativa concessiva, é isso que procuramos, além do uso adequado dos verbos:

    A) ? contanto que já houvessem smartphones, assim como os da Black Berry? ? conjunção subordinativa condicional e verbo flexionado erroneamente, verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal e não deve ser flexionado.

    B) ? desde que já houvessem smartphones, tal qual os da Black Berry? ? conjunção subordinativa causal.

    C) ? no entanto já haviam smartphones, igual os da Black Berry? ? conjunção coordenativa adversativa, sentido de contraposição mantido, mas verbo flexionado incorretamente no plural.

    D) ? portanto já havia smartphones, tanto quanto os da Black Berry? ? conjunção coordenativa conclusiva.

    E) apesar de já haver smartphones, tais quais os da Black Berry? ? correto, conjunção subordinativa concessiva e verbo "haver" sem sofrer flexão no plural.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Concessão: da um contraste na frase mas não altera o resultado final

    Por mais que eu não queira, irei estudar.

    Embora não queira, irei estudar.

  • lembrando que ao analisarmos os verbos já conseguimos eliminar a maioria das alternativas. VERBO HAVER COM SENTIDO DE EXISTIR É INVARIÁVEL.