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René Descartes formulou o "método cartesiano" fundamentado na dúvida epistemológica, ou seja, na dúvida como fundamento do pensamento e que exige, portanto, um escrutínio maior e detalhado dos problemas para livrar-se de explicações meramente tradicionais ou mitológicas. Apesar disso, Descartes não negou a existência de Deus, ao contrário, a provou considerando que se alguma perfeição no mundo pode existir, ela seria Deus.
No segundo trecho, o autor põe no centro a razoabilidade, a "boa razão" para questionar a própria crença no Deus capaz de tudo criar, questionamentos somente possíveis a partir da modernidade. O questionamento apresentado defende um modelo centrado na razão humana.
A resposta é letra A.
A explicação mitológica é justamente a que se baseia em ações divinas como explicações para os fenômenos do mundo.
A ordenação imanentista se refere à imanência dos seres ou fenômenos, ou seja, daquilo que faz parte da natureza de algum ser ou fenômeno.
A legitimação contratualista se refere aos pensamentos políticos de um grupo de filósofos que argumentavam que a sociedade e a forma como os poderes se instituíram e existiam se deviam a um contrato social entre governantes e governados.
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A base da modernidade é o arquétipo da dominação do sujeito sobre a natureza. O questionamento do texto refere-se ao modelo que fundamenta a racionalidade, deixando para traz a visão medieval de que a fonte única de conhecimento era Deus. (Nacional Online)
Apesar de abordar um tema fundamentalmente religioso, Descartes chega à conclusão de que Deus existe apoiado na razão, através de sua dúvida hiperbólica. Esse é o passo seguinte à conclusão do “cogito ergo sum”. Sua abordagem racional é a base das transformações da modernidade. (Descomplica)
Alternativa A
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Tanto Descartes quanto Rachels são de correntes filosóficas racionalistas.
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Letra A
Apesar de abordar um tema fundamentalmente religioso, Descartes chega a conclusão de que Deus existe apoiado na razão, através de sua duvida hiperbólica. Esse é o passo seguinte à conclusão do "cogito ergo sum". Sua abordagem racional é a base das transformações da modernidade.
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Letra A
Durante a modernidade (o que inclui a segunda metade do século XV, o século XVI, XVII e a maior parte do século XVIII) buscou se afastar da concepção dogmática e teológica que pretendia explicar a natureza e fundamentar as relaçoes entre os seres humanos (caracterizando, por exemplo, relações de poder historicamente estabelecidas) e se aproximar de uma concepção racional.
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Imanência é um conceito filosófico e ontológico que significa a presença interior de algo ou uma qualidade como parte de um ser, ou do ser como parte dela, sendo antitético ao conceito de transcendência.
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Descartes é racionalista. Ele utiliza a razão para justificar e acreditar em Deus. Tem que tomar cuidado porque a questão, caso você não tenha esse conhecimento, leva muito para marcar a B.
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Esse é o tipo de questão que só a leitura não bastaria, caso você tivesse o conhecimento de que ambos os filósofos são racionalistas, DESCARTES E RACHELS, você marcaria de cara letra A.
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Descartes fez parte da corrente filosófica do racionalismo: é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo. Por falar de Deus, pode nos levar a marcar B, mas Descartes provava a existência de Deus não pela teologia e sim pela razão Letra A