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Questões de Razão: Inata ou Adquirida?


ID
674710
Banca
UFLA
Órgão
UFLA
Ano
2008
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

INSTRUÇÕES: Leia os textos das questões 25 e 26, que se refere a diferentes linhas filosóficas.

“A razão é uma estrutura vazia, uma forma pura sem conteúdos. Essa estrutura é que é universal, a mesma para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Essa estrutura é inata, isto é, não é adquirida pela experiência. Por ser inata e não depender da experiência para existir, a razão é, do ponto de vista do conhecimento, anterior à experiência e independente da experiência.

Os conteúdos que a razão conhece e nos quais ela pensa, dependem da experiência. Sem ela (a experiência) a razão seria sempre vazia, inoperante, nada conheceria. A experiência fornece a matéria (os conteúdos) do conhecimento para a razão e essa fornece a forma do conhecimento”.

De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
2555035
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o lluminismo.

FORTES, L. R. S. O lluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado).


Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    O autor do texto relaciona as discussões da atualidade sobre os direitos do homem e do cidadão com a Revolução Francesa iniciada em 1789, baseada em ideia iluministas, que rompeu com o antigo regime francês instituindo a partir da promulgação da declaração dos direitos do homem e do cidadão o princípio universal de igualdade.

  • Já que o texto fala de Direitos Humanos, só poderia ser a (E), pois se refere a uma igualdade Civil. Os direitos humanos servem para isso, nos dar igualdade e liberdade.

  • Não concordo com a Letra E, porque, mesmo com a Revolução Francesa, por exemplo, os direitos conquistados, como o próprio nome sugere, foram para o Homem em sua maioria. Então não se trata de uma igualdade civil plena.

  • não se trata de igualdade civil plena, mas em relação o que era antes pode ser considerado igualdade civil sim, uma vez que até nos dias atuais não há uma igualdade de direitos entre homens e mulheres. Então a letra E está correta sim!

  • Letra E

    A partir do iluminismo surgiu a ideia de igualdade material do homem, com isso passou-se a dar os mesmos direitos, ou seja, a universalização do principio da igualdade civil.

    Os temas da Revolução Francesa era: Liberdade, Igualdade e fraternidade.

    Inclusive na revolução, as pessoas contrarias ao movimento, sobretudo os nobres, foram mortos na guilhotina.

  • Letra E.

    Como macete à temática do Iluminismo trazer ao pensamento o lema "liberdade, igualdade e fraternidade".

    Na Teoria Crítica ao Direito tem-se a máxima sobre este mote do Iluminismo que estabeleceu-se na subjetividade da sociabilidade a liberdade para contratar, a igualdade entre as partes para o contrato e a fraternidade entre as classes.


ID
2569264
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A que campos da filosofia correspondem, respectivamente, os seguintes objetos: o verdadeiro, o belo e o justo?

Alternativas
Comentários
  • Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme]: conhecimento científico, ciência; λόγος [logos]: discurso, estudo de) é o ramo da filosofia que trata da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito e o objeto do conhecimento.

     

  • epistemologia = verdade

    estética= belo

    ética= Justo.

    APMBB


ID
2608837
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sou imperfeito, logo existo. Sustento que o ser ou é carência ou não é nada. Sustento que uma pessoa com deficiência intelectual é um ser com carências e imperfeições. Sustento que eu, você e ele somos seres com carências e imperfeições. Portanto, concluo que nós, os seres humanos, pelo fato de existir, somos – TODOS – incapazes e capazes intelectualmente. A diferença entre um autista severo e eu é o grau de carência, não a diferença entre o que somos. A “razão alterada” é um tipo de racionalidade diferenciada que considera as pessoas como seres únicos e não categorizados em padrões sociais que agrupam as pessoas por níveis, índices ou coeficientes.

(Chema Sánchez Alcón. “Crítica de la razón alterada”. http://losojosdehipatia.com.es, 30.10.2016. Adaptado.)


De acordo com o texto, “razão alterada” é

Alternativas
Comentários
  • A “razão alterada” é um tipo de racionalidade diferenciada que considera as pessoas como seres únicos e não categorizados em padrões sociais que agrupam as pessoas por níveis, índices ou coeficientes.

  • Assistam a explicação do professor! É um verdadeiro canhão de luz sobre a questão.


ID
2773330
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia o fragmento da obra Lógica para principiantes, de Pedro Abelardo.

Uma palavra universal, entretanto, é aquela que é apta pela sua descoberta para ser predicada singularmente de muitos seres, tal como este nome homem, que se pode ligar com os nomes particulares dos homens segundo a natureza das coisas sujeitas (substâncias) às quais foi imposto.

ABELARDO, P. Lógica para principiantes. Tradução de Ruy Afonso da Costa Nunes. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 230. Coleção “Os pensadores” – grifos do autor.

Para Abelardo, a palavra universal

Alternativas

ID
2848072
Banca
UFPR
Órgão
PM-PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

- Em um texto chamado “Resposta à questão: o que é esclarecimento?”, Kant afirma que o “esclarecimento é a saída do homem da menoridade”. Afirma também que a “menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia” e que “o homem é o culpado por esta incapacidade, quando sua causa resulta na falta, não do entendimento, mas de resolução e coragem para fazer uso dele sem a direção de outra pessoa”.
(KANT, Resposta à questão: O que é esclarecimento? In: MARÇAL, J.; CABARRÃO, M.; FANTIN, M. E. (Org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009, p. 407.)

Por sua vez, Foucault afirma: “Houve, durante a época clássica, uma descoberta do corpo como objeto e alvo do poder. Encontraríamos facilmente sinais dessa grande atenção dedicada então ao corpo – ao corpo que se manipula, se modela, se treina, que obedece, responde, se torna hábil ou cujas forças se multiplicam [...]”, referindo-se a um corpo (homem) que se torna ao mesmo tempo analisável e manipulável.
(FOUCAULT, Michel. Os corpos dóceis. In: FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Trad. Ligia M. Pondé Vassalo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 125.).

Com base nos dois textos e no pensamento desses filósofos, considere as afirmativas abaixo:

1. O Esclarecimento seria uma espécie de menoridade intelectual e corresponderia à afirmação da religião como ponto de partida para o homem tomar suas principais decisões.
2. Enquanto Kant se preocupa em avaliar o quanto os indivíduos são responsáveis por se deixarem dirigir por outros, Foucault trata de mostrar os modos como a sociedade torna o homem manipulável.
3. Tanto Kant quanto Foucault se questionam pelo nível de autonomia do homem, ambos, porém, a partir de abordagens diferentes e chegando a conclusões diferentes.
4. Fica claro no texto de Foucault que a idade clássica favorece o autoconhecimento e a autonomia de pensamento.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A primeira afirmação está invertida, logo, incorreta. Para Kant, o Esclarecimento é a maioridade do homem que se liberta das explicações a partir da religião, pois esta encaminha uma explicação dos fenômenos do mundo. Guiar-se pelo entendimento alheio representaria a fase de menoridade intelectual, cuja libertação se dá pelo Esclarecimento.
    A segunda e a terceira afirmações estão corretas. Kant localiza no homem a agência capaz de fazê-lo superar sua menoridade, o Esclarecimento está ao alcance do homem bastando exercitar seu intelecto a partir de leituras, debate e exercício reflexivo. Por outro lado, ambos os autores, por vias distintas, se questionam acerca dos limites que se impõem ao homem. Foucault, diferente de Kant, identifica na própria lógica social o estabelecimento de controles que se impõem sobre os corpos e que acabam, por fim, capturando-o. A leitura de Foucault é a de que há pouco espaço para libertar-se e o desenvolvimento desse controle ocorre no período de Kant, a época clássica, a afirmação da Modernidade, e se opõe, então à quarta afirmativa.
    Resposta correta: C

ID
2872303
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2018
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.


O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer. O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência. A resposta é letra E.

    Racionalidade científica refere-se ao método moderno que produz e guia o modelo científico que ainda hoje é hegemônico. Determinismo biológico, como a expressão permite compreender, refere-se a uma determinação externa, mas de caráter interno, biológico. A degradação da natureza é resultado da atuação do homem de forma desregulada, não foi tema para Nietzsche enquanto que "domínio da contingência" refere-se ao controle sobre determinada situação dada. Definitivamente não é o caso de uma tortura ou sevícia aplicada para quem a recebe.

    Gabarito: E
  • O ENUNCIADO CONDUZ PARA A ALTERNATIVA E

  • Eu marquei a D pois achei que estava falando sobre o uso da dor para dominar a ação humana através da memória. Domínio da Contingência.

  • Essa questão é difícil. Demorei 5 minutos nela e reli umas 500x pra poder acertar. :~

  • Calma aí Matheus existencialismo é no meio do século 20 e Nietzsche do século 19, claro que muito afrente do seu tempo, mas não era exatamente existencialista, o que você falou é anacronismo.

  • Nietzsche dedicou suas reflexões a tentar entender os valores que contingenciam a experiência humana. Em "Genealogia da Moral" o filósofo buscou entender como as concepções dos valores de bem e mal construíram limitações às potencialidades humanas. Seu objetivo era superar tais limites a partir de uma alteração da compreensão desses valores para que um novo homem pudesse nascer.

    O trecho citado, em referência aos suplícios aplicados sobre um corpo e a sua função em relação com a memória, refere-se à consciência da existência. A dor aqui aparece como o "mais poderoso auxiliar da memória", pois marca, a partir da dor sobre o corpo, a certeza da existência.

  • Letra E

    Segundo Nietzshe a formação do Homem foi marcada pela construção de valores, de uma cultura que ao longo de sua estruturação direcionou-se para um adestramento do animal Homem, ou seja, para Nietzshe o sentido de toda cultura é adestrar o animal de rapina "Homem", reduzi-lo a um animal manso e civilizado, doméstico.

  • Texto nada haver. Só chitei existência porque ele faz uma reflexão da vida;

  • "Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória (...)"

    → Nietzsche está se referindo à consciência.

    Gabarito : (E)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • Eu fiz eliminações das letras b, c, d, pois estão totalmente sem ligação com o texto de Nietzsche, assim fiquei entre a (racionalismo) e , a letra e (existência), logo, no texto não se fala de ciência , mas sim de memória(consciência)


ID
3165067
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

TEXTO I

Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz.

DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.


TEXTO II

Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé.

RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.


Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo

Alternativas
Comentários
  • René Descartes formulou o "método cartesiano" fundamentado na dúvida epistemológica, ou seja, na dúvida como fundamento do pensamento e que exige, portanto, um escrutínio maior e detalhado dos problemas para livrar-se de explicações meramente tradicionais ou mitológicas. Apesar disso, Descartes não negou a existência de Deus, ao contrário, a provou considerando que se alguma perfeição no mundo pode existir, ela seria Deus.
    No segundo trecho, o autor põe no centro a razoabilidade, a "boa razão" para questionar a própria crença no Deus capaz de tudo criar, questionamentos somente possíveis a partir da modernidade. O questionamento apresentado defende um modelo centrado na razão humana.
    A resposta é letra A.
    A explicação mitológica é justamente a que se baseia em ações divinas como explicações para os fenômenos do mundo.
    A ordenação imanentista se refere à imanência dos seres ou fenômenos, ou seja, daquilo que faz parte da natureza de algum ser ou fenômeno.
    A legitimação contratualista se refere aos pensamentos políticos de um grupo de filósofos que argumentavam que a sociedade e a forma como os poderes se instituíram e existiam se deviam a um contrato social entre governantes e governados. 
  • A base da modernidade é o arquétipo da dominação do sujeito sobre a natureza. O questionamento do texto refere-se ao modelo que fundamenta a racionalidade, deixando para traz a visão medieval de que a fonte única de conhecimento era Deus. (Nacional Online)

    Apesar de abordar um tema fundamentalmente religioso, Descartes chega à conclusão de que Deus existe apoiado na razão, através de sua dúvida hiperbólica. Esse é o passo seguinte à conclusão do “cogito ergo sum”. Sua abordagem racional é a base das transformações da modernidade. (Descomplica)

    Alternativa A

  • Tanto Descartes quanto Rachels são de correntes filosóficas racionalistas.

  • Letra A

    Apesar de abordar um tema fundamentalmente religioso, Descartes chega a conclusão de que Deus existe apoiado na razão, através de sua duvida hiperbólica. Esse é o passo seguinte à conclusão do "cogito ergo sum". Sua abordagem racional é a base das transformações da modernidade.

  • Letra A

    Durante a modernidade (o que inclui a segunda metade do século XV, o século XVI, XVII e a maior parte do século XVIII) buscou se afastar da concepção dogmática e teológica que pretendia explicar a natureza e fundamentar as relaçoes entre os seres humanos (caracterizando, por exemplo, relações de poder historicamente estabelecidas) e se aproximar de uma concepção racional.

  • Imanência é um conceito filosófico e ontológico que significa a presença interior de algo ou uma qualidade como parte de um ser, ou do ser como parte dela, sendo antitético ao conceito de transcendência.

  • Descartes é racionalista. Ele utiliza a razão para justificar e acreditar em Deus. Tem que tomar cuidado porque a questão, caso você não tenha esse conhecimento, leva muito para marcar a B.

  • Esse é o tipo de questão que só a leitura não bastaria, caso você tivesse o conhecimento de que ambos os filósofos são racionalistas, DESCARTES E RACHELS, você marcaria de cara letra A.

  • Descartes fez parte da corrente filosófica do racionalismo: é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo. Por falar de Deus, pode nos levar a marcar B, mas Descartes provava a existência de Deus não pela teologia e sim pela razão Letra A


ID
3812791
Banca
COPESE - IF-TM
Órgão
IF-TM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Só se chega ao conhecimento através da análise crítica, que brota da própria razão. Isso inverte a concepção de que objetos externos poderiam ser percebidos como tal. O conhecimento, para Kant, não é mero reflexo dos objetos, ele parte do sujeito, da mente humana que produz a imagem das coisas e as organiza para explicar o universo.


CHAUI, MARILENA. Convite à Filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.


Em Crítica da Razão Prática, o filósofo indica como agir corretamente: “Age de maneira tal que a máxima de tua ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal”. Assim, ele definiu o seu “imperativo categórico” como sendo:

Alternativas

ID
3846958
Banca
UECE-CEV
Órgão
UECE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Observe as seguintes citações, que refletem posições divergentes, colocadas por empiristas e racionalistas, sobre o método que deveria ser usado para o estabelecimento do correto processo de conhecimento da realidade: 

     “Primeiramente, considero haver em nós certas noções primitivas, as quais são como originais, sob cujo padrão formamos todos os nossos outros conhecimentos”.

DESCARTES, R. Carta a Elisabeth. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores.

     “De onde a mente apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo numa palavra, da experiência. Todo o conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento”.

LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os pensadores.

Considerando o que propunham o empirismo e o racionalismo, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) O racionalismo é a forma de compreensão do conhecimento que prioriza a razão e recorre à indução como método de análise.
( ) O empirismo, ao contrário do racionalismo, parte da experiência para a construção de afirmações gerais a respeito da realidade.
( ) Para o racionalismo, sobretudo o cartesiano, a verdade deveria ser buscada fora dos sentidos, visto que eles são enganosos e podem nos equivocar em qualquer experiência de percepção.
( ) O empirismo, vertente de compreensão da qual Locke fazia parte, aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas. 

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas