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ID
3165094
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Essa atmosfera de loucura e irrealidade, criada pela aparente ausência de propósitos, é a verdadeira cortina de ferro que esconde dos olhos do mundo todas as formas de campos de concentração. Vistos de fora, os campos e o que neles acontece só podem ser descritos com imagens extraterrenas, como se a vida fosse neles separada das finalidades deste mundo. Mais que o arame farpado, é a irrealidade dos detentos que ele confina que provoca uma crueldade tão incrível que termina levando à aceitação do extermínio como solução perfeitamente normal.

ARENDT, H. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989 (adaptado).


A partir da análise da autora, no encontro das temporalidades históricas, evidencia-se uma crítica à naturalização do(a)

Alternativas
Comentários
  • O texto da questão aborda o conceito de banalidade do mal proposto pela filósofa Hannah Arendt, dentro da temporalidade histórica do regime totalitário do nazismo, mostrando conforme o texto, em “aceitação do extermínio como solução perfeitamente normal”. Assim, a crítica é a segregação humana que fundamenta os projetos biopolítico. (Nacional Online)

    Em sua obra “A origem do totalitarismo” Hannah Arendt vai criticar a banalização do mal a partir da segregação humana. Essa segregação é alimentada pela biopolítica–políticas de adestramento da vida humana. (Descomplica)

    Alternativa D

  • Basicamente o nazismo (um regime totalitário) usou da segregação humana para naturalizar o projeto da raça ariana (um projeto biopolítico)

  • Letra D

    O texto critica a aceitação do extermínio como algo simplesmente normal. Isso faz lembrar os ideais do partido Nazis, que foram colocados em pratica pelos seus integrantes conhecidos como Nazistas.

  • recomendo a galera ver um resumo básico do livro As Origens do totalitarismo, já caiu muito no enem, é importante,.

  • o texto fala sobre separar certas raças da sociedade - segregação , para fins políticos - raça única é um exemplo

  • Letra D

    Em As Origens do Totalitarismo, o trinômio "antissemitismo - imperialismo - totalitarismo" refaz a construção de uma politica segregacionista fundamentada em um projeto dicotômico do nazismo em "arianismo x antissemitismo".

  • Se o cara está nas grades, logo ele está excluido da participação na sociedade. ( Segregação ou Exclusão social )

  • ótima questão, mas errei por besteira, por não ficar atenta ao enunciado, coloquei B já que Hannah Arendt fala sobre alienação ideológica no entanto não é a alienação que é naturalizada e sim a violência( que está descrito na alternativa D pelo termo segregação humana).

  • A crítica está diretamente ligada a naturalização da segregação humana, pois ela critica a visão que se teve de naturalização dos campos de concentração na 2GM que foram vistos como algo normal pela população e tu isso fundamentado na ideia nazista de SUPERIORIDADE RACIAL, que exterminou judeus/negros/idosos/homossexuais.

    Trecho:" que termina levando à aceitação do extermínio como solução perfeitamente normal."

    GAB:D segregação humana, que fundamenta os projetos biopolíticos. Nivel:médio

  • Totalitarismo nos remete logo ao nazifacismo. Todas as alternativas citam alguma coisa relacionada a esse totalitarismo, então devemos encontrar a que esteja mais completa. O comando pede para identificar uma crítica, no texto vemos ''campos de concentração" , ''como se a vida fosse neles separada das finalidades deste mundo'' , ''Mais que o arame farpado''. Com essa análise a segregação humana é o mais correto, biopolítica – políticas de adestramento da vida humana. Portanto Letra D

  • Achei simples. No texto fala de CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO, logo, eu associei à SEGREGAÇÃO.