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ID
3256093
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Médico x “Dr. Google”

     Não bastassem os alertas feitos durante as consultas, os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas com médicos sobre os riscos da automedicação. Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. Com as infinitas informações veiculadas pela Internet, um certo senhor virtual armou-se de estetoscópio, colocou o jaleco e está disponível 24 horas para atender e diagnosticar os sintomas de pacientes desesperados em busca de alívio e cura para seus males. [...]

    Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. O médico precisa ver o paciente e se este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha, o profissional deve estar pronto para dialogar e apontar os caminhos corretos. Não basta fazer críticas à Internet. Para a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Wilma Madeira, o conhecimento adquirido na rede pode fazer com que o paciente questione melhor os “médicos reais”, pois terá acesso e compreenderá o significado de termos técnicos e de protocolos de atendimento. “Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo?”, ela pergunta, destacando que poderá haver uma melhora na relação médico-paciente: “Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor”.

    Mas não é a Internet quem deve fazer o diagnóstico e a prescrição dos remédios. Imaginem se o cidadão, leigo e com problema cardíaco, for interpretar determinado exame pela Internet. Ali poderá deduzir que sua doença é tal e que até corre o risco de uma morte súbita. Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira. Por isto, para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico. [...]

(Fonte: https://prodoctor.net/blog/2015/08/medico-x-drgoogle/)

Assinale a alternativa em que a oração em destaque classifica-se como oração subordinada adverbial final.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ?[...]Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. [...]? ? temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional.

    B) ?[...]Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]? ? conjunção coordenativa adversativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa.

    C) ?[...]Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor [...]? ? temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional.

    D) ?[...] Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira [...]? ? temos a conjunção subordinativa causal "como" dando início a uma oração subordinada adverbial causal.

    E) ?[...] para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico [...]? ? oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo, expressa a finalidade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    “[...] para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico [...]” ⇢ "para" expressando uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo, pois o verbo "evitar" está no infinito.

  • Para antes de infinitivo = Finalidade. Não tem erro.

  • PARA + VERBO NO INFINITIVO = Adverbial Final.

  • orações subordinadas de Finalidade: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a oração principal, São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que) que, etc.

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    * Substitua por a fim de que ou com a finalidade de