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ID
3256099
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Médico x “Dr. Google”

     Não bastassem os alertas feitos durante as consultas, os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas com médicos sobre os riscos da automedicação. Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. Com as infinitas informações veiculadas pela Internet, um certo senhor virtual armou-se de estetoscópio, colocou o jaleco e está disponível 24 horas para atender e diagnosticar os sintomas de pacientes desesperados em busca de alívio e cura para seus males. [...]

    Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. O médico precisa ver o paciente e se este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha, o profissional deve estar pronto para dialogar e apontar os caminhos corretos. Não basta fazer críticas à Internet. Para a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Wilma Madeira, o conhecimento adquirido na rede pode fazer com que o paciente questione melhor os “médicos reais”, pois terá acesso e compreenderá o significado de termos técnicos e de protocolos de atendimento. “Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo?”, ela pergunta, destacando que poderá haver uma melhora na relação médico-paciente: “Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor”.

    Mas não é a Internet quem deve fazer o diagnóstico e a prescrição dos remédios. Imaginem se o cidadão, leigo e com problema cardíaco, for interpretar determinado exame pela Internet. Ali poderá deduzir que sua doença é tal e que até corre o risco de uma morte súbita. Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira. Por isto, para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico. [...]

(Fonte: https://prodoctor.net/blog/2015/08/medico-x-drgoogle/)

Assinale a alternativa em que a oração em destaque classifica-se como oração subordinada adjetiva restritiva.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...]este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha [...]?

    ? Pronome relativo "que", ele pode ser substituído por "a qual", retoma o termo "uma série de informações" e dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação), a explicativa tem pontuação.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Vou comentar a C e D que podem causar duvidas.

    C) “[...]este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha [...]” O "que" é um pronome relativo, pois retorna um termo antecedente. Sem virgula temos retrição.

    D) “[...]Ali poderá deduzir que sua doença é tal [...]” Deduzir [ISSO] "que sua doença é tal". Temos uma Oração subordinada substantiva objetiva direta

  • Dica para Nunca mais Errar.

    Oração Adjetiva

    1. Para ser adjetiva, deve haver pronome relativo;

    2. O "que" será relativo se equivalente a " a (o) qual" e suas variações.

    3. Existem dois tipos:

    3.1 Explicativa: sentido de todos - generaliza

    3.2 Restritiva: sentido de alguns - restringe.

    FIXANDO:

    reStritiva = Sem pontuação.

    Explicativa= Com pontuação.

    Fonte: @dudaprofe