Questão 3287827

• Banca: FAUEL
• Órgão: Prefeitura de Jandaia do Sul - PR
• Ano: 2019
• Provas: FAUEL - 2019 - Prefeitura de Jandaia do Sul - PR - Assistente da educação infantil; FAUEL - 2019 - Prefeitura de Jandaia do Sul - PR - Auxiliar Administrativo; FAUEL - 2019 - Prefeitura de Jandaia do Sul - PR - Educador Social
• Disciplina: Português
• Assuntos: Coesão e coerência; Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.

(Com adaptações)

No trecho “Eu, em pequena, roubava pitangas”, a expressão “em pequena” diz respeito:

• A. a pequenos delitos.
• B. ao tamanho das frutas.
• C. à infância da escritora.
• D. à dimensão do vilarejo.

Gabarito: C

Comentários

• GABARITO: LETRA C

  ?  ?Eu, em pequena, roubava pitangas?

  ? Refere-se ao tempo de criança, marca um fato de quando a autora era criança.

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