SóProvas


ID
3287833
Banca
FAUEL
Órgão
Prefeitura de Jandaia do Sul - PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o relato a seguir, escrito por Clarice Lispector, para responder à próxima questão.

“Quem nunca roubou não vai me entender. Eu, em pequena, roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tão densa que impossibilitava a visão da igreja. A sebe era de pitangueira. Mas pitangas são frutas que se escondem: eu não via nenhuma. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão por entre as grades, mergulhava-a dentro da sebe e começava a apalpar até meus dedos sentirem o úmido da frutinha. Muitas vezes na minha pressa, eu esmagava uma pitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de pitangas tem cem anos de perdão”.

(Com adaptações)

Na parte final do texto, a autora afirma que “Nunca ninguém soube. Não me arrependo”. Em relação a essas duas orações, respectivamente, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Queremos a alternativa incorreta: ?Nunca ninguém soube. Não me arrependo?

    A) A segunda oração não possui sujeito ? incorreto, sujeito oculto eu, 1ª pessoa do singular (EU me arrependo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A

    O sujeito é considerado oculto/elíptico/desinencial/implícito quando ele não aparece na oração, mas ainda assim é possível identificá-lo através do verbo. Ex.: Gostei de almoçar aqui. Sujeito: 'Eu'.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Nao existe sujeito oculto.