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ID
3290227
Banca
Quadrix
Órgão
CRO-GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com  base  no  Manual  de  Contabilidade  Aplicada  ao  Setor  Público,  8.ª  edição,  julgue  o  item quanto  às  despesas públicas.

Considerando‐se a classificação funcional da despesa, uma subfunção pode ser combinada com uma função diferente daquela que lhe seria típica.

Alternativas
Comentários
  • "As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação governamental. A exceção à combinação encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas. "

    Página 69 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 8.ª edição.

  • Certo, a possibilidade de combinação chama-se de matricialidade.

    A exceção comentada pela colega Itamar que diz respeito a função 28 encargos especiais cabe um adendo, as subfunções típicas desta função podem se combinar com as demais.

  • Déficit

    Demonstra a diferença negativa entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas, se for o caso.

    Equivale à diferença entre a linha Subtotal com Refinanciamento (V) das receitas e a linha

    Subtotal com Refinanciamento (XII) das despesas.

    Se as receitas realizadas forem superiores às despesas empenhadas, essa diferença será lançada na linha Superávit (XIII). Nesse caso, a linha Déficit (VI) deverá ser preenchida com um traço (-), indicando valor inexistente ou nulo.

    O déficit é apresentado junto às receitas a fim de demonstrar o equilíbrio do Balanço Orçamentário.

  • Certo.

    Por exemplo, existem hospitais em universidades então o MEC pode trazer:

    Função: 12 (educação)

    Subfunção: 301 (atenção básica) típica da saúde (código função 10)

    Essa é a regra da matricialidade, a exceção é a função nº 28 “encargos especiais” e suas subfunções típicas 841, 842, 843, 844, 845, 846 e 847 que só combinam entre si, embora a subfunções descritas podem combinar com outras funções.

  • Essa questão se relaciona com a classificação funcional da despesa orçamentária.

    A classificação funcional informa em que ÁREA de atuação governamental será feito o gasto e pode ser traduzido como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público.

    A função quase sempre se relaciona com a função típica ou principal do órgão responsável pelo gasto, enquanto que a subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações governamentais que se aglutinam em torno das funções.

    Em geral, as subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. Essa regra é conhecida como MATRICIALIDADE.

    Gabarito do Professor: Certo.
  • 4.2.2.1. Função

    A função é representada pelos dois primeiros dígitos da classificação funcional e pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, de modo geral, guarda relação com os respectivos Ministérios.

    A função “Encargos Especiais” engloba as despesas orçamentárias em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra A utilização dessa função irá requerer o uso das suas subfunções típicas. Nesse caso, na União, as ações estarão associadas aos programas do tipo "Operações Especiais" que constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA.

    A dotação global denominada “Reserva de Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar nº 101, de 2000, sob coordenação do órgão responsável pela sua destinação, bem como a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor - RPPS, quando houver, serão identificadas nos orçamentos de todas as esferas de Governo pelos códigos

    “99.999.9999.xxxx.xxxx” e “99.997.9999.xxxx.xxxx”, respectivamente, no que se refere às classificações por função e subfunção e estrutura programática, onde o “x” representa a codificação da ação e o respectivo detalhamento. Tais reservas serão identificadas, quanto à natureza da despesa, pelo código “9.9.99.99.99”.

    4.2.2.2. Subfunção

    A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.

    As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação governamental. A exceção à combinação encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.