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Questões de Classificação da Despesa Orçamentária em Contabilidade Pública


ID
8728
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei n. 4.320/64 classifica a receita segundo as categorias econômicas em receitas correntes e de capital e define as fontes que compõem cada categoria. Posteriormente, face à necessidade de melhor identificação dos ingressos nos cofres públicos, o esquema inicial foi desdobrado em subníveis que formam o código identificador de receita. Indique o desdobramento não pertinente.

Alternativas
Comentários
  • Em 2005, de fato, existia a tal subfonte- alternativa E- mas com o advento do manual de procedimentos instituído pela portaria nº 02 do STN/SOF, a classificação economica passoa a ser assim:
    1º nível: CATEGORIA ECONOMICA
    2º nível: ORIGEM ( antiga fonte)
    3º n´vel: ESPÉCIE ( antiga subfonte)
    4º nível: RUBRICA
    5º nível: ALÍNEA
    6º nível: SUBALÍNEA
  • x.x.x.xxxx.x

    categoria econômica

    origem

    especie

    identificador de desdobramento

    tipo

  • Resposta D

    ------------------------------------------

    Atualização 2016

    Categoria econômica

    Origem

    Espécie

    Desdobramentos para Identificação de Peculiaridades

    Tipo

    https://goo.gl/bXvZWp

    #SEFAZAL


ID
10147
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da previsão da receita, execução, fi xação da despesa e execução da despesa.

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETAMuita gente deve ter se equivocado por só lembrar que esse lançamento ocorre no sistema orçamentário, porém o controle da previsão/realização da receita ocorre nas contas (1.9.1/12.9.1) que são contas do ativo compensado.AS CONTAS DO ATIVO COMPENSADO SÃO TODAS AQUELAS INICIADAS POR 1.9 e AS DO PASSIVO COMPENSADO POR 2.9b)A conta crédito disponível está no passivo compensado (2.9.2....).c) A classe 3 é a de DESPESA. Para os créditos orçamentários (disponíveis, empenhados a liquidar, liquidados a pagar e pagos) utilizam-se as contas da classe 2 e , mais precisamente 2.9.2....d) O débito na conta de controle de receita (RECEITA REALIZADA) é acompanhado de crédito em RECEITA A REALIZAR...O controle da execução da receita é feita no ativo ao contrário da execução da despesa que ocorre no passivo.D - RECEITA REALIZADA (ATIVO COMPENSADO)C - RECEITA A REALIZAR (ATIVO COMPENSADO)e) A entrada de ingressos extraorçamentários é registrada no ativo financeiro e passivo financeiro.D - CONTA ÚNICA C - PASSIVO FINANCEIRO (vai variar conforme o tipo de ingresso extraorçamentário, por isso coloquei a "conta genérica", pois independentemente da nomenclatura será conta do PASSIVO FINANCEIRO.Há esse crédito no passivo financeiro para não influenciar o cálculo do SUPERÁVIT FINANCEIRO, pois o recurso não é da UNIÃO/ESTADO/MUNICÍPIO, sendo esse apenas seu depositário. Posteriormente, se cumprida a respecitva obrigação (cumprimento do contrato, por exemplo), esse valor deve ser devolvido.
  • Deus nos livre de prova da ESAF.
  • Quem estiver resolvendo agora em 2017, fique tranquilo (a). Essa questão esta desatualizada. 


ID
18985
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É um gasto público classificado como despesa de capital:

Alternativas
Comentários
  • Despesas de Capital: referem-se ao conceito de investimento do setor governamental, são despesas orçamentárias realizadas de forma direta ou indireta pela Administração Pública (Gerencial), com a intenção de adquirir ou constituir bens de capital que irão contribuir para a produção de novos bens e serviços, e que, ao contrário das despesas correntes, geram aumento patrimonial resultante de mutação compensatória em razão da incorporação patrimonial do bem ou produto produzido ou adquirido, tais como: edifícios, aparelhos de ar condicionado, veículos, computadores, rodovias, praças, parques e jardins, entre outros.

    São divididas nos seguintes grupos de natureza da despesa, a saber:

    - Investimentos;
    - Inversões Financeiras;
    - Transferências de capital.

  • Primeiramente gostaria de saber se há diferença no
    gabarito desta questão, quando consideramos à ótica da
    (macro)economia e das finanças públicas. Estou
    estudando MacroEconomia e me exercitando quanto às
    questões de contabilidade nacional e grandes agregados
    econômicos.
    Ou seja, o gabarito seria diferente se pensarmos
    tão somente nos termos de finanças públicas? (finanças
    públicas é um título que não faz parte dos meus
    estudos preparatórios)

    Quanto à explicação do Carlos André (abaixo) me
    ocorre uma dúvida: ora, se despesa de capital são
    despesas orçamentárias realizadas com a itenção de
    adquirir e constituir bens de capital que irão
    contribuir para a produção de novos bens e serviços e,
    se despesa de capital não é despesa corrente que gera
    aumento patrimonial, como por exemplo, incorporação de
    Edíficios, então por que a Aquisição de Imóveis
    usados para uso de repartições públicas foi gabaritada
    nesta questão como sendo despesa de capital?
  • Despesas de Capital: referem-se ao conceito de investimento do setor governamental, são despesas orçamentárias realizadas de forma direta ou indireta pela Administração Pública (Gerencial), com a intenção de adquirir ou constituir bens de capital que irão contribuir para a produção de novos bens e serviços, e que, ao contrário das despesas correntes, geram aumento patrimonial resultante de mutação compensatória em razão da incorporação patrimonial do bem ou produto produzido ou adquirido, tais como: edifícios, aparelhos de ar condicionado, veículos, computadores, rodovias, praças, parques e jardins, entre outros.
    São divididas nos seguintes grupos de natureza da despesa, a saber:
    - Investimentos: São as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e a constituição ou o aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. No conceito econômico as despesas de capital classificadas como investimento geram serviços que contribuem para o acréscimo ou incremento do Produto Interno Bruto - PIB. Exemplos: construção de escolas, construçaõ de hospitais, aquisição de elevadores, aparelhos de ar-condicionado, veículos, e, ainda, a criação ou o aumento de empresas industriais, agrícolas, dentre outros.
    - Inversões Financeiras: São as dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; à obtenção de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento de capital; e, ainda à constituição ou o aumento do capital de entidades de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguro. No conceito econômico, as despesas de capital classificadas em inversões financeiras não geram serviços que contribuem para o acréscimo ou incremento do Produto Interno Bruto - PIB. Exemplos: aquisição de imóvel já em utilização, destinado à sede de um órgão público, aquisição de ações de uma empresa, criação ou aquisição de ações de um banco ou empresa comercial e concessão de empréstimos, entre outros.
    - Transferências de capital: São as dotações destinadas a investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devem realizar, independetemente de contrasprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivam diretamente da lei de orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. Exemplos: transferências voluntárias para construção de hospitais, escolas, creches e pagamento do principal da dívida pública, entre outros.
  • A) Despesa corrente.

    B) Despesa corrente.

    C) Despesa corrente.

    D) Despesa de capital => Lei 4.320/64, art. 12, § 5º, I.

    E) Despesa corrente.

ID
29803
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2005
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a legislação, quais das despesas abaixo são classificadas como Despesas Correntes?

Alternativas
Comentários
  • Subvenções Sociais, Subvenções Econômicas e Serviços de Terceiros são também despesas correntes.

    Para que somente a alternativa "B" estivesse correta, a pergunta deveria referir-se às despesas de custeio somente.
  • Despesas correntes podem ser classificadas em:


    a- Despesas de custeio: pessoal civil/militar, material de consumo, encargos diversos e serviços de terceiros
    b-Transferencias correntes: Subvençoes socias/economicas, pensionistas/inativos, salario familia e abono familiar, juros da divida pública, contribuiçoes da prev. social e diversas transferencias correntes
  • Essa questão foi fácil de acertar. Tem três respostas corretas: b, d e e. Brincadeiras à parte, a questão deveria ser anulada.
  • A)Material Permanente
    B)CERTA
    C)Equipamentos e Instalações
    D)CERTA também!
    E)CERTA também!

    Art. 13, 4.320
  • Talvez a banca quisesse perguntar quanto a despesas correntes classificadas como despesas de custeio, aí sim só teria o item b como resposta correta.

ID
29812
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2005
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O montante de despesas empenhadas no exercício e NÃO pagas até 31 de dezembro é denominada

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320 Art.36 consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas mas nao pagas até 31-12 distinguindo-se as processadas das nao-processadas.
  • restos a pagar
    processado = empenhado e liquidado
    não processados = empenhado e não liquidado
  • De acordo com Augustinho Paludo (em Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / 4. Ed., 2013, pg. 149), são situações possíveis para as despesas públicas:
      • Empenhadas, liquidadas e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício.
      • Empenhadas, liquidadas e não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar processados.
      • Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados.
      • Existe ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores.
  • Lei nº 4.320/64 - Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Deste modo, a despesa orçamentária empenhada que não for paga até o dia 31 de dezembro, final do exercício financeiro, será considerada como Restos a Pagar, para fins de encerramento do correspondente exercício financeiro. Uma vez empenhada, a despesa pertence ao exercício financeiro em que o empenho ocorreu, onerando a dotação orçamentária daquele exercício.

    Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

    Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm


ID
44539
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito do tratamento contábil dado às despesas realizadas mediante dispensa e inexigibilidade de licitação de que tratam os arts. 24 e 25 da Lei n. 8.666/93, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão deveria ser anulada, pois segundo a Lei 4.320/64 a despesa pública não é tratada pela contabilidade quanto a modalidade de LICITAÇÃO, e sim quanto a:Á Natureza, À CategoriaÁ competência InstitucionalÀ Afetação patrimonial;Á Quanto a regularidadeAssim entendo que o item "A" poderia ser considerado certo, pois ele afirma isso. "Embora desejável" não fala por quem, ora então é certo que poderia ser um desejo de qualquer pessoal, inclusive minha.No item "B" Também está certa,pois toda despesa orçamentária é registra no Sistema orçamentário.Assim, entendo que essa questão deveria ter sido anulada, pois tem duas resposta como certas.
  • "Embora desejável" - Pra mim essa afirmação que deixa a alternativa como incorreta. Pois não há como afirmar que é desejável essa situação.
  • Conforme livro do professor Francisco Glauber Mota, são quatro os tipos de controle principais sobre a execução da despesa orçamentária- controle pelo código da célula da despesa- controle pelo nº da nota empenho- controle pelo código do CNPJ ou CPF do favorecido do empenho- controle pela modalidade de licitação do empenho. Esse permite constatar, principalmente, o total realizado a título de dispensa, inexigibilidade, convite etc.a) ERRADAHá controle por modalidade de licitaçãoc) ERRADAHá esse tipo de controle em todos os orgãos/entidades que se submetem à contabilidade públicad) ERRADAO controle por modalidade de licitação, assim como os outros citados acima, é feito no sistema orçamentário.e) ERRADAO controle, como o próprio nome diz, irá informar as despesas por modalidade de licitação, independentemente da categoria econômica, ou seja, não interessa se a despesa é de capital ou corrente, NESSE controle o objetivo é a evidenciação por modalidade de licitação.

ID
47929
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São componentes da programação fi nanceira dos gastos públicos:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público: o conjunto e informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento. Essa estrutura deve ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo.

ID
50080
Banca
FUNIVERSA
Órgão
ADASA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. Os programas que resultam em bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração, são os programas

Alternativas
Comentários
  • O programa divide-se em duas finalidades:Finalisticos: É a ação que proporciona bem ou serviço para o atendimento direto às demandas da sociedade, e no qual subdivide-se em programas: Gestão das Políticas Públicas, Serviços ao estado e apoio administrativo.Não Finalístico: São ações continuadas, no qual devem conter metas de qualidade e produtividade a serem atingidas em prazo definido.
  • A classificação que o colega colocou está desatualizada, pois hoje só existem duas divisões dos programas, são elas:Os Programas são classificados em dois tipos:• Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração;• Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.Vide MTO 2010:https://www.portalsof.planejamento.gov.br/bib/MTO/MTO_2010_VF5_2.pdfPágina 40 - Tipos de programas
  • Só atualizando. De acordo com o MTO 2014:

    "Com base nessas diretrizes, o PPA 2012-2015 contempla os Programas Temáticos e de Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado (art. 5o da lei):

    - Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;

    - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental."

  • 5.5. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

    5.5.1. PROGRAMA

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.

    Os novos conceitos de cada categoria do Plano 2012-2015, bem como exemplos constantes no documento de orientação para elaboração da programação poderão ser encontrados no endereço:

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/publicacoes/Orientacoes_para_Elaboracao_do_PPA_2012-2015.pdf

    A Lei do PPA 2012-2015 foi elaborada com base em diretrizes oriundas do Programa de Governo. Dentre essas diretrizes, destaca-se a Visão Estratégica, que indica em termos gerais o País almejado em um horizonte de longo prazo e estabelece, ainda, os Macrodesafios para o alcance dessa nova realidade de País.

    Com base nessas diretrizes, o PPA 2012-2015 contempla os Programas Temáticos e de Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado (art. 5o da lei):

    - Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;

    - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

  • O programa é o instrumento deorganização da atuação governamental. Articula um conjunto deações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido,mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual, visandoà solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade oudemanda da sociedade.

    São quatro os tipos de programas previstos:

    Programas Finalísticos

    São programas que resultam em bens e serviços ofertadosdiretamente à sociedade. Seus atributos básicos são: denominação,objetivo, público-alvo, indicador(es), fórmulas de cálculo doíndice, órgão(s), unidades orçamentárias e unidade responsávelpelo programa

    O indicador quantifica a situação que o programa tenha por fimmodificar, de modo a explicitar o impacto das ações sobre o públicoalvo.

    Programas de Gestão de Políticas Públicas

    Os Programas de Gestão de Políticas Públicas abrangem as açõesde gestão de Governo e serão compostos de atividades deplanejamento, orçamento, controle interno, sistemas de informaçãoe diagnóstico de suporte à formulação, coordenação, supervisão,avaliação e divulgação de políticas públicas. As atividadesdeverão assumir as peculiaridades de cada órgão gestor setorial.

    Programas de Serviços ao Estado

    Programas de Serviços ao Estado são os que resultam em bens eserviços ofertados diretamente ao Estado, por instituições criadaspara esse fim específico. Seus atributos básicos são: denominação,objetivo, indicador(es), órgão(s), unidades orçamentárias eunidade responsável pelo programa.

    Programa de Apoio Administrativo

    O programa de Apoio Administrativo corresponde ao conjunto dedespesas de natureza tipicamente administrativa e outras que, emboracolaborem para a consecução dos objetivos dos programasfinalísticos e de gestão de políticas públicas, não sãopassíveis de apropriação a esses programas. Seus objetivos são,portanto, os de prover os órgãos da União dos meiosadministrativos para a implementação e gestão de seus programasfinalísticos.



ID
51424
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os estágios da despesa pública são:

Alternativas
Comentários
  • Usualmente, Empenho, liquidação e Pagamento;alguns teóricos também citam a fixação da despesa anteriormente ao empenho.
  • Na proposta orçamentaria a despesa é fixada e a receita estimada. A programação de despesa e a licitaçao antecedem, nessa ordem o estágio empenho.
  • FELP x PLAR

     

    FELP estágios da despesa pública

    Fixação Empenho Liquidação Pagamento

     

    PLAR estágios da receita pública

    Previsão Lanmçamento Arrecadação Recolhimento


ID
53125
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca do reconhecimento da
despesa e de suas peculiaridades.

O reconhecimento da despesa por competência deve ocorrer ainda que pendentes as fases de execução da despesa orçamentária, ou seja, ocorrido o fato gerador, deve haver o registro da obrigação no sistema patrimonial até que seja empenhada e liquidada a despesa orçamentária, quando então deverá ser reclassificado o passivo para o sistema financeiro.

Alternativas
Comentários
  • A despesa obedece o princípio da competência. Assim, deverá ser reconhecida no momento de sua assunção, independentemente de ter havido pagamento ou não. Logo, a questão está correta!
  • Em obediência aos Princípios da Oportunidade e da Competência, as despesas devem ser reconhecidas no momento da ocorrência do fato gerador, independentemente de pagamento.Na área pública, esse procedimento está legalmente embasado pelos seguintes dispositivos:Lei Complementar 101/00:“Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:II – a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se,em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;”Lei 4.320/1964:“Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos efinanceiros.”“Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.”“Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária,bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas,constituirão elementos da conta patrimonial.”Portanto, o reconhecimento da despesa por competência deve ocorrer mesmo que ainda pendentes as fases de execução da despesa orçamentária. Ou seja, tendo ocorrido o fato gerador, deve haver o registro da obrigação no sistema patrimonial até que seja empenhada e liquidada a despesa orçamentária, quando então deverá ser reclassificado o passivo para o sistema financeiro. Por exemplo: reconhecimento de dívida. Mesmo que não haja dotação orçamentária na LOA, enquanto não for empenhada e liquidada a despesa orçamentária, esta deverá estar registrada no Passivo Patrimonial.Manual da Despesa Nacional - STN
  • Para ajudar, uma definição de "fato gerador" postada por colega em questão anterior:

    Fato gerador -  Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável, salvo disposição de lei em contrário. Veja Arts. 114 a 118 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172/66. 

  • O reconhecimento da despesa por competência deve ocorrer ainda que pendentes as fases de execução da despesa orçamentária, ou seja, ocorrido o fato gerador, deve haver o registro da obrigação no sistema patrimonial até que seja empenhada e liquidada a despesa orçamentária, quando então deverá ser reclassificado o passivo para o sistema financeiro.

    Via de regra, as despesas são reconhecidas no momento da liquidação - estágio da despesa em que se verifica a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, a quem se deve pagar). É aqui, nesse momento, que reconhecemos, normalmente, a despesa pública. Se trata da interseção entre as óticas contábil e orçamentária. O fato gerador é usualmente associado à liquidação.

    A questão, no entanto, versa sobre hipótese de a despesa ocorrer antes mesmo do empenho ou liquidação (estágios orçamentários). É o caso, por exemplo, de uma sentença judicial em que o Poder Judiciário condena o Estado de SP ao pagamento de precatórios. A despesa será reconhecida mesmo antes de serem efetuados empenho e liquidação (para a quitação desses precatórios) - com o registro dos precatórios no passivo. A questão abordou esse tipo de exceção.

    Resposta: certo.


ID
53131
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que concerne à consolidação das contas públicas e a seus
reflexos, julgue os itens subsequentes.

Em rendas extintas, o fato gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente. Em casos de devolução de saldos de convênios e de contratos, quando o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, deve-se registrar esse valor como despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o manual da receina nacional da STN:Portanto, com o objetivo de possibilitar uma correta consolidaçãodas contas públicas, recomenda-se que a restituição de receitas recebidas emqualquer exercício seja feita por dedução da respectiva natureza de receita. Para asrendas extintas, deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante dereceita a anular. O valor que ultrapassar o saldo da receita a anular deve serregistrado como despesa. Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato geradorda receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente.
  • Para as rendas extintas, deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante de receita a anular. O valor que ultrapassar o saldo da receita a anular deve ser registrado como despesa. Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente.(MANUAL DE RECEITA NACIONAL)
  • Marquei errado porque se fala que foi devolução de saldos transferidos para um convênio, recebidos no exercício, então, não seria o caso de registrar esse valor como receita? A questão fala em despesa orçamentária. Desculpe, ainda não entendi essa questão mesmo com as explicações dos colegas acima.
  • No caso de devolução de saldos de convênios e contratos, deve-se adotar o seguinte procedimento:

    - Se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que foram recebidas transferências do convênio ou contrato deve-se contabilizar como dedução de receita até o limite de valor das transferências recebidas no exercício.

    - Se o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, o montante que ultrapassar esse valor deve ser registrado como despesa orçamentária.

    - Se a restituição for feita em exercício em que não houve transferência do respectivo convênio/ contrato, deve ser contabilizada como despesa orçamentária.


    Fonte.: http://caiomarrul.wordpress.com/2010/08/05/anac-analista-administrativo-area-1-26/

  • Se tivesse feito esse concurso, entraria com recurso. A afirmativa, para ser correta, deveria ser: "Em casos de devolução de saldos de convênios e de contratos, quando o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, deve-se registrar o montante a maior como despesa orçamentária".

    Da forma que está, entende-se que todo o valor da restituição deveria ser registrado como despesa orçamentária. Porém, a parte limitada ao valor das transferências recebidas no exercício deveria ser registrada como dedução da receita orçamentária.


ID
59812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que as despesas públicas representam um conjunto de
dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos
serviços públicos, julgue os itens que seguem.

São denominadas despesas de capital as que respondem pela manutenção das atividades da entidade governamental.

Alternativas
Comentários
  • AS DESPESAS QTO A CATEGORIA ECONOMICA SE DIVIDEM EM CORRENTE E CAPITALDESPESAS CORRENTES......... SÃO AQUELAS DESTINADAS A MANUTENÇÃO DE ATIVIDADES COTIDIANAS.JÁ A DESPESA DE CAPITAL É AQUELA PARA EXPANSÃO, APERFEIÇOAMENTO E APRIMORAMENTO DOS SERVIÇOS PUBLICOS
  • GABARITO: ERRADO

     

    *São DESPESAS CORRENTES as despesas de manutenção das atividades da entidade governamental. 


ID
59815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando que as despesas públicas representam um conjunto de
dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos
serviços públicos, julgue os itens que seguem.

A liquidação da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO TA SE REFERINDO AO CONCEITO DE EMPENHO.
  • Liquidação da despesa "é pagamento da divida o acerto de contas"
  • EMPENHO ATO EMANADO DE AUTORIDADE COMPETENTE QUE CRIA PARA O ESTADO OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO PENDENTE OU NÃO DE IMPLEMENTO DE CONDIÇÃO. A DESPESA ELA PASSA POR ETAPAS:A 1RA.... EMPENHO: CONCEITO ACIMAA 2DA.... LIQUIDAÇÃO: QUE É A CONSTATAÇÃO DA ENTREGA DO PRODUTO OU DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.A 3RA.....PAGAMENTO: PAGAMENTO DO SERVIÇO PRESTADO.
  • 4320/64

    Da Despesa
    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)
     

    Obs.: O Empenho gera compromisso financeiro mas somente após a entrega do bem ou serviço, ou seja, após a liquidação, o fornecedor ou prestador de serviço adquire o direito de receber o pagamento.

  •         Lei 4.320/64

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

            § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    • I - a origem e o objeto do que se deve pagar;
    • II - a importância exata a pagar;
    • III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

            § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    • I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
    • II - a nota de empenho;
    • III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
  • Segundo o art. 58 da Lei 4.320/64, é o empenho da despesa que é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição

    Gabarito: Errado


ID
67975
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na despesa pública do Brasil, a rubrica OCC (Outras Despesas Correntes e de Capital) corresponde - ressalvadas certas contas de menor importância - ao valor das despesas do Governo Central, excetuados quatro grandes itens. Indique o item não pertinente.

Alternativas
Comentários
  • A rubrica Outras Despesas Correntes e de Capital é uma forma do governo controlar seus gastos menos rígidos. Dessa forma, as despesas com pessoal, benefícios previdenciários e transferências constitucionais (vinculadas à lei e à constituição federal) e o pagamento de juros da dívida pública dão pouca margem à discricionariedade (o governo é obrigado a dispender recursos para despesas vinculadas à essas rubricas).Consequentemente, das alternativas listadas, a amortização da dívida interna, por ser uma despesa discricionária, é considerada como sendo OCC.Alternativa C

ID
70165
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 28/12/X8, a Secretaria de Obras empenhou despesa em dotação orçamentária própria para a aquisição de material elétrico. No dia 30/12/X8, o fornecedor informou à administração pública que não teria condições de atender ao pedido e o ordenador de despesa solicitou o cancelamento do empenho. Neste caso, a importância relativa ao cancelamento

Alternativas
Comentários
  • Como diz o art. 38 da 4320 reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício, quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.Também há dispositivo no mesmo sentido no Decreto 93872:Art . 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38).
  • O empenho cancelado não vai ser revertido à dotação  de material elétrico?

    "reverter-se-á à dotação de despesa anulada no exercício."

    Sei lá, do jeito que a alternativa fala dá a entender que o valor é revertido a uma dotação de despesas anuladas no exercício.

    É isso mesmo? O valor é revertido pra onde exatamente? Alguém sabe (com certeza)? 

  • Em 28/12/X8, a Secretaria de Obras empenhou despesa em dotação orçamentária própria para a aquisição de material elétrico. No dia 30/12/X8, o fornecedor informou à administração pública que não teria condições de atender ao pedido e o ordenador de despesa solicitou o cancelamento do empenho. Neste caso, a importância relativa ao cancelamento

     

    c) reverter-se-á à dotação de despesa anulada no exercício. GABARITO

    ___________________________________________________________________________________________________

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

     

    Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento dêste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar.

    - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    DECRETO Nº 93.872, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1986

     

    Art . 16. Revertem à dotação a importância da despesa anulada no exercício, e os correspondentes recursos financeiros à conta do Tesouro Nacional, caso em que a unidade gestora poderá pleitear a recomposição de seu limite de saques; quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar (Lei nº 4.320/64, art. 38).


ID
70168
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O ressarcimento de valores recebidos indevidamente de contribuintes quando o despacho de autorização ocorrer no exercício financeiro seguinte ao recolhimento representa uma

Alternativas
Comentários
  • Restituida a importancia, ela sera contabilizada como anulação de receita. As restituições de tributos do exercicio autorizadas e nao restituidas serao classificadas na conta financeira RESTITUIÇÔES A PAGAR. As restituições aprovadas em exercicio seguinte processarão como DESPESAS ORÇAMENTÀRIAS, onerando dotação propria de restituiçao e indenizações; nao sendo pagas até 31-12, o valor será transferido para a conta RESTOS A PAGAR.
  • Conforme, dispositivo abaixo será despesa orçamentária. Art . 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em documento próprio (Lei nº 4.862/65, art. 18 e Decreto-lei nº 1.755/79, art. 5º). Parágrafo único. A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, desde que não exista receita a anular (Lei nº 4.862/65, § do art. 18). Exemplos:1:Exercício X1 - receita R$ 100,00, restituição a ser efetuada: R$ 20,00: Contabilização como dedução de receita, no valor de R$ 20,00.2:Exercício X1 – receita R$ 60,00;Exercício X2 – receita R$ 40,00, restituição a ser efetuada: R$ 30,00.Contabilização como dedução de receita, no valor de R$ 30,00.3:Exercício X1 – receita R$ 60,00;Exercício X2 – receita R$ 40,00; restituição a ser efetuada: R$ 50,00.Contabilização como dedução de receita no valor de R$ 40,00 e contabilizaçãocomo despesa orçamentária no valor de R$ 10,00.4:Exercício X1 – receita R$ 100,00;Exercício X2 – não houve receita. Restituição a ser efetuada: R$ 30,00. Contabilização como despesa orçamentária no valor de R$ 30,00.
  • Art. 37 Lei 4.320/64. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento
    respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se
    tenham processado na época própria
    , bem como os Restos a Pagar com prescrição
    interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
    correspondente (no caso, despesa para ressarcir um recebimento indevido) poderão
    ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento (consignado no
    orçamento corrente, ou seja, será uma despesa orçamentária do exercício em vigor),

    discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
  • MCASP P1:

    01.03.04.01 DEDUÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    (...)

    Na União, a restituição é tratada como dedução de receitaSe fosse registrada como despesa orçamentária, a receita corrente líquida ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito dessa arrecadação imprópria.

    (...)

    Portanto, com o objetivo de possibilitar uma correta consolidação das contas públicas, recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias recebidas em qualquer exercício seja feita por dedução da respectiva natureza de receita orçamentária.

    ENQUANTO O GABARITO SE REFERE À RESTITUIÇÃO COMO DESPESA ORÇAMENTÁRIA, OBSERVEM QUE O MCASP DIZ QUE ESSA CONTA É TRATADA COMO DEDUÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA, O QUE ANULARIA A QUESTÃO.
     

  • Decreto 93872/86:

     

    Art . 14. A restituição de receitas orçamentárias, descontadas ou recolhidas a maior, e o ressarcimento em espécie a título de incentivo ou benefício fiscal, dedutíveis da arrecadação, qualquer que tenha sido o ano da respectiva cobrança, serão efetuados como anulação de receita, mediante expresso reconhecimento do direito creditório contra a Fazenda Nacional, pela autoridade competente, a qual, observado o limite de saques específicos estabelecido na programação financeira de desembolso, autorizará a entrega da respectiva importância em documento próprio.

    Parágrafo único. A restituição de rendas extintas será efetuada com os recursos das dotações consignadas na Lei de Orçamento ou em crédito adicional, desde que não exista receita a anular.


ID
70186
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao pagamento de despesa por meio de suprimentos de fundos, considere:

I. O ordenador de despesa poderá conceder suprimento de fundos a servidor para atender despesas em viagens ou serviços especiais que exijam pronto pagamento em espécie.

II. O suprimento de fundos não poderá ser concedido a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor responsável.

III. O suprimento de fundos é aplicável aos casos de despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação e, portanto, os estágios de empenho e liquidação da despesa não são aplicáveis.

IV. O servidor que receber suprimentos de fundos deve prestar contas de sua aplicação no prazo determinado pelo ordenador da despesa.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Apesar do processo de aplicação não ser o usual, no SIAFI são mantidas a ordem normal dos estágios da despesa como empenho, liquidação e pagamento. De outra ótica, consideramos primeiramente o empenho via Siafi, a liquidação é a entrega do bem ou prestação do serviço por parte do fornecedor e após o agente suprido executa o pagamento ao fornecedor. Assim, são mantidos os estágios da despesa.
  • Suprimento de fundo é um adiantamento, colocado à disposição de um servidor, a fim de dar condições à sua unidade de realizar despesas que, por sua natureza ou urgencia, nao possam aguardar o processo normal.Base legal: Art. 68 e 69 4320Art.68 O regime de adiantamento é aplicavel aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerario a servidor, sempre precedida de empenho na dotaçao propria para o fim de realizar despesas, que nao possam subordinar-se ao processo normal de aplicaçao.Art.69 Nao se fará adiantamento a servidor em alcance nem a resposnsavel por dois adiantamento. BASE ADMINISTRATIVAÉ constituída da Instrução Normativa n. 04, de 30 de agosto de 2004, epela Portaria n. 95, de 19 de abril de 2002.2 – OBJETO2.1 - O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos dedespesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário aservidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim derealizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do Ordenador deDespesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se aoprocesso normal de aplicação, nos seguintes casos:2.1.1 - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviçosespeciais, que exijam pronto pagamento em espécie.2.1.2 - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se 2.2 Os valores de um suprimento de fundos entregues ao suprido poderãorelacionar-se a mais de uma natureza de despesa, desde que precedidos dosempenhos nas dotações respectivas, respeitados os valores de cada natureza.2.3 – A concessão de suprimento de fundos deverá ocorrer por meio do Cartão dePagamento do Governo Federal, utilizando as contas de suprimento de fundossomente em caráter excepcional, onde comprovadamente não seja possívelutilizar o cartão.classificar em regulamento; e2.1.3 - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujovalor,
  • A) CORRETAArt . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos : I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; B) CORRETA 3º Não se concederá suprimento de fundos: a) a responsável por dois suprimentos; b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor; c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e d) a servidor declarado em alcance. C) ERRADA Art . 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos HAVERÁ EMPENHO, como dito no artigo. Logo, haverá liquidação e posteriormente pagamento.D) CORRETA § 2º O servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das providências administrativas para a apuração das responsabilidades e imposição, das penalidades cabíveis (Decreto-lei nº 200/67, parágrafo único do art. 81 e § 3º do art. 80).

ID
71932
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os itens aplicações diretas e transferências a instituições privadas sem fins lucrativos fazem parte da classificação da despesa por

Alternativas
Comentários
  • A modalidade de aplicação indica através de quem se realiza o gasto, complementando a classificação das despesas quanto à sua Natureza, observando os seguintes detalhamentos:. Transferencia à União;. Transferencia a Estados e ao DF;. Transferencia a Municipios;. Transferencia a Instituições Privadas sem fins lucrativos;. Transferencia a Instituições Privadas com Fins Lucrativos;. Transferencia a Instituiçoes Multigovernamentais;. Aplicações Diretas.
  • Classificação Econômica da Despesa1º Categoria econômica correntecapital2º Grupos de Natureza da DespesaPessoal e encargosjuros e encargos da dívidaoutras despesas correntesinvestimentosinversões financeirasamortização da dívidareserva do regime próprio de previdência do servidorreserva de contingência3º Modalidades Aqui aparecem todas as transferências citadas abaixo pelo colega4º Elementos da despesa
  • GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

    1 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
    2 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
    3 OUTRAS DESPESAS CORRENTES
    4 INVESTIMENTOS
    5 INVERSÕES FINANCEIRAS
    6 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
    7 RESERVA DO RPPS
    8 RESERVA DE CONTINGÊNCIA


    MODALIDADE DE APLICAÇÃO

    20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
    30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL
    40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS
    50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
    60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS
    70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS
    71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS
    80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR
    90 APLICAÇÕES DIRETAS
    91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
    99 A DEFINIR


     RESPOSTA "C"

ID
71935
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A redução da dotação orçamentária disponível referente a determinado item de despesa ocorre no estágio da despesa de

Alternativas
Comentários
  • O empenho da despesa é o estágio onde se constitui a obrigação de pagamento por parte da Adminsitração Pública, independente ou não de implemento de condição. Constituída a obrigação, é reduzida a disponibilidade orçamentária.A liquidação é o ato onde se avalia se as condições para pagamento do empenho estão presentes (além de outras coisas).

ID
72793
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considera-se despesa de mutação patrimonial:

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    Essa questão na verdade trata-se de uma questão de Contabilidade Pública. A mutação patrimonial são os fatos contábeis permutativos. Ex: Troca de ativo por outro, passivo por ativo, etc...

    Analisando os lançamentos contábeis:

    a) despesas de pessoal e encargos sociais.

    D - DESPESA COM PESSOAL
    C - CAIXA

    b) juros sobre a dívida por contrato.

    D - JUROS PASSIVOS
    C - CAIXA

    c) outros serviços de terceiros à pessoa jurídica.

    D - DESPESA COM SERVIÇOS
    C - CAIXA

    d) equipamentos e material permanente.

    D - EQUIPAMENTOS/MATERIAIS PERMANENTES
    C - CAIXA

    e) material de consumo.

    D - DESPESA COM MATERIAIS DE CONSUMO
    C - CAIXA

    O único fato permutativo foi o da alternativa D. Todos os demais foram fatos modificativos diminutivos 
  • Fiquei com dúvida na letra E, pois entendo também tratar-se de um fato permutativo, afinal saiu dinheiro do caixa, mas houve a entrada de material de consumo, assim houve a troca de um bem por outro.
  • Sabrynna, o importante na alternativa E é o seguinte:

    para a banca, "material de consumo" é diferente de "aquisição de material de consumo".

    a simples informação "material de consumo" dá a entender a utilização desse material, que gera despesa; ao contrário da aquisição, que geraria estoque e, aí sim, seria um fato permutativo, uma despesa por mutação patrimonial.

ID
73216
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a tipologia de classificação econômica, assinale a alternativa que corresponda a um grupo de despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • Despesa de capital é a despesa que resulta no acréscimo do patrimônio do órgão ou entidade que a realiza, aumentando, dessa forma, sua riqueza patrimonial. Dotação que contribui para formar um bem de capital, para adicionar valor a um bem já existente ou para transferir a propriedade de bens já existentes, ou para transferir a propriedade de bens ou direitos (ativos reais) para terceiros. Amortização é um processo de extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de um planejamento, de modo que cada prestação corresponde à soma do reembolso do Capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor, podendo ser o reembolso de ambos, sendo que os juros são sempre calculados sobre o saldo devedor!As outras alternativas não apresentam despesas que aumentem o patrimônio da empresa.
  • Despesas de capital:
    Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras;
    Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital
    já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens.
    Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, inclui-se as destinadas à
    amortização da dívida pública. Podem ser:
    Auxílios: se derivadas da lei orçamentária;
    Contribuições: derivadas de lei posterior à lei orçamentáriaI.
    Item B
  • Gabarito B


    Questão de Adm Financeira e Orçamentária - fonte para o assunto: Lei 4320
  • OPERA ALI AMOR

    Operações de Crédito

    Alineção de Bens

    Amortizações

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    Amortização de dívida é um grupo de despesa de capital. Juros e encargos de dívida e Pessoal e encargos sociais são

    grupos das despesas correntes. Os demais não são grupos de natureza de despesa.

     

     

     

    Resposta: Letra B


ID
76357
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que concerne ao empenho da despesa pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O empenho em certas situações não precisa ser formalizado em um documento denominado NOTA DE EMPENHO: despesas com pessoal e encargos, transferências constitucionais, bastando apenas a autorização do gestor em processo de execução de despesa.

  •  Eu acertei a resposta mas não entendi pq a letra "C" esta errada. Empenho estimativo é justamente quando não se sabe o valor exato a se pagar... iclusive para contratos com parcelamentos.
     Trabalhei por 5 anos com Orçamento e a cousa mais normal era empenho estimativo para contratos de limpeza ou de Utilizade Pública.
  • a) É PROIBIDA a realização de despesa sem prévio empenho.
    b) O empenho da despesa cujo montante não se possa determinar é denominado empenho POR ESTIMATIVA.
    c) É permitido o empenho GLOBAL de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.
    d) Em casos especiais previstos na legislação específica, será dispensada a emissão da nota de empenho. CORRETO! (é proibido despesa sem prévio empenho, porém, é permitido sem EMISSÃO DA NOTA de empenho)
    e) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que somente cria para o Estado obrigação de pagamento INDEPENDENTE DA liquidação da despesa. (a obrigação de pagar é criada, mas o pagamento efetivo só ocorrerá após a liquidação da despesa)
  • Conforme a Lei 4.320/64:

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.


ID
80644
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando os conceitos e os procedimentos aplicáveis ao setor
público, e com suporte na legislação de regência, julgue os itens
a seguir.

Por determinação legal, os restos a pagar, que constituem dívida flutuante, devem ser registrados de modo a evidenciar três critérios de classificação: por exercício, por credor e diferençando-se a condição de despesas em processadas e não-processadas.

Alternativas
Comentários
  • Os "restos a pagar" são as despesas empenhadas e não pagas até dia 31/12 do exercício corrente. Estas despesas devem ser separadas entre as despesas processadas e as despesas não processadas. Além deste critério, a lei determina que o registro devem ser feitos por exercício e por credor.Segue in verbisDecreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986 Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36). § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto. § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.
  • O examinador simplesmente transcreveu o que diz a 4320/64. Vejam:Art. 92. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria. Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
  • A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.


ID
81706
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma despesa de capital relacionada à dívida fundada é aquela oriunda

Alternativas
Comentários
  • a) dos juros sobre a dívida por contrato.
    Juros: despesa corrente, portanto, alternativa incorreta.
     
    b) dos deságios da dívida mobiliária.
    A categoria econômica é realmente de capital, no entanto, o "deságio" constitui uma diminuição, ao invés de um "ágio" que caracteriza um aumento.
    Desse modo, deságio sobre dívida é uma variação ativa (contrária ao conceito de despesa).
     
    c) dos encargos sobre operações de crédito por antecipação da receita.
    ARO: dívida flutuante, portanto, alternativa incorreta.
     
    d) da devolução dos depósitos caução.
    Depósitos em caução constituem despesa corrente extraorçamentária, portanto, alternativa incorreta.
     
    e) da correção monetária da dívida contratual resgatada.
    resgatada=paga. Portanto, dívida é despesa de capital, e lato senso: contrato, correção sobre contrato (não obrigatoriamente) depreendem execução maior que um exercício.

ID
90514
Banca
FCC
Órgão
TRE-AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nas disposições do Manual da Despesa Nacional relacionadas à classificação das Despesas Orçamentárias é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • DE acordo com o Manual da Despesa da STN:9.1.2 Serviços de Terceiros x Material de ConsumoO elemento de despesa tem por finalidade identificar o objeto de gasto e pode ser identificado pelaforma de aquisição. Na classificação de despesa de material adquirido por encomenda, se a aquisiçãofor de produto disponível no mercado, então caracteriza como material, porque o ente não estáagregando serviço, apenas adquirindo o produto com serviço já agregado. Se a aquisição for deprodução e elaboração de um produto, então caracteriza como serviço, porque o ente está agregandoserviço à produção de bens para consumo. O fornecedor estará fornecendo serviço, embora oresultado final seja um produto para consumo.Nesse contexto, na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa só deverá serclassificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima.Caso contrário, deverá ser classificada na natureza 4.4.90.52, em se tratando de confecção dematerial permanente, ou na natureza 3.3.90.30, se material de consumo.b) Classificação de despesa com aquisição de placa de memória para substituição em um computador com maior capacidade que a existente e a classificação da despesa comaquisição de uma leitora de CD para ser instalada num Computador sem Unidade Leitora de CD. A troca da placa de memória de um computador para outra de maior capacidade deve ser tratada como material permanente. Observe que se a troca fosse por outro processador de mesma capacidade deveria ser classificada como material de consumo. A inclusão da leitora de CD na unidade também deve ser tratada como material permanente, pois se trata de adição complementar, ou seja, novo componente não registrado no Ativo.
  • d) A aquisição que envolva a produção e a elaboração do produto será classificada como serviço, porque o ente está agregando serviço à produção de bens para consumo.

ID
112981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

Alternativas
Comentários
  • Essa questão cabe recurso.

    veja o que diz o MEC sobre o FUNDEB

    O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. Substituto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006, o Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020.

    É um importante compromisso da União com a educação básica, na medida em que aumenta em dez vezes o volume anual dos recursos federais. Além disso, materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos.

    A estratégia é distribuir os recursos pelo país, levando em consideração o desenvolvimento social e econômico das regiões — a complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação.

    A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do programa são feitos em escalas federal, estadual e municipal por conselhos criados especificamente para esse fim.


    http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12407&Itemid=726

  • A letra D está errada porque os recursos distribuídos ñ são baseados no número de crianças em idade escolar, e sim na quantidade de crianças devidamente matriculadas na escola (no ano letivo anterior). Além disso, existem diferentes pesos atribuídos de acordo com o tipo de ensino, seja pré-escola, ensino médio, escola profissionalizante, por ex.
  • Não confundir!!!

    Número de alunos da educação básica é algo bem diferente de crianças em idade escolar. 

    "o FUNDEB vai proporcionar a garantia da Educação Básica a todos os brasileiros, da creche ao final do Ensino Médio, inclusive àqueles que não
    tiveram acesso à educação em sua infância."
  • Gabarito: Letra E

    São formados com recursos provenientes das três esferas de governo.

  • GABARITO: E

    O MCASP 7a edição, página 235 cita as fontes de recursos do FUNDEB que são oriundas dos EStados, DF, Municípios e União. Abaixo transcrição literal(o grifo é meu) :

    RECURSOS DO FUNDEB
    Para cumprir a sua finalidade, o Fundeb de cada estado conta com recursos provenientes dos impostos e das transferências do estado e de seus municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal, bem como de complementação financeira de responsabilidade da União.
    Os estados, o Distrito Federal e os municípios contribuem para a composição do Fundeb no montante equivalente ao percentual de 20% das receitas dos seguintes impostos e transferências constitucionais e legais:
    a. Fundo de Participação dos Estados – FPE.
    b. Fundo de Participação dos Municípios – FPM.
    c. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
    d. Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às exportações– IPI Exportação.
    e. Desoneração das Exportações (Lei Complementar nº 87/1996).
    f. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações – ITCMD.
    g. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.
    h. Cota parte de 50% do Imposto Territorial Rural – ITR devida aos municípios.
    i. Receita da dívida ativa tributária, juros e multas relativas aos impostos acima relacionados.

  • LEI Nº 11.494, DE 20 DE JUNHO DE 2007 - FUNDEB

    Art. 8o  A distribuição de recursos que compõem os Fundos, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, dar-se-á, entre o governo estadual e os de seus Municípios, na proporção do número de alunos matriculados nas respectivas redes de educação básica pública presencial, na forma do Anexo desta Lei.

     

  • Lei 14.113/2020 Art.2 Parágrafo único. A instituição dos Fundos previstos no  caput  deste artigo e a aplicação de seus recursos não isentam os Estados, o Distrito Federal e os Municípios da obrigatoriedade da aplicação na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    Gabarito letra E


ID
113011
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os gastos com pessoal representam importante item de despesa de todo o setor público brasileiro. No que concerne às despesas com pessoal, de que trata a LRF, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 55. O relatório conterá: I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; b) dívidas consolidada e mobiliária; c) concessão de garantias; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
  • Essa foi feita por eliminação.

    a) A comparação das despesas com os respectivos limites faz parte do relatório de gestão fiscal.
     CORRETA, de acordo com o art. 55 da LRF

    b) Devem ser apuradas, em sua totalidade, adotando-se o regime de caixa. REGIME é da competência

    c) Os gastos dos entes da Federação não poderão ser superiores aos percentuais da receita corrente estabelecidos pela LRF. FIQUEI NA DÚVIDA COM ESTA, MAS ENTENDI QUE OS GASTOS PODEM SER SUPERIORES COM OS PERCENTUAIS DA RECEITA CORRENTE, SE ALGUEM PUDER EXPLICAR MELHOR ESSA ALTERNATIVA.

    d) A verificação dos limites deve ser realizada ao final de cada bimestre. QUADRIMESTRE DE ACORDO COM O ART. 54 DA LRF

    e) Quaisquer medidas para retorno ao limite somente devem ser adotadas quando o excedente ultrapassar 10%. TOTALMENTE ERRADA

  • Caro Diego,
    Eu também não consegui entender porque a alternativa "C" está errada. Pois o que a Lei 101/2000 reza é que os gastos com pessoal não poderá ultrapassar a receita corrente líquida. A alternativa não fala em líquida, mas como a Receita corrente é maior que a receita corrente liquida, consequentemente não poderá ultrapassar os limites da receita corrente. Acredito que é uma questão passível de anulação. Você não acha?
  • Completando o raciocínio dos colegas:

    LETRA C: ERRADA

    É justamente a ausência da palavra "Líquida" que torna incorreta essa assertiva.

    Duas Observações:

    Os percentuais limites estabelecidos na LRF são todos com base na Receita Corrente Líquida (RCL), nunca apenas na Receita Corrente. A Receita Corrente Líquida é sempre menor que a Receita Corrente, pois aquela é calculada a partir de deduções desta (LRF, Art. 2º, IV). Logo, atender a um possível limite da Receita Corrente não implicaria de forma alguma atender a um limite com base na RCL.
     

    LETRA E: ERRADA

    De forma resumida, em relação ao limite de gastos com pessoal, podem ser definidos dois limites, segundo a doutrina:

    Limite de Alerta: o Tribunal de Contas alerta o Orgão ou Poder que ultrapassar 90% do Limite. Nesse momento, o responsável já deve começar a verificar medidas para não ultrapassar o limite de gastos. (LRF, Art 59, parágrafo 1º) Limite Prudencial: São aplicadas VEDAÇÕES aos Orgão ou Poder cuja despesa total com pessoal exceder a 95% do limite. Ou seja, desde o momento do Limite de Alerta o responsável já deveria ter tomado providências; agora, a ele são vedadas várias prerrogativas que poderiam acarretar no aumento dessa despesa. (LRF, Art. 22, Parágrafo Único)

ID
113179
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da dívida pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADAOs restos a pagar compõem a dívida flutuante, juntamente com os serviços da dívida a pagar, depósitos de terceiros e débitos de tesouraria (ARO).C) ERRADAA dívida pública é divida em dívida flutuante e dívida fundada. A dívida flutuante compõe o passivo financeiro e, por isso, não exige autorização legislativa para pagamento. Já a dívida fundada compõe o passivo permanente e, por isso, depende de autorização legislativa para pagamento.D) O Senado Federal estabele por meio de Resolução limites para a dívida consolidade. Quem estabelece limites para a dívida mobiliária é o Congresso Nacional, conforme dito na LRF.E) A ARO compõe a dívida flutuante.
  • LRF

    DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO
    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
    ...

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
     

  • A respeito da dívida pública, assinale a opção correta.

     a) Os restos a pagar são classificados como dívida fundada flutuante.  b) As operações de crédito de prazo inferior a doze meses, cujas receitas tenham constado do orçamento, integram a dívida pública consolidada. correta c) A dívida pública  flutuante encontra-se classificada no passivo financeiro do balanço patrimonial. d) Compete ao Senado Federal  Congresso Nacional estabelecer os limites para o montante da dívida mobiliária federal líquida.  e) As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária são classificadas como dívida consolidada flutuante.
  •  Lei Complementar nº 101/2000


    (...)


    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:


     I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

     II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;


    (...)


    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


    Pelo exposto acima,  a alternativa b (a saber: as operações de crédito de prazo inferior a doze meses, cujas receitas tenham constado do orçamento, integram a dívida pública consolidada) está em harmonia com a redação do § 3º da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar nº 101/2000) e como tal é a assertiva correta.


  • A dívida FUNDADA encontra-se classificada no passivo financeiro do balanço patrimonial.


ID
113188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A classificação funcional da despesa

Alternativas
Comentários
  • A) A questão tenta confundir a classificação funcional com a institucional. A funcional é divida em funções e subfunções, já a instiucional é divida em órgãos e unidades orçamentárias.ERRADAb) A regra é a matricialidade (possibilidade de combinação entre quaisquer funções e subfunções). A exceção à matricialidade ocorre apenas para a função encargos especiais que somente pode ser utilizada com subfunções a ela vinculadas.ERRADAd) Evidencia em que área em que a despesa está sendo executada. Quem evidencia o órgão responsável pela despesa é a classificação institucional.ERRADAe) Quem fornece indicações acerca dos efetios que o gasto público tem sobre a economia é a classificação por categoria econômica.ERRADA
  • A classificação funcional é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de governo. Permite a consolidação nacional dos gastos do setor público. É composta por 5 dígitos numéricos. Os dois primeiros indicam a função e os três últimos, a subfunção. A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. A subfunção visa agregar determinado subconjunto de despesas e identificar a natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. Subfunções poderão ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estão relacionadas na Portaria 42 de 1999. As ações estarão sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, será classificada em uma única função, ao passo que a subfunção será escolhida de acordo com a especificidade de cada ação.Fonte: Material do professor Paulo Lacerda, do Grancursos - Brasília.
  • Só que tem um porem. Quando ele diz: tem subfunções que não podem ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas. Ele não usa a vírgula antes do pronome relativo "que", ou seja, ele tá restringindo. Tá afirmando que existe subfunções que não podem ser combinadas e de fato existem, que é no caso dos Encargos especiais. Ele estaria se referindo a regra caso colocasse a vírgula antes do pron. relativo que, dando natureza explicativa a alternativa. Por isso cabe recurso claramente, ao restringir, ele não está se referindo a regra e sim a exceção.
  • Só para complementar o que eu falei, seria mais ou menos isso:

    O Juarez tem camisetas, que não são brancas. (Explicativa, ou seja, todas as minhas camisetas não são brancas. Regra)
    O Juarez tem camisetas que não são brancas. (Restritiva ou seja, de todas as minhas camisetas, algumas não são brancas. Aqui eu trato da exceção)

    Logo, cabe recurso fácil na questão pelo que eu comentei. Ao não usar a vírgula, ele se refere a exceção, que seria os encargos especiais. 
  • Com a explicaçao do colega Caio Marrul, tem-se que: 

    b) A regra é a matricialidade (possibilidade de combinação entre quaisquer funções e subfunções). A exceção à matricialidade ocorre apenas para a função encargos especiais que somente pode ser utilizada com subfunções a ela vinculadas.

    Complementando a explicação acima, temos a regra

    A consulta Função e Subfunção apresenta a soma da execução das despesas de transferências de recursos e gastos diretos do governo federal por classificação funcional.

    Essa classificação busca responder à seguinte pergunta: "em que áreas a ação governamental que está sendo paga será realizada?".

    Para isso, as despesas estão classificadas por função e subfunção, que são categorias predefinidas.

    O uso dessa classificação é obrigatória no âmbito dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.

    A atual classificação vale para os três níveis de governo e foi instituída pela Portaria no 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão (MOG).

    A função é o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público.

    Essa categoria reflete a competência institucional do órgão, como, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa. Ela guarda, portanto, relação com os respectivos Ministérios.

    Quando o órgão possui mais de uma função típica e suas competências institucionais estejam relacionadas a mais de uma área de despesa, deve-se selecionar a função que tem mais a ver com a ação executada.

    A subfunção trata-se um nível de agregação imediatamente inferior à função. Diferente da função, ela não está relacionada à competência institucional do órgão, mas sim à finalidade da ação governamental em si.

    Cada função possui subfunções associadas. A função educação, por exemplo, está ligada, dentre outras, às subfunções "Ensino fundamental" e "Ensino Superior". Não é necessário, no entanto, que haja uma vinculação entre função e subfunção na hora de classificar um gasto. De acordo com a Portaria no 42, de 14 de abril de 1999, é possível combiná-las.

    Caso o Ministério da Saúde realize, por exemplo, uma campanha publicitária sobre vacinas, essa ação poderá ser classificada com a função Saúde, já que é a categoria relacionada à competência do órgão, e com a subfunção Comunicação Social, que está ligada originalmente à função Administração, pois se refere à finalidade da ação.

    Fonte: http://www.portaldatransparencia.gov.br/ajuda/AjudaFuncaoSubFuncao.asp

     

    Já a exceção é a seguinte: 

     A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.

     

     


ID
114997
Banca
ESAF
Órgão
SUSEP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito dos dispêndios extraorçamentários, também conhecidos como despesa extraorçamentária, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Caracteristicas dos dispêndios extraorçamentários:

    diminuem o passivo financeiro;

    são oriundos de ingressos extraorçamentarios;

    não são financiados pela receita orçamentária;

    não passam por estágios;

    seguem classificação contábil;e

    não necessitam de autorização em lei orçamentária
  • "As despesas extraorçamentárias são aquelas não consignadas no orçamento

    ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos

    transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou seja,

    pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as restituições de

    cauções, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações por

    antecipação de receita orçamentária, etc.

    As despesas extraorçamentárias são fatos permutativos porque alteram a

    composição qualitativa dos elementos que integram o Patrimônio sem, no

    entanto, afetar sua substância líquida."

    (Prof. Sérgio Mendes)

  • Tenho uma dúvida...

    A ocorrência de uma insubsistência do ativo (por exemplo, a morte de uma novilha) é tratada como uma despesa?

    Se assim o for, teremos um dispêndio extraorçamentário que afeta a situação patrimonial líquida, por se tratar de um fato modificativo diminutivo.

    Me confundi agora...

    Se alguém puder clarear, agradeço.
  • Olá, Felipe,
    Uma insubsitência do ativo não decorre de ingresso de receita extraorçamentária.
    Não é, portanto, despesa extraorçamentária.
  • Toda despesa extraorçamentária é não efetiva (sem exceção).
    Há baixa no AF e no PF, e o PL permanece constante.

ID
129109
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir.

I. Despesas de custeio são dotações destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive para atender obras de adaptação em bens imóveis.

II. Transferências correntes são dotações destinadas à inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar.

III. Despesas correntes são aquelas realizadas para o funcionamento dos serviços públicos prestados pela própria administração ou transferidos para outras pessoas físicas ou jurídicas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Despesa de custeio Aquela necessária à manutenção da ação governamental e à prestação de serviço público, tais como: pagamento de pessoal e de serviços de terceiros, compra de material de consumo e gasto com reforma e conservação de bens móveis e imóveis.Transferências Correntes Dotações destinadas a terceiros sem a correspondente prestação de serviços, incluindo as subvenções sociais, os juros da dívida, a contribuição à previdência social, entre outros.
  • Despesa Orçamentária é classificada dentro das Categorias Econômicas:* Despesas Correntes:1) Despesas de Custeio: Pessoal, Material de Consumo, Serviços de Terceiros, Obras, etc.2) Transferências Correntes: São despesas que não correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizados à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes e dividem-se em: (a) Subvenções Sociais > destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos; (b) Subvenções Econômicas > destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.* Despesas de Capital1) Despesas de Investimentos: Despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento de capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras;2) Inversões Financeiras: São despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens.3) Transferências de Capital: Transferências de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas,inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública, podendo ser: (a) auxílios > se derivadas da lei orçamentária e (b) contribuições > se derivadas de lei posterior à lei orçamentária.
  • Discordo pois ele afirma apenas que as transferências são despesas correntes sem delimitar se não poderiam ser transferências de capital.
  • Alguém consegue explicar claramente a alternativa III ?


ID
142522
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma despesa que pode ser considerada como despesa corrente é aquela oriunda de

Alternativas
Comentários
  • Sucintamente... Despesas correntes são aquelas que conservam os "bens" que já existem, ou seja, é um dinheiro aplicado naquilo que já faz parte do patrimônio do ente/empresa. Diferentemente do que ocorre com as despesas de capital que são executadas visando, por exemplo, a aquisição de um novo bem.
    Resp E.

    Abs.

ID
158119
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TJ-RO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na elaboração de seus orçamentos, as organizações consideram dois tipos de despesa: corrente e de capital. Assinale a despesa que NÃO é considerada despesa de capital.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Compra de materia prima para uso imediato: despesa corrente


ID
162724
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É classificada entre as despesas correntes o

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.


    LETRA - (A)


ID
188632
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando-se que determinado estado se utilize da classificação econômica da despesa estabelecida na Lei n.° 4.320/1964, é correto afirmar que, no orçamento desse estado, subvenção

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320

    Art. 12 ...

    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distiguindo-se como:

    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

    II - subvenções econômicas, as que se destinem a empresas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  •  I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

ID
206113
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às regras estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964 para
a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, julgue o
item que se segue.

Se um estado da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada com a constituição do capital do banco será classificada como investimento.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA.
    Se um estado da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada com a constituição do capital do banco será classificada como investimento.


    despesa realizada será classificada como desenvolvimento economico. 

  • GABARITO: ERRADO

     

    De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


    Logo, se um estado da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada com a constituição do capital do banco será classificada como inversão financeira.

     

    Prof. Sérgio Mendes - Estratégia Concursos


ID
218395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo aos estágios da despesa pública.

A despesa pública é executada em três estágios: ordinário (montante previamente conhecido), por estimativa (cujo valor não se possa determinar previamente) e global (de pagamento parcelado).

Alternativas
Comentários
  • A questão se refere a tipos de empenho e não os estágios das despesa.

    "Os empenhos podem ser classificados em:

    Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente
    determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
    Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode
    determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia
    elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e
    Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor
    determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos
    decorrentes de aluguéis.
    "

    Retirado do Volume I - Manual de contabiliadade aplicada ao setor público, página 90.

  • A despesa publica é executada em três estágios:
    Empenho
    Liquidação e
    Pagamento 

  • MODALIDADE DE EMPENHO VERSUS ESTÁGIOS DA DESPESA

    A Nota de Empenho é emitida no SIAFI, conforme sua natureza e finalidade, podendo ser de três modalidades:
    Ordinário é a modalidade de empenho utilizada para realização de despesas de valor fixo previamente conhecido e cujo pagamento deve ser feito de uma só vez. É sem dúvida, a modalidade mais utilizada.
    Estimativo é a modalidade utilizada para despesas cujo valor total não é previamente conhecido. Trata-se de despesas variáveis como luz, água, telefone etc. Esse tipo de empenho demanda ajustes no decorrer e no encerramento de cada exercício, de acordo com a variação real da despesa.
    Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento. O montante da despesa é conhecido previamente, mas o pagamento é realizado em parcelas. Pode ser considerado um “misto” das modalidades anteriores, mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

  • A despesa pública é executada em três estágios: ordinário (montante previamente conhecido), por estimativa (cujo valor não se possa determinar previamente) e global (de pagamento parcelado). Resposta: Errado.

    Estágios da despesa são: empenho, liquidação e pagamento.

    Os tipos de empenho são: ordinário (valor certo), estimado (valor aproximado) e global (valor parcelado).


ID
233656
Banca
FCC
Órgão
MRE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São classificadas como despesas correntes

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

  • Alguém sabe dizer por que a letra C está erada?
  • As subvenções economicas são TRANSFERÊNCIAS CORRENTES e só podem ser concedidos para orgãos públicos ou empresas públicas. A questão fala de Subvenções economicas são destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, tornando assim a alternativa FALSA.

    Bons estudos
  • LEI 4320
    a) as aquisições de materiais permanentes.  DESPESA DE CAPITAL - INVESTIMENTOS
    d) as participações em constituição de aumento de capital de empresas industriais ou agrícolas - DESPESA DE CAPITAL-INVESTIMENTOS

    ART 13 - São INVESTIMENTOS
    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente - A
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas - D

    b) as concessões de empréstimos - DESPESA DE CAPITAL - INVERSÕES FINANCEIRAS
      -  - 
    ART 13 -  São INVERSÕES FINANCEIRAS:
    .Aquisição de Imóveis
    .Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    .Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    .Constituição de Fundos Rotativos
    .Concessão de Empréstimos
    .Diversas Inversões Financeiras
    c) as subvenções econômicas para obras públicas.  - DESPESA DE CAPITAL - TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL
    ART. 13 - São TRANSFERENCIAS DE CAPITAL:
    .Amortização da Dívida Pública
    .Auxílios para Obras Públicas
    .Auxílios para Equipamentos e Instalações
    .Auxílios para Inversões Financeiras
    .Outras Contribuições.
    e) os juros da dívida pública - DESPESA CORRENTE - TRANSFERÊNCIA CORRENTE
    ART. 13 - São TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
    .Subvenções Sociais
    .Subvenções Econômicas
    .Inativos
    .Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    .Juros da Dívida Pública
    .Contribuições de Previdência Social
    .Diversas Transferências Correntes


ID
233659
Banca
FCC
Órgão
MRE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Despesas de exercícios anteriores são despesas

Alternativas
Comentários
  • Despesas de Exercícios Anteriores As relativas a exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com dotação suficiente para atendê-las, mas que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente. Poderão ser pagos, à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
     

  • (A) INCORRETO. As despesas de exercícios anteriores são justamente a aplicação do regime contábil de competência, pois as despesas são atribuídas ao exercício. 

    (B) CORRETA. As despesas de exercícios anteriores possuem dotação específica no orçamento (Lei 4.320/64, 37, parte final).

    (C) INCORRETA. Ver comentário anterior.

    (D) INCORRETA. O item tentou confundir o candidato, já que são despesas de exercícios anteriores aquelas inscritas em restos a pagar cuja inscrição tenha sido cancelada (os chamados restos a pagar com prescrição interrompida, cf. Lei 4.320/64, 37 c/c Decreto 93.872/1986, 22).

    (E) INCORRETA. São consideradas despesas de exercícios anteriores aquelas em que o direito do credor subsiste, como no caso dos restos a pagar com prescrição interrompida.
  • Restos a Pagar: extraorçamentárias

    Despesas de Exercícios Anteriores: orçamentárias

  • Restos a pagar - despesas empenhadas e não pagas em X1. São inscritas em 31/12/X1 e seguem rito próprio, previsto no decreto nº 93.872/86.

    Despesas de exercícios anteriores - despesas empenhadas, liquidadas e pagas em X2, mas que se referem a fatos que ocorreram em X1. Ou seja, é uma despesa orçamentária normal, como outra qualquer, só que se refere a uma situação em que o fato gerador aconteceu no passado, em exercício anterior, daí a origem do nome. Exemplo: servidor em que o filho nasceu em 15/10/X1, mas que só solicitou o auxílio natalidade em X2. O órgão tem que pagar, pois é um direito do servidor previsto em lei. Ocorre que essa despesa não estava especificamente prevista, logo vai entrar em rubrica própria, como despesa de exercício anterior.

    Prof. Igor Oliveira 

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9767/igor-oliveira/diferenca-entre-restos-a-pagar-e-despesas-de-exercicios-anteriores


ID
234661
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
CIENTEC-RS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação à classificação da despesa pública, observe as seguintes afirmativas:

I - Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

II - Consideram-se subvenções econômicas, as transferências destinadas a cobrir despesas de capital das entidades beneficiadas.

III - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não correspondam contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

IV - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

Marque a alternativa abaixo que julga CORRETAMENTE os itens supramencionados:

Alternativas
Comentários
  • item II

    art 12 - § 3º

    ...

    Subvenções econônicas, as que se destinem a empresas públicas  ou privadas  

    de caráter industrial, comercial, agrícola e pastoril.

  • A II está incorreta porque subvenções econômicas não são transferências destinadas a cobrir despesas de capital e sim despesas de CUSTEIO.
    Fonte: Lei 4.320/64 Art.12 § 3.
    ...
    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:

            I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;

            II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.

  • I - Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. Ok, tranquila
     
    II - Consideram-se subvenções econômicas, as transferências destinadas a cobrir despesas de capital das entidades beneficiadas. Pessoal, tratando-se de Subvenções (Econ ou Sociais) será sempre pra Despesas CORRENTES ok? e não de Capital, como diz a questão.

    III - Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não correspondam contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
     Aqui está perfeito, pois Subvenções e Contribuições são para Transf CORRENTES, sendo que esta pode ser Corrente ou Capital, e aquela (cfme vimos acima) somente para CORRENTE.
    IV - São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.  Transf de CAPITAL: Auxílios e Contribuições - perfeito!! As qsts vao tentar confundir (como acontece nesse exemplo), entao, segue resuminho:

    Quando falar em:
    SUBVENÇÕES - Sempre CORRENTES
    CONTRIBUIÇÕES - CORRENTES ou de CAPITAL, e
    AUXÍLIOS - Sempre de CAPITAL




    Abraços,

    SH.

    sergio.harger@gmail.com




ID
239530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

No que diz respeito à classificação econômica da despesa, a discriminação dos elementos deve ser feita, no máximo, até seu nível de despesa.

Alternativas
Comentários
  • Caros colegas, creio que o erro da questão seja a discriminação no "maximo".... veja instruções abaixo:

    A portaria STN 163/01 diz que “Art 6º - Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.” Lembrando que a mesma portaria prevê também a existência do "elemento" de despesa.

    Já a lei 4.320/64 diz que “Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

     

  • Acho que a questão aborda o codigo da natureza da despesa.

    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento( despesa) ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento.

    Essa faculdade é atribuida aos estados e municipios para adequarem as suas particularidades.

    Manual de despesa STN.



  • A Lei nº 4.320/64, em seu art. 15, determina que, na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Já a Portaria STN/SOF nº 163/2001, determina que, na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
  • complementando ~ errada


ID
239536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição financeira, essa despesa será considerada inversão financeira.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    ...

    III - constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • complementando ~ CORRETA

  • 5  –  Inversões  Financeiras  

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital  já  em  utilização;  aquisição de  títulos  representativos  do  capital  de  empresas  ou  entidades  de  qualquer  espécie,  já  constituídas, quando  a  operação  não  importe  aumento  do  capital;  e  com  a  constituição  ou  aumento  do  capital  de empresas, além  de  outras  despesas  classificáveis  neste grupo.  

    Fonte:MCASP 7 EDIÇÃO 

  • Inversões Financeiras

    Grupo de natureza da despesa identificado pelo dígito “5”, que abrange os gastos com aquisição de imóveis em utilização, aquisição de bens para revenda, aquisição de títulos de crédito e de títulos representativos de capital já integralizado, constituição ou aumento de capital de empresas e concessão de empréstimos, entre outros.

  • RESPOSTA CERTA

    >>Classifica-se como Inversão Financeira a D) constituição ou o aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões


ID
240043
Banca
FCC
Órgão
TRT - 22ª Região (PI)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A despesa pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Segundo a Portaria 163 de 2001, a classificação das despesas correntes conforme o Grupo Natureza de Despesa compõe-se dos seguintes itens:
    - Pessoal e Encargos da dívida (acredito que podemos entender como "reflexos" indicado na questão)
    - Juros e Encargos da dívida
    - Outras despesas correntes

    Fonte: Resumo do Professor Fábio Furtado, com base na portaria já referida acima.
  • a) ERRADA.

    Despesa de Capital é a despesa que resulta no acréscimo do patrimônio do órgão ou entidade que a realiza, aumentando, dessa forma, sua riqueza patrimonial.
     
    Grupo da Natureza da Despesa
    • 4 - INVESTIMENTOS
    • 5 - INVERSÕES FINANCEIRAS
    • 6 - AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
    • 7 - RESERVA DO RPPS
    • 9 - RESERVA DE CONTINGÊNCIA


    b) ERRADA. Categorias Econômicas
    • 3 - DESPESAS CORRENTES
    • 4 - DESPESAS DE CAPITAL
    •          BBB                                                          

        c) CORRETA.

      Despesas Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

      Grupos de natureza de despesa:

      1 - Pessoal e Encargos Sociais;
      2 - Juros e Encargos da Dívida;
      3 - Outras Despesas Correntes; 
                                                                                                                                
      D) ERRADA.

      As aplicações diretas do Governo Federal, englobam Despesas com Pessoal, Regime Geral da Previdência e Pagamento de Dívidas Interna e Externa. 
       
      E) ERRADA. O conceito de despesa corrente foi comentado na análise da alternativa C. 



       
  • Gabarito: Letra C

    • Glossário de Termos Orçamentários

    Despesa Corrente: Gastos de manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São exemplos: vencimentos e encargos com pessoal, juros da dívida, compra de matérias-primas e bens de consumo, serviços de terceiros, manutenção de equipamentos, subvenções a entidades (para gastos de custeio) e transferência a entes públicos (para gastos de custeio).

    Fonte: https://www.congressonacional.leg.br/legislacao-e-publicacoes/glossario-orcamentario/-/orcamentario/lista/D

    • PORTARIA INTERMINISTERIAL No 163, DE 4 DE MAIO DE 2001

    I - DA ESTRUTURA

    A - CATEGORIAS ECONÔMICAS

    3 - Despesas Correntes

    4 - Despesas de Capital

    B - GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA

    1 - Pessoal e Encargos Sociais

    2 - Juros e Encargos da Dívida

    3 - Outras Despesas Correntes

    4 - Investimentos

    5 - Inversões Financeiras

    6 - Amortização da Dívida

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/orcamentos-anuais/orcamento-2015-2/arquivos%20portarias-sof/portaria-interm-163_2001_atualizada_2015_02set2015.pdf/


ID
255397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o regime orçamentário de reconhecimento da despesa, pertence ao exercício financeiro

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

            I - as receitas nêle arrecadadas;

            II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • Gabarito: Letra B

    • Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

    • Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 55

    "No entanto, há de se destacar que o art. 35 se refere ao regime orçamentário e não ao regime contábil (patrimonial) e a citada Lei, ao abordar o tema “Da Contabilidade”, determina que as variações patrimoniais devam ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária."

    Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


ID
255619
Banca
FUNDATEC
Órgão
DETRAN-RS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A fase da despesa pública em que o respectivo valor deve ser registrado no passivo da entidade como uma obrigação a pagar é denominada

Alternativas
Comentários
  • "A realização da despesa pública obedece a três fases administrativas bem distintas e nesta ordem: empenho, liquidação e pagamento. O empenho apenas garante a existência de dotação orçamentária e destina uma parte dela para a realização de determinada despesa, mas nesse momento ainda não se constitui uma dívida líquida e certa, ou seja, não surge uma obrigação a pagar. Isto somente ocorre no momento da liquidação da despesa, ou seja, quando a Administração reconhece a efetivação da despesa nos termos da legislação vigente, mediante o recebimento do bem adquirido ou a prestação do serviço contratado. Neste momento, sim, surge uma obrigação a pagar, logo, a necessidade de registro no passivo da entidade."
    Portanto, a alternativa correta é a da letra D. Liquidação.

    (resposta da organizadora - FUNDATEC - aos recursos interpostos à questão
     

  • Na prática ocorre o que realmente a Fundatec diz. 

    Mas vejamos o Art 58 da 4.320: O empenho da despesa é o ato emanado da autoridade competente que cria para o Estado a obrigaçao de pagamento pendente ou não de implemento de condição (liquidaçao). 

    Por isso acho que o gabarito é a letra A

  • Realmente, é com a liquidação (quando o fornecedor da mercadoria ou serviço efetua a entrega ou prestação do serviço) é que surge a obrigação efetivamente.

  • Realmente, como já comentado por outros colegas, o Empenho é apenas uma reserva orçamentária. Dessa forma,  ainda não foi verificado/atestado o devido recebimento de tal bem/serviço os quais são verificados na fase da Liquidação(recebimento do bem ou serviço prestado atestado por meio das Notas Fiscais/Contratos...) quando se reconhece a obrigação, assim, registrando no passivo da entidade. 


ID
255652
Banca
FUNDATEC
Órgão
DETRAN-RS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas empenhadas, liquidadas e não pagas durante o exercício financeiro, no encerramento deste, devem ser

Alternativas
Comentários
  • Conforme a lei 4320/64:

         Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    RP Processados - São as despesas empenhadas e liquidadas
    RP Não-Processados - São as despesas empenhadas e não liquidadas.
  • De acordo com Augustinho Paludo (em Orçamento público e administração financeira e orçamentária e LRF / 4. Ed., 2013, pg. 149), são situações possíveis para as despesas públicas:
      • Empenhadas, liquidadas e pagas – esse é o procedimento padrão para as despesas do exercício.
      • Empenhadas, liquidadas e não pagas – é uma das possibilidades de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar processados.
      • Empenhadas, não liquidadas e não pagas – é a segunda possibilidade de inscrição de despesas em restos a pagar, classificada como restos a pagar não processados.
      • Existe ainda outra situação, que compreende as – despesas não empenhadas: nesse caso, em exercício seguinte, serão enquadradas como despesas de exercícios anteriores.

ID
266521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PREVIC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às normas estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964,
julgue os itens a seguir.

Se determinado órgão público adquirir um tipo de carvão ativado, destinado aos filtros de ar de suas instalações, cujo prazo de validade estabelecido pelo fornecedor seja de trinta meses, tal produto deverá ser contabilizado no grupo de material de consumo.

Alternativas
Comentários
  • SERÁ MATERIAL PERMANENTE - DESPESA DE CAPITAL - INVESTIMENTOS

    LEI 4320
    ART 12
    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

    ART 15
            § 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos.


     

  • Discordo do Gabarito da questão pelos argumentos que passo a dispor:

    A questão fala da validade do carvão. Validade de um produto, não é o mesmo que durabilidade de um produto.
    Um ente público irá comprar produtos alimentícios para o café dos Deputados. Ora o prazo de validade do café é de 5 anos... e aí, vamos contabilizar em Material Permanente?
    Ora, o carvão que a questão descreve são aqueles utilizados com frequencia anual para limpeza dos ar condicionados, o que hoje chamamos de filtro de ar. Não é Material Permanente, porque são produtos consumeristas.

    O Objetivo teleológico da redação da 4320, ao delimitar a durabilidade de 2 anos para os materiais permanetes, é que seja contabilizado naquela rúbrica os investimentos com durabilidade maior que 24 meses.
    Onde que carvão (filtro) de ar condicionado é Material Permanente!!! O Ente Público está acrescentando o patrimônio com o que fazendo esse investimento. Isso é Despesa Corrente, gastos do cotidiano, todo dia se usa o ar condicionado.

    Respeito a colocação do colega, mas discordo.
    SMJ
  • concordo com vc Sérgio Augusto Barbosa
  • Muito boa a argumentação do Sérgio. Não tinha pensado por esse lado.
    Mas vejam bem, pessoal, quanto à classificação em material permanente, a durabilidade é apenas um dos requisitos.
    Há vários outros como fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade, transformabilidade, além da análise do custo benefício de efetuar  tombamento.
    Dessa forma, ao analisar o item, temos que ter em mente que " o prazo de validade" é apenas um indicativo.
    Se o item falasse, por exemplo em um café com prazo de validade de 05 anos, a princípio poderia parecer que seria material permanente, contudo tal análise não subsistiria quando verifificassemos os outros indicadores.
    No caso específico do carvão ativado, a validade serviu apenas com um indicativo de durabilidade e podemos ter certeza que se rata de material permante pela conjugação dos outros critérios.
    Mas concordo que a questão foi sacana, ainda mais com quem teve tão brilhante análise.
    E o tipo de questão que quem sabe pouco acerta tranquilo e quem sabe muito tem dificuldade. 
  • Colegas,

     Observem que a questão pontuou a classificação segundo a Lei 4.320/64 que, para efeito de classificação da despesa, considera material permanente o bem que tenha duração superior a dois anos (artigo 15, § 2º).
     
     O Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público é que estabeleceu critérios adicionais para a classificação dos materiais, como a fragilidade, a perecibilidade, a incorporabilidade e a transformabilidade.

     Assim, a questão está errada pois o material, segundo a Lei 4.320/64, deve ser classificada em material permanente tendo em vista o prazo de durabilidade de 30 meses

     Abraços e fiquem firmes!!!
  • Na minha opinião, o carvão ativado é material de consumo, pois mesmo sendo o prazo de validade em 30 meses, não tira a sua condição de consumo.

  • Lei 6.404 Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

    CFC Nº 1.177
    8. Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado.

    NPC 2
    5 - Peças de reposição de máquinas e equipamentos, necessárias à normalidade de funcionamento de bens do imobilizado, devem ser classificadas naquele grupo, e não como estoques.

  • GABARITO: ERRADO!

     

    Se determinado órgão público adquirir um tipo de carvão ativado, destinado aos filtros de ar de suas instalações, cujo prazo de validade estabelecido pelo fornecedor seja de trinta meses, tal produto deverá ser contabilizado no grupo de material de consumo.

     

    CORREÇÃO:

     

    GRUPO NATUREZA (OU ORIGEM): OUTRAS DESPESAS CORRENTES

     

    ELEMENTOS(OU ESPÉCIE): MATERIAL DE CONSUMO.

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • ITEM: Carvão Ativado

    DURABILIDADE: 30 meses / 2,5 anos

    ERRO PRINCIPAL: não existe o grupo de despesa "Material de Consumo", pois trata-se de elemento da despesa  

    CLASSIFICAÇÃO DO ITEM CARVÃO ATIVADO

    O item carvão ativado pertence ao Grupo de Natureza de Despesa (GND) 4 - Investimentos e Elemento de Despesa 52 - Equipamento e Material Permanente.

    Fundamentação: MCASP 2017

    PG. 75

    4 – Investimentos - Despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

    PG. 107

    4.6.1. Natureza de Despesa
    4.6.1.1. Material Permanente X Material de Consumo
    Entende-se como material de consumo e material permanente:

    a. Material de Consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos;
    b. Material Permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

     

     

  • Fica minha contribuição, atualizada com o MCASP ª8 ed. (2018):

    De acordo com o tópico 4.6.1.1. "Material Permanente X Material de Consumo", página 106:

    Material de Consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos; 

    Material Permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.

    ...

    Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:

    a. Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;

    b. Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;

    c. Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriora ou perde sua característica pelo uso normal;

    d. Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização (sendo classificado como 4.4.90.30), ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração (sendo classificado como 3.3.90.30);

    e. Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.

    Ou seja, de acordo como o critério "c - Critério da Perecibilidade", colaborando com o comentário do Sérgio, ele deveria ser considerado um material de consumo. Porém, vale lembrar que a questão disse: "Com relação às normas estabelecidas pela Lei n.º 4.320/1964". Dessa forma, a responta teria que ser de acordo com o Art. 15, §  2º da lei 4320/64:

    " §  2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de duração superior a dois anos."

    Também vale lembrar que o material permanente ou de consumo não são grupos de despesa, como a Elisa bem colocou. Eles são elementos de despesa (conforme mostra o item 4.2.5. "Orientação para a Classificação quanto à Natureza da Despesa Orçamentária" do MCASP 8, página 96).

    Diante do exposto, gabarito: errado.


ID
268669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes à luz das regras dispostas na Lei de
Responsabilidade Fiscal para as receitas e despesas públicas.

Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada para execução por um período superior a dois exercícios.

Alternativas
Comentários
  • Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

            Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

            § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

    A simples prorrogação não representa aumento. LRF

  • Segundo a LC 101, no seu art 17 paragrafo 7:  § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    Acho que o erro da questão está em afirmar "por um perido superior a dosi exercicios".
  • .
            § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado. 

    Ora, é vedada despesa por prazo indeterminado. Se a despesa foi criada para um período superior a dois anos e foi prorrogada, então tal prorrogação há de ser considerada aumento de despesa. 

    P.S: Tenho certeza que essa é uma daquelas questões que podem ser consideradas erradas em uma prova e certas na outra. E no mesmo ano! :p

     
  • Nesse caso a banca foi pela literalidade da lei, ou seja, conforme o art. 17, § 7o , da LRF, Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.
    A questão afirma que houve uma prorragação da despesa criada que deve ser executada por um periodo superior a dois exercicios.Nesse caso, a indeterminação no prazo  da execução é o erro da questão. A despesa nesse caso pode ser gasto com pessoal de determinado orgão criado, não há um 'prazo determinado' para a sua execução.

    Prazo determinado na execução da despesa refere-se a aquisição, obras, investimentos.
  • Vamos supor que exista uma despesa de corrente cuja execução seja de 3 exercício, seria uma despesa obrigatória de caráter continuado,.... Se prorrogamos essa despesa para executar em + 1 exercício, ainda sim seria uma despesa obrigatória de caráter continuado.


ID
268672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes à luz das regras dispostas na Lei de
Responsabilidade Fiscal para as receitas e despesas públicas.

A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida quando houver despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Art - 12

    § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado

    erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

  • A questão tentou confundir o candidato com o conceito de créditos adicionais.
    De acordo com o art. 40 da lei 4320/64, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
    "casca de banana" para os desatentos.
  • Tem respaldo contitucional. Neste caso a LOA estimara as receitas e fixara as despesas. Se há possibilidades de alterações devido a erros ou omissões, caso tenha um erro na estimativa da receita, presume-se que havera uma reestimativa, para mais ou para menos.

    Art. 166, § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 

    III - sejam relacionadas:

            a) com a correção de erros ou omissões; ou

            b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Art. 12

       § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.


ID
272581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da classificação e dos estágios das receitas e despesas
públicas, julgue os seguintes itens.

A amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, enquanto sua contratação constitui uma receita extraorçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Tanto a tomada do empréstimo quanto o pagamento deste são fatos orçamentários.

    Se uma receita for extraorçamentária, necessariamente terá uma despesa extraorçamentária.
    Ex: Depósito Caução, Garantia, Retenção sobre Folha de Pagamento, Retenção de Impostos, e outros.
  • Apenas a titulo de conhecimento, as operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentárias.
  • receitas de capital e nao despesas :OPERA ALI AMOR TRANSOU

    OPERÇÃO DE CREDITO
    ALIENAÇÃO DE BENS
    AMORTIZAÇÃO DE EMPRESTIMO
    TRANFERENCIA DE CAPITAL
    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
  • Só para complementar, a Banca quis confundir o Grupo das Receitas com o Grupo das Despesas. A Amortização de um empréstimo é uma receita de capital. Já a amortização de uma dívida é uma despesa orçamentária de capital.
    Receitas correntes: Tributa Con PAIS + Transferências Correntes e ORC;
    I - receita tributária;
    II - Receita de contribuições;
    III - receita patrimonial;
    IV - receita agropecuária;
    V - receita industrial
    VI - receita de serviços
    VII - Transferências Correntes
    VIII - outras receitas correntes;
    Receitas de capital: Opera Ali Amor + Transferências de capital e Outras receitas de capital:
    I - Operações de Crédito;
    II - Alienação de bens;
    III - Amortização de empréstimos;
    IV - Transferências de capital;
    V - Outras receitas de capital;
    Despesas correntes: PJO:
    I - Pessoal e encargos sociais;
    II - Juros e encargos da dívida;
    III - Outras despesas correntes;
    Despesas de Capital: II Amor
    I - Investimentos;
    II - Inversoes financeiras;
    III - Amortização da dívida
  • Imaginem como seria a contratação de empréstimos sem previsão no orçamento...Com previsão já está desse jeito...

  • ERRADO.

     

    A origem é um detalhamento da classificação econômica, das receitas correntes e de capital. Tem por objetivo identificar a origem das receitas no momento em que elas ingressam no patrimônio público.
    No caso das receitas correntes, a origem poderá ser: receita tributária; receita de contribuições; receita patrimonial; receita agropecuária; receita industrial; receita de serviços; transferências correntes; e outras receitas correntes. Tratando-se das receitas de capital, a origem poderá ser: operações de crédito; alienação de bens; amortização de empréstimos; transferências de capital; outras receitas de capital.

  • A amortização de um empréstimo constitui uma despesa orçamentária, enquanto sua contratação (operação

    de crédito) constitui uma receita orçamentária.

    SOMENTE as operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentárias.

    OU SEJA,

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO = receita orçamentária

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO por ARO = receita EXTRAORÇAMENTÁRIA

    Resposta: Errada


ID
276898
Banca
ESAF
Órgão
CVM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção verdadeira a respeito da contabilização da fixação da despesa.

Alternativas
Comentários
  • Ativo e passivo compensado eram utilizadoS no Plano de contas único. Não tem mais essa classificação no PCASP.
  • No PCASP, há 7 níveis. Estes são divididos em

    Classe
    Grupo 
    Subgrupo
    Título
    Subtítulo
    Item 
    Subitem

    O nível de consolidação vai até subgrupo.

  • Essa questão está desatualizada. De acordo com a nova contabilidade pública receita e despesa devem ser contabilizado nos grupos de contas CONTROLE DA APROVAÇÃO DO PLANEJAMENTO DO ORÇAMENTO (GRUPO 5) E CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PLANJEAMENTO E ORÇAMENTO (GRUPO 6).

ID
290635
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para as despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento, é permitido o empenho

Alternativas
Comentários
  • LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

    Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

ID
290638
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Função e Subfunção das despesas com a construção de estações de tratamento esgotos na cidade do Rio de Janeiro, bem como uma ação desenvolvida para alcançar os objetivos do programa são, respectivamente,

Alternativas
Comentários

ID
290641
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A categoria econômica e o grupo da despesa com a aquisição de equipamentos para os hospitais públicos são, respectivamente

Alternativas
Comentários
  • DESPESAS DE CAPITAL (CATEGORIA ECONÔMICA)

    Investimentos (GRUPO DE DESPESA)

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

  • Questão passível de recurso.                  
    A categoria econômica é de Capital, nisso não há dúvidas.
    Mas, em momento algum a questão nos informou se o equipamento é novo ou usado. Sendo novo, é investimento, se adquirido usado, seria inversão financeira.
     

ID
290644
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços compreendem

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D

    Operaçoes Especiais
    - São ações que não contribuem, em tese, para a manutenção das ações de governo, representam basicamente o detalhamento da função "encargos especiais".

ID
290647
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A identificação do órgão e a respectiva unidade orçamentária que a realiza compreende a classificação denominada

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    A Classificação Institucional da Despesa
    tem por objetivo identificar a qual o Orgão e a qual Unidade Orçamentária está consignada parte da despesa aprovada na LOA.


    Fonte: Deusvaldo Carvalho 

ID
290650
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O elemento da despesa identificada pelo código 339030 é denominado

Alternativas
Comentários
  • Questão absurda, não mede o conhecimento de ninguém! Quer dizer que agora a gente tem que decorar todos os códigos das receitas e das despesas??????????????????

    Esta questão deveria ser anulada!
  • concordo com a colega mas brigar com   a banca não adianta em nada, precisamos estar armados de todas as formas


    Temos que primeiramente interpretar a codificação:

    339030

    vou separar por grupos (cada traço é um grupo)

    3-3-90-30

    onde no primeiro grupo (categoria economica):

    este item só tem 2 grupos

    3 - depesas correntes
    4 - despesas de capital

     para esta questão ficou -3 desesas correntes

    segundo grupo ( Natureza da despesa)

    3 - Outras despesas correntes

    terceiro grupo (modalidade de aplicação)

    90 - Aplicações diretas

    quarto grupo ( Elementos da despesa)

    30 - Material de consumo

    Questão bem dificil, o ideal seria colocar todos os itens como despesa de capital e apenas uma despesa corrente que ai o candidato matava apenas pela categoria economica. 



ID
314746
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O chefe do poder executivo pediu ao contador da prefeitura que fizesse um estudo sobre os gastos com a atenção básica da macrorregião de saúde a que o município pertence. Para isso, o contador deve consultar a classificação da despesa

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder basicamente à
    indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam. A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria no 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo.
    A função está relacionada com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação com os respectivos Ministérios.


    Fonte: MTO 2011 - 5ª versão

  • Institucional

                       A classificação institucional, na União, reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964). Os órgãos orçamentários, por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.
                      No caso do Governo Federal, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária. Não há ato que estabeleça essa classificação, sendo definida no contexto da elaboração da lei orçamentária anual ou da abertura de crédito especial.

    Funcional

                     A função é representada pelos dois primeiros dígitos da classificação funcional e pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, guarda relação com os respectivos Ministérios.

    Programática

                        Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual – PPA para o período de quatro anos. Conforme estabelecido no art. 3º da Portaria MOG nº 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas, mas cada um estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a referida Portaria.

  • Institucional- QUEM FAZ A DESPESA?

    Funcional- EM QUE ÁREA A DESPESA SERÁ REALIZADA?

    Programática- QUAL A FINALIDADE?




ID
314749
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na União, a restituição do imposto de renda realizada no período seguinte ao recolhimento e o desconto em folha de pagamento da contribuição previdenciária dos servidores correspondem, respectivamente, a uma despesa

Alternativas
Comentários
  • MCASP P1:

    01.03.04.01 DEDUÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    (...)

    Na União, a restituição é tratada como dedução de receita. Se fosse registrada como despesa orçamentária, a receita corrente líquida ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito dessa arrecadação imprópria.

    (...)

    Portanto, com o objetivo de possibilitar uma correta consolidação das contas públicas, recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias recebidas em qualquer exercício seja feita por dedução da respectiva natureza de receita orçamentária.

     


    01.04.02.05 ORIENTAÇÃO PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA DA DESPESA

    (...)

    Extraorçamentários – são aqueles decorrentes de:

    (...)

    b) Recolhimento de Consignações/Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;

    ENQUANTO O GABARITO SE REFERE À RESTITUIÇÃO DE IR COMO DESPESA ORÇAMENTÁRIA, OBSERVEM QUE O MCASP DIZ QUE ESSA CONTA É TRATADA COMO DEDUÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA, O QUE ANULARIA A QUESTÃO.


    ENQUAENQ 

  • Concordo com o colega acima...mas tentando fazer um esforço para justificar a resposta da banca podemos interpretar esta restituição de imposto de renda, dentro da classificação econômica da despesa conforme segue:

    3.3.90.93 INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
    93 – INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
    Indenizações e Restituições Despesas orçamentárias com indenizações, exclusive as trabalhistas, e restituições, devidas por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive devolução de receitas quando não for possível efetuar essa devolução mediante a compensação com a receita correspondente, bem como outras despesas de natureza indenizatória não classificadas em elementos de despesas específicos.
    93.10 – RESTITUÇÃO DE RECEITA – EXERCÍCIO ANTERIOR
    Despesas referentes à devolução de receitas de exercícios anteriores quando não for possível efetuar essa devolução mediante a compensação com a receita.

    PS: Me perdoem se eu estiver escrevendo um absurdo.

  • Wellinton, acho que faltou a banca justificar que a restituição não poderia ser feita como dedução da receita...

    Veja o que diz o prof. Igor Oliveira, do Ponto dos Concursos:

    " Quando o Estado avança sobre o patrimônio de alguém, os valores arrecadados a mais ou indevidamente dever ser devolvidos. A restituição de receitas recebidas em qualquer exercício é feita por dedução da respectiva receita. Como são recursos que pertencem a terceiros e não ao ente, não há a necessidade de autorização legislativa para sua movimentação. É por isso que estas restituições não são contabilizadas como despesas orçamentárias... O procedimento descrito permite demonstrar os valores arrecadados brutos, as restituições e os valores líquidos da receita."

    Acabei achando que a questão talvez merecesse mesmo ser anulada...

    Bons estudos!
  • Acredito que não há resposta, em virtude do que diz o MCASP - PCO:

    1. Restituições de receitas orçamentárias

    Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer fatos supervenientes que ensejem a necessidade de restituições, devendo-se registrá-los como dedução da receita orçamentária, possibilitando maior transparência das informações relativas à receita bruta e líquida.

    O processo de restituição consiste na devolução total ou parcial de receitas orçamentárias que foram recolhidas a maior ou indevidamente, as quais, em observância aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da vedação ao confisco, devem ser devolvidas. Não há necessidade de autorização orçamentária para sua devolução. Na União, a restituição é tratada como dedução de receita. Se fosse registrada como despesa orçamentária, a receita corrente líquida ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito dessa arrecadação imprópria.

    (...)

    com o objetivo de possibilitar uma correta consolidação das contas públicas, recomenda-se que a restituição de receitas orçamentárias recebidas em qualquer exercício seja feita por dedução da respectiva natureza de receita orçamentária. Para as rendas extintas no decorrer do exercício, deve ser utilizado o mecanismo de dedução até o montante de receita passível de compensação. O valor que ultrapassar o saldo da receita a deduzir deve ser registrado como despesa. Entende-se por rendas extintas aquelas cujo fato gerador da receita não representa mais situação que gere arrecadações para o ente.


  • Como quem estar descontando é a uniao entao é uma receita orçamentaria normal de tributos.... ORÇAMETARIA


  • A restituição do IR não é fato superveniente ("supresa possível") como é uma restituição de imposto pago erroneamente. O ente se apropriou integralmente dessa receita corrente tributária, por isso, sua restituição é uma despesa corrente e não uma dedução (correção) da receita arrecadada. 

    Mesmo seguindo por essa linha de raciocínio, essa restituição figuraria como uma DEA que é despesa orçamentaria do exercício. 

  • Essa questão não fez sentido nenhum pra mim. Alguém?

  • Raciocíno lógico:

    E simplesmente impossível que a restituição de IR seja uma despesa orçamentária, primeiro que a PLOA é entregue até 1 de agosto (salvo engano) de um determinado ano, os ingressos de IR vão até o dia 31 de dezembro do mesmo exercício, o IR tem a declaração feita até o último dia útil de abril do ano subsequente as retenções, saber o que de fato é imposto devido e o que é restituível nem em sonhos é possível se prever uma coisa dessas quase um ano antes.

    Conclusão: os igressos são extra-orçamentários, após as entregas de declarações no ano subsequente os valores retidos devidos são incorporados ao orçamento como receitas orçamentárias e a restiuição segue a natureza de extra-orçamentária

  • A questão aparentemente não apresenta resposta.

    O IRRF é um imposto com carater de financiar a máquina pública, atraves de investimentos, manutenção, custeio de salários e etc...para isso os valores recolhidos incorporam o patrimônio da entidade, logo fazem parte da receita orçamentaria, diferente da resposta dada na letra A.

    A restituição dos valores recolhidos no IRRF não representam despesas extraorçamentarias, uma vez que estas tratam de valores não pertencentes a entidade o que não é o caso. O fato é uma dedução da receita orçamentaria arrecada, dessa maneira a questão não possui resposta.

    obs: posso está enganado em relação a isso. rsrsrs 


ID
314857
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para o governo federal, a venda de títulos públicos, a compra de um veículo à vista e a execução de despesa com serviços de terceiros são classificadas, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  •  venda de títulos públicos: É uma receita não-efetiva pois, na venda de títulos há um aumento no ativo ( pela entrada de dinheiro nos cofres públicos) e também um aumento no passivo.

      compra de um veículo à vista:  A aquisição de veículos é uma despesa não-efetiva, pois há o aumento do ativo
    (pela incorporação dos veículos ao patrimônio) e também uma diminuição do ativo
    (caso o pagamento ocorra à vista) ou aumento do passivo (pagamento à prazo).

    execução de despesa com serviços de terceiros : No pagamento de serviços há a diminuição do ativo sem um aumento do passivo
    ou diminuição do próprio ativo. É um fato contábil modificativo, portanto, uma
    despesa efetiva
  • Então... vamos a classificação: 

    - Venda de títulos públicos - ou emissão de títulos públicos, é Receita de Capital. Em regra, as receitas de capital são por mutação patrimonial, pois alteram concomitantemente o ativo e o passivo financeiros. Logo, não alteram nada. Constituem simples fato contábil permutativo.

    - Compra de um veículo à vista - Despesa de Capital (Investimentos). Despesa por mutação patrimonial, visto que é uma variação patrimonial qualitativa, pois o que acontece é a troca (permuta) de uma obrigação de pagar por veículo. Logo, fato contábil permutativo.

    - Execução de despesa com serviços de terceiros - é Despesa Corrente (Outras Despesas Correntes). Em regra, tais despesas são efetivas, pois no momento de sua realização, reduzem a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    Gabarito: B.
  • complementando:

    A maioria das despesas/receita efetivas são: correntes [ execução de despesa com serviços de terceiros]

    A  maioria das receitas/despesas de capital são: não efetivas [a venda de títulos públicos, a compra de um veículo à vista]

     

     


ID
315754
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Serão registradas, respectivamente, como despesas correntes e de capital, consoante Portaria Interministerial no 163/2001, os empenhos emitidos para

Alternativas
Comentários
  • Portaria Interministerial n163/2001


    - Assinaturas de jornais e periódicos: DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

    - Material de construção para reparos em imóveis: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Conservação de bens imóveis: DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

    - Aquisição de material de processamento de dados: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Locação de imóveis:  DESPESAS CORRENTES / Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

    - Material de expediente: OUTRAS DESPESAS CORRENTES / Material de Consumo

    - Juros referentes a operações de crédito: DESPESAS CORRENTES / Juros sobre a Dívida por Contrato

    - Amortização da dívida: DESPESAS DE CAPITAL 

ID
319480
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas de capital incluem despesas com

Alternativas
Comentários
  • Despesas de Capital são aquelas efetuadas com a intenção de adquirir ou constituir bens de capital (máquinas, veículos, equipamentos, imóveis, entre outros) que enriquecerão o patrimônio público ou serão capazes de gerar novos bens e serviços. Também são aquelas referentes a amortizações de dívidas (exceto pagamento de juros da dívida).

    Despesas Correntes são destinadas à manutenção e funcionamento dos serviços públicos e não contribuem para formação ou aquisição de um bem capital.

    A - aluguel, aquisição de material permanente (capital), aquisição de material de consumo. (corrente).
    B - subvenções econômicas (transferências correntes, corrente), obras públicas (capital), material permanente (corrente).
    C - todas as listadas: capital.
    D - instalações, energia e telefone (corrente).
    E - transferências correntes (corrente) e custeio (corrente).

    Letra C
  • Só uma observação em relação ao comentário do colega:  material PERMANENTE é despesa de Capital.

    Material de consumo é que seria despesa corrente.

  • Outra observação aluguel é corrente!
  • Gabrito: C

     

    Cito aula do youtube sobre este tópico:

     

    Dicas Direito Financeiro Despesa Pública
    https://www.youtube.com/watch?v=YkWRjkcRVD4

    Degrau Cultural

    Prof. Paulo Fernando.


ID
325027
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em referência à classifcação da despesa quanto à natureza, é correto afrmar que:

Alternativas
Comentários
  • L4320

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos   
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

    LETRA B

  • Vamos aos comentários sobre as opções:
    a) Modalidade de Aplicação tem o objetivo de indicar se os recursos são aplicados diretamente pelo ente da Federação ou se estão sendo transferidos;
    b) Conforme Art. 13 da Lei .4320 , c/c Portaria Conjunta STN/SOF nº 1/2011; 
    c) Despesas Correntes são desdobradas em Pessoal e encargos sociais; Juros e Encargos da Dívida e Outras Despesas Correntes; 
    d) Despesas de Capital são Investimentos, Inversões Financeiras e Amortização da Dívida;
    e) Aquisição de um imóvel em utilização é classificada como Despesa de Capital - Inversões Financeiras.

ID
325729
Banca
FUNCAB
Órgão
SEJUS-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

ALei nº 4.320, de 17 de março de 1964, prevê a classificação da despesa de capital em três grupos: Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital. Com base no texto legal, podemos afirmar que são classificados como:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64, Art. 12,

    4º Classificam-se como Investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro;

    Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
    I – Aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
    II – Aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
    III – Constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    São Transferências de Capital – As dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências Auxílios ou Contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de Lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. 
    • ITEM POR ITEM
    • a) Investimentos, as dotações destinadas às instituições públicas de caráter assistencial sem finalidade lucrativa. ERRADO§ 4º Art. 12 da Lei 4320/64 Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
    • b) Inversões Financeiras, as dotações destinadas à cobertura de despesas de custeio de empresas públicas ou privadas. ERRADO§ 5º ART. 12 da Lei 4320/64 Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
      II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
    • c) Transferências de Capital, as dotações destinadas às subvenções para atender à manutenção de instituições públicas de caráter assistencial sem finalidade lucrativa. ERRADA§ 6º da Lei 4320/64 São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
       
    • d) Inversões Financeiras, as dotações destinadas à constituição ou aumento do capital de empresas comerciais. CORRETA. Conforme inciso III do § 5º da Lei 4320/64, citado no comentário da letra B.
    • e) Investimentos, as dotações destinadas à aquisição de ações de empresas, nas situações em que não representam um aumento de capital. ERRADO. Já citado no comentário da letra A "constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro".

ID
326845
Banca
FUNCAB
Órgão
SEJUS-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, classifica-se a aquisição de um imóvel pronto para uso de um determinado ente da Federação como:

Alternativas

ID
333721
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os estágios da despesa pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) é possivel em alguns casos especiais previsto em legislação especifica, a realização de despesa sem a emissão de nota de empenho e não dispensado o empenho. art.60 4.320/64.
    c)não e fixação é liquidação.
    d)empenho por estimativa é aquela que não tem como apurar o valor correto da despesa.
    e)o empenho é ato emanado pela autoridade competente que cria para o estado uma obrigação de pagamento pedente ou não de implemento de condição. art. 56 4.320/64.
  • "complemenando.."
    b) Refere-se ao previsto no Art. 64 da 4.320
    Ordem de pagamento, é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que seja paga a despesa.
    LIQUIDACAO=verificacao do direito adquirido pelo credor
    I-origem objeto do gasto
    II-importancia
    III-aquem pagar
    Forte e Fraterno Abraço


  • GABARITO:" D"

    A) Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    B) Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.

    C) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    D) Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    E) Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.  

    FONTE: Lei 4.320 e MCASP 8ª ed.


ID
333745
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Despesas de exercícios anteriores são despesas

Alternativas
Comentários
  • Segundo o autor Fábio Furtado, DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES é uma despesa orçamentária, visto que tem a dotação orçamentária específica na lei orçamentária anual. A LOA prevê gastos com despesas de exercícios anteriores. Percorre os estágios das despesas normalmente. Existe a fixação ( a dotação orçamentária específica), é realizado o empenho, verifica-se o direito adqurido pelo credor (liquidação) e efetua-se o pagamento.

  • Despesas de exercícios anteriores nunca pode ter sido um restos a pagar como na letra B? Se alguém puder esclarecer esta dúvida, me deixe um recado?
  • Ludmila, uma DEA tem que ser antes um RP ai depois se não houver pagamento no exercício essa despesa virá a ser DEA sendo paga a custas do orçamento corrente, as bancas adoram confudir isso, pois RP são despesas extra-orçamentárias
  • Item B - ERRADO.

    Vejamos o porquê, sob a minha ótica:

    As DEAs são despesas inscritas em restos a pagar no exercício anterior e CANCELADAS (restos a pagar com a prescrição interrompida).

    A partícula "NÃO" tornou a opção B errada.

    Valeu!...





     

  • Diferença entre regime de caixa e de competência (obs. ler abaixo somente quem não sabe a diferença)
    Em questões como essa, muita gente se dá mal por não lembrar a diferença entre tais conceitos. Por isso o melhor jeito de explicar esse assunto é dando exemplo.
    Suponhamos que dia 24 de dezembro de 2013 vc vai no supermercado comprar os produtos da ceia de natal e use para isso seu cartão de crédito, cuja fatura só será paga um mês depois, já em 2014.
    Na contabilidade do supermercado, se eles adotarem o regime de competência, considerarão que o valor da sua compra deve ser contabilizada em 24/12 (2013), que é quando vc fez a despesa. Mas se eles adotarem o regime de caixa, só vão contabilizar a compra quando o dinheiro "entrar" pra eles, o que só ocorrerá em 2014.
    O legal pra decorar isso e não confundir é lembrar desse exemplo. Lembre de associar "competência" com o fato da dona de casa ser "competente" pra fazer as compras de casa e trazer os produtos comprados - o que se dá na hora da compra. E associe "caixa" ao caixa do supermercado, que só vai "ver" o dinheiro da dona de casa quando ela efetivamente pagar a fatura - só então é que o dinheiro entrará no "caixa" do supermercado.
    Trazendo agora o conceito mais “técnico”:
    Regime de Competência: o registro do documento se dá na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, da compra, não importando quando vou pagar ou receber).
    Regime de Caixa: diferente do regime de competência, o Regime de Caixa considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos, como se fosse uma conta bancária. Ou seja, importa aqui apenas o momento que o dinheiro "entra no caixa".
    É isso, espero ter ajudado alguns colegas que como eu já "apanharam" muito pra aprender a diferença!
  • Como pode uma despesa já empenhada ser novamente uma despesa orçamentária?? Seria um extraorçamentária, não? E por que não pode ser a letra "b" ?
  • Esclarecendo DEAs

    O art. 37 da Lei 4.320/64 descreve que deverão ser inscritas em despesas de exercícios anteriores aquelas que:

    "As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica."

    - Assim entendidas aquelas que tinham créditos fixados no orçamento para atender à finalidade e não foram empenhados dentro do exercício, ou foram empenhados com valores inferiores, sendo que o credor cumpriu sua obrigação.

    - Assim entendidas aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente1 e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido a sua obrigação

    Exemplo: Uma conta de energia referente ao exercício anterior e que não foi empenhada na época.

    Classificação Orçamentária:

    3.3.90.92.00.00.00.00 0001 Despesas de Exercícios Anteriores

  • Restos a pagar - despesas empenhadas e não pagas em X1. São inscritas em 31/12/X1 e seguem rito próprio, previsto no decreto nº 93.872/86.

    Despesas de exercícios anteriores - despesas empenhadas, liquidadas e pagas em X2, mas que se referem a fatos que ocorreram em X1. Ou seja, é uma despesa orçamentária normal, como outra qualquer, só que se refere a uma situação em que o fato gerador aconteceu no passado, em exercício anterior, daí a origem do nome. Exemplo: servidor em que o filho nasceu em 15/10/X1, mas que só solicitou o auxílio natalidade em X2. O órgão tem que pagar, pois é um direito do servidor previsto em lei. Ocorre que essa despesa não estava especificamente prevista, logo vai entrar em rubrica própria, como despesa de exercício anterior.

    Prof. Igor Oliveira 

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9767/igor-oliveira/diferenca-entre-restos-a-pagar-e-despesas-de-exercicios-anteriores

     

  • Tanto no atender alguém ou alguma coisa são facultativos ter crase ou não. Não muda sentido nenhum.

    Há certas preferências, a depender do gramático, mas nós estão corretos.


ID
348220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPAJM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A contabilidade pública é o ramo da contabilidade que coleta, registra e controla os atos e fatos da administração pública, com enfoque para o patrimônio e suas variações, além de acompanhar e demonstrar a execução do orçamento. Assinale a opção correta acerca da classificação das despesas orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • C) É CONSIDERADA DESPESA CORRENTE,OU SEJA DESPESA DE CUSTEIO,TAMBÉM CHAMADAS DE EFETIVAS,OU DESPESAS PROPRIAMENTES DITAS,CORRESPONDEM A FATOS MODIFICATIVOS(DIMINUTIVOS)NA CONATBILIDADEN EMPRESARIAL,COM DIMINIIÇÃO DE ATIVO SEM CONCOMINANTE DIMINUIÇÃO DE PASSIVO OU AUMENTO DE ATIVO,OU AUMENTO DE PASSIVO SEM CONCOMINANTE  AUMENTO  DE ATIVO OU DIMINUIÇÃO DE PASSIVO.
  • Como regra geral, os livros e demais materiais bibliográficos apresentam características de material permanente. Porém, o art. 18 da Lei 10.753/03 considera os livros adquiridos para bibliotecas públicas como material de consumo.
  • Os livros e demais materiais bibliográficos apresentam características de material permanente (durabilidade superior a dois anos, não é quebradiço, não é perecível, não é incorporável a outro bem, não se destina a transformação). Porém, o art. 18 da Lei nº 10.753/2003, considera os livros adquiridos para bibliotecas públicas como material de consumo. “Art. 18. Com a finalidade de controlar os bens patrimoniais das bibliotecas públicas, o livro não é considerado material permanente.”


    As demais bibliotecas devem classificar a despesa com aquisição de material bibliográfico como material permanente. (...)


    Assim, as bibliotecas públicas devem efetuar o controle patrimonial dos seus livros, adquiridos como material de consumo, de modo simplificado via relação do material (relação-carga) e/ou verificação periódica da quantidade de itens requisitados, não sendo necessária a identificação do número do registro patrimonial.


    Ctrl+C, Ctrl+V do trecho do MCASP 5ª Edição, Parte I, Página nº 107 e 108.


ID
348229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPAJM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Do ponto de vista orçamentário, o reconhecimento da receita orçamentária e o reconhecimento da despesa orçamentária seguem normas e procedimentos específicos. Considerando as especificidades da receita e da despesa orçamentárias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • RECEITAS PÚBLICAS MANUAL DE PROCEDIMENTOS   a) Entende-se por cancelamento de Restos a Pagar o estorno da obrigação constituída em exercícios anteriores em contrapartida com uma variação ativa resultante do cancelamento de despesa orçamentária inscritas em Restos a Pagar em exercícios anteriores.   e)  A recuperação de despesas orçamentárias de exercícios anteriores é o recebimento de disponibilidades provenientes de devoluções de recursos pagos a maior ou de descontos concedidos após o encerramento do exercício. Neste caso trata-se de receita orçamentária.   MANUAL DE DESPESA NACIONAL   b) no registro de despesas antecipadas, deve haver o registro do empenho, da liquidação e do pagamento em contas específicas antes da ocorrência do fato gerador, observando a proibição de se efetuar a realização de despesa sem prévio empenho   c) A inscrição de despesa em Restos a Pagar não-processados é procedida após a depuração das despesas pela anulação de empenhos, no exercício financeiro de sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em Restos a Pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os Restos a Pagar não-processados do exercício.   d) No momento do pagamento de Restos a Pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o valor real a ser pago; se existir diferença, procede-se da seguinte forma: Se o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá ser empenhada a conta de despesas de exercícios anteriores; Se o valor real for inferior ao valor inscrito, o saldo existente deverá ser cancelado.
  • Confrontando o enunciado da questão com o texto enviado pelo ivan, temos:

    a) O cancelamento de restos a pagar é a baixa o estorno da obrigação constituída em exercícios anteriores em contrapartida a uma variação passiva ativa.

    b) Para o efetivo de registro de despesas antecipadas, deve haver o registro do empenho, da liquidação e do pagamento em contas específicas somente após a antes da ocorrência do fato gerador, observando-se a proibição de se efetuar a realização de despesa sem prévio empenho.

    c) A inscrição de despesa em restos a pagar não processados é procedida após a depuração das despesas pela anulação de empenhos, no exercício financeiro seguinte à de sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em restos a pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os restos a pagar não processados do exercício anterior.

    d) No momento do pagamento de restos a pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o valor real a ser pago; caso o valor real a ser pago seja superior ao valor inscrito, o saldo existente deve ser cancelado e o valor global a diferença deve ser empenhado à conta de despesas de exercícios anteriores.

    e) A recuperação de despesas orçamentárias de exercícios anteriores é uma receita orçamentária, pois se trata de recebimento de disponibilidades provenientes de devoluções de recursos pagos a maior. OK
  • Só pra organizar resposta: @Ivan Andrade

    a) Entende-se por cancelamento de Restos a Pagar o estorno da obrigação constituída em exercícios anteriores em contrapartida com uma variação ativa resultante do cancelamento de despesa orçamentária inscritas em Restos a Pagar em exercícios anteriores.

    b) no registro de despesas antecipadas, deve haver o registro do empenho, da liquidação e do pagamento em contas específicas antes da ocorrência do fato gerador, observando a proibição de se efetuar a realização de despesa sem prévio empenho.

     c) A inscrição de despesa em Restos a Pagar não-processados é procedida após a depuração das despesas pela anulação de empenhos, no exercício financeiro de sua emissão, ou seja, verificam-se quais despesas devem ser inscritas em Restos a Pagar, anulam-se as demais e inscrevem-se os Restos a Pagar não-processados do exercício. 

    d) No momento do pagamento de Restos a Pagar referente à despesa empenhada pelo valor estimado, verifica-se se existe diferença entre o valor da despesa inscrita e o valor real a ser pago; se existir diferença, procede-se da seguinte forma: Se o valor real a ser pago for superior ao valor inscrito, a diferença deverá ser empenhada a conta de despesas de exercícios anteriores; Se o valor real for inferior ao valor inscrito, o saldo existente deverá ser cancelado.

    e) A recuperação de despesas orçamentárias de exercícios anteriores é o recebimento de disponibilidades provenientes de devoluções de recursos pagos a maior ou de descontos concedidos após o encerramento do exercício. Neste caso trata-se de receita orçamentária. MANUAL DE DESPESA NACIONAL 


ID
349975
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto à classificação das despesas públicas, analise as afirmativas a seguir.

I - Os códigos numéricos que identificam os Órgãos e as Unidades Orçamentárias contemplados no Orçamento Anual caracterizam a denominada classificação institucional da despesa.

II - Na classificação funcional, o código 032 – Controle Externo – identifica uma subfunção típica vinculada à função 04 – Administração.

III - A classificação por programas foi constituída tendo por base quatro categorias: Programa, Projeto, Atividade e Operações Especiais.

IV - Na classificação por esfera orçamentária, o orçamento público é dividido pelos entes: União, Estados, Municípios e Distrito Federal.

Está correto APENAS o que se afirma em:

Alternativas

ID
352408
Banca
FUNCAB
Órgão
SES-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Lei n° 4.320/64, no que se refere à classificação de receitas e despesas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11 - 4320/64

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:         

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Isso não validaria a alternativa E?


ID
366127
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
FHEMIG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo as categorias econômicas, as despesas podem ser classificadas em despesas correntes ou de capital.

São despesas de capital

Alternativas
Comentários
  • São despesas de capital:

    • Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras;
    • Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens.
    • Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública.
  •  a) dotações para manutenção de serviços anteriormente criados.--> De acordo com o art. 12 da lei 4320, primeiro parágrafo, este tipo de despesa é tida como despesa corrente.

    b) investimentos, inversões financeiras e transferências de capital.--> Esta informação se encontra no caput do art. 12, onde se distingue as despesas correntes e as despesas de capitais.

    c) subvenções econômicas e sociais.--> São compreendidas pelas Transferências Correntes, logo é uma Despesa Corrente.

    d) amortizações das dívidas ativas fundada e flutuante. --> Dívida ativa é receita!! 
  • segundo a 4320 é o primo ( iit)
    investimentos, inversões financeiras e transferencias de capital 

    segungo a stn e sof

    (iiamor)
    investimentos, inversões financeiras e armotização da divida


    ambos conceitos são cobrados em provas
  • DESPESAS DE CAPITAL – são despesas que contribuem de forma direta para a formação ou aquisição de bens de capital. Em geral, a despesa não-efetiva coincide com a despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital que
    causam decréscimo patrimonial e, por isso, classificam-se como despesa efetiva. As Despesas de Capital dividem-se em: investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida.
     
    a) Investimentos – despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e materiais permanentes.
     
    b) Inversões financeiras – despesas com aquisição de imóveis ou bens de capital já em uso; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancária ou de seguros.

    c) Amortização da dívida – despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

ID
378754
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, consoante Portaria Interministerial no 163/2001, serão classificadas no grupo de natureza de despesa como

Alternativas
Comentários
  • Portaria Interministerial no 163/2001

    5 - Inversões Financeiras
    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização;  aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já  constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do  capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
  • 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

            I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

            II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

            III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

            § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


ID
378757
Banca
FCC
Órgão
TRE-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os empenhos emitidos no exercício financeiro para pagamento de despesas com tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto de órgãos púbicos, de acordo com a Portaria Interministerial no 163/2001, serão classificados no elemento de despesa como

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 163,  DE  4 DE  MAIO  DE  2001

    39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Despesas orçamentárias decorrentes da prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás, água e esgoto

ID
401854
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da contabilidade governamental e das variações
patrimoniais, julgue os itens seguintes.

A aquisição de bens móveis por uma unidade gestora é uma despesa não efetiva.

Alternativas
Comentários
  • Despesa Orçamentária Não-Efetiva ? aquela que, no momento da sua realização,
    não reduz a situação líquida patrimonial da entidade.

    Um exemplo de Despesa Orçamentária Não-Efetiva é a aquisição de um carro pelo
    órgão. Neste caso, há uma mutação patrimonial, onde trocamos dinheiro por um bem.
    Caso fosse na Contabilidade Empresarial, o registro seria apenas um lançamento:
    D – Bens (carro)
    C – Ativo (Bancos)

    Entretanto, na Contabilidade Pública, temos que reconhecer tal fato como despesa por
    previsão legal ? na classificação da Despesa de Capital não tem lá Investimentos?
    Quando trocamos dinheiro por um bem, registramos este fato contábil permutativo
    da seguinte maneira:
    D – Despesa Orçamentária Não-Efetiva
    C – Ativo (Bancos)

    D – Ativo (carro)
    C – Mutação Ativa

    Por isso dizemos que a Mutação Ativa é uma mutação de despesa. Ela serve para anular
    o lançamento anterior e para demonstrar as alterações nos elementos patrimoniais
    resultantes da execução da despesa orçamentária.

    Geralmente associamos as Despesas Orçamentárias não-Efetivas com as Despesas de
    Capital, mas há Despesas Correntes não-Efetivas como as decorrentes da aquisição de
    materiais para estoque e a despesa com adiantamento.

    O pessoal confunde muito quando precisa e quando não precisa de mutação. É bem
    tranqüilo de saber. Toda vez que eu arrecadar uma receita com base em uma troca, eu
    necessito de uma mutação passiva. Toda vez que eu liquidar uma despesa com base
    também em uma troca, eu necessito de uma mutação ativa. Um exemplo de receita
    não-efetiva é a de alienação de bens. Eu dou um bem e ganho um dinheiro. Troquei!

    Um exemplo de despesa não efetiva é a compra de um bem, eu dou dinheiro e pego o
    bem. Troquei! Amortização de empréstimos contraídos é outro exemplo de despesa nãoefetiva,
    onde terei uma mutação ativa. Já os empréstimos contraídos são receitas nãoefetivas.

    Agora, quando eu só pago ou só recebo, sem ganhar nada ou dar nada de concreto
    (bem, dívida, etc.) eu tenho uma despesa e uma receita efetiva. Tipo salários. Eu pago o
    salário do empregado e ele vai embora. Tudo bem, tudo bem! Ele me dá o seu trabalho,
    mas não é uma troca concreta como as de cima.
    Despesa não-efetiva ? mutação ATIVA ? compra de bens e pagamento de
    dívidas.
  • Despesa não efetiva = Despesas de capital + aquição de material de consumo ( que em regra seria despesa corrente)

  • Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação

    patrimonial líquida em:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação

    líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva –aquela que, no momento da sua realização, não reduz a

    situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa

    corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a

    despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.

    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa

    de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação

    patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiv


ID
401899
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca da receita e despesa públicas, julgue os itens a seguir.

A aquisição de material de limpeza para estoque é uma despesa não efetiva, porém classificada, segundo sua categoria econômica, como despesa corrente.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Nem sempre as despesas não-efetivas são despesas de capital. Há despesas
    correntes não-efetivas como a aquisição de material de consumo para estoque e a
    despesa com adiantamento.
  • Como disse a colega Tayanna Martins trata-se de uma despesa corrente não efetiva.

     

    Despesa Não Efetiva --- > Não modifica o Patrimônio Líquido. Há uma simples troca de elementos patrimoniais.

     

    Aquisição de material de limpeza --- > Saiu dinheiro, entrou produtos de limpeza...

     

    CERTO

     

     


ID
408451
Banca
FCC
Órgão
TJ-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma despesa extraorçamentária o pagamento de

Alternativas
Comentários
  • A letra b e d podem gerar dúvidas.

    Inativos, Encargos da dívida e material de consumo - todos são detectados facilmente como despesas orçamentárias.

    Aprofundando nos precatórios temos

    Precatórios são formalizações de requisições de pagamento de determinada quantia, superior a 60 salários mínimos por beneficiário, devida pela Fazenda Pública, em face de uma condenação judicial.

    Sendo assim, referente a despesa com precatórios, pertencem ao grupo de elementos de despesas orçamentárias número 91 - Sentenças Judiciais. Sabendo bem o conceito verifica-se que são orçamentárias.

    Referente a pensão é outra questão. Quando a pensão, por exemplo, for descontada em folha de pagamento e repassado ao beneficiário o Município não paga o salário integral do funcionário obtendo uma receita extraorçamentária de caráter temporário desse valor até que seja feita o repasse para o befeficiário gerando logicamente uma despesa extra orçamentária. Isso também ocorre com empréstimos descontados em folha de pagamento.

    A dificuldade exite porque existe casos de pensão que estão dentro da LOA, caso seja devido pelo próprio Município em processo indenizatório, por exemplo.

    Então despesa com Pensão Alimentícia nesse exercício é uma despesa extra orçamentária.



ID
431284
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

O poder público, ao conceder um empréstimo, efetua uma despesa de capital, da mesma forma que quando amortiza sua dívida. Ao pagar juros, entretanto, efetua uma despesa corrente.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
              Qdo a União concede empréstimo está fazendo uma inversão financeira. Se está amortizando um empréstimo que havia obtido, e que constituíra receita de capital, está fazendo uma transferência de capital. Ambos casos de despesa de capital, conforme art. 12 e 13 da L4320.
    Ao pagar juros da dívida, está efetuando uma transferência corrente e, portanto, uma despesa corrente.
  • No popular,

    Conceder empréstimos, contrair dívidas, e seus recebimentos e amortizações, tudo isso é uma movimentação de troca por uma dívida ou direito, sendo assim de Capital (não efetivo)

    Despesa com juros o dinheiro vai embora sem retorno, ou seja, sem afetar diretamente o valor da dívida, sendo assim Corrente (efetivo).

    Guardo dessa forma. Abçs.
  • Só complementando as informações dos colegas:

    Despesas de Capítal: Despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem patrimonial, a exemplo dos gastos com planejamento e a execução de obras; a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente; aquisição e subscrição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza; conceção de empréstimos e amortizações da dívida púiblica.

    Despesas Correntes: Despesas que não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem patrimonial, a exemplo de gastos destinados à manutenção e ao funcionamento de órgãos, entidades e de serviços púiblicos; à conservação de bens móveis e imóveis; e ao pagamento de juros e encargos da dívida pública.

    Abraço e bons estudos!
  • Empréstimo Concedido => Despesa de Capital
    Amortização da dívida => Despesa de Capital
    Juros da Dívida => Despesa Corrente

ID
431290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da contabilidade pública e da administração
orçamentária e financeira, julgue os itens a seguir.

A Secretaria do Tesouro Nacional distingue despesas orçamentárias efetivas, geralmente coincidentes com as despesas correntes, com as não-efetivas. É o caso, por exemplo, de uma aquisição de materiais para estoque, em que a despesa orçamentária com a aquisição do material se contrapõe à variação ativa correspondente à incorporação do material.

Alternativas
Comentários
  • A despesa pública pelo enfoque orçamentário poderá ser efetiva e não-efetiva. No caso em questão, a despesa é não-efetiva e tem caráter permutativo. Gera uma mutação ativa. 

    Lançamentos na DVP

    SF
    D-Despesa orçamentária não efetiva
    C-ativo - banco

    SP

    D- material
    C - mutação ativa (variação ativa - lado da receita)

  • Quanto à repercusão patrimonial, a despesa pode ser:

    EFETIVA: a que reduz a sítuação líquida do patrimônio financeiro e a situação líquida global, provocando geralmente uma saída de numerário sem a entrada de bens/direitos. - Ex: Despesas de pessoal

    MUTAÇÕES PATRIMONIAIS (ou NÂO EFETIVA): a que não reduz a situação líquida do patrimônio, por haver a saída de numerário e a entrada de bens/direitos. TEmos assim, despesas orçamentárias que não são despesas efetivas. Ex: operações de crédito; construão e aquisição de bens. concessão de empréstimo; aquisição de títulos e valores.

    Abs e bons estudos!


  • Chega a dar nojo de responder essa questão ...

    1º) A STN distingue despesas orçamentárias efetivas com as não-efetivas. 
    OBS. Quem distingue, distingue alguma coisa DE outra, e não COM outra.

    2º) "
    A Secretaria do Tesouro Nacional distingue despesas orçamentárias efetivas, geralmente coincidentes com as despesas correntes, com as não-efetivas. É o caso, por exemplo, de uma aquisição de materiais para estoque, em que a despesa orçamentária com a aquisição do material se contrapõe à variação ativa correspondente à incorporação do material."
    OBS2. "É o caso, por exemplo" de quê?? Efetivas ou não efetivas?? 

    João distingue as vogais das consoantes. É o caso, por exemplo, da letra A.
    Certo ou errado? Tem que perguntar para mãe do examinador ...

    É f.....
  • Faço minhas as palavras do Cláudio.

     

    Que redação safada. Deixaria em branco e entraria com recurso certamente.

  • Item muito mal elaborado!


ID
518263
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A cobertura de déficits na manutenção das empresas públicas, de natureza autárquica ou não, far-se-á mediante:

Alternativas
Comentários
  • Bom dia.
    Trata-se de uma questão de Contabilidade Pública pela fato de mencionar empresa pública.
    Obrigado pela contribuição.
    Abraço.
    Bons estudos.




ID
524188
Banca
FGV
Órgão
Senado Federal
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre a Contabilidade Pública, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) a Contabilidade Pública adota o regime de caixa para as receitas e despesasO regime atual apresenta dois enfoques: Enfoque Orçamentário, regime misto - caixa para as receitas e competência para as despesas cfe lei 4.320/64 e Enfoque patrimonial ou contábil - competência para receitas e despesas cfe portaria conjunta 03/2009. Falsa.
    b) o campo de aplicação da Contabilidade Pública inclui a Administração Pública Federal, Estadual, Distrital e Municipal, bem como Autarquias, Fundações Públicas e Privadas, além de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que participem do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao setor público abrange todas as entidades do setor público. Escopo do campo de aplicação: Integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais (SESC, SESI,SENAI) e os conselhos profissionais (CRC, CREA); Parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos de prestação de contas e instrumentalização do controle social ( As empresas públicas e sociedades de economia mista são regidas pela Lei 6.404/76 e são campos da contabilidade privada ou geral, pública só parcialmente para garantir as prestações de contas, as fundações privadas também obedecem a contabilidade geral (Res. CFC 1.128/2008). Falsa.
    c) as interferências passivas orçamentárias contabilizam a contrapartida de transferências financeiras recebidas pelas unidades, como cotas, repasses e sub-repasses. Interferências passivas são valores
    concedidos por conta de movimentação financeira decorrente da execução orçamentária. Ex: cotas, repasses e sub-repasses. Trasferências recebidas são interferências ativas. Falsa.
    d) as Receitas Extra-Orçamentárias são receitas não previstas no Orçamento, tendo ocorrido ao longo do exercício, podendo gerar acréscimo patrimonial (insubsistência ativa). A insubsistência ativa é uma variação patrimonial que ocasiona o aumento da situação líquida patrimonial em decorrência de uma diminuição do passivo.Falsa.
    e) as despesas públicas no Brasil são classificadas segundo a categoria econômica (correntes ou de capital), o grupo de despesa (investimentos, inversões, etc.), a modalidade de aplicação (aplicação direta ou transferência, por tipo de transferência) e o elemento da despesa (aposentadorias, sentenças judiciárias, etc.). Categoria Econômica/ Natureza de Despesas/ Modalidades de Aplicação/ Elementos da Despesas. Correta.

    Gabarito E


    .d) as Receitas Extra-Orçamentárias são receitas não previstas no Orçamento, tendo ocorrido ao longo do exercício, podendo gerar acréscimo patrimonial (insubsistência ativa).(orçamentária .. Interferências pas
  • SÓ COMPLEMENTANDO O CONHECIMENTO SOBRE O CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO:

    CONFORME A NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO (QUE VIGORAM OBRIGATORIAMENTE A PARTIR DO INÍCIO DE 2010):


    "Campo de Aplicação: espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais"

    ABRANGEM AS:

    Entidades do setor públicoórgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público. ou

    Entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.

  • Que o item "E" está correto isso é um fato.

    Entretanto, faço um comentário pertinente acerca do item "D" de modo a contribuir coom os colegas.

    assunto: VARIAÇÃO EXTRAORÇAMENTÁRIA: ATIVA E PASSIVA.

    No caso em tela, a variação seria a ATIVA pelo ingresso de RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS, poderia ocorrer duas situações: superveniência do ativo ou insubsistência do passivo. Acredito que um desses termos colocaria o item "D", ora comentado, como CORRETO.

    Seguindo esse mesmo raciocínio, na PASSIVA, poderiam ocorrer duas situações: superveniência do passivo ou insubsistência do ativo.

     

    Convém lembrar que os temas de superveniência e insubsistência ativo/passivo são temas controversos tratados de diversas formas pelas diversas bancas.

    Convém pesquisar na internet e ver o posicionamento da banca. A fcc/ fgv e cespe seguem o raciocício lógico dos temas. (insubsitência ativa= insubsistência do ativo, superveniência ativa= superveniência do ativo, e por aí vai....seria bom estudar, nesse caso, a posição específica de sua banca!

     

     


ID
601186
Banca
FMP Concursos
Órgão
TCE-MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com base nos dados a seguir informados, marque a resposta correta, respectivamente, para as questões nº 55, 56 e 57.

A Prefeitura de Serra Verde, no exercício de 2010, realizou as seguintes operações financeiras com o Banco Mondialato:

a- Empréstimo por conta da Antecipação da Receita Orçamentária do Exercício, contraído em fevereiro 2010, no valor de R$ 500.000,00 e pago integralmente em novembro de 2010, inclusive os respectivos juros e encargos do período no valor de R$ 50.000,00.

b- Empréstimo realizado em março de 2010, para a execução de obras e outros investimentos previstos no Plano Plurianual, sendo a amortização em longo prazo, iniciando-se a amortização em junho de 2010. O valor recebido da operação foi de R$ 100.000.000,00 em março de 2010. Os juros e encargos dessa operação, para o exercício de 2010, foram de R$ 155.000,00.

Quanto ao ingresso financeiro na Contabilidade da Prefeitura Pontão da Serra da importância correspondente à operação de longo prazo realizada no exercício de 2010 (letra “b”), e dos juros e encargos decorrentes, serão contabilizados como

Alternativas
Comentários
  • Bizurallll

    Operação de Crédito  ---> Receita  de Capital

    Pagamentos dos Juros e encargos da A.R.O  ----> Despesa orçamentária (Corrente)


    letra DLetra Letra D
  • Só uma correção... nesta questão ele está tratando de Juros de operação de crédito normal, e não ARO.

    Mas tá valendo o coment!

    Abs,

    SH.
  • O que cabe nessa questão, é lembrar que, neste caso os juros e encargos decorrentes do empréstimos são despesas correntes pelo conceito: Representam encargos que não produzem acréscimos no patrimônio, respondendo assim, pela manutenção das atividades de cada órgão/atividade!

ID
601873
Banca
IADES
Órgão
PG-DF
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Identifique, entre as alternativas abaixo, qual não pode ser considerada objetivo fundamental de um sistema de classificação orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 1.133-2008 que aprova a NBC T 16.6 classifica a alternativa B como sendo obetivo da Demonstração de Fluxo de Caixa.

    30. A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanaças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento do serviços públicos.

    Assim, através de projeções do DFC o Gestor pode tomar medidas para reduzir as necessidades de financiamento.

    Enquanto que o Sistema Orçamentário registra, processa e evidencia os atos e fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    Verificamos que o planejamento no momento em que é elaborado através de demonstrativos como o DFC poderia evitar e reduzir as necessidades de financiamento do setor público e não no sistema orçamentário, etapa final operacional de execução.

    Concluindo podemos verificar que o estabelecimento de classificações orçamentárias é uma das medidas mais importantes na administração pública. Essa importância decorre da estrutura de classificação constituir o março para adoção de decisões em todo o processo orçamentário.

    Ainda temos que o Instituto Latinoamericano de Planificacion Economica y Social resume as finalidades de um sistema de classificação orçamentária nas seguintes
    preposições:

    1- facilitar a análise dos efeitos econômicos e sociais das atividades do governo;
    2- facilitar a formulação dos programas que o governo deve elaborar para cumprir suas funções;
    3- contribuir para uma execução rápida do orçamento;
    4- facilitar a contabilidade fiscal.


    Bom Estudo.
  • LETRA B

    Conforme Resolução CFC 1.133-2008 que aprova a NBC T 16.6 a  Demonstração de Fluxo de Caixa - DFC  permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento do serviços públicos.

    Reduzir as necessidades de financiamento do setor público - Demonstrativo do Fluxo de Caixa - DFC
  • Acertei por dedução, é a única que está diferente. Como dizem os professores de cursinhos preparatórios, "tem que saber fazer prova"


ID
605005
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Portaria Interministerial nº 163/01, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de Governo, compõe-se, dentre outros, de

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Portaria Interministerial STN/SOF , em seu art. 3º, a classificação da despesa segundo a sua natureza é composta de:

    I ) Categoria Econômica
    II) Grupo de Natureza da Despesa
    III) Elemento da despesa


    O parágrafo 1º deste mesmo artigo informa que a natureza  da despesa será complementada pela informação gerencial denominada modalidade de aplicação.
  • A classificação da natureza da despesa é composta de:

    1º Digito: Categoria Econômica da Despesa: 3- Despesas Correntes e 4- Despesas de Capital

    2º Digito: Grupo de Natureza da Despesa: agregador de elementos da despesa com as mesmas características quanto ao objeto gasto: 1- Pessoal e Encargos Sociais ; 2- Juros e Encargos da Divida; 3- Outras Despesas Correntes; 4- Investimentos; 5- Inversões Financeiras; 6- Amortização da Divida.

    3º e 4º Dígitos: Modalidade de Aplicação: tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera ou não de Governo. Ex: transferências à União, Transferências a Estados e ao Distrito Federal, etc.

    5º e 6º Dígitos: Elementos de Despesa (objeto gasto): tem por finalidade identificar os objetos de gasto. Ex: Aposentadorias e Reformas, Obras e Instalações ...

  • Natureza de Despesa =>  CGMMEEDD*

    * D = desdobramento.
  • Para ajudar a decorar o menemônico, que o colega colocou acima: CGM É Demais

ID
619240
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas públicas são classificadas, conforme a Lei n.º 4.320/64, segundo as seguintes categorias econômicas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO LETRA C

    DISCORDANDO DO COMENTÁRIO ANTERIOR QUANTO A FUNDAMENTAÇÃO, POIS A QUESTÃO FALA " CONFORME A LEI 4320 E NÃO CONFORME O MTO!

    DESTE MODO, SEGUNDO A LEI 4320:

    "Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:
    DESPESAS CORRENTES
    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes
    DESPESAS DE CAPITAL
    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital"

    O GABARITO DEVE SER TROCADO PARA LETRA C
  • Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: (Vide Decreto-lei nº 1.805, de 1980)

    DESPESAS CORRENTES Despesas de Custeio Transferências Correntes
    DESPESAS DE CAPITAL Investimentos Inversões Financeiras Transferências de Capital
    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.
    § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como:
    I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa;
    II - subvenções econômicas, as que se destinem a emprêsas públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
    III- constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:
  • Letra C

    Lei 4.320/64

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:   

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio
    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos
    Inversões Financeiras
    Transferências de Capital

     

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "C", conforme edital publicado pela banca e postado no site.

    Bons estudos!

ID
619243
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As classificações orçamentárias podem ser:

Alternativas
Comentários
  • Essa prova de AFO parece aquelas dos anos 70. Questões muito mal elaboradas e triviais.
  • Classificações orçamentárias:

    - Institucional
    - Funcional
    - Despesa
    - Receita

ID
630550
Banca
ISAE
Órgão
AL-AM
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A aquisição de veículo para uso da Secretaria de Segurança do Estado é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • PARA ENTENDER MELHOR ESSA QUESTÃO VAMOS VER COMO SE PROCEDE A CONTABILIZAÇÃO DESSE FATO:

    NO SUBSISTEMA FINANCEIRO:

    D - DESPESA ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVA
    C- ATIVO (BANCOS)

    NO SUBSISTEMA PATRIMONIAL:

    D - ATIVO (CARRO)
    C - MUTAÇÃO ATIVA

    ASSIM, A MUTAÇÃO ATIVA COMPENSOU O LANÇAMENTO DA DESPESA NÃO EFETIVA. ENTENDAMOS QUE A MUTAÇÃO ATIVA É CHAMADA TAMBÉM DE MUTAÇÃO DA DESPESA.

     


ID
640291
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para se controlar os gastos públicos, as despesas são classificadas de tal maneira que seja possível identificar como estão sendo realizados os gastos dos recursos públicos. De acordo com Silva, Lino Martins em seu livro “Contabilidade Governamental”, é correto afirmar que a codificação:

Alternativas
Comentários
  • As codificação das categorias da Classificação oçamentária trará

    Do programa de trabalho:

    o Poder
    o Órgão
    a Unidade Orçamentária
    a Função
    a Subfunção
    o Programa
    o Projeto /atividade
    as Operações Especiais
    a Natureza das despesas
    a Fonte de Recursos


    Da Natureza da despesa:

    a Categoria econômica
    o Grupo da Despesa
    a Modalidade da despesa
    o Elemento de despesa

    fonte: Araújo e Arruda - Introdução à contabilidade Governamental

    Abraços e bons estudos
     
  • Do programa de trabalho é possivel Ter em forma Generalizada o Acumulado de Informações,

    Com isso podemos ter acesso ao:

    órgão e a unidade orçamentária responsável pelo gasto, a função e o programa ou atividade a que se refere.

    Resposta Letra: C

ID
640297
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme especificado por Silva, Lino Martins em seu livro “Contabilidade Governamental”:

Alternativas
Comentários
  • Constituem despesa extra-orçamentária os pagamentos que não dependem de autorização legislativa, ou seja, não integram o orçamento público. Se resumem a devolução de valores arrecadados sob título de receitas extra-orçamentárias.

  • Qual o erro da letra A ?
    Aguém pode me ajudar?
  • Nenhum erro Fernada. A questão devia ser anulada. Há duas alternativas: A e B.
  • Caros Colegas,

    Na minha opinião, há sim erro na alternativa A.

    Vamos análisar! A LOA prever a receita e FIXA a DESPESA e se a alternativa afirma que as despesas extraorçamentárias são aqueles gastos que não foram PREVITOS na lei orçamentária, então podemos afirmar que ela é FALSA, já que no orçamento não há previsão de DESPESA.

    Fiquem Espertos!

    Abraços
  • O raciocínio é o seguinte: vamos supor que o legislativo autorize uma dotação de 100.000,00 na LOA para construção de uma escola no estado XZ e no decorrer do ano ele percebe que a obra foi acrescentada de um termo aditivo de 20%. Nesse caso ele poderá pedir um credito adicional suplementar, pois essa dotação já tinha sido prevista na loa. Porém, se eles quisessem reformar uma outra escola q foi atingida por um tornado ele faria por intermédio de crédito adicional extraordinário, sem precisar de autorização do legislativo e previsão na loa. E além disso, o executivo tem  a opção de solicitar um outro crédito não previsto na loa, crédito adicional especial. Nesse caso seria para uma construção de um hospital por exemplo. Pois a construção do hospital não havia sido prevista e autorizada na loa anterior, nesse casso ele precisaria de uma autorização do legislativo, essa autorização seria por maioria absoluta. A reforma da escola seria pelo crédito extraordinário por causa da urgência e imprevisibilidade. Conforme o parágrafo 3º art.167 da CF.

  • Acredito que o termo "previstas" não invalida a letra 'a'. 

    A explicação para a alternativa estar errada é que podemos ter despesas orçamentárias não previstas na LOA mas que constem em outras leis específicas (para abertura de crédito adicional, por exemplo). Então, nem toda despesa que não esteja prevista na Lei do Orçamento será extraorçamentária.

  • Gente, a Alternativa "A" é uma Pegadinha e a Banca cobrou o que podemos chamar de discussão a respeito do "Sexo dos Anjos", ou seja, puro devaneio doutrinário (Observe que ela Cobrou "de acordo com o Prof. Lino Martins"). Notem que é possível nós termos uma despesa extra orçamentária que tenha sido prevista em lei Orçamentária. Entendam o Raciocínio.....
    Imaginem que estando cumprindo o exercício de 2015, a Administração Pública tenha que pagar uma Despesa com RESTOS A PAGAR. Caso ela o faça, isso ocorrerá à conta de Despesa Extra Orçamentária.
    O interessante é que no Exercício anterior (2014), esse Restos a Pagar foi considerado Despesa (por força da lei 4.320/64). Logo, temos um pagamento Extra Orçamentário que foi previsto na LOA de 2014.
    Espero ter ajudado....
  • Rodrigo. A questão faz referencia a despesa Extra orçamentária e não Crédito extraordinário que é outro assunto.


ID
646543
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma despesa orçamentária efetiva é aquela decorrente de

Alternativas
Comentários
  • A questão busca do candidato o conhecimento acerca da classificação da Despesa Orçamentária quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, que pode ser Efetiva ou Não Efetiva. Nesse sentido, prevê o MCASP:

    "- Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo. (grifei)
    - Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Neste caso, além da despesa orçamentária, registra-se concomitantemente conta de variação aumentativa para anular o efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade."

    Verificando os fatos contábeis apresentados, o único onde existe redução da situação líquida patrimonial da entidade é o auxílio financeiro a estudantes, cujo conceito, apenas por curiosidade, também encontra-se previsto no Manual:

    "18 – Auxílio Financeiro a Estudantes
    Despesas orçamentárias com ajuda financeira concedida pelo Estado a estudantes comprovadamente carentes, e concessão de auxílio para o desenvolvimento de estudos e pesquisas de natureza científica, realizadas por pessoas físicas na condição de estudante, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar nº 101/2000."

    Assim, temos como gabarito a opção A.
  • Alguém saberia me informar por que "aquisição de material de consumo" não é despesa efetiva??? Pensei que fosse também...

  • LETRA A!
        Aquisição de material  para CONSUMO é despesa NÃO EFETIVA. 
        


       Aquisição de material  paraESTOQUE  é despesa EFETIVA.

  • As despesas efetivas ou de custeio, portanto, são aquelas fixadas na dotação orçamentária anual, configurando-se em responsabilidade de pagamento obrigatória assumida pelo Estado, como a seguir:

    • pessoal e encargos;

    • juros e encargos da Dívida Interna e Externa;

    • outras Despesas Correntes (EXCETO material de consumo para estoque).


    Analisando a questão temos que :

    Uma despesa orçamentária efetiva é aquela decorrente de

    •  a) auxílio financeiro a estudantes. ( DESPESA CORRENTE - DESPESA EFETIVA )
    • b) aquisição de material de consumo. ( DESPESA CORRENTE -  DESPESA NÃO EFETIVA)
    •  c) cobrança da dívida ativa tributária. ( RECEITA CORRENTE - Transferências diversas )
    • d) aquisição de bens móveis. ( DESPESA DE CAPITAL - DESPESA NÃO EFETIVA)
    • e) amortização da dívida fundada interna. ( DESPESA DE CAPITAL - DESPESA NÃO EFETIVA )


  • Vou tentar ajudar a "Lulu Concurseira"... 

    É assim, quando o Ente Público adquire Material, mesmo que este seja para o consumo, primeiro esse material será estocado no Almoxarifado. No momento em que ele for distribuído é que será considerado uma despesa efetiva, causando uma Variação Patrimonial Passiva (Diminuição da Situação Líquida).

  • Compreendo que aquisição para consumo "imediato" => despesa efetiva ("fiquei mais pobre" nessa ocorrência => VPD), contudo, quando é para consumo futuro, o primeiro fato é permutativo (Caixa $$$ x Estoque), já quando o material é requisitado para consumo é que se registra a diminuição patrimonial (VPD).

    A amortização da dívida fundada (principal + atualização) é um fato permutativo (Obrigação X Caixa $$$). Diferente é o pagamento de Juros e Multa ("serviços da dívida"), pois trata-se de uma despesa corrente, logo é um fato modificativo que promove uma redução patrimonial (despesa efetiva).

  • Segundo o Manual de Contabilidade para o exercício de 2017, HOJE, Despesas com materiais de estoque também NÃO são efetivas, vejam:

    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) não é constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente. 
     
    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) é constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.  
     
    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.


ID
652678
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à despesa, a classificação programática foi separada da classificação funcional pela Portaria no 42/99 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, passando a ser composta por quatro categorias: programas, projetos, atividades e operações especiais.

São exemplos de operações especiais:

Alternativas
Comentários
  • Operações Especiais: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.


ID
660481
Banca
FCC
Órgão
TRE-CE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo os artigos 12, 13 e 91 da Lei no 4.320/64 em consonância com a portaria no 163/01 da STN/MF artigos 3o e 8o , em atendimento ao artigo 165 da Constituição Federal, bem como do artigo 4o parágrafo 3o e inciso III e parágrafo 1o do artigo 5o da Lei Complementar no 101/00, a dotação global, permitida para a União, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais para atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, classificam-se pela categoria economia da despesa, na Contabilidade Pública como

Alternativas
Comentários
  • Art 5º, III, LRF:

    conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    a)  (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos. Essa reserva poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que definida na LDO.

  • Resumindo entre as fontes de recursos para créditos adicionais temos:
    • anulação parcial ou total de despesas ou de créditos adicionais
    • superávit financeiro do balanço patrimonial anterior
    • excesso de arrecadação
    • operações de crédito
    • recursos que sofreram veto, emenda ou rejeição
    • reserva de contigência

    A Reserva de Contigência não é classificada nem como despesa corrente, nem como despesa de capital.
  • A Reserva de Contingência, originou-se através do Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967, desde então, assumiu uma função importantíssima na Administração Pública e, no sistema de planejamento governamental, vez que é um instrumento que permite aos gestores públicos a garantia orçamentária ao atendimento de possíveis riscos fiscais e imprevistos, além, da continuidade dos serviços públicos com as providências necessárias e decorrentes de fatores imprevistos, destarte, destravando o Estado para a aplicação das soluções mais racionais e razoáveis, do ponto de vista da urgência e eficiência do atendimento. Entretanto, para maior eficácia desta ferramenta (Reserva de Contingência), é imprescindível que haja uma melhor avaliação e análise dos fatores inerentes aos riscos fiscais.
  • A Reserva de Contingência não é uma despesa corrente nem de capital. Também não são uma terceira categoria econômica de despesa. Quando os créditos orçamentários são encaminhados para as reservas, eles não são utilizados (pois são reservados), motivo pelo qual não são essencialmente despesas e, por conseguinte, não há como se efetuar a classificação econômica da despesa.

    A Reserva de Contingência constitui um requisito do projeto de LOA, ou seja, a LOA conterá Reserva de Contingência com o objetivo de efetuar o pagamento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • Aos não assinantes do QC:

    GABARITO: A

  • COLABORANDO

    O art. 91 dito no INÍCIO DA ASSERTIVA. não é da Lei 4.320/64, MAS SIM do art.91 - DL. 200/1967.

    Bons estudos.


ID
665746
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As classificações Urbanismo, Habitação e Ciência & Tecnologia são exemplos de categorização:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa “e”, por exclusão, mas o nome correto da categorização é FUNCIONAL, conforme segue:
     
    MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
    PARTE I – PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ORÇAMENTÁRIOS
    http://www.stn.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ParteI_PCO2011.pdf
     
     
    01.04.02.02 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
     
    A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa será realizada.
    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo.
    A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.
     
    EXEMPLOS:
    Ministério da Educação FUNÇÃO 12 Educação SUBFUNÇÃO 365 Educação Infantil Câmara dos Deputados FUNÇÃO 01 Legislativa SUBFUNÇÃO 365 Educação Infantil  
    Bons estudos!

ID
665752
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É um exemplo de despesa extraorçamentária:

Alternativas
Comentários
  • Despesa extra-orçamentária

    Constituem despesa extra-orçamentária os pagamentos que não dependem de autorização legislativa, ou seja, não integram o orçamento público. Se resumem a devolução de valores arrecadados sob título de receitas extra-orçamentárias.



    Fonte: Wikipédia
  • DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA – é
    aquela que não está consignada na lei orçamentária ou em
    créditos adicionais, portanto não necessita de autorização
    legislativa. É paga à margem da lei do orçamento.
    Compreende saída de numerários resultante de valores que
    ingressaram nos cofres públicos como receita
    extraorçamentária, ou seja, de forma transitória.

    As despesas extraorçamentárias são aqueles
    decorrentes de:

    1. Saídas compensatórias no ativo e no
    passivo financeiro – representam desembolsos de recursos
    de terceiros em poder do ente público, tais como:

    a) Devolução dos valores de terceiros
    (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro constitui uma
    garantia fornecida pelo contratado e tem como objetivo
    assegurar a execução do contrato celebrado com o poder
    público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com
    todas as obrigações, o valor será devolvido pela
    administração pública. Caso haja execução da garantia
    contratual, para ressarcimento da Administração pelos valores
    das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a
    baixa do passivo financeiro em contrapartida à receita
    orçamentária.

    b) Recolhimento de Consignações
    (retenções) – são recolhimentos de valores anteriormente
    retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de
    serviços de terceiros;

    c) Pagamento das operações de crédito
    por antecipação de receita (ARO) – conforme determina a
    Lei de Responsabilidade Fiscal, as antecipações de receitas
    orçamentárias para atender insuficiência de caixa no exercício
    financeiro deverão ser quitadas até o dia dez de dezembro de
    cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização
    orçamentária para que sejam efetuados;

    d) Pagamentos de Salário-Família,
    Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os benefícios
    da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força
    de lei, têm natureza extraorçamentária e, posteriormente,
    serão objeto de compensação ou restituição.

    2. Pagamento de Restos a Pagar – são as
    saídas para pagamentos de despesas empenhadas em
    exercícios anteriores e não pagas. Essas despesas são
    inscritas em Restos a Pagar que constituirão a Dívida
    Flutuante.
    Se o desembolso é extraorçamentário, não há
    registro de despesa orçamentária, mas uma desincorporação
    de passivo ou uma apropriação de ativo.

ID
669457
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação às receitas e despesas públicas é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
    • As variações quantitativas são decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais ativas e passivas.
    • As variações qualitativas são decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.
    Variações Ativas Aumentam a situação líquida patrimonial
    Variações Passivas Diminuem a situação líquida patrimonial

    Fonte: https://moodle.eadesaf.serpro.gov.br/mod/book/view.php?id=10108&chapterid=5867

    Variações QUALITATIVAS não são nem passivas nem ativas? Algum outro comentário?

    Companheiros, não entendi porque a alternativa
    B está correta!
  • Item por item:

    a) A classificação por categorias econômicas divide as receitas e despesas públicas entre originárias e derivadas. (Errado. A classificação por categoria econômica divide as receitas em correntes e de capital. A classificação referida na questão é quanto à coercitividade.)

    b) As mutações patrimoniais ativas e passivas representam mudanças qualitativas no patrimônio público, não alterando o valor da situação patrimonial líquida. (Correto. As mutações são derivadas de fatos permutativos, não alteram o valor líquido do patrimônio, o que diz respeito a seu aspecto qualitativo.)

    c) A classificação orçamentária da receita por fonte e destinação de recursos inclui as receitas tributárias e de alienação de bens. (Errado. A classificação da receita por fonte evita a dupla contagem, que identifica a natureza dos recursos.)

    d) Os itens "Pessoal e Encargos Sociais", "Juros e Encargos da Dívida" e "Investimentos" fazem parte da classificação da despesa por elementos. (Errado. Segundo a STN, Grupo de Despesa é Classificação da despesa quanto à sua natureza, compreendendo os grupamentos: 1 - Pessoal e encargos sociais; 2 - Juros e encargos da dívida; 3 – Outras Despesas Correntes; 4 - Investimentos; 5 - Inversões financeiras; 6 - Amortização da dívida; 7 – Reversão do RPPS; 9 – Reserva de Contingência.)

    e) O valor principal das operações de crédito por antecipação da receita orçamentária será classificado como receita orçamentária se não for liquidado até o final do exercício. (Errado. Segundo o artigo 38, II da LRF, uma operação de crédito por antecipação da receita deve ser liquidada até o dia 10 de dezembro de cada ano.)
  • B) CORRETA. Fundamentação e exemplificação:
     
    Existem algumas variações que são originadas de fatos permutativos que ocorrem quando da execução do orçamento. Em razão de serem decorrentes de permutações ocorridas no patrimônio, essas variações recebem a denominação de mutações patrimoniais. Outro aspecto relativo às contas de mutações patrimoniais é que elas são provenientes da execução da lei de orçamento. Portanto,somente existem mutações patrimoniais se existir orçamento.
    Assim como as variações, as mutações serão ativas se decorrentes de aumentos de ativo ou de diminuição de passivos, ou serão passivas se oriundas de diminuições de ativos e aumentos de passivos.
     
    Normalmente, durante a execução do orçamento ocorrem trocas. Essas permutas sempre envolvem dois elementos patrimoniais. Um elemento, na grande maioria dos casos, é o dinheiro. O outro pode ser um bem, um direito a receber ou uma obrigação a pagar. Observe o caso da despesa de aquisição de material permanente à vista. Essa compra envolve dois elementos patrimoniais: o dinheiro que sai e o material permanente que entra. Ou seja, é uma troca, uma permuta. Estamos trocando dinheiro por bens. Atente, ainda, que essa aquisição somente pode ocorrer na área pública se autorizada na Lei Orçamentária. Os gastos autorizados na lei de orçamento chamam-se despesa. Portanto, a saída de dinheiro somente é possível se o orçamento autorizar a execução de um gasto (despesa). Porém, nesse caso e em muitos outros, ocorre simultaneamente a entrada de bens (materiais permanentes), o que caracteriza uma permuta decorrente da execução do orçamento da despesa.
     
    NBC T 16 – NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 
    NBC T 16.4 – TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO
    (...)
    7. As variações patrimoniais classificam-se em quantitativas e qualitativas. 
    8. Entende-se como variações quantitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. 
    9. Entende-se como variações qualitativas aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.


    (fontes: “Contabilidade pública / Rosaura Conceição Haddad, Francisco Glauber Lima Mota” e NBC T)

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Quanto ao item "e":

    ARO é sempre extraorçamentária. Mesmo no caso de ela não ser paga até o dia 10/dez, será paga no exercício seguinte como despesa extraorçamentária, sem necessidade de inclusão de autorização na LOA para pagamento.

    Caso a operação de crédito ARO não seja liquidada até o dia 10 de dezembro, ela deverá ser computada para fins de cumprimento da regra de ouro.
  • letra b correta

    pois as variações qualitativas são aquelas q não alteram o patrimonio liquido apenas permutam ou sofrem mutações
    ex: tenho um imovel de 100.000 ao vende lo por 100.000 tranformei esse imovel em dinheiro quer dizer apenas permutou meu patrimonio liquido.

    agora as variaçoes quantitativas  são aquelas que aumentam ou diminuem meu patrimonio liquido
    ex: entra 100.000 no meu caixa mais ao msm tempo entra uma obrigação a pagar, então diminuiu meu patrimonio liquido

    as despesas correntes são um exemplo de variaçoes quantitativas pois ao msm tempo q entra dinheiro entra despesas correntes são fatos modificativos diminutivo
    abraçoss

    fonte:professora karen mancini (contabilidade publica) - concurso virtual
  • Destinar recursos é indicar previamente, é o processo pelo qual os recursos públicos são correlacionados a uma aplicação. A Portaria Conjunta STN/SOF nº 1/2011 classifica a destinação em: 

    Destinação Vinculada: é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. 

    Denomina-se receita vinculada aquela com destinação específica estabelecida na Constituição Federal ou em dispositivos legais. A vinculação da receita torna a programação financeira menos flexível. 

    Destinação Ordinária: é o processo de alocação livre entre a fonte e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. 

    Algumas fontes de recursos não estão vinculadas legalmente a determinadas aplicações e podem ser destinadas livremente durante o processo de planejamento orçamentário.



  • Geovania, você está equivocada! 

    Seu exemplo da entrada de 100.00 com uma obrigação a pagar no valor de 100.00, não gera uma diminuição no seu PL.
    Exemplo:
    Patrimonio Liquido = Ativo - Passivo.
    Compra = 100.000 (Ativo)
    Obrigação a pagar vai ser de 100.00 (Passivo)
    Se entrou 100 e vou pagar 100 onde houve diminuição no meu PL sendo que o PL é Ativo - Passivo?




ID
697687
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Abaixo são citados fatos contábeis relativos a despesas correntes. Evidencie, dentre eles, aquele tipificado como despesa corrente não efetiva

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Afetação patrimonial:

    * Despesa Orçamentária Efetiva
    : aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: despesas correntes, EXCETO aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, assim, são não efetivas.

    * Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

    FONTE: sérgio mendes

    bons estudos


ID
708769
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É uma despesa de capital:

Alternativas

ID
708772
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O empenho:

Alternativas
Comentários
  • O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. - Art. 58. da Lei 4.320/64.


ID
729598
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

É um exemplo de despesa corrente:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 4.320/1964

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.


    Gabarito: d.


ID
734230
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEBRAE-NACIONAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das receitas e despesas públicas, julgue os próximos itens.

As aquisições de imóveis ou de bens de capital já em utilização devem ser classificadas em despesas de capital.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    As aquisições de imóveis ou bens de capital já em utilização são inversões financeiras (despesas de capital).

  • Acerca das receitas e despesas públicas, julgue os próximos itens.
     

    As aquisições de imóveis ou de bens de capital já em utilização devem ser classificadas em despesas de capital. CERTO

    ___________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    4.2.4.3. Grupo de Natureza da Despesa (GND)
     

    5 – Inversões Financeiras
    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.
     

  • Gabarito: CERTO

     

    Despesas de capital:

     

    --- > assumem um papel singular no rol das despesas públicas. Sua característica principal é a descontinuidade. Tais despesas têm uma data para se iniciarem e serem concluídas. (...) é perfeitamente plausível a ideia de que o término da construção de uma escola (despesa de capital) esteja previsto para ocorrer em uma data no futuro. Assim, concluída a escola, realizada também estará a despesa de capital correspondente.

     

    --- > as despesas de capital são aquelas que contribuem para a formação ou aquisição de um bem de capital;

     

    --- > são obras de toda espécie, equipamentos, investimentos, inversões financeiras e amortizações de dívidas.

     

    --- > Macete para Despesas de Capital: INVESTiram no INVERno AMOR! (investimentos; inversões financeiras; amortização da dívida).

     

    As despesas de capital são investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida.

     

     --- > Investimentos: são dotações aplicadas em obras, aquisição de instalações, equipamentos, material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

    --- > Inversões financeiras: são dotações para aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização, aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas, não importando em aumento de capital, e a constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras.

     

    --- > transferências de capital: são dotações para investimentos ou inversões financeiras de outras pessoas de direito público ou privado

  • São despesas de capital chamadas inversões financeiras a aquisição de imóveis ainda em utilização.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA 

    #Programação Orçamentária

    • Tem como  propósito  de  atender  às exigências de informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças públicas.

    Q942038 ⇒ Os objetivos da estrutura de programação orçamentária incluem atender às necessidades de informação das organizações privadas, da sociedade em geral e de outros interessados. (CERTO)

    #LEI N° 4.320 

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 

    DESPESAS CORRENTES

    • Despesas de Custeio
    • Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    • Investimentos
    • Inversões Financeiras
    • Transferências de Capital

    Analisando por partes as despesas de capital

    1 - INVESTIMENTOS: É uma obra, ou construção ou um bem novo (nunca usado).

    Q862608 ⇒ Se determinado órgão público precisar adquirir equipamentos novos necessários à execução de determinada obra, a despesa correspondente será classificada como investimento. (CERTO)

    Q776742 ⇒ Inversão financeira corresponde ao gasto público utilizado para a execução de obras.(ERRADO)

    Q287027 ⇒ despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as despesas com a construção da sede são classificadas como investimento. (ERRADO)

    - INVERSÃO FINANCEIRA:

    2.1 - Aquisição de um bem(Imóveis) JÁ EM UTILIZAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO

    2.2 - Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais ou Financeiras

    Q79843 ⇒ Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição financeira, essa despesa será considerada inversão financeira. (CERTO)

    Q274873 ⇒ criação de empresa pública, por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros agropecuários constitui exemplo de inversão financeira. (CERTO)

    2.3 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento QUANDO a operação NÃO importe aumento do capital;

    Q823783 ⇒ Nos termos da Lei n.º 4.320/1964, a aquisição de ações no mercado secundário constitui, para o ente público, uma inversão financeira.(CERTO)

    # A classificação da despesa (tbm serve pra receita) orçamentária é OBRIGATÓRIA, no entanto seu desdobramento é FACULTATIVO

    Q893263 ⇒ Independentemente do ente federativo, para fins de escrituração contábil e controle da execução orçamentária, é obrigatório o desdobramento dos elementos de despesa em níveis menores de classificação.

    # Amortização da dívida Despesa de Capital

    # juros e encargos da dívida - Despesa Corrente

    Q1126470 ⇒ Os juros e Encargos da dívida, assim como a amortização do principal da dívida, são classificados na categoria econômica Despesas de Capital. (ERRADO)

    Q255981 ⇒ A amortização da dívida é classificada na categoria econômica despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas correntes.(CERTO)