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ID
3344569
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Conquista - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca da identidade na adolescência
É na puberdade que o jovem reconstrói seu universo interno e cria relações com o mundo externo. Entenda os processos que marcam a fase.

A transformação tem início por volta dos 11 anos. Meninos e meninas passam a contestar o que os adultos dizem. Ora falam demais, ora ficam calados. Surgem os namoricos, as implicâncias e a vontade de conhecer intensamente o mundo. Os comportamentos variam tanto que professores e pais se sentem perdidos: afinal de contas, por que os adolescentes são tão instáveis?
A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste. É a maneira que os jovens encontram para tentar se adaptar ao fato de não serem mais crianças – nem adultos. Diante de um corpo em mutação, precisam construir uma nova identidade e afirmar seu lugar no mundo. Por trás de manifestações tão distintas quanto rebeldia ou isolamento, há inúmeros processos psicológicos para organizar um turbilhão de sensações e sentimentos. A adolescência é como um renascimento, marcado, dessa vez, pela revisão de tudo o que foi vivido na infância.
Para a pediatra e psicanalista francesa Françoise Dolto (1908-1988), autora de clássicos sobre a psicologia de crianças e adolescentes, os seres humanos têm dois tipos de imagem em relação ao próprio corpo: a real, que se refere às características físicas, e a simbólica, que seria um somatório de desejos, emoções, imaginário e sentido íntimo que damos às experiências corporais. Na adolescência, essas duas percepções são abaladas.
Isso ocorre porque a imagem simbólica que ele tem do corpo ainda é carregada de referências infantis que entram em contradição com os desejos e a potência sexual recém-descoberta. É como se o psiquismo do jovem tivesse dificuldade para acompanhar tantas novidades. Por causa disso, podem surgir dificuldades de higiene, como a de jovens que não tomam banho porque gostam de sentir o cheiro do próprio suor (que se transformou com a ação da testosterona) e a de outros que veem numa parte do corpo a raiz de todos os seus problemas (seios que não crescem, pés muito grandes, nariz torto etc.). São encanações típicas da idade e que precisam ser acolhidas. “O jovem deve ficar à vontade para tirar dúvidas e conversar sobre o que ocorre com seu corpo sem que sinta medo de ser diminuído ou ridicularizado. Além disso, ele necessita de privacidade e, se não quiser falar, deve ser respeitado”, afirma Lidia Aratangy, psicóloga e autora de livros sobre o tema. Apenas quando perduram as sensações de estranhamento com as mudanças fisiológicas um encaminhamento médico é necessário.
(Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/busca-identidade-adolescencia-jovem-puberdade-538868.shtml. Acesso em: 03/05/2016. Adaptado.)

No trecho “A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste.” (2º§), as vírgulas têm como objetivo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?A inconstância, nesse caso, é sinônimo de ajuste.? (2º§)

    ? As vírgulas estão separando um expressão que trará uma explicação e não a explicação em si.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    As expressões « isto é », « ou seja », e também « a saber », empregam-se entre vírgulas, porque, nas condições em que as prezadas se apresentam, estão intercaladas:

    «Fulano de tal, isto é, o Presidente da República, disse que...»

    Isto é , ou seja , ou melhor … isso vem entre vírgulas?

    Quando essas expressões introduzem uma explicação , costuma-se isolá-las por vírgulas. 

    Exemplos:

    – Renata mostrou-lhe a vida , isto é, a maneira certa de viver;

    – Resolvi mudar de vida , ou seja, parar de fumar;

     Se houver a intenção de reforçar a pausa antes de tais expressões , pode-se usar o ponto e vírgula antes:

    – Renata mostrou-lhe a vida ; isto é, a maneira certa de viver.

  • GABARITO - C

    Um dos casos de vírgulas é para separar termos de funções

    explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.