SóProvas


ID
3363724
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estudo prova que ser “esquecido” é, na verdade,

um sinal de inteligência acima da média


Ter uma falha de memória é algo que não dá de jeito nenhum na escola, quando estamos a realizar multiplicações matemáticas complicadas de cabeça… Pode também ser bastante desconcertante quando estamos no local de trabalho e tentamos nos recordar do nome de um colega…

Dito isto, esquecermo-nos de nomes, ou termos pequenos lapsos de memória é algo que acontece aos melhores!

Contudo, quando nos acontece, sentimo-nos sempre um pouco atordoados. Afinal de contas, não há nada pior do que nos deslocarmos ao supermercado ou à mercearia com um propósito e esquecermo-nos do que fomos fazer lá.

Se, como todos nós, também tu te questionas porque te esqueces de pequenas coisas, a resposta é muito simples: não há nada de errado contigo.

Na verdade, um estudo divulgado, recentemente, pelo jornal científico sugere que o esquecimento é um processo natural do cérebro que pode, até, tornar-nos mais inteligentes no final do dia!

O estudo, conduzido por um professor da Universidade de Toronto, concluiu que ter uma memória perfeita não está, em nada, relacionado com o fato de se ter mais ou menos inteligência. Na verdade, esquecermo-nos de pequenas coisas é algo que vai ajudar-nos a tornarmo-nos mais inteligentes.

Tradicionalmente falando, a pessoa que lembra sempre de tudo e que tem uma memória sem falhas é tida como uma pessoa mais inteligente. O estudo, no entanto, conclui o contrário: as pessoas que têm pequenas falhas de memória podem, a longo prazo, tornar-se mais inteligentes.

Os nossos cérebros são, na realidade, muito mais complexos do que pensamos. O hipocampo (a zona onde guardamos a memória), por exemplo, precisa de ser 'limpo', de vez em quando. Na verdade, como a CNN colocou a questão pode ajudar-te a entender:

“Devemos agarrar-nos ao que é importante e deitar fora o que não é.” Isto faz sentido quando pensamos, por exemplo, em como é importante lembrarmo-nos do rosto de uma pessoa, em detrimento do seu nome. Claro que, em contexto social, serão sempre os dois importantes, mas se falarmos num contexto animal, o rosto será fundamental à sobrevivência e o nome não.

Portanto, o cérebro não só filtra o que é importante, como descarta o que não é, substituindoo por memórias novas. Quando o cérebro está demasiado cheio de memórias, o mais provável é que entre em conflito na altura da tomada eficiente de decisões.

Reter grandes memórias está a tornar-se para nós, humanos, cada vez mais complicado, resultado do uso cada vez mais frequente das novas tecnologias e do acesso à informação. É mais útil para nós sabermos como se escreve no Google a expressão para procurar como se faz uma instalação de banheira do que é recordar como se fazia há 20 anos.

Portanto, não há qualquer problema ter pequenas falhas de memórias. Da próxima vez que te esqueceres de alguma coisa, lembra-te: é perfeitamente normal, é o cérebro a fazer apenas o seu trabalho!

Leonor Antolin. Disponível em:http/WWW.hiper.fm/estudo-provaesquecido-na-verdade-um-sinal-inteligência-da-media

A oração destacada emTradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.classifica-se como subordinada:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.? 

    ? Temos o pronome relativo "que" retomando o termo "pessoa" e equivalendo a "a qual", dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    ? EXPLICATIVA (=ENTRE PONTUAÇÃO);

    ? RESTRITIVA (=SEM PONTUAÇÃO).

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  • Básico:

    Subordinadas Substantivas: Troque o "que " por "isso"

    Subordinadas adjetivas: Troque o "que" por "qual(ais)".

    Acho válido o conhecimento da família das subordinadas:

    Substantivas, adjetivas, adverbiais.

    No grupo das substantivas: Subjetivas, objetivas diretas, indiretas, completivas nominais,apositivas,predicativas.

    No grupo das adjetivas: restritivas (sem vírgulas ) explicativas ( com vírgulas)

    Saindo desse decoreba..

    Valor semântico das adjetivas:

    Restritivas..

    O aluno que obteve nota máxima na produção textual será premiado. 

    Há de se constatar que o termo que se encontra em negrito individualiza, particulariza, restringe o termo antecedente, anterior, no caso, o aluno. Assim, trocando em “miúdos”, trata-se somente daquele aluno que obteve a conquista em referência (nota máxima).

    Explicativas: Rio de Janeiro, que é considerada a cidade maravilhosa, recebe uma diversidade de turistas durante todo o ano.

    O termo, desta vez, encontra-se demarcado entre vírgulas e traz uma informação, um detalhe a mais acerca da cidade em referência. Sem nenhuma dúvida, essa informação faz parte das inferências, do conhecimento do interlocutor. 

    AlunoOnline

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Errei.

    Me confundi com as vírgulas.

  • Errei, me confundi com as vírgulas, o bom é que nunca mais errarei pelo mesmo motivo.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente.”. Vejamos:

    A adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    B adjetiva explicativa.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    DICA:

    ExpliCativa  -> Com vírgula 

    ReStritiva -> Sem vírgula 

    C substantiva subjetiva.

    Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: 

    1) Verbo de ligação + predicativo + QUE 

    Ex. 1) É preciso que você estude muito. (= É preciso ISSO / ISSO é preciso) 

    2) Verbo na voz passiva sintética ou analítica + QUE ou SE 

    Ex. 2) Esperava-se que os jogadores ganhassem a competição. (= Esperava-se ISSO / ISSO era esperado) 

    3) Verbos unipessoais + QUE 

    Ex. 3) Convém que sejamos mais cautelosos. (= Convém ISSO) 

    D substantiva objetiva direta.

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: EU quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO) 

    E substantiva predicativa.

    Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito da oração principal.  

    Esqueminha: Verbo de ligação + QUE ou SE 

    Ex.: O meu desejo é que eles sejam aprovados. (= O meu desejo é qual? ESSE) 

    .

    Em relação à questão temos: ... a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO... = a pessoa que (= a qual) lembra sempre de tudo... Nesse caso, "que" é pronome relativo, pois pode ser substituído por "a qual", e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (nunca se separa por vírgula da oração principal).

    A palavra que pode ser:

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso) 

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

    Gabarito: Letra A

  • quase me confundi com as virgulas, mas no caso o que se refere a pessoa. Não é qualquer pessoa, e sim a pessoa que lembra sempre de tudo.

    Repare que a fala em questão não esta separada pelas vírgulas, e sim em meio a elas.

    Por isso é subordinada adjetiva restritiva

    "Tradicionalmente falando, a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas, é tida como uma pessoa mais inteligente"

  • veja que a frase sofre uma delimitação : a pessoa QUE LEMBRA SEMPRE DE TUDO e que tem uma memória sem falhas. Veja que não é qualquer pessoa .

  • pelo que entendi ela não é explicativa, porque não é só a parte destacada que está com vírgulas.