SóProvas


ID
3379462
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFOB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Dança envolve corpo e mente: atividade pode ajudar no

                                      tratamento de depressão


      A vida é cheia de obstáculos, por isso é preciso dar um passo de cada vez. Assumir essa atitude é uma excelente forma de ajudar quem está sofrendo de um mal bastante comum: a depressão. Para promover a conscientização sobre o tema, a Libbs Farmacêutica, em parceria com o Instituto Ivaldo Bertazzo, criou um projeto chamado Próximo Passo, que oferece aulas de dança gratuitas para pessoas com histórico de depressão.

      O objetivo dessa iniciativa é conciliar o tratamento feito no consultório médico com atividades físicas. “Dançar ajuda no reequilíbrio mental e no reconhecimento do próprio corpo, melhorando a autoestima. Além disso, a atividade promove a reintegração social, pois estimula a socialização”, comentou a psiquiatra Giuliana Cividanes, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que acompanhou todo o processo do projeto Próximo Passo.

      Após a divulgação do programa, mais de mil pessoas se inscreveram. Em seguida, a equipe realizou uma rigorosa seleção, onde foram escolhidos 40 participantes com histórias de vida diversas e com histórico de depressão em diferentes estágios. Mulheres, homens, jovens e idosos tiveram que encarar esse grande desafio que é lutar contra a depressão dançando.

      Foram quatro meses de ensaios, com aulas dadas pelo coreógrafo e educador Ivaldo Bertazzo, pelo menos três vezes por semana. Todos os participantes vivenciaram as dificuldades dessa performance, buscando dentro de si muita vontade e determinação.

      Segundo os criadores do “Próximo Passo”, a ideia é deixar claro para todos que, apesar de ser uma doença que deve ser levada com a maior seriedade, a depressão tem cura. E essa cura pode começar com um simples movimento, como a dança. “No dia da audição para o projeto, eu saí daqui cheia de luz, fazia muito tempo que não me sentia dessa forma. Fazer parte do projeto me trouxe cor à vida”, comentou Aranai Guarabyra.

      (...)

      Entendendo a depressão

      Ansiedade, angústia, desinteresse por coisas comuns do dia a dia, falta de motivação, medo e tristeza intensa são apenas alguns dos sintomas que a depressão pode trazer. Contudo, o diagnóstico para a doença não é tão fácil. Isso porque a maioria das pessoas que sofrem com o problema tendem a rejeitar esses sinais.

      Por esse motivo, a ajuda da família é essencial para o diagnóstico e também para o tratamento. Acusar uma pessoa com depressão de que ela tem uma vida boa, saúde e dinheiro, dizendo que essa tristeza não é “nada”, só fará com que ela se sinta mais triste e culpada, podendo piorar o quadro da doença.

      A primeira coisa que um familiar deve fazer por alguém depressivo é mostrar que está presente e que podem enfrentar isso juntos. Então, para que o paciente não se sinta sozinho, os parentes e amigos podem fazer companhia durante as primeiras consultas de terapia, apoiando esse momento tão novo e desconhecido.

      Como a depressão pode ter múltiplas causalidades, com aspectos genéticos, ambientais e biológicos, antes de se iniciar qualquer tratamento, é necessário que seja feita uma investigação etiológica rigorosa. Após essa avaliação, o especialista poderá escolher o melhor tratamento, complementando o acompanhamento médico com outras atividades físicas.

      “Segundo pesquisas, a atividade física prolonga os efeitos do tratamento medicamentoso em um período médio de quatro anos”, complementa a psiquiatra.

      De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a maior causa de incapacitação do mundo. Em 2015, o número de pessoas com depressão chegou a 322 milhões pelo mundo, sendo 11,5 milhões só no Brasil.


      Primeiros passos para começar a dançar


      O “Minha Vida” esteve presente no lançamento do projeto, junto com os criadores e participantes do “Próximo Passo”, que falaram um pouco sobre o processo criativo para a coreografia, as dificuldades e a superação que viveram ao longo desse período.

      Além disso, o coreógrafo Ivaldo Bertazzo realizou uma dinâmica com todos os presentes. Para atividade, recebemos dois bastões de madeira, um com aproximadamente 60 cm e outro com 1,30m. Então, ele ensinou alguns movimentos que poderiam se realizar com o objeto, controlando a respiração ao mesmo tempo.

      Essas ações com os bastões ajudam na melhora da coordenação motora, no relaxamento e alinhamento da postura em diversas situações. O manuseio do objeto amplia no cérebro a percepção do corpo, sendo importante para atividades cotidianas.

      Apesar de serem movimentos simples, esse foi o primeiro passo dado aos participantes do espetáculo, que em muitos casos nunca haviam se permitido soltar o corpo ao som da música.

Texto adaptado de: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/danca-envolve-corpo-e-mente-atividade-pode-ajudar-no-tratamento-de-de-pressao/ 

Julgue o item a seguir.


Em “Dançar ajuda no reequilíbrio mental e no reconhecimento do próprio corpo, melhorando a autoestima. Além disso, a atividade promove a reintegração social, pois estimula a socialização”, dos termos em destaque, somente “reequilíbrio” está grafado inadequadamente, pois, conforme a regra, quando a vogal final do prefixo é a mesma da vogal inicial da palavra a que se agrega, deve haver hífen.

Alternativas
Comentários
  • O prefixo re se junta ao segundo elemento, ainda que este inicie pela vogal e...

    Ex: Reequilíbrio, Reintegração

    Nas formações com prefixos dissílabos, como AUTO, só se usa hífen se a última letra do prefixo for idêntica à primeira da palavra, ou se a palavra iniciar- se por H.

    Ex: autoestima, auto-hipnose, auto-observação. :)

    Gab: Errado.

  • Leve para a vida:

    Co / Re

    1) Pelo Acordo Ortográfico de 2008, o prefixo co sempre se acopla à palavra seguinte diretamente, sem intermediação de hífen. Exs.: cobeligerante, cocontratado, codemandante, cofundador, cogerência, cotutor.

    2) Não se abre exceção nem mesmo para a hipótese de ser o elemento seguinte iniciado por vogal. Exs.: coacusado, coadministrador, coapelante, coarrendante, coautor, coeditor, coeducador, coexistência, coigual, coindicação, coobrigar, cooperação, coordenação, counívoco.

    3) Para a hipótese de ser o segundo elemento iniciado por r ou s, dobram-se tais consoantes para permanência do som do vocábulo original. Exs.: correferência, correlação, corresponsabilidade, corréu, cossecante, cossegurador, cossignatário.

    4) Duas observações importantes: a) quando o segundo elemento tem h, perde-se esse h, e se juntam os elementos sem hífen (coabitar, coerdeiro); b) ainda que o segundo elemento se inicie pela mesma vogal que encerra o prefixo, mesmo assim não há hífen (coobrigado, cooperar, coordenação).

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!

  • Gabarito Errado

    As palavras derivadas com o prefixo "RE" continuam sendo escritas sem o hífen, mesmo quando a segunda palavra começa pela vogal "E".

  • Prefixo RE = tudo junto.

  • Os termos "pre", "re" e "co" NÃO POSSUEM HÍFEN.

    Ex.: preexistir; reescrever; cooperar;

    Fonte: algum colega do QC

  • uma vez eu tava vindo do cursinho com minha colega INDESejada, daí um assaltante venho em nosa direção eu gritei...

    COrRE INDESejada...

    Nos prefixo CO RE IN DES não usa-se hífen independente da letra que se inicia a próxima palavra...

  • gente não consigo ver o erro na questão
  • Gab. "ERRADO"

    todos os grafados estão escritos corretamente..

    reequilíbrio "sempre que aparecer o prefixo re, escreve-se junto" (ex: reutilização)

    autoestima "palavras diferentes se unem" (ex: semideuses)

    reintegração "mesmo caso de reequilíbrio"

  • GAB. ERRADO

    No caso geral sim! O emprego de uma vogal no final do prefixo e a mesma vogal iniciando a palavra que se agrega, deve haver hífen, contudo existe um caso particular, e este é o que prevalece sobre o geral, que diz que o prefixo "re" deve se ligar a palavra posterior a ela, mesmo sendo ela iniciada pela mesma letra que termina o sufixo, no caso a letra "e".

    Ex: (caso geral) - COM HÍFEN -

    Anti-inflamatório

    Micro-ondas

    Ex: (caso particular) - SEM HÍFEN -

    Re + edição = Reedição

    Re + escrever = Reescrever

  • PREFIXO RE:

    Não separa quando há vogais iguais;

    Se há h no 2º elemento, TIRA o h. Ex: reumanizar;

    Dobra o R ou S.

  • A questão quer saber se em "reequilíbrio, autoestima e reintegração" somente “reequilíbrio” está grafado inadequadamente, pois, conforme a regra, quando a vogal final do prefixo é a mesma da vogal inicial da palavra a que se agrega, deve haver hífen. Vejamos:

    .

    Em "reequilíbrio" temos a grafia correta, já que nesse caso dispensa-se o emprego do hífen.

    Conforme o Novo Acordo Ortográfico, com vogais iguais usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal, como em "micro-ondas". No entanto, os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: "cooperar, preenchimento, reeleição".

     

    Já em relação à "autoestima" e "reintegração" dispensa-se o uso de hífen, pois, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes, como em "autoescola, semiaberto, contraindicação, extraoficial, intraocular..."

    Gabarito: ERRADO 

  • De fato, a máxima de que os iguais se repelem e os diferentes se atraem é uma regra geral na análise de palavras formadas por prefixação. No entanto, ficaram de fora dessa regra geral os prefixos “re-“ e “co-“. Palavras formadas pela adição desses prefixos sempre serão grafadas sem hífen, mesmo se a palavra seguinte iniciar com a mesma vogal.

    Resposta: ERRADO

  • sem hífen todos os termos com prefixo RE- seguidos da letra E

  • Uso do hífen: 

    1° os opostos se atraem os iguais separam-se em grafia e som, exceto com o CO, PRO e RE.

    2° com prefixos usa-se o hífen em palavra iniciada com H.

    3° prefixo "sub" e "ab" com palavra iniciada com "r".

    4° prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice” usa-se o hífen.

    expósrecémsembemvicealémquém .

    5° advérbio "mal" com palavra iniciada com vogal. Se for iniada com consoante não usa hífen. 

    6° Com os prefixos “-circum” e “-pan”, com palavras iniciadas com “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen.

     Circumpan 

    7° Usa-se o hífen mediante os sufixos de origem tupi-guarani, representados por “-açu”, “-guaçu”, “-mirim”.

    Não se usa hífen:

    1° palavras que perderam a noção de composição.

    Ex: mandachuva, paraquedista, paraquedas.

    2° O emprego do hífen ainda permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação, como também naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas. 

    Ex: amarelo-claro, bem-te-vi, conta-gotas, guarda-costas, erva-doce, caneta-tinteiro.

    3° Não se usa mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas.

    Ex: café com leite, camisa de força, fim de semana.

    Exceções: cor-de-rosa, água-de-colônia, lua-de-mel.

    4° Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas. Se forem  diferente de "r" ou "s" escreve-se sem hífen também.

  • Nos prefixos átonos CO- PRE-RE E PRO não se usa hífen.