Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as implicações da rotatividade de pessoas nas organizações.
Podemos entender Turnover ou rotatividade de pessoal como a relação entre as admissões e desligamentos de profissionais, ocorridos voluntária ou involuntariamente, em um determinado período. A rotatividade de pessoal influencia significativamente os processos e resultados das empresas, visto que é um aspecto de grande importância na dinâmica organizacional (CHIAVENATO, 2010).
Para Mobley (1992), o índice de rotatividade muito baixo não é sadio para as organizações, pois indica que a organização está parada e não revitaliza ou modifica a sua mão de obra, fato que pode impedir que novas pessoas, e consequentemente, novos talentos entrem na organização, portanto, deve-se verificar o equilíbrio de entrada e saídas de colaboradores de uma determinada empresa.
Com isso, podemos chegar à conclusão de que a afirmativa está incorreta. A rotatividade pode, sim, ser um problema, todavia, a falta dela pode indicar uma estagnação que impede a organização de avançar rumo ao alcance da sua missão. Como visto acima, deve haver um equilíbrio entre entradas e saída de colaboradores. O índice de rotatividade não pode ser alto, porém, não é interessante que se mantenha muito baixo.
GABARITO: ERRADO
Fontes:
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MOBLEY, W. H. Turnover: causas, consequências e controle. Porto Alegre: Ortiz, 1992.