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ID
3397195
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Texto 3

                                      Médico x “Dr. Google”


      Não bastassem os alertas feitos durante as consultas, os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas com médicos sobre os riscos da automedicação. Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. Com as infinitas informações veiculadas pela Internet, um certo senhor virtual armou-se de estetoscópio, colocou o jaleco e está disponível 24 horas para atender e diagnosticar os sintomas de pacientes desesperados em busca de alívio e cura para seus males. [...]

      Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. O médico precisa ver o paciente e se este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha, o profissional deve estar pronto para dialogar e apontar os caminhos corretos. Não basta fazer críticas à Internet. Para a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Wilma Madeira, o conhecimento adquirido na rede pode fazer com que o paciente questione melhor os “médicos reais”, pois terá acesso e compreenderá o significado de termos técnicos e de protocolos de atendimento. “Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo?”, ela pergunta, destacando que poderá haver uma melhora na relação médico-paciente: “Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor”.

      Mas não é a Internet quem deve fazer o diagnóstico e a prescrição dos remédios. Imaginem se o cidadão, leigo e com problema cardíaco, for interpretar determinado exame pela Internet. Ali poderá deduzir que sua doença é tal e que até corre o risco de uma morte súbita. Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira. Por isto, para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico. [...]

                      (Fonte: https://prodoctor.net/blog/2015/08/medico-x-dr-google/)

Assinale a alternativa em que a oração em destaque classifica-se como oração subordinada adverbial final.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) ?[...]Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. [...]? ? temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional.

    B) ?[...]Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]? ? conjunção coordenativa adversativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa.

    C) ?[...]Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor [...]? ? temos a conjunção subordinativa condicional "se" dando início a uma oração subordinada adverbial condicional.

    D) ?[...] Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira [...]? ? temos a conjunção subordinativa causal "como" dando início a uma oração subordinada adverbial causal.

    E) ?[...] para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico [...]? ? oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo, expressa a finalidade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • (Para) no início de frase geralmente é final.

  • Só uma ressalva quanto ao comentário do Força Brasil

    Não é preciso ser apenas no início da frase e também deve ser o PARA + o verbo no infinito, porque ai vai "caí" na oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo, que expressa finalidade.

  • Ahhh instituto AOCP maladrinho, inverteu a finalidade

  •  para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico.

    MELHOR IR DIRETAMENTE AO MÉDICO A FIM DE EVITAR ALARDES.

  • para + verbo no infinitivo = oração subordinada adverbial final

  • Orações subordinadas de Finalidade: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a oração principal, São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que) que, etc.

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    ***Substitua por a fim de que ou com a finalidade de

  • Tão importante quanto regras e decorebas é conhecer o significado de cada conjunção

  • Gabarito: E

    “[...] para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico [...]”

    azul: Oração principal

    verde: Oração subordinada adverbial final

    Alguns conectores: Para que/a fim de que/ porque.

  • Acerto mais questões por saber o que não pode, do que as regras em si.