SóProvas


ID
3397210
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Texto 3

                                      Médico x “Dr. Google”


      Não bastassem os alertas feitos durante as consultas, os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas com médicos sobre os riscos da automedicação. Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. Com as infinitas informações veiculadas pela Internet, um certo senhor virtual armou-se de estetoscópio, colocou o jaleco e está disponível 24 horas para atender e diagnosticar os sintomas de pacientes desesperados em busca de alívio e cura para seus males. [...]

      Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. O médico precisa ver o paciente e se este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha, o profissional deve estar pronto para dialogar e apontar os caminhos corretos. Não basta fazer críticas à Internet. Para a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Wilma Madeira, o conhecimento adquirido na rede pode fazer com que o paciente questione melhor os “médicos reais”, pois terá acesso e compreenderá o significado de termos técnicos e de protocolos de atendimento. “Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo?”, ela pergunta, destacando que poderá haver uma melhora na relação médico-paciente: “Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor”.

      Mas não é a Internet quem deve fazer o diagnóstico e a prescrição dos remédios. Imaginem se o cidadão, leigo e com problema cardíaco, for interpretar determinado exame pela Internet. Ali poderá deduzir que sua doença é tal e que até corre o risco de uma morte súbita. Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira. Por isto, para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico. [...]

                      (Fonte: https://prodoctor.net/blog/2015/08/medico-x-dr-google/)

Em “[...] Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]”, o termo em destaque pode ser substituído, sem que haja prejuízo sintático ou semântico, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?[...] Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]? ? temos uma conjunção coordenativa adversativa, queremos essa mesma classificação, a letra "d" apresenta perfeitamente uma conjunção coordenativa adversativa "contudo", outras com esse valor: porém, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, entre outras.

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  • Gabarito D

    “[...] Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]”

    >> Adversativa ⇢ Indica oposição, ressalva, apresentando valor equivalente a “mas”. Sendo equivalente "contudo".

  • Gab: D

    “[...] Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]”

    >> Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa >> devemos encontrar outra com o mesmo valor;

    A) Portanto >> conjunção coordenativa conclusiva;

    B) Pois >> PAVÊ => Pois Antes do Verbo Explicação / PDVC => Pois Depois do Verbo Conclusão.

    C) Por isso >> conjunção coordenativa conclusiva;

    D) Contudo >> conjunção coordenativa adversativa;

    E) Destarte >> conjunção coordenativa conclusiva.

  • Adversativas

    ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

    Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • Em “[...] Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. [...]”, o termo em destaque "mas" é conjunção coordenativa adversativa. Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas

    A portanto.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização... 

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    B pois.

    Conjunções coordenativas explicativas: têm valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão... 

    São elas: porque, pois (antes do verbo), porquanto, que... 

    Ex.: Vamos indo, pois já é tarde. 

    C por isso.

    Conjunção coordenativa conclusiva 

    D contudo.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva... 

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, contudo passou nas provas. 

    E destarte.

    Conjunção coordenativa conclusiva 

    Gabarito: Letra D

  • DESTARTE

    Transmite uma noção de conclusão e recapitulação: 1 assim, isto posto, à vista disso, assim sendo, consequentemente, dessarte, desta forma, desta maneira, deste jeito, deste modo, então, logo, pois, por conseguinte, por consequência, por isso, portanto, em vista disso, sendo assim, dessa forma, por isto.

  • ASSERTATIVA: D

    CONJUNÇÕES ADVERSATIVA: E, MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, AO PASSO QUE, ANTES (= PELO CONTRÁRIO), NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, APESAR DISSO, EM TODO CASO).

    OBS: O MAS PODE FUNCIONAR COMO ADITIVA E ADVERSATIVA.