SóProvas


ID
3397231
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Juiz de Fora - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Texto 3

                                      Médico x “Dr. Google”


      Não bastassem os alertas feitos durante as consultas, os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas com médicos sobre os riscos da automedicação. Se há algum tempo a Medicina tinha como grandes concorrentes os autodidatas e as crendices populares, com suas receitas infalíveis para todo tipo de doença, hoje o quadro ficou ainda mais grave. Com as infinitas informações veiculadas pela Internet, um certo senhor virtual armou-se de estetoscópio, colocou o jaleco e está disponível 24 horas para atender e diagnosticar os sintomas de pacientes desesperados em busca de alívio e cura para seus males. [...]

      Os benefícios da Internet são inegáveis, mas nada substitui o relacionamento direto. O médico precisa ver o paciente e se este hoje já entra no consultório com uma série de informações que antes não tinha, o profissional deve estar pronto para dialogar e apontar os caminhos corretos. Não basta fazer críticas à Internet. Para a pesquisadora da Universidade de São Paulo, Wilma Madeira, o conhecimento adquirido na rede pode fazer com que o paciente questione melhor os “médicos reais”, pois terá acesso e compreenderá o significado de termos técnicos e de protocolos de atendimento. “Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo?”, ela pergunta, destacando que poderá haver uma melhora na relação médico-paciente: “Se o médico entende dúvidas e angústias do paciente, poderá diagnosticá-lo melhor”.

      Mas não é a Internet quem deve fazer o diagnóstico e a prescrição dos remédios. Imaginem se o cidadão, leigo e com problema cardíaco, for interpretar determinado exame pela Internet. Ali poderá deduzir que sua doença é tal e que até corre o risco de uma morte súbita. Como a tendência é quase sempre valorizar o pior, com certeza terá seus batimentos cardíacos acelerados sobremaneira. Por isto, para evitar alardes, melhor ir diretamente ao médico. [...]

                      (Fonte: https://prodoctor.net/blog/2015/08/medico-x-dr-google/)

Em “[...] Não basta fazer críticas à Internet. [...]”, a oração destacada exerce função sintática de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → O quê não basta? Não basta fazer críticas à Internet.

    → ISSO (=fazer críticas à internet), temos uma oração subordinada subjetiva (=função de sujeito).

    O verbo "bastar" é intransitivo, ele não possui sujeito, essa é uma técnica que nos ajuda a saber a função sintática dos termos. Observem este exemplo: surgiram críticas (o quê surgiram? Críticas. Assim como o verbo "bastar", o verbo "surgir" também é intransitivo).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    “[...] Não basta fazer críticas à Internet. [...]”

    Orações Subordinadas Substantivas Subjetivas -> Funciona como sujeito da oração principal.

    ISSO não basta [...]

  • Alguém pode me explicar direito esta questão?

  • Por que não objeto direto? Alguém explica

  • Gabarito A

    “[...] Não basta fazer críticas à Internet. [...]”

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva -REDUZIDA DE INFINITIVO > Funciona como sujeito da oração principal.

    Poderia ser desenvolvida assim:

    [...] Não basta que se  faça críticas à Internet. [...]”

    ISSO não basta [...]

  • Sinceramente não entendi esta questão. Alguém tem uma explicação mais lógica que as anteriores?

  • Para desenvolver a questão é necessário ter o conhecimento dos tipos de sujeito que existem. Nessa frase por exemplo o Sujeito esta em forma de oração, ou seja, é um sujeito oracional. Por isso não pode ser objeto direto. Espero ter ajudado de alguma forma.

  • gabrito: a

    não basta fazer criticas à Internet

    só fazer pergunta ao verbo

    o quer não basta ?.... fazer criticas à Internet

  • É uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.

  • Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.

    Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.

    Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração por “isso”.

    Ex: Isso é bom para saúde.

    Não basta isso

    isso não basta

  • Espero que meu raciocínio possa ajudar alguém!

    Não pode ser objeto porque acho muito difícil verbo ser complemento de outro verbo... geralmente objetos são substantivos, pronomes..

    Não poder ser predicativo do sujeito porque basta não é verbo de ligação..

    Não pode ser complemento nominal porque o termo não complementa nenhum nome.

    Logo a única opção é a A.