SóProvas


ID
3415288
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Cariacica - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Cachorrinhos quase humanos

                                                                                                            Clara Braga


      Observei que ultimamente o termo “pais de pets” tem se popularizado e eu acho isso muito legal! Eu mesma me considero mãe de pet, tenho uma cadelinha linda, que é uma companheira da família, principalmente do meu filho.

      Mas, uma coisa me preocupou em relação a algumas pessoas com quem conversei nos últimos dias. Não foi uma ou duas, foram algumas várias pessoas que compartilharam do mesmo pensamento. Todas disseram que decidiram ter um cachorro ou um gato para ver se levavam jeito para serem pais e, então, decidirem se teriam ou não filhos humanos!

     Lembrei-me do dia que minha cadelinha chegou em casa: coloquei água, ração, deixei um brinquedinho à disposição e fui trabalhar. Então, lembrei-me de quando meu filho chegou: choro de 3 em 3 horas, peito rachado por causa da amamentação, pacotes e mais pacotes de fraldas e, para sair de casa, parecia que estávamos de mudança. Lembrei-me das cólicas que minha cadela nunca teve, das febres altas e viroses que ela nunca experimentou, dos quilos de roupas golfadas que nunca precisei lavar dela e dos banhos que são apenas semanais e não diários! 

      A gente ama os pets como se fossem filhos, eles são da família, aparecem nas fotos de natal, têm seu próprio book, dormem na nossa cama, estão sempre do nosso lado, se ficam doentes, a gente sofre, mas mesmo doentes não dão o trabalho que uma criança dá!

      Comparar as situações é injusto até com o pet, já que ele também não sabe se está preparado para a chegada de um mini humano. Só o pet sabe o que é ter seu rabo puxado constantemente, ver seu pote de água sendo virado, ver brinquedos espalhados no chão e não poder brincar, enfim, aposto que eles também têm suas dúvidas!

      E sabe quem mais tem dúvida? Quem já é pai e mãe, pois eles sabem que tudo que funcionou com um pode não funcionar com o segundo, então bate o pânico de novo! Ou seja, nada se compara a ter um filho, nem ter um filho!

      Verdade seja dita, nós nunca estamos preparados, contudo damos um jeito. Depois de um dia difícil, segurar seu filho no colo, ganhar um beijo e um sorriso, faz você entender todo o resto. Não te faz esquecer, não te deixa menos cansado, não faz você levantar e sair cantando e dançando como se estivesse em um musical, mas faz você entender, principalmente se junto você tiver seu pet pronto para também ganhar e dar carinho para todo mundo.


Adaptado de: http//www.cronicadodia.com.br/2019/12/cachorrinhos-quase-humanos-clara-braga.html. Acesso em: 10 dez. 2019.

Na frase “Lembrei-me das cólicas que minha cadela nunca teve”, o termo em destaque é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Lembrei-me das cólicas que minha cadela nunca teve?

    ? Temos, em destaque, um pronome relativo (=retoma o termo "cólicas" e tem função sintática de objeto direto; dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva ? sem pontuação).

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  • Para saber se é pronome relativo ou conjunção integrante basta fazer o seguinte: se o ''que'' puder ser trocado por ''o qual/'a qual'' é pronome relativo. Se puder ser trocado por ''ISTO'' é que está introduzindo uma oração substantiva, portanto será conjunção integrante. No caso acima, a substituição do ''que'' por ''as quais'' coube perfeitamente, retomando cólicas, por isso, gabarito A.

  • o "QUE" como pronome relativo introduz orações subordinadas adjetivas.

    Pode ser substituído por "O qual."

    Depois de verbo nunca haverá pronome relativo, logo todo "que" que aparece depois de verbo é conjunção e todo "que" depois de algum substantivo é pronome relativo.

    Só será oração subordinada adjetiva aquela ligada por um PRONOME RELATIVO !

    A oração subordinada substantiva adjetiva restritiva não tem vírgula.

    Ex: O aluno que mora ao local.

    (o "que" não está entre vírgulas)

    Oração subordinada substantiva adjetiva explicativa.

    Ex: O aluno, que é formado em medicina, joga futebol.

    (olha o relativo "que" entre vírgula).

  • Assertiva A

    um pronome relativo, pois faz referência ao termo antecedente (cólicas), a fim de não o repetir.

  • É pronome relativo. A oração introduzida por ele é adjetiva restritiva e tem função sintática de adjunto adnominal.

    Letra A

  • LETRA A

    QUE exerce a função de pronome relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva restritiva.

  • Gab.: letra A

    Que = o qual, a qual = pronome relativo;

    Que = isso = conjunção integrante

  • Cabe ressaltar que a substituição do pronome relativo QUE por O QUAL (e variações) não é uma regra absoluta. Quando o pronome relativo QUE estiver seguido do pronome demonstrativo O, não é possível fazer tal substituição.

    Exemplo: Ele fez o que ela queria. -> veja que não faz sentido a substituição. Ainda assim, o QUE é um pronome relativo, pois retoma o pronome demonstrativo O (=aquilo).

    No mais, a técnica de substituição para identificar o pronome relativo é muito válida.

  • Lembrei-me das cólicas (as quais)...

    Se deu pra substituir, então é pronome relativo.

  • GABARITO: A

    Que, o qual e variáveis: Quando essas palavras possuem função de pronome relativo, podem referir-se a pessoas ou a coisas, exercendo o papel de referente do antecedente. Quando a regência verbal exigir, os pronomes relativos podem vir antecedidos por uma preposição. Observe nos exemplos que eles substituem um termo trazido antes: Eu comprei uma casa que fica num bairro próximo daqui.

  • A questão é sobre a partícula "que" e quer saber qual o seu valor na frase em destaque.

    “Lembrei-me das cólicas que minha cadela nunca teve”

    a) um pronome relativo, pois faz referência ao termo antecedente (cólicas), a fim de não o repetir.

    Correta. O pronome relativo tem a função de retomar um termo já dito a fim de não o repetir, podemos trocá-lo por outro relativo com o intuito de ter certeza se é ou não um relativo (a qual, o qual...). Vejam: “Lembrei-me das cólicas a quais minha cadela nunca teve”. Reparem que está retomando o substantivo cólicas. "

    b) uma conjunção coordenativa, visto que une duas orações que possuem sentido completo separadamente.

    Incorreta. Os pronomes relativos dão início a uma oração subordinada adjetiva e não coordenada.

    c) um pronome indefinido, já que não possui sentido específico.

    Incorreta. O "que" será indefinido em frases interrogativas. Ex : Que é isso?

    d) uma conjunção, já que une as orações, estabelecendo um sentido específico entre elas.

    Incorreta. O "que" será conjunção integrante quando puder ser trocado por "isso" assim dando início a uma oração subordinada substantiva. Ex: Já sabemos (isso) que você irá embora amanhã.

    GABARITO A

  • pronomes relativos existem para não ocorrer ambiguidade !

  • Gabarito A

    → O "que" para ser:

    Conjunção Integrante = pode ser trocado por "isso";

    Pronome Relativo = pode ser trocado por "o(s), a(s), qual(is)";

    Preposição = pode ser trocado por "de" ou é quando: verbo "ter" + que + infinitivo (R).

  • substituindo por "a qual" pronome relativo.