SóProvas


ID
3422965
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Educação financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020

           Oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


      Antonia, auxiliar de escritório, todos os dias compra uma balinha ou um chocolate, no ponto de ônibus, na volta do trabalho, que custa R$ 0,50. "Eu não dava importância para aquele gasto. Imagina, R$ 0,50 não é nada! Mas eu nunca consegui economizar um centavo”. Fazendo as contas, esses centavos viram R$ 11 em um mês e R$ 132 em um ano.

      São situações como essa, retirada de livro didático disponível online, que ensinam estudantes de escolas em várias partes do país a terem consciência dos próprios gastos e a ajudar a família a lidar com as finanças. A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

      “É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país”, diz a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte. “A educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

      A BNCC é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos. Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

      A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil. Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, este ano, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

Desafios

      Levar a educação financeira para todas as escolas envolve, no entanto, uma série de desafios, que vão desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas.

      De acordo com o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes, para que eles possam levar para as salas de aula não apenas educação financeira, mas outras competências previstas na BNCC.

      “Tivemos um grande foco na construção dos currículos e, agora, neste ano, [em 2020], entramos no processo de formação. Educação financeira, inclusão, educação socioemocional, todos esses elementos vão chegar de fato na sala de aula a partir da discussão que fizermos agora”, diz. Segundo ele, a implementação será concomitante à formação, já em 2020.

      De acordo com Garcia, não há um levantamento de quantos municípios já contam com esse ensino. “Não existe uma orientação geral com relação a isso. São iniciativas locais. Não tenho como quantificar, mas não é algo absolutamente novo”, diz.

Ensinar a escolher

      A educação financeira é pauta no Brasil antes mesmo da BNCC. Em 2010 foi instituída, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil. Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão disponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.

      As ações da Enef são coordenadas pela AEF-Brasil. Claudia explica que a AEF-Brasil foi convocada pelo Ministério da Educação (MEC) para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.

      As avaliações mostram que o Brasil ainda precisa avançar. No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, o Brasil ficou em último lugar em um ranking de 15 países em competência financeira. O Pisa oferece avaliação em competência financeira de forma optativa aos países integrantes do programa. O resultado da última avaliação dessa competência, aplicada em 2018, ainda não foi divulgado.

      Os resultados disponíveis mostram que a maioria dos estudantes brasileiros obteve desempenho abaixo do adequado e não conseguem, por exemplo, tomar decisões em contextos que são relevantes para eles, reconhecer o valor de uma simples despesa ou interpretar documentos financeiros cotidianos.

Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/educacao-financeira-chega-ao-ensino-infantil-e-fundamental-em2020>. Acesso em: 13 fev. 2020. Fragmento.

“[...] os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes [...]”


A frase em destaque é uma oração subordinada adjetiva que produz, sobre o núcleo do sujeito da oração principal, um efeito de sentido de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?[...] os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes [...]?

    ? Temos o pronome relativo "que" podendo ser substituído por "os quais" e dando início a uma oração subordinada adjetiva explicativa (=entre pontuação), lembrando que a restritiva NÃO TEM PONTUAÇÃO A SEPARANDO.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GAB: C

    QUE com vírgula: EXPLICATIVA.

    QUE sem vírgula: RESTRITIVA.

  • Substituir o ''que'' pelo ''o qual''

    Depois verificar se está restringindo (oração sem vírgula)

    Ou explicando (oração entre vírgula)

    Gabarito C

    Explicativa.

  • “[...] os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes [...]”

    » "Que", pronome relativo que precede O.S. Adjetiva [explicativa por estar entre vírgulas]

    ↔Como identificar o pronome relativo?

    ° Caráter anafórico [refere- se a termo anterior]

    ° Pode ser substituído por "O qual" e variantes

    ° Diferente da conjunção integrante das O. S. Substantivas possui função sintática .

  • Numa Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, o pronome relativo "que" não vem depois de vírgula e numa Oração explicativa, o "que" é precedido por vírgula. Guarde isto para a vida de concurseiros de vcs e sejam felizes. Rs...

  • A *RESTRIÇÃO* NUNCA PODE DUAS VIRGULAS, POREM PODE UMA NO FINAL DA ORAÇÃO. (ELA EXPLICA PARTE DO CONJUNTO)

    A *EXPLICATIVA SÃO DUAS VIRGULAS. (ELA EXPLICA TODO CONJUNTO)

    BIZU: A VIRGULA VINDO ANTES DO "QUE" ELA SEMPRE SERÁ EXPLICAÇÃO.

  • As orações subordinadas adjetivas são de dois tipos:

    -> Restritivas: Modificam um termo do qual restringem o sentido. Caracteriza o termo antecedente, tornando o seu sentido limitado. Temos a ideia de restrição. NÃO APARECE ENTRE VÍRGULAS!

    -> Explicativas: Modificam um termo de sentido genérico, chamando a atenção para uma de suas características. Caracteriza o termo antecedente, tornando o seu sentido de modo amplo. VEM SEMPRE ENTRE VÍRGULAS!

    A UNICA DIFERENÇA ESTRUTURAL ENTRE ELAS É QUE A EXPLICATIVA É SEPARADA (NA ESCRITA) POR VÍRGULAS. DE MODO GERAL, TODO TERMO OU ORAÇÃO EXPLICATIVA É EXPRESSA POR MEIO DE PAUSA.

  • 90% de acertos, da até vergonha de errar

    Mas para quem errou, melhor agora do que na prova !

  • Assertiva C

    os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental,

    Está com Virgulas = Explicação.

    Está S/ Virgulas = Restrição.

  • GABARITO C

    Pessoal, é simples, vejamos:

     Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA .

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas ( com vírgulas) ;

    Restritivas ( sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa ( generaliza) ; Restritiva ( restringe, especifica ).

    bons estudos

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em “[...] os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes [...]”. Vejamos:

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais

    A Restrição.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

    B Condição.

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se... 

    Ex.: Se você for, eu vou! 

    C Explicação.

    Oração subordinada adjetiva explicativa: É isolada por VÍRGULAS. Toma o termo a que se refere no seu sentido amplo, destacando sua característica principal ou esclarecendo melhor sua significação, à semelhança de um aposto. 

    Ex.: O homem, que é mortal, tem problemas na vida. (todo homem é mortal e todo homem tem problemas na vida) 

    DICA

    ExpliCativa  -> Com vírgula 

    ReStritiva -> Sem vírgula 

    D Comparação.

    Oração subordinada adverbial comparativa: representa o segundo termo da oração; o primeiro está na oração principal. É introduzida pelas conjunções como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)... 

    Ex.: Ele come como um leão. (come) 

    .

    Em relação à questão, temos em "[...] municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão [...]" uma oração subordinada adjetiva explicativa (isolada por vírgulas).

    Gabarito: Letra C

  • gab. C.

    de forma rápida:

    se eu tiver pelo menos 01 vírgula antes do pron. relativo, a oração será um adjetiva EXPLICATIVA.