Tome nota deste comentário prezado aluno.
Para termos a medida exata da quantidade de óleo no motor de um veículo, devemos adotar os seguintes procedimentos: manter o veículo parado sob um terreno plano, sem desnível algum, por pelo menos 15 minutos; permanecer com o veículo desligado por todo este tempo. Estas medidas permitem que a totalidade de óleos circulante, por força da gravidade, se aloje novamente no cárter e permita assim a indicação precisa da vareta de óleo.
Andar com o veículo com nível de óleo muito baixo, pode causar desgaste excessivo e até fundição das peças internas e, embora o painel de instrumentos do veículo, lá no salão, esteja conectado a um sensor de informação do nível crítico do óleo (chamado de ‘cebolinha do óleo’), este somente sinalizará algo errado quando a situação estiver muito ruim, quase irreversível. Desta forma, devemos estar periodicamente verificando o nível de óleo através da vareta de medição, para que não sejamos surpreendidos negativamente.
Agora, com relação ao excesso de óleo, este também é nocivo. É que a pressão dentro do motor e a temperatura interna são tantas que qualquer fator variante pode interferir na capacidade de vedação de algumas peças como, por exemplo, os anéis de segmento dos pistões. Com tanta pressão, é possível que os anéis de segmento não sejam capazes de vedar o óleo circulante nos cilindros, permitindo a entrada destes na câmara de combustão, o que acarreta em queima do óleo junto ao combustível e consecutivo depósito dos resíduos provenientes desta queima, sob a cabeça dos pistões, o que chamamos de ‘carbonização dos pistões’.
Resposta: Certo.