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ID
3461512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPE-CE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca de ligantes asfálticos, julgue o item subsecutivo.

As emulsões asfálticas catiônicas comportam-se bem como ligante, devido a sua compatibilidade de interface agregado-ligante para diversos tipos de agregados.

Alternativas
Comentários
  • Carga iônica: Está ligada a adesividade ao agregado a ser envolvido. Catiônicas funcionam bem com agregados com cargas eletronegativas como arenitos e granitos. Aniônicas possuem melhor adesividade aos agregados do tipo eletropositivo de natureza calcária.

    GAB. Certo

    Avante!

  • 5. Principais vantagens das emulsões catiônicas

    b) Apresentam excelente afinidade com todos os tipos de agregados eliminando o uso de aditivos melhoradores de adesividade (dope), normalmente empregados para melhorar a adesividade do cimento asfáltico de petróleo (CAP) em misturas a quente com agregados. 

    Fonte: Manual básico de emulsões asfálticas - Abeda.

  • Por apresentarem excelente adesividade para qualquer tipo de agregado, alcalino, ácido, seco ou úmido, possibilitando a utilização de certos agregados que anteriormente, eram rejeitados pela sua má adesividade, pois as emulsões asfálticas cationicas deixam, após sua ruptura, um depósito de asfalto homogeneamente dopado sobre a superfície dos mesmos, sendo portanto utilizadas na totalidade das obras no Brasil em que se empregam as emulsões asfálticas.

    São classificadas de acordo com a sua velocidade de ruptura e pela carga das partículas eletrizadas positivamente, constituindo tipos, atendendo outros requisitos como viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente, residual asfáltico, demulsibilidade, cujas nomenclaturas, são as seguintes:

    https://www.brasquimica.com.br/informacoes-tecnicas/prg_pub_det.cfm/emulsoes-asfalticas-para-pavimentacao

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre pavimentação, especificamente sobre emulsões asfálticas.


    Primeiramente é importante conceituar que a emulsão se trata de uma dispersão de dois líquidos que apresentam duas fases não miscíveis, sendo uma delas hidrocarbonada e a outra aquosa.  Nesse contexto, as emulsões asfálticas são resultantes da pulverização do cimento asfáltico em estado líquido aquecido com um emulsificante, que, por sua vez, consiste numa solução de água e tensoativo.


    As emulsões asfálticas são classificadas comumente quanto ao tempo de ruptura e quanto à carga elétrica das partículas. No último caso, as emulsões são classificadas em catiônicas, aniônicas, bi-iônicas e não-iônicas.


    Em especial, devido à sua eletronegatividade, as emulsões asfálticas catiônicas possuem ótima adesividade com agregados, dispensando, na maioria dos casos, a necessidade de aditivos para melhorar a adesividade. Logo, a assertiva do enunciado está correta.


    Gabarito do professor: CERTO.


    Vale destacar os arenitos e granitos, pois os mesmos consistem em agregados com cargas eletronegativas e, por essa razão, apresentam excelente adesividade com emulsões asfálticas catiônicas.

  • Boa adesividade = Ligante (+) e Agregados (-)

  • Ainda assim será necessário o ensaio de adesividade. Haja vista que os fabricantes de emulsão pedem uma amostra dos agregados que serão utilizados para ajustar o produto a necessidade do cliente.

  • GAB.: CERTO

    __________________________________

    Fonte:

    E-book com 320 questões comentadas:

    https://abre.ai/c938

  • Quanto a carga elétrica das partículas as emulsões se classificam em:

    • catiônicas ·aniônicas ·bi-iônicas ·não-iônicas

    Quanto ao tempo de ruptura, as emulsões se classificam em:

    • ruptura rápida ·ruptura média ·ruptura lenta ·Controlada.

    Por apresentarem excelente adesividade para qualquer tipo de agregado, alcalino, ácido, seco ou úmido, possibilitando a utilização de certos agregados que anteriormente, eram rejeitados pela sua má adesividade, pois as emulsões asfálticas cationicas deixam, após sua ruptura, um depósito de asfalto homogeneamente dopado sobre a superfície dos mesmos, sendo portanto utilizadas na totalidade das obras no Brasil em que se empregam as emulsões asfálticas.

    São classificadas de acordo com a sua velocidade de ruptura e pela carga das partículas eletrizadas positivamente, constituindo tipos, atendendo outros requisitos como viscosidade Saybolt Furol, teor de solvente, residual asfáltico, demulsibilidade, cujas nomenclaturas, são as seguintes:

    • RR-1C e RR-2C, RM-1C e RM-2C, RL-1C, LA-1C, LA-2C.

    A moderna tecnologia de pavimentação asfáltica, desenvolvida e consagradas em paísis da Europa e Estados Unidos, a partir dos anos 90, e no Brasil com o advento das concessões de rodovias, inicialmente no sul e sudeste do país, a partir dos meados de 1995. Estas tecnologias tem sido adotadas com o emprego dos asfaltos e das emulsões modificadas por polímeros sintéticos.

    (elastomeros do tipo SBS (estireno-butadieno-estireno), tipo SBR (estireno-butadieno-rubber) e as borrachas naturais (látex). São classificadas de acordo com o tipo de polímero modificador e as demais características e de ruptura das emulsões convencionais, cujas nomenclaturas especificadas pelo IBP/ABNT/ANP são as seguintes:

    • RR1C-E, RR2C-E, RL1C-E e RC1C-E