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ID
3464455
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Porto Ferreira - SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A LIÇÃO DO JARDINEIRO


      Um dia, uma senhora contratou pelo telefone um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.

      Chegando em casa, a senhora viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, pediu para que o garoto executasse o serviço.

      Quando terminou, o garoto solicitou à dono da casa permissão para utilizar o telefone, entretanto, estando próxima ao aparelho, a gentil senhora não pôde deixar de ouvir a conversa do garoto que ligou para uma mulher e perguntou:

      "A senhora está precisando de um jardineiro?"

      "Não. Eu já tenho um", foi a resposta. "Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo."

      "Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso."

      E o garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço."

      "O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora."

      "Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível."

      "Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa."

      Numa última tentativa, o menino arriscou: "o meu preço é um dos melhores."

      "Não", disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom."

      Desligado o telefone, a dona da casa disse ao jardineiro: "Meu rapaz, não pude deixar de ouvir a conversa. Que pena, você perdeu um cliente."

      "Claro que não", respondeu rápido o garoto. "Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo."

      Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro? E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?

      Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos? Ou estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da mais pura? Como temos lubrificado nossas “ferramentas” de trabalho?

(Autor Desconhecido) http://www.drcamilo.odo.br/parabolas/parabola_015.html

No trecho: “Quando terminou, o garoto solicitou à dona da casa permissão para utilizar o telefone [...]”, o termo em destaque possui na ordem em que aparece:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? permissão (em azul: encontro consonantal imperfeito, duas consoantes com um som cada uma e separadas em sílabas diferentes); (em vermelho: dígrafo consonantal, duas consoantes com somente um som); (em verde: um encontro vocálico, trata-se de um ditongo decrescente, vogal + semivogal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O assunto compete à fonética e fonologia. Ainda sobre isso, podemos falar, a respeito do dígrafo, do encontro consonantal e do encontro vocálico. O primeiro é o par de letras que representa um fonema. Em palavras alternativas, duas letras representando um som. Pode ser arrolado em duas classes:

    1) Dígrafos consonantais (lh, ch, nh, rr, ss, qu [seguido de "e"], gu [seguido de "e"], sc, sç, xc, xs);

    2) Dígrafos vocálicos (am, an em, en, im, in, om, on, um, un).

    Já o segundo, o encontro consonantal, dá-se pela união de duas consoantes na mesma sílaba. Frisa-se que a segunda consoante é quase sempre "L" ou "r".

    Por sua vez, o terceiro, o encontro vocálico, dá-se pelo encontro de uma semivogal e uma vogal na mesma sílaba (p.ex também, sério, céu, etc.).

    Permissão 

    "rm" → Encontro consonantal;

    "ss" → Dígrafo consonantal;

    "ão" → Encontro vocálico (ditongo nasal).

    Letra B