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ID
3513583
Banca
INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO
Órgão
Prefeitura de Massapê - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cuja concordância verbal e regência verbal estão em conformidade com a Gramática Normativa: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) Os cadernos, os lápis os estojos, tudo lembravam os tempos de escola → o correto é "lembrava" (concorda com o aposto resumitivo).
     b) Haverão problemas sem solução? → o verbo "haver" com sentido de "ocorrer" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado, o correto é "haverá".
     c) Prefiro as amargas verdades às doces mentiras → correto, prefiro alguma coisa a outra (preposição "a" + artigo definido "as"=crase).
     d) Não sou eu que lhe perdoará → a meu ver, o correto seria o uso do pronome "quem", mas fiquei com dúvida nessa (quem souber e puder me chamar por mensagem, agradeço).

    ☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gab C

    Também fiquei com dúvidas sobre a D, pode ser que seja o QUEM no lugar do QUE.

    A letra C está mais correta e não deixa dúvidas.

  • A letra D deveria ser "perdoarei" concordando com 1° pessoa "eu"

  • A regência verbal trata da transitividade de verbo, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto). Por seu turno, sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito.

    a) Os cadernos, os lápis, os estojos, tudo lembravam os tempos de escola;

    Incorreto. Há erro de concordância verbal. Quando houver aposto resumidor (no caso em tela, o pronome "tudo"), é com ele que o verbo concorda. Correção: "(...) tudo lembrava (...)";

    b) Haverão problemas sem solução?;

    Incorreto. Há erro de concordância verbal. O verbo "haver", como nos é sabido, não se flexiona quando impessoal, ou seja, no sentido de existir. Correção: "haverá problemas (...)";

    c) Prefiro as amargas verdades às doces mentiras;

    Correto. É bitransitivo o verbo "preferir" nessa acepção, isto é, reclama dois complementos verbais: um direto, outro indireto. Prefere-se algo a alguma coisa. Nunca esse verbo regerá preposição "de", logo não se aceita "prefere isso do que aquilo"; tampouco é seguido por intensificadores, como "mais" (prefere mais), "muito mais" (prefere muito mais), etc.;

    d) Não sou eu que lhe perdoará.

    Incorreto. Não há erro quanto à regência do verbo "perdoar", tampouco no uso do pronome "que", elemento de papel coesivo que resgata corretamente o pronome "eu" — além do mais, ainda que houvesse erro em seu uso, o que não existe, o enunciado foi categórico ao solicitar que devem ser consideradas a concordância e a regência, e não uso de pronome. De toda forma, o verbo é mesmo transitivo indireto quando o complemento for pessoa. O erro aqui se aloja estritamente na concordância verbal. O verbo devia estar na primeira pessoa do futuro do presente do indicativo (perdoarei) para concordar com o sujeito "eu", e não com a partícula "que". Correção: "não sou eu que lhe perdoarei".

    Letra C

  • Assertiva C

    Prefiro as amargas verdades às doces mentiras;

  • referente à alternativa D. o erro não está no uso do "que" ou " quem", visto que é opcional o uso que qualquer uma das duas. o erro está na concordância, pois a conjulgacão correta é: eu "perdoarei" ele "Perdoará".
  • Concordância com aposto resumidor =

    Verbo fica na 3.

    A) Os cadernos, os lápis os estojos, tudo lembravam os tempos de escola;

    B) haver no sentido de existir =verbo fica na 3.

    C) prefiro algo a algo

    d) perdoar pessoa =VTI

    perdoar coisa = VTD.

    o negócio é quando tem (eu ) ele prevalece sobre as demais pessoas.

    Bons estudos!

  • Vamos lá, alternativa por alternativa.

    a) ERRADO. Os cadernos, os lápis os estojos, tudo lembravam os tempos de escola;

    tudo é um aposto resumitivo. logo, o verbo deve concordar com ele (o verbo deve ficar no SINGULAR)

    O correto é: Tudo lembrava

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    b)ERRADO. Haverão problemas sem solução?;

    O verbo haver no sentido de existir ou ocorrer ou tempo decorrido é IMPESSOAL e deve ficar no singular.

    O correto é: Haverá problemas.

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    c)GABARITO. Prefiro as amargas verdades às doces mentiras

    O verbo PREFERIR é VTDI, ou seja, rege tanto objeto direto como o objeto indireto. prefere uma coisa A outra.

    Obs. Perceba que o caso de crase é obrigatório, pois há junção da preposição (que foi regido pelo verbo preferir) e artigo da palavra AS doces mentiras)

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    d)ERRADO. Não sou eu que lhe perdoará.

    Quando se trata de pessoa, o correto é utilizar QUEM.

  • Vamos tirar essa dúvida de uma vez por todas quanto à letra D.

    ** Não sou eu (Oração A) | que lhe perdoará (Oração B)

    ** sujeito da oração A (Eu) e sujeito da oração B (que)

    a) Uso do QUE: sempre concorda com sujeito da oração A.

    Assim, o correto seria: não sou eu que lhe perdoarei.

    a) Uso do QUEM: pode concordar com o sujeito da oração A ou com o da oração B, que nesse caso será o termo "quem". Essa concordância se dá na 3ª pessoa do singular.

    Assim, há duas possibilidades corretas

    a) não sou eu quem lhe perdoarei.

    b) não sou eu quem lhe perdoará.

  • Pessoal, só complementando quanto à alternativa "C", que é a correta.

    A regência do verbo "preferir" é a seguinte: "prefiro aquilo a isto".

    No dia a dia falamos "eu prefiro mais as amargas verdades do que as doces mentiras" , porém essa regência está incorreta por dois motivos:

    Não existe "preferir mais". Você prefere algo.

    Não existe "prefiro isto do que aquilo". Você prefere algo a algo.

    (!!!) cuidado para não cair em pegadinha.

    Agora, outro ponto importante de anotar em seu caderno:

    Quando temos artigo no primeiro termo (amargas verdades), adicionamos, também, outro no outro segundo (doces mentiras); ocorre, por isso, crase. (caso da questão)

    "Prefiro as amargas verdades às (as + as) doces mentiras"

    Se você retirasse o artigo do primeiro elemento, não haveria crase no segundo, apenas a preposição. Ficaríamos com:

    "Prefiro amargas verdades a doces mentiras"

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)