Em agosto de 2019, com a concordância do congresso, o presidente Donald Trump declarou o Brasil aliado militar preferencial extra OTAN. Tal posição facilita a cooperação militar bilateral, possibilitando ainda a importação de armamentos. Trump havia dito, quando da visita de Bolsonaro aos EUA, em março, que tinha a intenção de declarar o Brasil aliado preferencial. Os trâmites começaram a circular no congresso norte-americanos dois meses depois da visita ou seja, em maio. E a decisão foi comunicada em agosto.
Entre os 18 Estados que são considerados “aliados preferenciais extra OTAN", somente dois são da América Latina, podendo participar de leilões do Pentágono e partilhar tecnologia militar com os EUA. São eles Argentina e Brasil.
O Interesse tanto da Argentina quanto do Brasil é político militar. Estar mais próximo dos EUA é também estar mais próximo da OTAN, o que é referência na arena internacional. e, em segundo lugar existe o interesse comercial. O interesse dos EUA é, mais do que tudo, comercial. Ademais, segundo o que se depreende do quantitativo de empresas fabricantes de armamento nos EUA e no Brasil, é possível afirmar que nesta balança comercial, o “ prato" mais pesado será aquele dos EUA .
A designação dá aos países vantagens como colaboração em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de defesa, acesso preferencial à compra de equipamento militar americano, acesso a equipamentos em excesso das Forças Armadas a preço de custo, ou gratuitamente e, cooperação prioritária para treinamento. É o que expõe o artigo Juliana Gragnani da BBC News de agosto de 2019
Na verdade, esta nova designação criada pelos EUA tem como objetivo principal suprir a demanda de sua indústria bélica que sofreu com o fim da Guerra Fria.
Isto demonstra que a afirmativa está correta
RESPOSTA: CERTO