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"é necessário, as mais das vezes, contrabalançar dados de uso com outros que tratem da qualidade, nível e raridade do material, para, aí então, munido de uma maior quantidade de variáveis significativas, decidir (...).
VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis, 1989.
não acho que tenha a ver com "lista de títulos"
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O conceito refere-se a metodologia de avaliações de coleções qualitativa.
Metodologias de avaliação de coleções:
1) quantitativa - utiliza estatísticas levantadas. Tem a desvantagem de que dados quantitativos, isoladamente, não podem ser relacionados com a qualidade da coleção.
2) qualitativa - enfoca o conteúdo da coleção e sobre ele lança um julgamento de valor, diagnosticando sua boa ou má qualidade. Incluem os métodos impressionistas (solicita a especialistas que se manifestem) e os métodos baseados na checarem de listas, catálogos etc.
3) fatores de uso - avaliação da coleção através de seu uso pela comunidade. Considerados isoladamente quase nunca possibilitam informações suficientes para a decisão de descarte.
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A resposta da Carol está certinha. Trata-se de um método qualitativo de avaliação e não de fatores de uso.
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Completando o comentário da Cibeli:
"Os estudos de uso podem ser realizados pela abordagem de toda a coleção ou por amostragens de títulos, obtidas tanto via catálogo topográfico como pelas obras retiradas em um período predeterminado. Esta fase de coleta de dados, no caso de estudos de uso, é particularmente problemática, exigindo um controle muito grande por parte dos realizadores, a fim de evitar distorções devidas a imprecisões dos registros de circulação." VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis, 1989. p. 90.