Alternativas
produzir carências e desejos materiais e simbólicos; favorecer a cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”; estimular o reconhecimento, a avaliação e o julgamento do indivíduo a partir daquilo que consome; associar a qualidade de vida e a felicidade com as conquistas materiais, de forma que o indivíduo possa trabalhar para manter um determinado nível de consumo; associar as atividades de consumo como centradas no indivíduo, sem preocupações com as consequências de suas escolhas.
estabelecer um piso mínimo e um teto máximo de consumo, padronizando o estilo de vida dos diferentes grupos culturais; garantir a igualdade inter e intrageracional, isto é, das gerações presentes e futuras, assegurando que todos os habitantes do planeta tenham acesso e garantias de consumo e utilização de recursos naturais semelhantes aos dos países desenvolvidos; compreender que o consumo tem contribuição na integração dos grupos sociais e, por isso, qualquer modificação em seus padrões pode acarretar problemas.
contribuir para nossa capacidade de aprimoramento, enquanto indivíduo e sociedade; ser parte de um estilo de vida sustentável; permitir o acesso justo ao capital natural, econômico e social para as gerações atuais e futuras; minimizar a importância do consumo material em relação aos demais componentes da qualidade de vida e da felicidade; ter consistência com a melhoria e conservação do ambiente natural; proporcionar processos de aprendizagem, adaptação e criatividade.
enfatizar que qualquer mudança nos padrões de consumo é papel exclusivo do cidadão, uma vez que dele dependem as escolhas e os comportamentos, inibindo a tendência de transferir ao Estado ou ao mercado as responsabilidades; compreender que os chamados produtos e tecnologias verdes constituem soluções viáveis para modificação dos padrões de consumo, uma vez que são acessíveis a todos os grupos sociais, contribuindo para eliminar a desigualdade e favorecer um estilo de vida de reduzido impacto ambiental.
favorecer o entendimento de que a redução do superconsumo nos países do hemisfério norte pode solucionar o problema do subconsumo no hemisfério sul, uma vez que as desigualdades centram-se prioritariamente na irregular distribuição de recursos; estimular a compreensão de que o consumo não tem relação com identidade e distinção entre indivíduos, não podendo ser associado com a aquisição de bens que proporcionem satisfação biológica e simbólica, uma vez que pode ser resumido à posse individual de objetos isolados.