-
"Para VILLAÇA, 2001, o mais conhecido padrão de segregação brasileiro é o do centro x periferias. Ou seja, o centro, coberto por equipamentos urbanísticos, oportunidade de empregos, infraestrutura etc, ocupado principalmente pelas classes mais abastadas, e as periferias, localizadas longe do centro e desprovidas de serviços públicos e infraestrutura, ocupadas em sua maioria pela população de baixa renda."
Gabarito: B
-
Em seu livro “Espaço intra-urbano no Brasil" de 1998, Flávio Villaça aborda o conceito de segregação de classes sociais analisando o espaço urbano das metrópoles brasileiras. O autor considera que suas estruturas derivam desse processo e destaca a centralidade do conceito de bairro, analisando de maneira detalhada o espaço urbano.
A segregação espacial passa a ser entendida após a compreensão sobre o que é a própria cidade e como esta se estrutura, bem como é a vida da sua população. E ainda, analisa a possibilidade e escolhas de moradia das diferentes classes ou grupos sociais.
De acordo com Villaça, o processo de segregação se realiza como auto-segregação ou como segregação imposta: “a primeira referindo-se à segregação da classe dominante, e a segunda à dos grupos sociais cujas opções de como e onde morar são pequenas ou nulas". As relações sociais que produzem o espaço urbano sintetizam a origem da segregação imposta, a relação centro-periferia e a formulação da noção de urbano periférico.
Portanto, a alternativa correta é a letra B, o padrão mais conhecido de segregação da metrópole brasileira o "centro-periferia".
Gabarito: Alternativa B.
-
COMPLEMENTANDO...
Três tipos de segregação:
- uma oposição entre o centro e a periferia;
- uma separação cada vez mais acentuadas entre as áreas ocupadas pelas moradias das classes mais populares e aquelas ocupadas pelas classes mais privilegiadas;
- uma separação entre as funções urbanas, que ficam contidas em zonas destinadas a funções específicas (comercial, industrial, resdencial, etc.)
O padrão mais conhecido de segregação é o centro x periferia, seguindo uma organização em círculos concêntricos. Segundo esse modelo, as classes sociais mais ricas ficariam nas áreas mais centrais dotadas de infra-estrutura e com maiores preços, e as classes pobres ficariam relegadas às periferias distantes e desprovidas de equipamentos e serviços.
Gabarito: B