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Prova FCC - 2019 - Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - Arquiteto


ID
3742177
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

O autor centra sua argumentação nos seguintes eixos temáticos, entre os quais estabelece relação:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    IDENTIDADE E CULTURA: Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação

    ➥ DIVERSIDADE: Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3742180
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

No texto, a frase Parem o mundo, que eu quero descer! está relacionada a

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ Segundo o texto:  Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!” Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.

    ➥ Ou seja, o trecho em negrito apresenta uma relação de confusão (=um sentimento de confusão que parece pertencer aos dias atuais, mas que acompanha as relações humanas desde tempos remotos).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer interpretação textual. É uma questão que, a partir dos dados descritos no texto, o leitor possa absorver as ideias contidas nele.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O sentimento de confusão a que esta assertiva se refere é o fato de que ninguém está se entendendo e essa questão já vem de muito tempo. Por isso, a frase “Parem o mundo, que eu quero descer!" remete a um grito de socorro de quem já não aguenta mais ver esses conflitos interpessoais.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não há uma impressão de que essa realidade externa existe, ela existe de fato e, por isso, a frase “Parem o mundo, que eu quero descer!" evidencia um sentimento de angústia.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O fato de o mundo se transformar aceleradamente não vai fazer retroceder a estabilização dos avanços tecnológicos, ao contrário, eles vão avançando à medida que o mundo vai se transformando.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Subentende-se a partir da leitura do texto que a insatisfação é apenas com as relações interpessoais, que não há uma vontade de os seres humanos quererem se entender. A questão da evolução material não é citada.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A frase “Parem o mundo, que eu quero descer!" não está relacionada ao estado de apatia, mas sim de uma mistura de sentidos.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3742183
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Uma frase condizente com o ponto de vista expresso no texto é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    ✓ Segundo o texto, no último parágrafo: Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

    ➥ Ou seja, diversidade inclui o relacionamento com o que existe "lá fora" (=com o mundo exterior).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer compreensão e interpretação textual (a partir dos dados descritos no texto, o leitor absorve as ideias contidas nele).

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – As influências culturais não garantem a homogeneização dos aspectos identitários porque, segundo as ideias do 4º parágrafo a identidade de cada um é moldada pelas influências culturais de cada povo. Por isso, não se pode dizer que é homogênea.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Os gregos, há três mil anos, não solucionavam os problemas da sociedade, tanto que eles persistem até hoje.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A comunicação decorre do fato de que as influências culturais moldam a identidade de cada um.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A igualdade é o oposto da diversidade por pressupor algo que possa afetar o ser humano de alguma forma – positiva ou negativamente.

    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A noção de diversidade inclui o relacionamento do indivíduo com o mundo exterior por saber que existem seres com influências culturais diferentes.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA – As influências culturais não garantem a homogeneização dos aspectos identitários porque, segundo as ideias do 4º parágrafo a identidade de cada um é moldada pelas influências culturais de cada povo. Por isso, não se pode dizer que é homogênea.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Os gregos, há três mil anos, não solucionavam os problemas da sociedade, tanto que eles persistem até hoje.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A comunicação decorre do fato de que as influências culturais moldam a identidade de cada um.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A igualdade é o oposto da diversidade por pressupor algo que possa afetar o ser humano de alguma forma – positiva ou negativamente.

    ALTERNATIVA (E) CORRETA – A noção de diversidade inclui o relacionamento do indivíduo com o mundo exterior por saber que existem seres com influências culturais diferentes.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Fiquei com bastante dúvida em relação a C e E, acabei errando depois de ler a frase: "A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação."

    C. A comunicação decorre do fato de que as influências sociais forjam a identidade.

    Com relação à E compreendo que a frase "Descobri, então, que diversidade (...) Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim" justifica ser a certa, mas enfim. Próxima...


ID
3742186
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Um dizer que se relaciona, tematicamente, com o conteúdo expresso no 4º parágrafo é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    De acordo com o 4º parágrafo do texto: Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.

    ➥ Ou seja, um dizer que se relaciona com a ideia passada é de que: O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer compreensão e interpretação textual (a partir dos dados descritos no texto, o leitor absorve as ideias contidas nele). Também é uma questão que requer conhecimentos sobre os fatores de coerência/textualidade: informatividade e intertextualidade, pois exige um certo conhecimento sobre o significado de alguns provérbios.

    Para responder a esta questão, é preciso voltar à leitura do 4º parágrafo e retirar um trecho que condiz com a temática das frases nas alternativas propostas.


    O trecho pertencente ao 4º parágrafo é Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade". Isso significa que a pessoa só se reconhece quando identifica seus aspectos identitários e, a partir disso, percebe qual seu papel na sociedade.


    Agora, analisemos as alternativas para relacionar as ideias.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Essa frase não tem a ver com o reconhecimento do ser humano com sua verdadeira cultura, mas está relacionada ao que ele desfruta a partir de suas ações. Significa o ser humano ser orientado para o consumo numa tentativa de compensar algo inalcançável.

     

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que o ser humano precisa se transformar para aprender. Aprender, por exemplo, que todos somos diferentes, o que temos de igual são direitos e deveres.


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Essa frase está relacionada com o conteúdo expresso no 4º parágrafo, especialmente, com o trecho Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade" porque diz exatamente que a pessoa só se reconhece quando identifica seus aspectos identitários e, a partir disso, percebe qual seu papel na sociedade assim como o peixe que só descobre que é um peixe quando sai da água.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que há pessoas que diante das dificuldades da vida, conseguem tirar um aprendizado, têm consciência de sua fragilidade, “amolecem" seu coração e se tornam mais humildes assim como uma manteiga derretida, que reconhece sua fragilidade diante do calor. Por outro lado, há pessoas que, mesmo diante dos problemas, dos obstáculos, “endurecem" seu coração, revoltam-se contra tudo e contra todos assim como o barro que é endurecido com o calor.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que o que passou não pode mais mudar, de que o ser humano precisa focar no presente e não repetir os mesmos erros do passado, pois o que se fez, não volta mais.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Eu ainda acertei essa viagem interplanetaria em uma terra plana arredondada do cataclisma polar antartico bhrama extra do euro real a 2 e cinquenta.

     

  • O trecho pertencente ao 4º parágrafo é Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade". Isso significa que a pessoa só se reconhece quando identifica seus aspectos identitários e, a partir disso, percebe qual seu papel na sociedade.

    Agora, analisemos as alternativas para relacionar as ideias.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Essa frase não tem a ver com o reconhecimento do ser humano com sua verdadeira cultura, mas está relacionada ao que ele desfruta a partir de suas ações. Significa o ser humano ser orientado para o consumo numa tentativa de compensar algo inalcançável.

     

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que o ser humano precisa se transformar para aprender. Aprender, por exemplo, que todos somos diferentes, o que temos de igual são direitos e deveres.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Essa frase está relacionada com o conteúdo expresso no 4º parágrafo, especialmente, com o trecho “Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade" porque diz exatamente que a pessoa só se reconhece quando identifica seus aspectos identitários e, a partir disso, percebe qual seu papel na sociedade assim como o peixe que só descobre que é um peixe quando sai da água.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que há pessoas que diante das dificuldades da vida, conseguem tirar um aprendizado, têm consciência de sua fragilidade, “amolecem" seu coração e se tornam mais humildes assim como uma manteiga derretida, que reconhece sua fragilidade diante do calor. Por outro lado, há pessoas que, mesmo diante dos problemas, dos obstáculos, “endurecem" seu coração, revoltam-se contra tudo e contra todos assim como o barro que é endurecido com o calor.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Essa frase está relacionada ao fato de que o que passou não pode mais mudar, de que o ser humano precisa focar no presente e não repetir os mesmos erros do passado, pois o que se fez, não volta mais.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • Concurso de prefeitura é assim mesmo.


ID
3742189
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

A frase do sociólogo Alain Touraine (5º parágrafo) é considerada irônica porque

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!” [...].

    ➥ A ironia consiste em declarar o oposto do que realmente se pensa ou do que é, com tom de deboche, normalmente. A ideia para pelo sociólogo Alain Touraine é de que os franceses se consideram seres superiores,  julga que é um modelo a ser seguido pelos representantes de outras nacionalidades.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esta questão avalia duas habilidades do candidato: 1) a de saber interpretar corretamente um texto; e 2) a de perceber como as figuras de linguagem são importantes para os efeitos de sentido dos textos. Figuras de linguagem são recursos utilizados exatamente para alcançar esses efeitos de sentido e causar determinada impressão no leitor e é importante que o concurseiro compreenda o funcionamento daquelas que são as mais utilizadas. Dito isto, vamos à resolução.

     

    O enunciado dá uma informação importante: a frase de Alain Touraine, retirada do texto original, é irônica. Ora, então, a figura de linguagem em questão no exercício é a ironia, que é a representação de uma ideia contrária ao que está sendo originalmente dito.

     

    Exemplo:

     

    • Muito bonito o senhor chegar atrasado de novo, não?

     

    É evidente que um funcionário que ouça seu chefe dizer a frase acima não irá achar que seu ato (chegar atrasado) é, de fato, bonito. A frase contém ironia, isto é, expressa uma ideia totalmente contrária.

     

    Mas como esse conhecimento ajuda a responder à questão? Ora se o candidato deve localizar ironia, ou seja, uma figura de linguagem, ele pode eliminar opções cujo sentido seja o literal. A ironia subverte o sentido, assim como acontece na frase dita por Alain Touraine. Quando ele diz: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!" ele está subvertendo o sentido de igualdade. Além disso, uma leitura atenta do texto perceberá a presença da palavra ironizou logo após o nome de Touraine. Juntando a palavra irônica, do enunciado, ao vocábulo ironizou, do texto, e aplicando os conhecimentos a respeito de figuras de linguagem, o candidato só terá uma opção de resposta: a letra C.

     

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3742192
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

O termo então em Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário (6º parágrafo) expressa, no contexto, as noções de 

Alternativas
Comentários
  • GAB E

     

    O sentido de «então»

     

    São advérbios de tempo as palavras:

     

    Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente etc.

     

    Conclusivas (ideia de conclusão): pois, logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então, etc.

     

     

    Avante! Força e coragem.

  • ✅ Gabarito: E

     Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário (6º parágrafo) 

    ➥ Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa conclusiva. O teor semântico é de conclusão ao que foi apresentado anteriormente, também denota valor temporal (=equivale a "por fim", "nesse momento").

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esta questão requer conhecimento acerca do valor semântico dos vocábulos.

    Antes de analisar a questão, vamos primeiramente entender o valor gramatical e semântico de “então" em determinados contextos.

    1. Palavra denotativa de situação

    Então, gostou do livro que lhe emprestei?

    Então, vai trabalhar?

    Nessas frases, o vocábulo “então" expressa uma situação que se apresenta na esfera do discurso.

    2. Advérbio de tempo

    Tudo aconteceu em 1985. Eu morava então em Santos.

    Nessa frase, o vocábulo “então" expressa uma circunstância temporal. Serio o mesmo de dizer “Eu morava naquela época em Santos".


    3. Conjunção coordenativa conclusiva

    As águas baixaram, então já podemos atravessar o rio.

    Nessa frase, o vocábulo “então" introduz uma oração que exprime conclusão, consequência em relação à oração anterior.

    Agora, analisando a questão, temos: “Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário" (6º parágrafo).

    Nessa frase, o “então" expressa, simultaneamente, a circunstância temporal porque significa que o enunciador descobriu “nesse momento" que diversidade era exatamente o contrário, e valor conclusivo, podendo, inclusive, ser substituído pelas conjunções: portanto, por conseguinte, assim etc.


    Gabarito da Professora: Letra E.


ID
3742195
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

No contexto da argumentação desenvolvida pelo autor, o termo negativamente, ao final do texto, sugere que

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ Conforme o último parágrafo: Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

    ➥ O advérbio em destaque, traz uma ideia de que as relações diversificadas podem afetar de modo negativo as pessoas, explica muitos dos conflitos que perturbam os indivíduos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3742198
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Considere os seguintes trechos:

Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. (2º parágrafo)
“Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!” (5º parágrafo)

Nos contextos em que são empregados, os termos Talvez e Qualquer atribuem aos elementos a que se vinculam, respectivamente, sentidos de 

Alternativas
Comentários
  • relativização e generalização.

  • Talvez porque essas últimas décadas tenham sido -e continuarão a ser-... Relativização, pois o autor não afirmou categoricamente.

    Qualquer francês... Generalização, pois pode existir francês que não faça tal afirmação...


ID
3742201
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Uma interpretação adequada de um trecho do texto está em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

    ➥ O trecho em azul demonstra que nem todos são iguais a ele, que há uma diversidade, uma diversificação.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3742204
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Um segmento textual está corretamente substituído em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    A) para definir igualdade / com o intuito de definir igualdade (5º parágrafo) → CORRETO. Temos, primeiramente, uma oração subordinada adverbial final reduzida do infinitivo, a expressão "com o intuito de" mantém esse valor de finalidade, fim, objetivo.

    B) tive de lembrar / fui obrigado à lembrar (3º parágrafo) → INCORRETO. Não há crase antes de verbo.

    C) Qualquer francês lhe dirá / Qualquer francês dirá à você (5º parágrafo) → INCORRETO. O pronome "você" não é acompanhando de artigo definido "a", não deve haver crase, antes do pronome, temos somente a preposição "a" que vem regida pelo verbo "dirá" (=a você).

    D) “Parem o mundo, que eu quero descer!” / “Parem o mundo, porquê eu quero descer!” (1º parágrafo) → INCORRETO. O correto é "porque" (=conjunção coordenativa explicativa, ela equivale a "pois"). Se puder ser trocado por: Razão pela qual, motivo pelo qual, por que motivo, pelas quais= POR QUE;

    Se puder ser trocado por: Pois, já que, visto que= PORQUE;

    POR QUÊ= Sempre usando antes de pontuação - ?/!/.

    PORQUÊ= Substantivo, na maioria das vezes veem precedido de artigo (= o porquê= o motivo).

    E) Acredito que o leitor / Creio de que o leitor (1º parágrafo) → INCORRETO. Creio algo e não "de" algo (=creio que o leitor).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB A

    A)para definir igualdade / com o intuito de definir igualdade (5º parágrafo)

    B

    tive de lembrar / fui obrigado à lembrar (3º parágrafo)

    - crase não pode antes de VERBO 

    C

    Qualquer francês lhe dirá / Qualquer francês dirá à você (5º parágrafo)

    - CRASE nçao pode ANTES de pronome caso RETO

    D

    “Parem o mundo, que eu quero descer!” / “Parem o mundo, porquê eu quero descer!” (1º parágrafo)

    o Correto é : POR QUE = pois , visto que , já que , o uma vez que

    E

    Acredito que o leitor / Creio de que o leitor (1º parágrafo)

    crer - VTD sem preposição

    POR QUÊ = SEMPRE ANTES DE !?

    PORQUÊ = O MOTIVO

  • GABARITO:::::::A) para definir igualdade / com o intuito de definir igualdade (5º parágrafo)

  • por quê esta questão está aparecendo no filtro de crase? aff


ID
3742207
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. (4º parágrafo)

Está correta a seguinte redação alternativa para a frase acima:

Simbolicamente, imagina-se alguém que só

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    A) se reconhecerá sendo um indivíduo no momento que se ver no espelho da sociedade → INCORRETO. O correto é "vir" (=futuro do subjuntivo do verbo "ver").

    B) se reconhece na condição de indivíduo quando se vê refletido no espelho da sociedade → CORRETO.

    C) se reconhecia na qualidade de indivíduo caso seu reflexo seje visto no espelho da sociedade → INCORRETO. Não existe "seje", o correto é "seja".

    D) se reconheceria igual que um indivíduo no instante que via-se no espelho da sociedade → INCORRETO. Temos o pronome relativo "que" sendo fator de próclise do pronome oblíquo átono (=que se via),

    E) se reconheça indivíduo à medida em que vesse seu reflexo no espelho da sociedade → INCORRETO. O correto é "à medida que".

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Esta questão requer conhecimento sobre conjugação dos verbos irregulares, correlação verbal, valor semântico das conjunções/locuções conjuntivas e regência nominal.

    Alternativa (A) incorreta - Fazendo a correlação entre os tempos verbais: futuro do presente do indicativo + futuro do subjuntivo, a conjugação correta do verbo ver (verbo irregular) é vir. O correto seria: “se reconhecerá sendo um indivíduo no momento que se vir no espelho da sociedade".

    Alternativa (B) correta - Fazendo a correlação entre os tempos verbais: presente do indicativo + presente do indicativo, a conjugação do verbo ver está correta. A redação está de acordo com a norma-padrão.

    Alternativa (C) incorreta - Não existe a forma verbal “seje", o correto é seja; além disso, a conjugação do verbo ser está indevida. Temos uma conjunção subordinativa adverbial condicional “caso", isso significa que o verbo deve ser conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo, fazendo a correlação entre os tempos verbais: pretérito imperfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo. O correto seria: “se reconhecia na qualidade de indivíduo caso seu reflexo fosse visto no espelho da sociedade".

    Alternativa (D) incorreta - Há um problema de colocação pronominal. Diante de palavras atrativas, como pronome relativo, o pronome átono deve vir antes do verbo, ou seja, na posição proclítica.

    Também há erro de regência nominal: o nome “igual" exige a preposição a. O conectivo “que" está indevido.

    Fazendo a correlação entre os tempos verbais: futuro do pretérito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo, a conjugação correta do verbo ver é visse.

     O correto seria: “se reconheceria igual a um indivíduo no instante que se visse no espelho da sociedade".

    Alternativa (E) incorreta - Há dois erros:

    1º erro - não existe a forma “à medida em que". Só existem as formas “à medida que" (locução conjuntiva proporcional) e “na medida em que" (locução conjuntiva causal);

    2º erro - não existe a forma verbal “vesse", o correto é visse.


    Dependendo da intencionalidade discursiva, há duas possibilidades de redação:

     

    se reconheça indivíduo à medida que veja (proporção) seu reflexo no espelho da sociedade". / se reconheça indivíduo na medida em que viu (causal) seu reflexo no espelho da sociedade".  

    No 1º caso, o verbo ver está conjugado no presente do subjuntivo; no 2º caso, no pretérito perfeito do indicativo.
     

    Gabarito da professora: Letra B.


ID
3742210
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
    Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
    Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
    Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.
(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos
(org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura
Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

O trecho destacado em por mais complexa [...] que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou (3º parágrafo) está corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

     

    CONECTIVOS - O domínio do uso de conectivos adequados é fundamental ao bom texto.. adversidade mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, não obstante, nada obstante,despeito de, apesar de, ...

     

    despeito de: apesar de, não obstante.

     

    Avante! Busque seus sonhos, aquilo que mexe com você não é por acaso, mas nunca deixe de contemplar as coisas belas, boas e simples da vida.

  • ✅ Gabarito: D

    por mais complexa [...] que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou (3º parágrafo) → Temos, em destaque, uma locução conjuntiva subordinativa. As conjunções subordinativas concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto.

    A) apesar de que se intermedeie mais complexamente os indivíduos e a realidade externa → INCORRETO. O correto é "intermedeiem" (=sejam intermediados os indivíduos e a realidade externa). Voz passiva sintética com sujeito paciente no plural.

    B) porquanto tenham se dado mais complexamente entre os indivíduos e a realidade externa a intermediação → INCORRETO. "Porquanto" é uma conjunção coordenativa explicativa, nós queremos uma concessiva.

    C) ainda que tenha se intermediado mais complexamente os indivíduos e a realidade externa → INCORRETO. O correto é "tenham se intermediado" (=voz passiva sintética, o sujeito paciente está no plural). Os indivíduos e a realidade externa tenham se intermediado (=tenham sido intermediado).

    D) a despeito de a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa ter se tornado mais complexa → CORRETO. Temos, em destaque, uma locução prepositiva que expressa valor semântico de concessão, ademais, a frase está plenamente correta.

    E) mesmo que os indivíduos e a realidade externa se intermediam mais complexamente → INCORRETO. O correto é "intermedeiam" (=eles odeiam; eles intermedeiam).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3742216
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência numérica ... a0 ,a1 , ... em que  a0 =1, a1 = 2 e an+1 = an/an-1 , n > 1. O termo a2019 é: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém consegue resolver aí?

  • A fórmula dada na questão pode ser traduzida como sendo "o próximo termo é o resultado da divisão entre o penúltimo termo sobre o antepenúltimo"

    Ex.: a2 = a1/a0 = 2/1 = 2

    Fazendo isso algumas vezes, vc achará - treine, aprenda a fazer isso o mais rápido q vc puder:

    (1, 2, 2, 1, 1/2, 1/2, 1, 2, 2, 1, 1/2, ...). Essa é a sequência formada por a0, a1, a2, a3, ...

    Perceba q os termo em negrito formam um ciclo. Logo, os termos da sequência passam a se repetir após os seis primeiros termos: a cada seis termos, a sequência inicial se repetirá.

    Então, sabendo quantos termos formam o ciclo q se repete - sim, pleonasmo -, precisamos descobrir qual será o valor do termo a2019. Cuidado. Os termos começam pelo a0. Então, o termo a2019 será o termo de número 2020.

    Agora, basta saber "quantos seis cabem em 2020". Façamos a divisão 2020/6.

    2020/6 = 336. O resto é igual a 4. Logo, após 336 ciclos, precisamos achar o quarto termo - pq o resto deu 4.

    O quarto termo é aquele em vermelho ali em cima.

    Gabarito: A

    Espero ter ajudado

  • Direto ao ponto:

    Sempre que vier em sequências:

    An --> um número em questão

    An+1 --> leia-se número seguinte

    An-1 --> leia-se número anterior

    A questão diz: An+1 = An/An-1 , n > 1

    leia-se : número seguinte é igual ao número em questão dividido pelo número anterior.

    n é 2019 (número em questão) divido por n-1 é 2018 (número anterior)

    2019/2018 > 1,0004

    Gab. A

  • Parece muito facil essa questão para quem ja domina essa maldita PA, nao é o meu caso.

    Oremos

     

  • a0=1

    a1=2

    a2=2

    a3=1

    a4=1/2

    a5=1/2

     

    a6=1

    a7=2

    a8=2

    a9=1

    a10=1/2

    a11=1/2

     

    A sequência se repete a cada 6 números. Então a4 = a5 = a10 = a11 = ... = a94 = ½

    Entre o a4 e o a94 são 90 números. Ou seja, a sequência se repete a cada 90

    a4 + 90 = a94

    Acho um número que eu tenha facilidade e vou dobrando ou multiplico direto

    Por exemplo, vou pegar o 90 e repetir 22 vezes: a4+ (90*22) à a4 + 1980 à a1984 = ½

    Agora que está perto vou somando o número de repetições simples:

    a1984 + 6 = a1990 + 6 = a1996 + 6 = a2002 + 6 = a2008 + 6 = a2014 que continua sendo igual a ½

    Pela sequência o a2014 é igual ao a2015

    Para 2019 agora faltam 4, então continuo a partir do início da

    sequência 1, 2, 2, 1, ½, ½

    Da pra ir somando de 180 em 180 ou 270 em 270 ...

    ou

    o ciclo é composto de 6 números = a0, a1, a2, a3, a4 e a5. Depois começa a repetir

    2019/6 = 338 e sobra 1, que é qtd de números a ser contado na continuação da sequência

    ou seja, a2019 é igual ao primeiro termo (a0)

    ou

    sabendo que o ciclo se repete a cada 6:

    a2019 = a2018/a2017 = 1 com resto 1

    esse 1 é a qtd de números a serem contados na continuação da sequência

    ou seja, a2019 é igual ao primeiro termo (a0)

    Gab. A

  • LETRA A

    n+1 = an/an-1 , n > 1. O termo a2019 é:

    a0 =1

    a1 = 2

    a2 : a1 +1 = a1 / a1-1 = a1/ a0 = 2/1=2

    a3: a2+1 = a2/ a2-1 = a2/a1 = 2/2=1

    a4: a3/a2= 1/2

    a5: a4/a3 = 1/2 / 1 = 1/2

    a6: a5/a4 = 1/2 / 1/2 = 1

    a7: a6/a5 = 1 / 1/2 = 2

    A sequência se repete de 6 em 6 termos, ou seja a0 até a5, a6 até a11...

    Do a0 ao a2019 são 2020 termos.

    2020/6 = 336 sequências e 4 termos de resto

    4 termos (a0, a1, a2, a3) = 1


ID
3742222
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio, Bruno e Carlos correram uma maratona. Logo após a largada, Antônio estava em primeiro lugar, Bruno em segundo lugar e Carlos em terceiro lugar. Durante a corrida Bruno e Antônio trocaram de posição 5 vezes, Bruno e Carlos trocaram de posição 4 vezes e Antônio e Carlos trocaram de posição 7 vezes. A ordem de chegada foi

Alternativas
Comentários
  • Troca IMPAR altera a posição final, troca PAR mantem.. 

    Começando a corrida com: Antonio = 1 lugar, Bruno = 2 lugar e Carlos = 3 lugar

    Logo,

    Antonio e Bruno: Trocaram 5 vezes (impar) Antonio = 2 lugar e Bruno = 1 lugar

    Bruno e Carlos: Trocaram 4 vezes ( PAR) Mantiveram em suas posições Bruno = 1 lugar e Carlos = 3 lugar

    Antonio e Carlos: Trocaram 7 vezes (IMPAR) Antonio= 3 lugar e Carlos = 2 lugar e Bruno Se manteve em seu 1 lugar 

     

     

  • número par mantém, impar inverte...
  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Qd-XlLxY2VA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • "Antônio e Carlos trocaram de posição 7 vezes"

    A questão não me permite interpretar.

    Porque, se eu interpretar Antônio como o 1º e Carlos como o 3º, não dá o mesmo resultado da explicação do professor. E em nenhum momento diz que as trocas foram sucessivas. Como eu vou saber que a troca de Antônio e Carlos não foi uma troca de 2º pra 1º ou 3º pra 1º? Ué, eu posso trocar de posição com o 1º sendo o 3º tranquilamente.


ID
3742225
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Seu José comprou uma lata de tinta azul e uma lata de tinta branca, ambas com mesma quantidade de tinta. Ele misturou em um recipiente metade da tinta azul e metade da tinta branca. Da mistura, utilizou 1/4 na parede e achou a cor muito escura. Despejou mais 1/4 do volume inicial de tinta branca na mistura e utilizou, novamente, 1/4 da mistura na parede. Ainda achou escura, misturou mais 1/4 do volume inicial de tinta branca, misturou, testou na parede e achou que a cor ficou ótima. A proporção entre tinta azul e tinta branca que seu José achou ideal é: 

Alternativas
Comentários
  • Nesse caso eu tive que calcular separado. A quantidade de tinta azul diminuiu de 1/4 e depois 1/4 (usei a quant inicial como sendo 160). Já a quantidade de tinta branca entrou metade, saiu 1/4, entrou 1/4, saiu 1/4 e entrou mais 1/4

  • Explicação passo-a-passo:

    Branca;- 1/2-1/8=3/8+1/4=5/8-5/32=15/32+1/4=23/32

    Azul:- 1/2-1/8=3/8-3/32=9/32

    logo (9/32)/(23/32)=9/23

  • RESPOSTA - 9/23

    Exemplificando a resposta do colega Reginaldo:

    TOTAL

    A - 160

    B - 160

    A - 160 - 1/2 = 80

    80 - 1/4 = 60

    60 - 1/4 = 45

    B - 160 - 1/2 = 80

    80 - 1/4 = 60

    60 + 1/4 = 100

    100 - 1/4 = 75

    75 + 1/4 = 115

    *Lembrando que a quantidade que entra da tinta branca, é baseada na quantidade INICIAL.

    Assim: 45/115

    Simplificando - 9/23

  • Explicação passo-a-passo:

    OBS.: A tinta branca vai aumentar na solução, enquanto a tinta azul vai diminuindo na ideal a cada adição de 1/4 de tinta branca.

    Tinta Branca:

    1) 1/2 (PRIMEIRA RETIRADA)

    2) 1/2 x 1/4 = 1/8 (total retirado 1/8, restaram = 1/2 - 1/8 = 3/8) (SEGUNDA RETIRADA)

    3) 3/8 X 1/4 = 3/32 (total retirado 3/32) (TERCEIRA RETIRADA)

    4) SOMA TODAS FRAÇÕES RETIRADAS 1/2+1/8+3/32 = 23/32 (CORRESPONDE A FRAÇÃO NA PROPORÇÃO IDEAL)

    Tinta Azul:

    Inicialmente, tinha 1/2 na solução, com adição de 1/8 de tinta branca passou para 1/2-1/8=3/8, com a terceira adição de tinta branca 3/8-3/32=9/32, 1/2-1/8-3/32 = 9/32 (CORRESPONDE A FRAÇÃO NA PROPORÇÃO IDEAL)

    Logo (9/32)/(23/32)=9/23, resposta letra C.

  • Vídeo resolução https://www.youtube.com/watch?v=fsRllAiTmlc

  • LETRA B

    Da mistura, utilizou 1/4 na parede e achou a cor muito escura. Despejou mais 1/4 do volume inicial de tinta branca na mistura

    Retirou 1/4 da mistura ---> substituiu 1/4 branco

    AZUL (A)

    3/4 (mistura B + A) . 1/2 (metade recipiente) = 3/8

    BRANCA (B)

    3/4 (mistura B + A) . 1/2 + 1/4 (branca adicionada) = 5/8

    utilizou, novamente, 1/4 da mistura na parede. Ainda achou escura, misturou mais 1/4 do volume inicial de tinta branca

    Retirou 1/4 da mistura ---> substituiu 1/4 branco

    AZUL (A)

    3/4 . 3/8 = 9/32

    BRANCO (B)

    3/4 . 5/8 +1/4 (branca adicionada) = 15/32 + 1/4 = 23/32

    A proporção entre tinta azul e tinta branca: 9/23


ID
3742228
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma residência possui duas caixas-d'água que, quando cheias, são capazes de abastecer a casa por 15 dias. Sabendo-se que uma caixa tem o dobro do volume da outra, a menor está completamente cheia e a maior está com metade de sua capacidade, o tempo de abastecimento dessa casa é

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(E)

    Uma caixa tem o dobro da capacidade da outra e ambas cheias abastecem a casa por 15 dias:

    menor = X

    maior = 2X

    X + 2X = 15

    3X = 15

    X = 15/3

    X = 5

    Portanto a menor tem capacidade de 5 litros e a maior 2*5 = 10 litros.

    A menor está completamente cheia e a maior está com metade de sua capacidade:

    menor = 5 litros

    maior = 10 / 2 = 5 litros

    5 + 5 = 10 litros.

    Se com 15 litros elas abasteciam a casa por 15 dias, então elas abastecem 1 litro por dia.

    Portanto, com 10 litros elas abastecerão a casa por 10 dias.


ID
3742231
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma prova com questões de múltipla escolha foi realizada por 100 candidatos em um concurso. O número médio de acertos foi 68. Após um recurso, uma questão foi anulada, isto é, a questão foi considerada correta para todos os candidatos, e a média passou de 68 para 68,4 pontos. O número de candidatos que tinham errado a questão anulada foi de:

Alternativas
Comentários
  • Questão que deixa tentado marcar o gabarito A. No entanto, é mais simples do que parece, basta você realizar a medida de ambas as notas.

    SOMA DOS VALORES / TOTAL DE VALORES = MÉDIA

    SV/100T=68M

    SV=6800

    100T*68,4M = 6840T

    Agora, basta diminuir ambos 6840-6800 = 40.

    Essa foi a quantidade de alunos que erraram a questão.

    Espero que tenha conseguido se expressar.

  • ΩPM/PA

    GABARITO C

    Candidatos = 100

    Média (antes) 68

    Fórmula média:

    M = Soma de acertos ÷ numero de alunos

    68 = SA ÷ 100

    SA = 68 * 100

    SA = 6800 ACERTOS

    Os cem alunos acertaram ao todo 6800 questões

    Média (depois) 68,4

    68,4 = SA ÷ 100

    SA = 68,4 * 100

    SA = 6840 Acertos

    no total foram:

    6840 - 6800

    40 questões acertadas após a variação, ou seja, um acerto por aluno

    40 questões = 40 alunos que erraram antes a mesma questão

    #FÉ NO PAI


ID
3742237
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando as classificações das paisagens culturais pela UNESCO, o lugar que manteve as características essenciais de um processo orgânico de evolução, ora interrompido, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Os conceitos sobre Paisagem Cultural que integram ser humano e natureza surgiram na década de 1980. Com o ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - da Unesco de 1992, na França, estudiosos se reuniram para tratar sobre ideia de paisagem cultural e sua inserção na lista do Patrimônio Mundial, a fim de valorizar a relação entre o ser humano e o meio ambiente, cultura e natureza. Segundo Cittadin (2010), A Unesco adota três categorias diferentes de paisagem para serem inscritas como patrimônio: (apud RIBEIRO, 2007):  

    a) Paisagem claramente definida como os parques e jardins, criados intencionalmente. 

    b) Paisagem evoluída organicamente, resultado de um processo inicial social, econômico, administrativo e/ou religioso e tem sua forma atual desenvolvida através da associação com o seu meio natural e em resposta à ele. Essa paisagem subdivide-se em paisagem contínua e paisagem relíquia ou fóssil. 

    b.1) Paisagem contínua participa da sociedade contemporânea, conjuntamente com modo de vida tradicional, exibindo a evidência material de sua evolução histórica. 

    b.2) Paisagem fóssil ou estática na qual o processo evolutivo chegou ao fim. Porém, suas características são visivelmente definidas em suas formas materiais. 

    c) Paisagem cultural associativa: tem seu valor dado em função das associações que são feitas acerca delas, mesmo que não haja manifestações materiais da vida humana. 

    Portanto, a alternativa correta, resposta da questão, é a letra B, paisagem relíquia.

    Gabarito: Alternativa B.

    FONTE:

    CITTADIN, Ana Paula. Laguna, paisagem e preservação: O patrimônio cultural e natural do município. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2010.
  • Gab. B

    Paisagem relíquia (ou fóssil) é uma paisagem que sofreu um processo evolutivo que foi interrompido, brutalmente ou por algum tempo, num dado momento do passado. Porém, as suas características essenciais mantêm-se materialmente visíveis.


ID
3742240
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A densidade do fluxo luminoso que incide sobre uma determinada superfície, como uma fachada ou uma parede interna, é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Iluminância é o fluxo luminoso (lúmen) que incide sobre uma superfície por unidade de área (m2), e é expresso em lux. Ou seja, uma densidade de luz necessária para iluminar uma determinada superfície ou área, e necessária para realização de tarefa visual que necessita de luminosidade para ser executada. 



    Portanto, a luminosidade está diretamente ligada ao conceito de iluminância.


    Gabarito: Alternativa C.
  • Então é possível falar que LUMINOSIDADE é o mesmo que ILUMINÂNCIA ???

    Iluminância: é densidade da quantidade da luz que é refletida, “que cai”, em determinada superfície e em certa direção e distância, a unidade de medida da iluminância é expressa em lux, reconhecido mundialmente para a padronização. O símbolo da iluminância é E.

  • LETRA C

    Intensidade luminosa (candela) : fluxo luminoso irradiado na direção de determinado ponto;

    Fluxo luminoso (lúmen) : quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as direções;

    Luminância (candela/m²) : luz refletida pelo plano de trabalho;

    Ofuscamento: desconforto visual causado pela distribuição inadequada de luz, brilhos e contrastes excessivos, reduz capacidade de diferenciar objetos;


ID
3742243
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Na legislação ambiental, a etapa que consiste na elaboração de uma descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, composto pela caracterização do meio físico, do meio biológico, dos ecossistemas naturais, e do meio socioeconômico é

Alternativas
Comentários
  • O Diagnóstico Ambiental é uma etapa que faz parte do Estudo de Impacto Ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA 001 de 1986, como citado a seguir:

    “Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: 

    I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 

    a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 

    b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; 

    c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos."


    Gabarito: Alternativa B.
  • Gabarito B - Diagnostico ambiental.

    A alternativa possui regramento na Resolução Conama 001/86.

    Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: 

    I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 

    a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 

    b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; 

    c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.


ID
3742246
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com a NBR 9050, que trata da acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, piso tátil é o piso caracterizado por textura e cor

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Piso tátil é o piso caracterizado por textura e cor contrastantes em relação ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha-guia, servindo de orientação, principalmente, às pessoas com deficiência visual ou baixa visão. São de dois tipos: piso tátil de alerta e piso tátil direcional.

  • A norma NBR 9050 recomenda, em seu item 6 – Acessos e circulações, subitens 6.1 – Circulação – Condições gerais, 6.1.2 que:

    "6.1 Circulação - Condições gerais 

    6.1.2 Piso tátil de alerta 

    Este piso deve ser utilizado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. O piso tátil de alerta deve ser cromodiferenciado ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente, conforme 5.14.1. 

    6.1.3 Piso tátil direcional 

    Este piso deve ser utilizado quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulação, conforme 5.14.2."

    De acordo com as recomendações da norma, o piso tátil deve ser contrastante em relação ao piso adjacente. Logo, a alternativa correta é a letra D.


    Gabarito: Alternativa D.

ID
3742255
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O reconhecimento do contexto histórico como valor − incluindo aí significativas tradições e especificidades de grupos sociais, assim como tipologias construtivas preexistentes − , em oposição ao entendimento do homem ideal e à supervalorização do racionalismo tecnológico, caracteriza-se como fundamento para a corrente arquitetônica e urbanística, surgida em meados do século XX, denominada

Alternativas
Comentários
  • O movimento Pós-Moderno surgiu em meados da década de 1960, a partir de questionamentos de arquitetos sobre a nova arquitetura, ou, Arquitetura Moderna, por seu estilo rígido, racional, sistêmico e, de acordo com Glancey (2001), um estilo “comercial" e sem personalidade.

    Em 1966, o arquiteto americano Robert Venturi, figura importante do pós-modernismo, publicou um manifesto intitulado Complexity and Contradiction in Architecture – e que marcou o inicio de uma nova época da arquitetura -  onde manifestava sua posição a favor da vitalidade caótica da arquitetura, diferente da Arquitetura Moderna que tornava-se insensível às vidas e aos valores daqueles a quem supostamente servia. A arquitetura pós-moderna traria vitalidade e riqueza aos edifícios. Portanto, pode-se considerar a resposta da questão a alternativa “Pós-moderna".


    Gabarito: Alternativa E.


    FONTE:
    GLANCEY, Jonathan. A história da arquitetura. Edições Loyola, São Paulo, 2001.
  • Gabarito E

    O Pós-Modernismo foi um movimento de crítica aos pontos fracos da arquitetura moderna.

    • Jane Jacobs critica o urbanismo setorizado empregado por Le Corbusier, por afastar as pessoas, em seu livro: Morte e vida de grandes cidades.
    • Kenneth Frampton diz que a arquitetura precisa se adaptar ao seu contexto, conversar com seu local (regionalismo crítico) em seu livro: História crítica da arquitetura moderna.
    • Robert Venturi critica o rompimento dos modernistas com a história, defendendo que a história tem um papel significativo quando vamos projetar uma nova edificação. Em seu livro: Aprendendo com Las Vegas: a importância da ornamentação.

ID
3742258
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Em seu estudo pioneiro sobre a imagem da cidade, Kevin Lynch destaca a existência das áreas relativamente grandes do tecido urbano e que podem ser reconhecidas internamente ou como referências externas; sendo determinadas sobretudo por continuidades temáticas formadas por uma variedade de componentes (espaço, forma, usos, habitantes etc.). Tais áreas são identificadas como

Alternativas
Comentários
  • Para Kevin Lynch, em seu livro A imagem da cidade, onde aborda a maneira como percebemos as cidades e suas partes, os bairros são “partes razoavelmente grandes da cidade na qual o observador “entra", e que são percebidas como possuindo alguma característica comum, identificadora". 

    Portanto, para ele, são diversas as características que determinam os bairros, como: texturas, espaços, formas, detalhes, símbolos, tipos de edificação, usos, atividades, habitantes, grau de conservação, topografia, etc. Seu conceito de bairro reconhece-o como uma área homogênea em relação ao resto da cidade. Portanto, é um critério visual adotado por Lynch para diferenciar bairro de outros elementos da cidade, como caminhos, limites, marcos ou pontos nodais. 


    Gabarito: Alternativa A.
  • Gab. A

    Complementando...

    Kevin Lynch fez importante contribuição ao planejamento urbano, sua contribuição se deu através de pesquisas empíricas sobre como os indivíduos observam, percebem e transitam na paisagem urbana. Seus livros exploram questões tais como a presença do tempo e da história no ambiente urbano, como os ambientes urbanos afetam as crianças ou como aguçar a percepção humana acerca da forma física das cidades e regiões, constituindo assim uma base conceitual para um bom desenho urbano.

    O seu livro mais famoso A Imagem da Cidade, publicado em 1960, resultou de cinco anos de estudos sobre o modo pelo qual as pessoas percebem e organizam informações aleatórias quando trafegam pelo espaço urbano. Usando três cidades como exemplo (Boston, Jersey City e Los Angeles), Lynch observou que as pessoas geralmente entendem a cidade ao seu redor de maneira consistente e previsível, formando mapas mentais com cinco elementos principais:

    >Vias: as as ruas, calçadas, ferrovias, entre outros caminhos;

    >Limites: são os contornos perceptíveis, tais como muros, construções e a costa;

    >Bairros: são seções relativamente grandes da cidade, distintas por alguma característica que as identifica;

    >Pontos nodais: pontos de convergência de pessoas, tais como cruzamentos ou praças;

    >Marcos: objetos peculiares que podem servir como ponto de referência.

    A Imagem da Cidade teve uma importante e durável influência no planejamento urbano, na arquitetura e na psicologia ambiental.


ID
3742261
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme dispõe a Lei nº 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, responsável por instituir normas para licitações e contratos da Administração Pública, a alienação caracteriza-se como toda 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

  • GABARITO: D

    Art. 6o, IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

  • A) ERRADA, construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    B) ERRADA, aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    C) ERRADA, garantia do fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    D) CORRETA, transferência de domínio de bens a terceiros.

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    E) ERRADA,obtenção de determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto etc

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

  • Cuida-se de questão de caráter estritamente conceitual e que, desta forma, não demanda comentários por demais extensos.

    A definição de alienação consta textualmente do art. 6º, IV, da Lei 8.666/93, abaixo transcrito:

    "Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    (...)

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;"

    Do exposto, a única assertiva que corresponde ao figurino legal é aquela indicada na letra D, que vem a ser a resposta da questão.


    Gabarito do professor: D

  • Gabarito D

    LEI 8666/ 93

    Art. 6  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

  • GABARITO LETRA D

    Transferência de bens a terceiros


ID
3742264
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Determina a Lei do Zoneamento, Uso e Ocupação de Solo da Prefeitura de São José do Rio Preto que, quanto

Alternativas

ID
3742273
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

São modalidades de financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida − Entidades a

Alternativas
Comentários
  • O programa Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa do Governo Federal, criado em 2009, que destina-se a auxiliar e conceder financiamento para pessoas físicas e famílias de baixa renda para adquirir imóvel digno com padrões mínimos de habitabilidade e segurança.  

    Para Entidades Organizadoras, o programa oferece duas modalidades de financiamento a pessoas físicas, que podem ser contratados sob a forma associativa: Construção de unidades habitacionais urbanas ou requalificação de imóveis urbanos. 


    Gabarito: Alternativa D.

  • Gab. D

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 7 DE JUNHO DE 2018

    4. MODALIDADES DE FINANCIAMENTO

    4.1. O PMCMV-E destina-se à concessão de financiamentos a pessoas físicas, contratadas sob forma associativa, para execução das seguintes modalidades operacionais:

    a) Construção de Unidades Habitacionais Urbanas: modalidade operacional que objetiva a execução de obras e serviços que resultem em unidades habitacionais dotadas de padrões de habitabilidade, salubridade e segurança, definidos pelas posturas municipais, e de desempenho técnico, segundo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

    b) Requalificação de Imóveis Urbanos: modalidade operacional que objetiva a aquisição de imóveis usados, conjugada com a execução de obras e serviços voltados à recuperação e ocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários à modificação de uso.


ID
3742279
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No programa AutoCAD em inglês, para se rotacionar um objeto ou conjunto de objetos a partir de outro objeto tido como referência, é correta a sequência de comandos:

Alternativas
Comentários
  • O comando Rotate, ou Rodar, é utilizado para girar objetos. É possível gira-lo baseado em um ângulo especifico ou no ângulo de dois pontos selecionados.


    A ordem dos comandos é a seguinte:

    1. Rodar;

    2. Selecionar objetos (os que devem ser girados);

    3. Especificar Ponto Base (base point), a partir de onde o objeto será rotacionado;



    4. Especificar o ângulo de rotação, onde C = copy / R = Referência e <0>: R, onde a referência refere-se ao ângulo atual do objeto a ser girado. Se os ângulos são conhecidos, podem ser inseridos no comando. Se não, deve-se inserir R para referenciar um ângulo. 

    Para ângulos referenciados, deve-se selecionar um ponto inicial do novo ângulo, e em seguida, um ponto final. O primeiro objeto será rotacionado para corresponder ao ângulo do segundo objeto. 






    Dessa maneira, o item B corresponde à sequencia de comandos corretos. Rotate – Base Point – Reference. 

    Gabarito: Alternativa B. 
  • Alternativa "B".

    Não é possível especificar o "base point" e nem o "reference" sem antes selecionar os objetos a serem rotacionados.


ID
3742285
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Em Cartografia e Sistemas de Informação, a medida que determina o tamanho do menor objeto identificável na imagem, ou a menor área da superfície terrestre representada na imagem, corresponde à resolução

Alternativas
Comentários
  • Em Cartografia e Sistemas de Informação, a resolução espacial corresponde à medida de menor separação linear ou angular entre dois objetos, geralmente medida em pixels (picture cells). 

    Com superfície contínua, cada pixel representa uma área no terreno, o que define a resolução espacial. Documentos de maior resolução espacial terão pixels de menor tamanho, já que discrimina objetos de menor tamanho. Logo, distâncias e medidas de área são mais exatas em documentos com maior resolução. No entanto, esses documentos necessitam de mais espaço para serem armazenados.


    Gabarito: Alternativa B. 
  • Resolução Espacial

    As imagens de sensores remotos possuem estrutura matricial, onde seu elemento principal é denominado pixel;

    A resolução espacial de uma imagem refere-se ao tamanho que este pixel representa na realidade;

    Para um mesmo sensor remoto, cada pixel representa sempre uma mesma área com as mesmas dimensões na superfície da Terra.

    Quanto menor for o tamanho real deste pixel, maior será a resolução espacial desta imagem, o que significa que maior será a capacidade de registrar objetos dispostos na superfície terrestre.

    fonte: https://www.ufjf.br/lga/files/2011/03/10-Caracter%c3%adsticas-da-Imagens.pdf


ID
3742288
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considere o texto para responder à questão.

O Brasil é um país de cidades novas. A maior parte de seus núcleos urbanos surgiu no século passado. Há cidades, entretanto, que já existem há bastante tempo. Coevas dos primeiros tempos da colonização, algumas delas já ultrapassaram inclusive a marca do quarto centenário. Poucas são as cidades brasileiras, entretanto, que ainda apresentam vestígios materiais consideráveis do passado. [...] Há, entretanto, algo novo acontecendo em todas elas. Independente de qual tenha sido o estoque de materialidades históricas que tenham conseguido salvar da destruição, as cidades do país vêm hoje engajando-se decisivamente num movimento de preservação do que sobrou de seu passado, numa indicação flagrante de que muita coisa mudou na forma como a sociedade brasileira se relaciona com suas memórias.

(ABREU, Maurício. Sobre a memória das cidades. In: CARLOS, Ana Fani A. et al (orgs). A Produção do Espaço Urbano. Agentes e
processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2012. P. 21 e 22)

Depreende-se do texto que o autor

Alternativas
Comentários
  • Para responder a essa questão, deve-se analisar os itens de maneira individual, de acordo com a interpretação do texto do enunciado.

    Item A – O texto não cita explicitamente uma cidade específica, portanto, alternativa incorreta.

    Item B – O texto não afirma que apenas as cidades brasileiras que existem há muito tempo possuem vestígios do passado. Afirma, que “O Brasil é um país de cidades novas. A maior parte de seus núcleos urbanos surgiu no século passado" e, ainda, “Há, entretanto, algo novo acontecendo em todas elas. Independente de qual tenha sido o estoque de materialidades históricas que tenham conseguido salvar da destruição, as cidades do país vêm hoje engajando-se decisivamente num movimento de preservação do que sobrou de seu passado". Portanto, a afirmativa está incorreta. 

    Item C – Afirmativa correta. O texto deixa claro que “Independente de qual tenha sido o estoque de materialidades históricas que tenham conseguido salvar da destruição, as cidades do país vêm hoje engajando-se decisivamente num movimento de preservação do que sobrou de seu passado".

    Item D - Uma indicação flagrante de que muita coisa mudou na sociedade brasileira é o fato de que “as cidades do país vêm hoje engajando-se decisivamente num movimento de preservação do que sobrou de seu passado". Portanto, o item está incorreto.

    Item E – O processo de produção do espaço urbano brasileiro não acontece apenas com cidades novas. De acordo com o texto, “O Brasil é um país de cidades novas. A maior parte de seus núcleos urbanos surgiu no século passado. Há cidades, entretanto, que já existem há bastante tempo". Portanto, o item está incorreto.


    Gabarito: Alternativa C. 
  • Alternativa "A" - ERRADO - não há menção a nenhuma cidade específica.

    Alternativa "B" - ERRADO - não há nada no texto que mencione que só cidades antigas possuam vestígios do passado.

    Alternativa "C" - GABARITO.

    Alternativa "D" - ERRADO - a indicação flagrante que o texto se refere é em relação aos esforços das cidades em busca de preservar suas memórias históricas.

    Alternativa "E" - ERRADO - no texto não há nenhuma menção de que os processos de produção ocorram apenas em cidades novas no Brasil.

  • Decreto Lei 25 - 1937 - início do tombamento no Brasil

  • Parece mais questão de interpretação de texto, dá para acertar apenas inferindo dele.

    Gabarito: C


ID
3742291
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Flávio Villaça, em sua obra referência sobre o espaço Intra-Urbano no Brasil, identifica como sendo o mais conhecido padrão de segregação da metrópole brasileira o

Alternativas
Comentários
  • "Para VILLAÇA, 2001, o mais conhecido padrão de segregação brasileiro é o do centro x periferias. Ou seja, o centro, coberto por equipamentos urbanísticos, oportunidade de empregos, infraestrutura etc, ocupado principalmente pelas classes mais abastadas, e as periferias, localizadas longe do centro e desprovidas de serviços públicos e infraestrutura, ocupadas em sua maioria pela população de baixa renda."

    Gabarito: B

  • Em seu livro “Espaço intra-urbano no Brasil" de 1998, Flávio Villaça aborda o conceito de segregação de classes sociais analisando o espaço urbano das metrópoles brasileiras. O autor considera que suas estruturas derivam desse processo e destaca a centralidade do conceito de bairro, analisando de maneira detalhada o espaço urbano. 

     A segregação espacial passa a ser entendida após a compreensão sobre o que é a própria cidade e como esta se estrutura, bem como é a vida da sua população. E ainda, analisa a possibilidade e escolhas de moradia das diferentes classes ou grupos sociais.

    De acordo com Villaça, o processo de segregação se realiza como auto-segregação ou como segregação imposta: “a primeira referindo-se à segregação da classe dominante, e a segunda à dos grupos sociais cujas opções de como e onde morar são pequenas ou nulas". As relações sociais que produzem o espaço urbano sintetizam a origem da segregação imposta, a relação centro-periferia e a formulação da noção de urbano periférico. 

    Portanto, a alternativa correta é a letra B, o padrão mais conhecido de segregação da metrópole brasileira o "centro-periferia". 


    Gabarito: Alternativa B. 
  • COMPLEMENTANDO...

    Três tipos de segregação:

    1. uma oposição entre o centro e a periferia;
    2. uma separação cada vez mais acentuadas entre as áreas ocupadas pelas moradias das classes mais populares e aquelas ocupadas pelas classes mais privilegiadas;
    3. uma separação entre as funções urbanas, que ficam contidas em zonas destinadas a funções específicas (comercial, industrial, resdencial, etc.)

    O padrão mais conhecido de segregação é o centro x periferia, seguindo uma organização em círculos concêntricos. Segundo esse modelo, as classes sociais mais ricas ficariam nas áreas mais centrais dotadas de infra-estrutura e com maiores preços, e as classes pobres ficariam relegadas às periferias distantes e desprovidas de equipamentos e serviços.

    Gabarito: B


ID
3742294
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considere o texto para responder à questão.

A irregularidade fundiária coloca-se como problema histórico na ocupação do território brasileiro. O mero apossamento de fato da terra nos períodos colonial, imperial e republicano é continuamente rejeitado para receber uma tutela normativamente rígida e executivamente negligente por parte do Estado. [...] Séculos mais tarde, a transição do Brasil de um país rural para urbano até o final dos anos 60 não alterou essa realidade, mantendo-se a segregação socioespacial e os óbices ao exercício da cidadania. [...] Em 2002, o Banco Mundial indicava que 70% dentre um milhão de moradias construídas no país eram ilegais [...]. O país até hoje tem dificuldades em estimar a população residente em assentamentos irregulares urbanos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subdimensiona a situação fundiária da moradia nas informações censitárias, “uma vez que moradores de favelas e loteamentos irregulares se autodeclaram proprietários” [...]. Tampouco são suficientemente publicizados dados dos cadastros imobiliários municipais ou federais, bem como dados registrais. Além disso, o problema extrapola as metrópoles do país, ocorrendo também nas médias e pequenas cidades. [...] A irregularidade fundiária e sua escala – ainda que desconhecida com precisão – indicam não ser “mero sintoma de modelo de desenvolvimento, mas o modelo ele mesmo.”

(ALMEIDA, Guadalupe M. J. Abib de et al. A política nacional de regularização fundiária: capacidades institucionais dos municípios na implementação do Programa Federal Papel Passado e suas implicações na gestão do território. v. 17 n. 1 (2017): Anais do XVII ENANPUR)

Com relação ao texto, é correto afirmar que os autores

Alternativas
Comentários
  • Pode-se inferir do texto que os autores, de acordo com a alternativa E, que a irregularidade fundiária no Brasil não é apenas um sintoma de um modelo de desenvolvimento, mas o próprio modelo em si, a partir de alguns trechos específicos, como quando afirmam que “A irregularidade fundiária coloca-se como problema histórico na ocupação do território brasileiro" e também em “Além disso, o problema extrapola as metrópoles do país, ocorrendo também nas médias e pequenas cidades. [...] A irregularidade fundiária e sua escala – ainda que desconhecida com precisão – indicam não ser “mero sintoma de modelo de desenvolvimento, mas o modelo ele mesmo".


    Gabarito: Alternativa E. 
  • Alternativa "A" - ERRADO - o texto não menciona que ter dificuldades em estimar os assentamentos clandestinos impossibilita os estudos de irregularidade fundiária.

    Alternativa "B" - ERRADO - embora existam realmente problemas para a estimativa desses dados, eles não se caracterizam como a principal causa dos problemas fundiários, uma vez que se trata de um problema histórico que remete desde os primórdios da nação.

    Alternativa "C" - ERRADO - os problemas fundiários tiveram sua origem desde antes do processo de urbanização do país, remetendo ao período colonial.

    Alternativa "D" - ERRADO - as irregularidades fundiárias não se limitam às grandes metrópoles, mas também estão presentes nas pequenas e médias cidades.

    Alternativa "E" - GABARITO.


ID
3742297
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Durante a elaboração do projeto de um loteamento que será construído na região de São José do Rio Preto, uma construtora, além das contrapartidas ambientais previstas em lei, fará a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento de sistema viário existente e sem a abertura de novas vias e logradouros públicos nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. Essa subdivisão é denominada

Alternativas
Comentários
  • A) remembramento. Reagrupamento de lotes vizinhos para a formação de um lote maior.

    B) regularização. Ser passível de regularização o loteamento irregular

    C) desdobro. Refere-se à subdivisão do lote

    D) parcelamento. Dividir o solo através de loteamento ou desmembramento.

    E) desmembramento. "subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes."

    Gabarito: E

  • Pode-se considerar gleba como uma porção de terra crua, sem regulamentação e adequação às leis brasileiras e regionais, e lote como uma gleba devidamente regulamentada, com infraestrutura básica e  dimensões que atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal de acordo com a sua situação. 

    De acordo com a Lei n° 6.766/79, que dispõe sobre parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências, em seu art. 2° trata sobre parcelamento de solo:

    “Art. 2o. O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.

    § 1o Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    § 2o Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes."

    Portanto, a alternativa correta, resposta da questão, é a letra E, desmembramento.


    Gabarito: Alternativa E.
  • Complementando o comentário da Mayara...

    A principal diferença do loteamento para o desmembramento é que este último já aproveita o sistema viário existente. Em outras palavras, o Desmembramento é a subdivisão da gleba em lotes sem abertura de novas vias de circulação e logradouros públicos.

    Já o Desdobro é subdivisão de um lote SEM ALTERAÇÃO DA SUA NATUREZA DE LOTE, ou seja, é a subdivisão de um lote em lotes ainda menores, mas respeitando as dimensões previstas em Lei Municipal.

    o Remembramento de lote é o inverso do desdobro: é a soma das áreas de dois ou mais lotes, para a formação de um novo lote, SEM ALTERAÇÃO DA SUA NATUREZA DE LOTE.


ID
3742300
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Obras de infraestrutura da Administração Pública em uma rua de São José do Rio Preto deixaram a calçada de um morador danificada. O mesmo órgão responsável pela ação posteriormente realizou reparo, deixando emendas desniveladas em toda a extensão do piso. Neste caso, a legislação determina que a calçada

Alternativas
Comentários
  • A lei nº 11.736/2015, que institui o Plano de Mobilidade Urbana do Município de São José do Rio Preto – SP, regulamenta, em seu art. 10° que, “na execução de obras de infraestrutura que exijam a quebra da calçada, esta deverá ser refeita pelo executor em toda a sua extensão, vedadas emendas perceptíveis no piso."


    Gabarito: Alternativa D.
  • NBR 9050:2020

    6.3.2 Revestimentos

    Os materiais de revestimento e acabamento devem ter superfície regular, firme, estável, não trepidante

    para dispositivos com rodas e antiderrapante, sob qualquer condição (seco ou molhado).

    • Obs: Cuidado para não trocar 5mm por 5 cm:

    6.3.4 Desníveis

    6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis

    no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial.

    Gabarito: Letra D.


ID
3742303
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A prefeitura de um município detectou, em sua área central de urbanização e ocupação prioritária, que grandes quarteirões com terrenos vazios e sem uso afetam socialmente toda a cidade e não cumprem a função social da propriedade. Para induzir a ocupação desses terrenos e impedir que as áreas vazias da cidade continuem ociosas, o Plano Diretor do município e lei específica podem dispor de mecanismo(s) ou instrumento(s) previsto(s) no Estatuto da Cidade, descritos como

Alternativas
Comentários
  • A Lei n° 10.257/2001 denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, como citado em seu Parágrafo Único. O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC) é um instrumento no Estatuto e na Constituição Federal destinado a cumprir a função social da propriedade urbana. 


    O PEUC impõe a obrigação para que imóveis ociosos sejam parcelados, edificados ou utilizados em determinado prazo de tempo. Essa obrigação compulsória, estabelecida pelo Poder Público Municipal aos proprietários de imóveis urbanos, sustenta-se em uma concepção de função social segundo a qual o direito de propriedade não pode ser exercido exclusivamente para atender ao interesse individual do proprietário, desconsiderando o interesse da coletividade (DENALDI; BRAJATO; SOUZA; FROTA, 2016). 


    De acordo com o Estatuto da Cidade:


    "CAPÍTULO II

    DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

    Seção I

    Dos instrumentos em geral

    Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    I – planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

    II – planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

    III – planejamento municipal, em especial:

    i)               parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;




    Seção II

    Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios

    Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

    § 1o Considera-se subutilizado o imóvel:

    I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele decorrente;"



    Logo, a alternativa correta para a questão é a letra C - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios.  


    Gabarito: Alternativa C. 


    FONTE:

    DENALDI, Rosana; BRAJATO, Dânia; SOUZA, Claudia Virginia Cabral de; FROTA, Henrique Botelho. A aplicação do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC). Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, São Paulo, 2016.

  • A Lei n° 10.257/2001 denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, como citado em seu Parágrafo Único. O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC) é um instrumento no Estatuto e na Constituição Federal destinado a cumprir a função social da propriedade urbana. 


    O PEUC impõe a obrigação para que imóveis ociosos sejam parcelados, edificados ou utilizados em determinado prazo de tempo. Essa obrigação compulsória, estabelecida pelo Poder Público Municipal aos proprietários de imóveis urbanos, sustenta-se em uma concepção de função social segundo a qual o direito de propriedade não pode ser exercido exclusivamente para atender ao interesse individual do proprietário, desconsiderando o interesse da coletividade (DENALDI; BRAJATO; SOUZA; FROTA, 2016). 


    De acordo com o Estatuto da Cidade:


    "CAPÍTULO II

    DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA


    Seção I

    Dos instrumentos em geral

    Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

    I – planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

    II – planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;

    III – planejamento municipal, em especial:

    i)               parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;


    Seção II

    Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios

    Art. 5o Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

    § 1o Considera-se subutilizado o imóvel:

    I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele decorrente;"


    Logo, a alternativa correta para a questão é a letra C - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios.  


    Gabarito: Alternativa C. 


    FONTE:

    DENALDI, Rosana; BRAJATO, Dânia; SOUZA, Claudia Virginia Cabral de; FROTA, Henrique Botelho. A aplicação do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC). Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, São Paulo, 2016.


  • Gab. C

    As cidades brasileiras trazem as marcas de um processo de urbanização predatório e excludente, que resulta em grande desigualdade urbana: nas áreas mais centrais e bem dotadas de infraestrutura, onde o preço da terra é elevado, é comum encontrar imóveis vazios ou subutilizados, retidos especulativamente, à espera de uma (ainda maior) valorização, enquanto a cidade se expande e a periferia se adensa.

    O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC) e os instrumentos que lhe sucedem – o IPTU progressivo no tempo e a desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública – tem como finalidade fazer cumprir a função social da propriedade urbana, submetendo-a ao interesse coletivo. Atendem à diretriz geral da política urbana nacional definida pelo Estatuto da Cidade: ordenação e controle do uso do solo de forma a evitar a retenção especulativa de imóvel urbano que resulte em sua subutilização ou não utilização (Art. 2º, inciso VI, alínea e).

  • É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizados ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    1.       Parcelamento, Edificação ou Uso compulsórios

    2.       IPTU progressivo no tempo

    3.Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais 


ID
3742306
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Cidade, a política urbana tem por objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante uma das seguintes diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Art. 2º

    XIII – audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população

  • O Estatuto da Cidade, Lei n° 10.257/200, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental, como citado em seu Parágrafo Único. Em seu Capítulo I, Art. 2° dipõe sobre Diretrizes Gerais, como citado a seguir:


    "CAPÍTULO I

    DIRETRIZES GERAIS

    Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.

    Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

    Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    XIII – audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população;"


    A resposta para a questão encontra-se no Art. 2°, Inciso XIII. Portanto, a alternativa correta é a letra E. 


    Gabarito: Alternativa E. 
  • Gab. E

    COMPLEMENTANDO....

    a) simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias com vistas a permitir a redução da oferta dos lotes e unidades habitacionais.

    XV – simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais;

    b) ações isoladas dos governos, da iniciativa privada e demais setores da sociedade no processo de urbanização.

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

    c) condições privilegiadas para os agentes públicos em relação aos privados na promoção de empreendimentos urbanos.

    XVI – isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse social.

    d) ordenação e controle do uso do solo, de forma a incrementar a proximidade de usos incompatíveis.

    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    (...)

    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;


ID
3742309
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

O município de São José do Rio Preto conta com medidas de controle e de retenção das águas pluviais excedentes geradas com impermeabilização das áreas ocupadas e também com o projeto de combate a enchente nos principais talvegues. Os talvegues são

Alternativas
Comentários
  • Talvegue é o termo utilizado em topografia para representar a região, em linha contínua, de maior profundidade no leito de um rio (ao fundo de um vale) por onde escorre a água da chuva e das nascentes ou o canal mais fundo de um rio (imagem 1). Sua representação em carta topográfica é perpendicular ao traçado das curvas de nível. 

    Imagem 1: Biblioteca virtual de Estratigrafia Sequencial da Universidade Fernando Pessoa.

    Gabarito: Alternativa B.
  • É denominado talvegue certa linha de relativa sinuosidade localizada no fundo de um vale, originária a partir da junção de duas superfícies, formando um ângulo. O talvegue representa ainda uma determinada configuração que consiste na parte mais funda de um vale, sendo que passam por este as águas de chuva, rios e riachos. É por isso mesmo, que, quando coberto por um curso de água permanente, consiste também no canal mais profundo do leito do curso de água.

    Fonte: site do infoescola.

    Alternativa "B".


ID
3742312
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

De acordo com o Plano Municipal de Saneamento, o solo de São José do Rio Preto apresenta

Alternativas
Comentários
  • A erosão é um processo que acontece como desgaste de uma superfície rochosa em decomposição, com transporte e deposição do solo, pelas águas, ventos ou geleiras. No meio urbano, as erosões requerem atenção especial diante do processo de planejamento urbano, pois acontecem em áreas de grande adensamento populacional, onde as atividades humanas são mais intensas, o que pode ocasionar acidentes como deslizamentos de terra.

    De acordo com o Plano Municipal de Saneamento Básico de São José do Rio Preto/SP, e, de acordo com o Relatório 0 do Plano de Bacia (IPT, 1999), 61,9% da área do município apresenta alta suscetibilidade a processos erosivos e 38,1% classifica-se como muito alta. Portanto, a alternativa correta é o item C.


    Gabarito: Alternativa C. 
  • O solo do município pertence ao grupo dos Latossolos, formados por intenso intemperismo e constituído basicamente por argila e silicatas, então pode-se concluir que o solo está bastante suscetível à erosão.

    Alternativa "C".


ID
3742315
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística − IBGE mostra que São José do Rio Preto é um dos municípios que mais concentram áreas "pouco densamente povoadas", fenômeno relacionado à expansão desordenada e responsável pelos vazios urbanos. Numa eventual revisão do Plano Diretor, o município pode aumentar o potencial construtivo para que esses vazios sejam valorizados e ocupados. O potencial construtivo de um lote ou gleba é

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei nº 13.885/2004, que estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo, o potencial construtivo de um lote ou gleba é definido em seu inciso XXXIV, como:


    “XXXIV. potencial construtivo de um lote ou gleba é o produto resultante da multiplicação de sua área pelo coeficiente de aproveitamento, podendo ser:




    a) básico, que é o produto resultante da multiplicação de sua área pelo coeficiente de aproveitamento básico fixado para a zona onde está localizado;

    b) máximo, que é o produto resultante da multiplicação de sua área pelo coeficiente de aproveitamento máximo fixado para a zona onde está localizado;

    c) mínimo, que é o produto resultante da multiplicação de sua área pelo coeficiente de aproveitamento mínimo fixado para a zona onde está localizado;

    d) adicional, que corresponde à diferença entre o potencial construtivo igual ou inferior ao máximo e o potencial construtivo básico;

    e) utilizado de um lote, que corresponde à área construída computável;

    f) virtual, que é o potencial construtivo dos imóveis de preservação cultural e ambiental, passível de ser transferido para outras áreas conforme o disposto em lei;"


    Gabarito: Alternativa D. 
  • A questão pede basicamente o quanto pode ser construído em determinada área, para isso é utilizado o coeficiente de aproveitamento, que especifica o quanto a mais ou a menos da área de determinado lote ou gleba pode ser construído, constituindo o potencial construtivo do local, limitando a densidade das construções até certo patamar.

    Alternativa "D".

  • Gab. D

    O potencional construtivo é a área edificável.

    O coeficiente de aproveitamento (C.A) é calculado:

    CA = E/T (relação entre área Edificável / área do /Terreno)

    Logo, o potencional construtívo (área Edificável) é C.A. multiplicado pela área do Terreno: CA.T = E


ID
3742318
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Os espaços livres de uma cidade são

Alternativas
Comentários
  • Segundo Perahia (2007), conforme citado por Calderón, a ideia ou conceito de espaço público tem experimentado mudanças através do tempo. Antigamente estava ligado ao termo de "espaço verde" (predomínio da vegetação). Nos últimos vinte anos se deram novos enfoques que reformulam a função do espaço público de acordo as novas condições e necessidades das cidades. Assim, aos tradicionais espaços verdes que se definiram como espaços livres, nos quais predominavam as áreas plantadas de vegetação como as praças e os parques, se incorpora o conceito de espaço livre o qual se define como aquele espaço urbano ao ar livre de uso predominantemente pedestre, pensado para o lazer, o passeio, o esporte, etc.

    Gabarito do professor: Letra A. 

    FONTE:
    CALDERÓN, Jorge Eduardo Minda. Os espaços livres públicos e o contexto local: o caso da Praça principal de Pitalito - Huila - Colômbia. Brasília, 2009.



  • Gab. A

    Os espaços livres públicos no meio urbano são um conjunto de áreas não edificadas, descobertas, inseridas na malha urbana e que tem formas, dimensões, localização e distribuição variáveis. Os espaços livres públicos além de sua função, são elementos de "comunicação", pois ligam os espaços privados e a vida pública, promovem a coesão social, o encontro das pessoas. Ruas, calçadas, canteiros e ilhas de sistemas viários, praças, jardins, estacionamentos entre outras tipologias presentes no meio urbano, são espaços comuns que acolhem a esfera de vida pública e, por consequência, dão forma a sociedade. O pensar e investir no espaço público urbano contribui para a coesão comunitária, amplia o senso de pertencimento e identidade da população e por consequência melhora a qualidade de vida. 


ID
3742321
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Densidade residencial bruta é a relação entre

Alternativas
Comentários
  • Densidade populacional bruta é um índice urbanístico que expressa a relação entre a população que reside em determinada região (cidade, bairro, quadra) dividida pela a área que ocupa (em hectares), incluindo-se equipamentos urbanos como as áreas verdes de uso frequente, vias, escolas, áreas comerciais etc. Geralmente, exclui-se áreas verdes de uso esporádico (jardim botânico, zoológico, etc) lagos, rios e áreas de uso industrial. 

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Alternativa "B", como se trata de densidade residencial bruta, deve-se considerar a população em relação ao total, englobando áreas públicas e privadas.

  • Densidade habitacional Também chamada de densidade residencial, esta medida expressa o número total de unidades habitacionais construídas em uma determinada área urbana. É representada em unidades habitacionais por hectare (unidades habitacionais/ha ou habitações/ha).

    Pra mim, gabarito equivocado... deveria ser a E...

  • gabarito equivocado. resposta correta é a E

ID
3742324
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
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Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considerando políticas urbanas atuais, o uso misto do solo

Alternativas
Comentários
  • O uso misto do solo é uma estratégia de desenho urbano que promove maior amplitude de serviços para os habitantes de uma cidade, potencializando a atividade habitacional e a economia local através da diversificação das funções do ambiente construído a partir de um desenho de qualidade. Essa estratégia resulta no encurtamento de viagens, ou seja, na melhor utilização de recursos energéticos para a mobilidade no contexto urbano. De acordo com o Manual de desenvolvimento urbano orientado ao transporte sustentável (EMBARQ Brasil, 2015),  "os edifícios inseridos na comunidade urbana podem minimizar o consumo de energia e água para sua construção e manutenção", e ainda, "a diversidade funcional, a incorporação de tecnologias amigáveis ao meio ambiente e desenhos arquitetônicos inteligentes ajudam na construção de um sistema econômico eficiente que contribui para melhorar a qualidade de vida de uma comunidade."

    Gabarito do professor: Letra E. 

  • Alternativas "A" e "B" - ERRADO - ao mesclar usos, áreas onde só teriam pessoas nos horários de trabalho passariam a ser povoadas em todos os períodos, gerando uma maior movimentação econômica centrada no local.

    Alternativa "C" - ERRADO - com o local de trabalho e de moradia localizados na mesma área, o deslocamento acaba reduzindo, diminuindo os recursos energéticos para se deslocar.

    Alternativa "D" - ERRADO - movimento pendular é o deslocamento entre municípios vizinhos. Ao promover o uso misto, é possível criar mais opções para que as pessoas possam habitar próximas do local de trabalho e não precisem se deslocar entre os municípios.

    Alternativa "E" - GABARITO.