Esse tema é abordado principalmente no primeiro capítulo do livro.
Basicamente nos diz que o mundo grego é o lugar de origem do modo de produção escravo, ou seja, uma sociedade na qual sua economia é totalmente dependente do trabalho escravo. Por conta disso, apenas escravos exerciam o trabalho manual e uma minoria de trabalhadores livres, abriu-se espaço para que uma elite rural pôde desenvolver as formas políticas e culturais tão conhecidas hoje por todos na Grécia Clássica e mais tarde na Romana.
Para complementação: o desenvolvimento da sociedade ocorria em vista de manter esse modo de produção, era somente através da guerra - captura de novos escravos e expansão territorial - expansão do poderio da elite agrária - que a sociedade grega e romana sobreviveu por seus longos séculos de vida. Para efeitos de comparação, nas outras civilizações, sem ser a Grega e Romana, o sistema era de servidão coletiva, no entanto, o Estado não legitimava legalmente o sistema, em outras palavras, não havia de forma nítida uma diferenciação entre servos e o povo. No mundo grego e romano, foi pela primeira vez que o trabalho ganhou o significado pejorativo de escravo: quem trabalhava manualmente era considerado moralmente, espiritualmente e naturalmente inferior. Não somente os escravos eram as "coisas" como também os trabalhadores livres. Nesse sentido, o homem virtuoso, era o homem que se dedicava ao ócio para aprimorar suas faculdades mentais.
Gabarito D