Hong Kong mantém um sistema legal separado e independente — como parte das liberdades garantidas em 1997, quando a cidade deixou de ser comandando pelos britânicos e voltou ao controle da China. Esse sistema deve durar pelo menos até 2047.
A necessidade de um acordo de extradição com a China continental foi reconhecida por representantes do governo e especialistas antes dessa transferência de poder — quando o modelo de "um país, dois sistemas" começou a valer.
Em 2019 milhares de manifestantes bloquearam as duas principais avenidas do centro de Hong Kong, em junho , efetivando mais um protesto contra a lei que autoriza que pessoas sejam extraditadas para a China continental para serem julgadas.
Os opositores ao texto, que incluem juízes de Hong Kong e advogados vindos da China continental que trabalham na cidade, alegam que não é possível acreditar que o sistema judicial de Pequim atenda a critérios básicos de justiça.
Embora haja outras questões entre a China continental e Hong Kong, o protesto de junho de 2019 referiu-se somente à questão da lei de extradição, o que é considerado uma ameaça à autonomia jurídica da cidade. Os protestos não se referiram à demanda de renúncia do presidente e convocação de novas eleições.
A afirmativa está incorreta
Gabarito do Professor: ERRADO.