Questão Q1252121

Para responder a questão, considere o texto abaixo.

Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”

Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.

Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.

Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.

Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”

Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos (org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura Negra no Brasil, 2010, p. 204-205)

Um dizer que se relaciona, tematicamente, com o conteúdo expresso no 4º parágrafo é:

Alternativas

Não é o que possuímos, mas o que gozamos, que constitui nossa abundância.

A hora mais escura do dia é a que vem logo antes de o sol nascer.

O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.

O mesmo sol que derrete a manteiga endurece o barro.

Águas passadas não movem moinho.

Comentários

✅ Gabarito CORRETO: C
✓ De acordo com o 4º parágrafo do texto: Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
➥ Ou seja, um dizer que se relaciona com a ideia passada é de que: O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.

➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
GAB: C

Essa FCC esta OSSO!
Tiago da Silva bota osso nisso! Tenho dificuldade em responder interpretação dessa banca.
Essa prova foi punk na parte de interpretação, hein! FCC e FGV só na base do LSD!
caraca........... estava acertando mtas questões de texto.... até chegar na FCC
GABARITO LETRA: C
Gabarito C:

O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.

Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.

No meu entendimento, significa dizer que só percebemos que somos moldados socialmente a partir do momento em que nos distanciamos da nossa própria cultura. Por exemplo, ir morar em outro estado, país. A tendência é sermos semelhantes com quem convivemos, mas como "todos" são "parecidos" no jeito de pensar, agir e falar não nos damos conta disso.
"Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade".
É uma paráfrase do assertiva => O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.
Questão top.
GABARITO C.
é muita droga
A frase do texto que foi ironizada pelo francês transmite soberba, então devemos procurar nas alternativas alguma que case com essa ideia.
A) Não é o que possuímos, mas o que gozamos, que constitui nossa abundância.
Em outras palavras: Não são as coisas que temos que nos definem e sim o que fazemos dessas coisas. Essa frase está mais ligada à humildade. Não é o gabarito.

B) A hora mais escura do dia é a que vem logo antes de o sol nascer.
Em outras palavras: muito antes de as coisas melhorarem (o sol nascer) vão ficar piores (hora mais escura do dia)

C) O peixe só descobre que vive na água quando esbarra na margem.
Em outras palavras: o peixe se acha muito esperto, inteligente, o máximo e único, mas quando esbarra na margem descobre que não é o centro das atenções.
GABARITO

D) O mesmo sol que derrete a manteiga endurece o barro.
Em outras palavras: as adversidades podem endurecer uma pessoa ou amolecer seu coração.

E) Águas passadas não movem moinho.
Em outras palavras: o que passou, passou.

Qualquer coisa me chamem no pv!
Está explicada a lissergia da questão: essa só o irmão do prefeito acertou.
Aí fumou a erva do capeta, só pode kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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