SóProvas


ID
3756382
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de São José do Rio Preto - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, considere o texto abaixo.

    Acredito que o leitor já deva ter ouvido, em alguma ocasião, esta frase: “Parem o mundo, que eu quero descer!”
    Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. Há uma sensação de que não se sabe muito bem o que está acontecendo.
   Fazendo parte dos quadros de uma escola de Comunicação, muitas vezes tive de lembrar a mim mesmo, aos meus pares e alunos que, por mais complexa, tecnologicamente, que se tenha tornado a intermediação entre os indivíduos e a realidade externa, nada mudou, essencialmente, nas relações interpessoais: entre eu e o(s) outros(s). Essa é apenas uma das razões pelas quais os especialistas em psicologia continuam a explicar os conflitos da alma humana a partir das mesmas lendas da civilização grega de três mil anos atrás.
   Identidade e cultura sempre estiveram relacionadas. A identidade de cada um é moldada, socialmente, pelas influências culturais, por meio da comunicação. Simbolicamente, é como se alguém só se reconhecesse como indivíduo ao ver o seu reflexo no espelho da sociedade. Isso é válido para os mais diversos aspectos identitários, tais como etnia, gênero, religião, idioma etc.
   Na época dos festejos do bicentenário da Revolução Francesa, assisti a um programa de debates da TV em que, para definir igualdade, o sociólogo Alain Touraine ironizou: “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!”
    Descobri, então, que diversidade era exatamente o contrário. Deve ser a percepção de que existem “lá fora” seres que não são iguais a mim − seja eu francês, hotentote, homem, mulher, destro ou canhoto − e que pode haver algo em relação a esses entes diversos que possa me afetar − positiva ou negativamente.

(Adaptado de: PENTEADO, José Roberto Whitaker. “A comunicação intercultural: nem Eco nem Narciso”. In: SANTOS, Juana Elbein dos (org.). Criatividade: Âmago das diversidades culturais − A estética do sagrado. Salvador: Sociedade de Estudo das Culturas e da Cultura Negra no Brasil, 2010, p. 204-205) 

Considere os seguintes trechos:

Talvez porque essas últimas décadas tenham sido − e continuarão a ser − de congestionamento dos sentidos. (2º parágrafo) “Qualquer francês lhe dirá que é o direito que têm todas as pessoas do mundo de serem iguais a ele!” (5º parágrafo)

Nos contextos em que são empregados, os termos Talvez e Qualquer atribuem aos elementos a que se vinculam, respectivamente, sentidos de

Alternativas
Comentários
  • re·la·ti·vi·za·ção

    (relativizar + -ção)

    substantivo feminino

    .Ato ou efeito de relativizar.

    Palavras relacionadas: , .

    re·la·ti·vi·zar - 

    (relativo + -izar)

    verbo transitivo

    Considerar (algo) sob um ponto de vista relativo e não absoluto.

    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

  • Não entendi essa questão.

    Acho que não tem gabarito.

    Desde quando o "talvez" dá ideia de relativizar?

  • É só notar uma espécie de sinônimo, quando for usado Qualquer francês é o mesmo que dizer Todo francês.

    Toda cidade=Qualquer cidade

    Todo a cidade=A cidade completa

    É só tentar fazer a substituição e ver o sentido, se é de generalização ou não, nesse caso ele generaliza, pois esse "Qualquer" pode ser substituído por "Tudo"

  • Hesitar = Dúvida, incerteza.

    relativizar = que não é absoluto.

    Ceticismo = descrença dúvida

  • Coloquem GABARITO! Comentários sem eles sao inúteis pros nao assinantes!

    GAB A

  • Primeiro tem que ter aulas de raciocínio lógico pra depois conseguir resolver questões de interpretação dessa banca.

  • Gabarito: A

    Relativização no sentido de não admitir como absoluto, mesmo sentido na palavra talvez.

  • talvez seja muito relativo

  • Na dúvida use outras áreas de conhecimento.
  • O ''talvez'' lendo bem com calma não dá uma ideia de dúvida... não sei se ''relativizar'' seria mais correto, porém não há dúvida de que ''qualquer'' é generalizando!