SóProvas


ID
3758059
Banca
FGR
Órgão
Prefeitura de Cabeceira Grande - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema a seguir.


MADRIGAL

Tu és a matéria plástica de meus versos, querida...

Porque, afinal,

Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:

Eu sempre faço versos de ti!



A função sintática dos termos grifados no poema é, RESPECTIVAMENTE:

Alternativas
Comentários
  • resposta;b nunca pesei que fosse o primeiro um objeto indireto

  • Gab B.

    Uma dica, pode substituir o termo grifado por um palavra no masculino, ex: ALUNO.

    Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:

    Eu nunca fiz meus versos propriamente ao aluno:

    (Faz alguma coisa a alguém. - VTDI)

    Eu sempre faço versos de ti!

    Eu sempre faço verso de Paulo!

    (Adjunto adverbial coloque a frase no singular e o substitua por uma palava no masculino, o AA é invariável.)

    Caso esteja errado favor avisar.

  • Na primeira frase:

    Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:

    O verbo fazer, nesse caso, será um VTDI, portanto, pedirá dois complementos: um objeto direto e um objeto indireto. Desse modo, o termo em destaque é um objeto indireto do verbo. Só para exemplificar: caso substituíssemos por um substantivo, Maria, ficaria: Eu nunca fiz meus versos propriamente à Maria.

    Percebam o uso da crase, nesse caso, indicando que a presença de uma preposição mais o artigo.

    Na segunda parte:

    Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:

    O termo em destaque será um adjunto adverbial de assunto. Poderíamos colocar o sublinhado pelas expressões: sobre, a respeito de, de..etc.

    reescrevendo:

    Eu nunca fiz meus versos propriamente a respeito de ti.

    >>outro exemplo:

     Não discuto com ninguém sobre política e futebol.

    Fé em Deus!!!!

  • B) Faz faz algo a alguém / essa segunda ai adjunto adverbial de assunto nunca vira!

  • Eu não entendi o porquê o segundo é adjunto adverbial. Alguém, por favor, pode explicar detalhadamente. Agradeço.

  • Não entendi pq a segunda é adjunto adverbial

  • Alternativa correta: b) Objeto indireto e adjunto adverbial.

    a) ERRADA. “A ti” está classificado corretamente como objeto indireto; ele complementa um verbo transitivo direto e indireto: o verbo fazer. Quem faz, faz alguma coisa a/para alguém. Porém, a classificação de “de ti” está errada. Um complemento nominal é um termo integrante da oração, ou seja, é indispensável para que uma frase faça sentido. No exemplo do exercício, a frase ainda fica perfeitamente compreensível sem o “de ti”: “Eu sempre faço versos”.

    b) CORRETA. “A ti” é objeto indireto pois é ligado ao verbo pela preposição "a", e completa o sentido de um verbo que é transitivo direto e indireto, o verbo “fazer”. Fiz meus versos a quem? A ti. Ou seja, quem faz, faz alguma coisa para/a alguém. Assim, essa "alguma coisa" seriam "meus versos" (objeto direto), e o "para/a alguém" seria "a ti" (objeto indireto). A segunda parte destacada (“de ti”) é adjunto adverbial, pois tem impacto direto no verbo "fazer": indica do que os versos foram feitos: de ti. Dessa forma, "de ti" é um adjunto adverbial de matéria.

    c) ERRADA. “A ti” não pode ser classificado como complemento nominal, pois a frase continua fazendo sentido mesmo que esses elementos sejam eliminados. Os complementos nominais são essenciais para a compreensão de uma frase; se forem eliminados, a frase deixa de fazer sentido. “De ti”, por sua vez, não constitui um adjunto adnominal, pois não modifica nenhum substantivo.

    d) ERRADA. A classificação de “complemento nominal” para “a ti” é incorreta pois a frase continua fazendo sentido mesmo que “a ti” seja eliminado. Um complemento nominal é um termo essencial da oração, ou seja, sem ele a frase fica sem sentido.

    A classificação de “adjunto adverbial” está correta. "De ti" é um adjunto adverbial de matéria, que explica do que os versos são feitos.