A- na verdade as causas sempre eram sociais, e não psicológicas, a sociedade coletiva interfere no individual de cada indivíduo, sendo esse último refem do ambiente. ERRADA
B- quando o indivíduo se mata por falta de esperança no coletivo, segundo Durkheim, esse tipo de suicídio é denominado anômico, o suicídio egoísta é o que a pessoa se mata por não se sentir fazendo parte de tal sociedade, ele se sente inútil. ERRADA
C- o suicídio que se identifica com a sociedade, que salva ela, é o suicídio altruísta, onde uma pessoa se mata para salvar a pele das demais, por exemplo, os homens-bomba. ERRADA
D- Durkheim tinha sim dados estatísticos, para ele, sempre que haviam crises ou guerras em determinados países, a sociedade tendia a cometer mais suicídios, isso é um argumento baseado em estatísticas sim. ERRADA
E- como a questão fala de suicídio, para Durkheim, esse também era um fato social (outra corrente de pensamento do sociólogo), e sempre tinha influência, do meio ou da sociedade em crise, que se encontra tal indivíduo que comete suicídio. CORRETA
GABARITO ERRADO!!!
Inacreditável não anularem questões tão mal feitas.
Durkheim entende que a modernidade é marcada pela solidariedade ORGÂNICA, que representa uma maior interdependência/coesão/integração. Isso em oposição ao que se tinha antes, que era pouca interação, pouca interdependência. A DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL é um fator de coesão. As cidades MODERNAS, "sempre resultam da necessidade que impele os indivíduos a manterem constantemente o contato mais íntimo possível uns com os outros; elas são como pontos em que uma massa social se contrai com mais força que em outras partes" (DURKHEIM, 1999,p. 254) .
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins fontes, 1999.