SóProvas


ID
3857617
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Fazenda Rio Grande - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Reconhecido estudioso de Jean Piaget no meio brasileiro, Yves de La Taille (1992) afirma que o pensador francês, ao abordar o desenvolvimento do juízo moral da criança, estuda o jogo coletivo de regras, por considerá-lo paradigmático a respeito da moralidade humana. Dessa forma, a evolução da prática e da consciência da regra pode ser representada pela(s) seguinte(s) etapa(s):

I. Anomia, em que crianças de até cinco, seis anos de idade (em média) não seguem regras coletivas. Interessam-se pelo jogo, mas para satisfazer seus interesses motores ou suas fantasias simbólicas, não tanto para participar de uma atividade coletiva.
II. Autonomia, em que crianças de até nove, dez anos de idade (em média) interessam-se em participar de atividades coletivas e regradas. Sem conceber, no entanto, tais regras como um contrato firmado entre jogadores, mas sim como algo sagrado e imutável, não tendo a si própria como “legisladora”, ou seja, como possível inventora de regras que possam ser, por mútuo acordo, legitimadas coletivamente.
III. Heteronomia, que corresponde à concepção adulta do jogo, em que as crianças jogam seguindo e respeitando as regras por compreendê-las como decorrentes de acordos mútuos entre os jogadores, cada um concebendo a si próprio com possível "legislador", ou seja, criador de novas regras que serão submetidas à apreciação e aceitação dos outros.

Está CORRETO o que é expresso em

Alternativas
Comentários
  • I. Anomia, em que crianças de até cinco, seis anos de idade (em média) não seguem regras coletivas. Interessam-se pelo jogo, mas para satisfazer seus interesses motores ou suas fantasias simbólicas, não tanto para participar de uma atividade coletiva. FORA DO UNIVERSO DAS LEIS.

    II. Autonomia, em que crianças de até nove, dez anos de idade (em média) interessam-se em participar de atividades coletivas e regradas. Sem conceber, no entanto, tais regras como um contrato firmado entre jogadores, mas sim como algo sagrado e imutável, não tendo a si própria como “legisladora”, ou seja, como possível inventora de regras que possam ser, por mútuo acordo, legitimadas coletivamente. 

    AUTONOMIA � a partir 12 anos: é a fase de se relacionar com as regras e de sugerir novas regras, construir novos acordos inclusive nos jogos e brincadeiras com os colegas. É o que almejamos para todos os indivíduos: que sejam capazes de refletir criticamente sobre as regras e as questões colocadas e que sugiram mudanças, se julgarem interessantes. GOVERNA A SI MESMO.

    III. Heteronomia, que corresponde à concepção adulta do jogo, em que as crianças jogam seguindo e respeitando as regras por compreendê-las como decorrentes de acordos mútuos entre os jogadores, cada um concebendo a si próprio com possível "legislador", ou seja, criador de novas regras que serão submetidas à apreciação e aceitação dos outros.

    HETERONOMIA � 2 a 12 anos: é a fase em que a criança segue as regras colocadas pelos outros, com maior facilidade de internalização das orientações e pouco questionamento. É a fase de maior obediência. GOVERNADA PELOS OUTROS.