Breve resumo das duas teorias para quem ficar em dúvidas:
Teoria Crítica: Surge a partir dos movimentos sociais em 1960, questionando a sociedade dividida em classes que supostamente eram desiguais e, criticavam também, o sistema escolar tradicional por alegarem que o currículo deles era para manter a ordem vigente que privilegiava uns e castigava outros, no caso, as classes sociais mais baixas, vulneráveis. As teorias críticas possuem ideais socialistas, com vários marximos imbricados e defendiam principalmente a libertação do indivíduo por meio da quebra das classes sociais e politização dos indivíduos, eles se preocupam com os meios de aprendizagem do Educando.
Teoria Pós-Crítica ou Pós-moderna: A teoria pós-crítica traz o descentramento do sujeito. O sujeito coletivo de marx não existe mais, agora são subjetividades e singularidades, deixa de ser coletivo e vira individual, preocupada com a relação de poder, discurso, e de representação e sujeito individual pois, se antes a libertação viria através da queda das classes sociais (algo que seria de cunho coletivo), agora, esse coletivo não representa mais todos os indivíduos pq existem diversas condições subjetivas como de raça, gênero, sexualidade, cultura, entre outros que além de estarmos imergidos em uma classe, temos todas essas particularidades e especificidades únicas, individuais que merecem atenção diferenciada. Exemplo: Dentro do feminismo existe o feminismo negro, o feminismo LGBTQI+, o feminino da classe baixa, classe média, o feminismo das brasileiras, o feminismo da América Latina, enfim, a luta de classes não leva essas ramificações em conta, logo, deixa de fazer sentido na contemporaneidade, por isso, agora o foco é na construção da identidade e não mais na luta de classes.