- ID
- 3948877
- Banca
- SELECON
- Órgão
- IF-RJ
- Ano
- 2016
- Provas
- Disciplina
- Matemática
- Assuntos
A desonestidade na Escola Inconfidência
Os amigos Joaquim e Silvério, alunos da Escola Inconfidência, decidiram montar uma banca para vender linha de
pipa no Festival de Verão que aconteceria durante as férias escolares. Eles comprariam linha, diretamente dos
fabricantes e revenderiam o produto a varejo na sua banca. Pelo acordo firmado pelos sócios, Joaquim investiria
diariamente R$ 36,00 e Silvério investiria, R$ 54,00 por dia. O lucro das vendas deveria ser repartido, ao final de
cada dia, em partes proporcionais ao investimento de cada um.
No primeiro dia, Joaquim, um moço muito correto, ficou encarregado de comprar o produto. Escolheu um
fabricante de linha de boa qualidade e comprou um rolo com 120 metros por R$ 90,00. Naquele mesmo dia, na
Escola Inconfidência, os sócios conseguiram vender toda a linha, aos pedaços, pelo preço de R$ 1,00 o metro.
Feitas as contas, repartiram os lucros de acordo com o combinado.
No segundo dia, Silvério, um rapaz trapaceiro, teve a tarefa de comprar e escolheu um produto de qualidade
inferior. Comprou um rolo com 130 metros do produto pelo mesmo preço de R$ 90,00. Antes de voltar para a
Escola Inconfidência, Silvério escondeu consigo 10 metros de linha e apresentou o restante ao seu sócio para
venda na banca deles. Nesse dia, conseguiram vender todo o produto, aos pedaços, pelo mesmo preço de R$ 1,00
o metro. Feitas as contas, repartiram os lucros da venda de acordo com o combinado. Porém, em outro local de
venda, e sem comunicar nada a Joaquim, Silvério vendeu os 10 metros, pelo preço de R$ 0,90 o metro.
No terceiro dia, Joaquim foi comprar a linha para revenda. Lá, ao conversar com os comerciantes do dia anterior,
descobriu que Silvério tinha comprado material a mais. Então, Joaquim decidiu não comprar nada e voltar à
Escola Inconfidência, onde exigiu explicações de Silvério, que não pôde sustentar as suas mentiras. Por isso, os
dois rapazes desfizeram a amizade e a sociedade. Para não ser punido pelo diretor da escola, Silvério teve que
devolver a Joaquim, perante os colegas de turma, o correspondente a dois terços do que havia obtido na venda
ilícita.
Como punição, Silvério teve de devolver a Joaquim, no terceiro dia, a seguinte quantia: