Segundo Sirota, Mischkind e Meltzeri (2005), entende-se que há três fatores que as pessoas desejam na organização e que entendemos contribuem para um clima altamente positivo:
a) Equidade: no sentido de perceber que os superiores de qualquer nível são justos na sua relação com a estrutura social, seja com relação à remuneração, seja com relação às avaliações realizadas ou a eventuais conflitos interpessoais. O clima organizacional será tão melhor quão melhor for a resposta de superiores a estas questões;
b) Realização: os estudos que colocam a realização com o sendo fator altamente relevante para as pessoas que ocupam posições superiores e não para as pessoas que têm algum poder decisório. É possível entender que realização significa crescer na carreira, na empresa, ter salários com reajustes acima de percentuais inflacionários, entre outros fatores. Mas realização pode ser, também, entendida como um pouco mais do que isso. Estar bem na organização, ser considerado, respeitado no trabalho que executa, estar numa organização com responsabilidade social que respeite as leis, principalmente aquelas que atingem a população mais diretamente, como, por exemplo, as questões ambientais. Isso tudo também e realização. Talvez não seja em sociedades consideradas mais desenvolvidas em que o salário seja mais importante ou algo semelhante, mas, no Brasil, sabe-se que o reconhecimento positivo de trabalho funciona como agente estimulador; e
c) Companheirismo: a competição entre as pessoas da mesma posição é algo previsível, não se pode deixar de reconhecer que, no geral, as pessoas buscam uma relação amistosa, porque assim têm maiores possibilidades de manutenção na posição. “Uma mão lava a outra" é um ditado conhecido e uma realidade nas organizações. Evidente que há momentos e , por vezes, muitos momentos, em que há o acirramento entre pessoas e a noção de companheirismo é colocada em plano inferior. Esta realidade pode ou não afetar o clima organizacional como um todo, mas, certamente, terá reflexo pontual, aqui e ali.
ARAÚJO, L.C.G. Gestão de pessoas. Estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
GABARITO: B
Teoria de Sirota, Mischkind e Meltzeri
Equidade = Percepção de justiça na organização (atuação adequada da chefia em conflitos, avaliações e na forma de distribuição das remunerações)
Realização = Crescimento na carreira, sentido e propósito no trabalho
Companheirismo = Relações amistosas, de confiança e ajuda mútuas
Segundo Araújo (2006, p. 4-5),
Equidade: percepção que os funcionários têm dos seus superiores quanto a ações justas na sua relação com a estrutura social: remuneração e avaliação de desempenho.
Realização: estar bem na organização, ser considerado, respeitado no trabalho que executa, estar numa organização com responsabilidade social que respeite as leis, principalmente aquelas que atingem a população mais diretamente, como, por exemplo, as questões ambientais. É saber que o reconhecimento positivo do trabalho funciona como agente estimulador.
Companheirismo: as pessoas buscam por relações amistosas, porque assim há maiores possibilidades de manutenção na posição.
*** O melhor clima possível não elimina a existência de conflitos, mas deve eliminar o conflito predador, aquele que só traz a instabilidade e a incerteza.
ARAUJO, L. C. G. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2006.